O assassinado do guarda municipal Marcelo Arruda, tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu e candidato a vice-prefeito da cidade em 2020, gerou repercussão nacional neste domingo (10). Ele teve a sua festa de aniversário de 50 anos invadida pelo agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho na noite deste sábado (9).
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O crime foi notícia principal dos principais veículos de comunicação do País neste domingo. O jornal Estadão publicou como manchete principal no seu site: “Guarda é assassinado em festa com tema do PT no Paraná; atirador era bolsonarista, diz polícia”.
A Folha de São Paulo também deu destaque principal ao ocorrido no seu portal de notícias: “Vídeo mostra momento em que bolsonarista invade festa e atira contra militante petista”.
Já o jornal O Globo publicou a seguinte manchete: “Vídeo mostra momento dos tiros em festa que culminou na morte de guarda municipal petista”.
O canal CNN, por sua vez, deu ampla cobertura para o crime nas três fronteiras. Uma das manchetes foi a seguinte: “Filho de petista diz que pai pediu a atirador: “deixa eu curtir a minha festa em paz”.”
O site da revista Veja noticiou que “Polícia confirma que atirador gritou ‘Bolsonaro’ ao invadir festa”.
O que disse Lula
Pela redes sociais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou o crime e afirmou que, por conta da intolerância política, “duas famílias perderam seus pais”.
“Nosso companheiro Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos com sua família e amigos, em paz, em Foz do Iguaçu. Filiado ao Partido dos Trabalhadores, sua festa de aniversário tinha como tema o PT e a esperança no futuro; com a alegria de um pai que acabou de ter mais uma filha. Uma pessoa, por intolerância, ameaçou e depois atirou nele, que se defendeu e evitou uma tragédia ainda maior. Duas famílias perderam seus pais. Filhos ficaram órfãos, inclusive os do agressor. Meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos e companheiros de Marcelo Arruda. Também peço compreensão e solidariedade com os familiares de José da Rocha Guaranho, que perderam um pai e um marido para um discurso de ódio estimulado por um presidente irresponsável. Pelos relatos que tenho, ele não ouviu os apelos de sua família para que seguisse com a sua vida. Precisamos de democracia, diálogo, tolerância e paz”, afirmou o ex-presidente.
O que disse Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro (PL) se manifestou, na noite deste domingo, a respeito do guarda municipal Marcelo Arruda, militante petista morto a tiros ao comemorar seu aniversário com uma festa de aniversário com o tema do PT, em Foz do Iguaçu. No Twitter, Bolsonaro pediu para que, “independente das apurações”, os seus eleitores que apoiarem “quem pratica violência contra opositores mude de lado e apoie a esquerda”. Na mensagem, o presidente condenou o caso, mas culpou a esquerda por incentivar a violência.
“Independente das apurações, republico essa mensagem de 2018: Dispensamos qualquer tipo de apoio de quem pratica violência contra opositores. A esse tipo de gente, peço que por coerência mude de lado e apoie a esquerda, que acumula um histórico inegável de episódios violentos”, escreveu Bolsonaro, que completou: “É o lado de lá que dá facada, que cospe, que destrói patrimônio, que solta rojão em cinegrafista, que protege terroristas internacionais, que desumaniza pessoas com rótulos e pede fogo nelas, que invade fazendas e mata animais, que empurra um senhor num caminhão em movimento”.
O que disse Ciro Gomes
Pré-candidato pelo PDT, o ex-ministro Ciro Gomes, também lamentou ocorrido. “É triste, muito triste, a tragédia humana e política que tirou a vida de dois pais de família em Foz do Iguaçu. O ódio político precisa ser contido para evitar que tenhamos uma tragédia de proporções gigantescas. Que Deus, na sua misericórdia, interceda em favor de nós brasileiros, pacificando nossas almas, e traga conforto às duas famílias destruídas nesta guerra absurda, sem sentido e sem propósito”, afirmou o pedetista.
O que disse Simone Tebet
A pré-candidata pelo MDB, senadora Simone Tebet, lamentou as duas mortes. Além disso, afirmou que é “contra esse tipo de violência que ela luta. “O fato é que esse tipo de situação escancara de forma cruel e dramática o quão inaceitável é o acirramento da polarização política que avança sobre o Brasil. Esse tipo de conflito nos ameaça enormemente como sociedade. É contra isso que luto e continuarei lutando. Tenho certeza que nós, brasileiros, temos todas as condições de encontrar um caminho de paz, harmonia, respeito, amor e dignidade humana suficientemente sólido para reconstruir o Brasil”, disse.
O que disse Rodrigo Pacheco
O presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também afirmou que o crime é a “materialização da intolerância política que permeia o Brasil”. “Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia”, completou.
O que disse Sergio Moro
O ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) também repudiou a morte do tesoureiro do PT. “Precisamos repudiar toda e qualquer violência com motivação política ou eleitoral. O Brasil não precisa disso”, disse.
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