Audiência na sexta-feira pode encaminhar anulação das eleições em Cascavel, aponta vereador

Dr Lauri chamou a atenção da pauta polêmica

Em entrevista esta semana no podcast Batendo o Guizo, no Preto no Branco, o vereador Dr. Lauri Silva chamou a atenção para uma audiência que irá ocorrer nesta sexta-feira (18) na Justiça Eleitoral. A audiência que faz parte da ação movida ainda durante a campanha pela coligação do prefeiturável Marcio Pacheco (PP), pede a anulação da eleição em fase do caso envolvendo o Pastor Clemerson e o então candidato a prefeito Renato Silva (PL).

Segundo disse o vereador, na audiência serão ouvidas oito testemunhas do caso. Ele citou que a Justiça Eleitoral costuma ser celere e que, dependendo do desdobramento do caso, o município pode vivenciar uma situação inédita: a anulação da eleição para prefeito.

Lauri, que é advogado, disse que analisou tecnicamente o processo e que as evidências de crime eleitoral são muito fortes e bem fundamentadas.

O vereador apontou ainda duas possibilidados no caso do pleito ser anulado. A primeira hipótese é que eventual nova eleição conte apenas com os três outros concorrentes: Edgar Bueno (PSDB), Marcio Pacheco (PP) e Professora Liliam (PT). E a segunda é que seja permitido ao PL apresentar uma nova chapa para concorrer também. 

Veja o trecho da entrevista no recorte abaixo. Para assistir o episódio inteiro, clique aqui

Relembre o caso 

O caso que gerou o processo eleitoral teve origem ainda no mês de agosto. Na oportunidade vazou uma gravação de uma reunião na Igreja Assembleia de Deus do Campo Eclesiástico de Cascavel. 

No encontro, o pastor Clemerson Silva, presidente da igreja, teria influenciado pastores e obreiros a votarem nos candidatos a prefeito e vice Renato Silva (PL) e Henrique Mecabô (Novo), respectivamente, mais o vereador Misael Junior (Progressistas).  A gravação incluiria ameaças feitas pela liderança, entre elas a de despejar desobedientes que residam em imóveis da Igreja e não pagam aluguel.

O caso também é alvo de investigação da Polícia Federal. Os políticos citados negam praticar ilegalidades. 

 

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