Análise crítica: Futsal e futebol de Cascavel encerram temporada para esquecer

A nova temporada do futebol e do futsal vai ser diferente? Fotos:Assessorias

O técnico e comentarista esportivo Hélio Costa Rosa, participou do podcast “De Olho no Esporte” e fez uma análise contundente das temporadas do Futsal e do FC Cascavel. Para ele, o desempenho de ambas as equipes em 2024 foi marcado por falhas graves, que transformaram o ano em um período para esquecer.

Futsal Cascavel: Desempenho abaixo da média

Hélio destacou que a temporada do Futsal Cascavel foi comprometida desde o início devido à falta de planejamento adequado e à escolha de peças que não se encaixaram no modelo de jogo. “A equipe não rendeu sob o comando do técnico Lucas Chioro, que acabou deixando o cargo após a derrota para a Assoeva pela LNF. Deividy Hadson assumiu, mas enfrentou dificuldades similares, “com jogadores que demoraram a se ajustar ao esquema tático”, explicou. Entre os erros apontados, Hélio mencionou a contratação de atletas que não correspondiam às expectativas e a dificuldade em formar um time coeso antes do início das competições. Segundo ele, é essencial preparar a equipe antes do campeonato, evitando ajustes durante os campeonatos. O resultado foi uma campanha irregular, culminando em eliminações precoces na Liga Nacional e no Paranaense. Para Hélio, esse desempenho durante o ano comprometeu o Cascavel nas competições, mas ele acredita em uma reestruturação para 2025, com o técnico Deividy Hadson tendo liberdade para montar o elenco.

FC Cascavel: Falta de identidade e troca constante de comandos

A análise do FC Cascavel foi igualmente severa. Para Hélio, o excesso de mudanças na comissão técnica e a ausência de uma identidade tática clara foram os principais problemas. “O time não tinha um padrão de jogo definido. Mudava constantemente entre formações, como 4-3-3, 3-5-2 e até 3-4-3, deixando torcedores e jogadores confusos sobre qual era a proposta”, analisou. A equipe iniciou o ano sob o comando de Leston Júnior, passou por Matheus Costa e terminou a temporada com Gilson Kleina. Hélio ressaltou que essa instabilidade prejudicou a confiança do elenco e do torcedor. Ele também criticou a ausência de jogadores criativos, especialmente na função de camisa 10, essencial para quebrar linhas defensivas. “No Campeonato Paranaense, a equipe que já treinava há dois meses, não mostrou organização em campo logo na estreia. Isso é reflexo da falta de planejamento e de um esquema bem definido”, pontuou. 

 Expectativas para 2025

Apesar das críticas, Hélio acredita que tanto o Futsal quanto o FC Cascavel podem aprender com os erros e construir temporadas mais consistentes no próximo ano. Ele destaca que o Deividy Hadson está montando o elenco com base em suas ideias, o que pode trazer resultados melhores. Quanto ao FC Cascavel, há expectativa de que o técnico Silvinho Canuto consiga implementar um sistema tático sólido e que os reforços tragam qualidade ao time. Há também rumores de uma possível venda da equipe, o que pode alterar os rumos do clube.

Torcida exige qualidade e organização

Hélio finalizou sua análise ressaltando a importância de montar equipes competitivas para atrair o apoio do torcedor. “A torcida cascavelense já provou que vai ao estádio quando tem um time bom. Ninguém quer rasgar dinheiro assistindo a jogadores ruins”, disse. Ele também pediu mais responsabilidade na escolha dos atletas e transparência com os torcedores. Resta aguardar para ver se as equipes do Cascavel vão conseguir reencontrar o caminho das vitórias em 2025.

 

 

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