Uma moradora de Santa Tereza do Oeste, de 81 anos, viveu na última semana uma história digna de filme ou livro.
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Há mais de 60 anos, quando se casou com seu esposo, o marido deu à ela uma documentação com o nome de outra pessoa. Por anos dona Vergínia (que ainda não sabe seu nome completo) viveu assim. E o fato só foi descoberto recentemente, quando ela precisou realizar um tratamento de saúde e descobriu que o seu CPF estava cancelado porque ela havia morrido.
Viva, ela procurou a ajuda do vereador e advogado de Santa Tereza, Marcelo Picoli, que levou a idosa até a delegacia. “Ela viveu a vida toda com um nome que não era dela. E isso só foi descoberto quando precisou de auxílio médico”.
Mas, até que tudo se resolvesse, a disponibilidade de um investigador de polícia da delegacia local foi crucial. “O investigador Edson poderia muito bem ter só registrado o boletim de ocorrência, mas ele foi além. Com algumas informações repassadas pela idosa, que possui inúmeros problemas, inclusive de comunicação, ele descobriu não só o verdadeiro nome dela”, conta Marcelo.
Com o nome de batismo e outras informações parciais, como local de nascimento e nome de irmãos, depois de poucas horas foi descoberto não só o nome dela, mas diversos familiares que até então ela não tinha ideia de onde estavam.
Segundo o investigador Edson Luís, os dados precisos foram fundamentais para o desfecho dessa história. “É preciso que alguma informação seja precisa. Nesse caso, com o cruzamento de dados do sistema que possuímos, conseguimos encontrar inclusive um irmão dela, que mora em Cascavel e que não se viam há mais de 60 anos”. E claro, agora ela vai regularizar a documentação, assumindo o nome de batismo.
Confraternização
Para comemorar toda essa descoberta, a família programa uma confraternização ainda neste fim de ano, incluindo familiares que moram em Santa Catarina.
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