Autor: Celso Romankiv

Após dois anos de pausa, o xadrez cascavelense está de volta ao circuito competitivo. A interrupção forçada, motivada pela pandemia de COVID-19 e pela falta de um espaço específico e adequado para a prática da modalidade, afastou os enxadristas locais. No entanto, conforme descrito pela técnica e professora de xadrez Dafynni Safraider, em participação no podcast De Olho no Esporte, os enxadristas estão gradualmente retornando às atividades.

“Agora estamos voltando com tudo. Temos dois espaços dedicados: um na Associação Serpentes do Oeste, localizada no espaço CEU (Centro de Artes e Esportes Unificados), ao lado do Estádio Municipal de Cascavel, onde acontecem encontros três vezes por semana. O outro espaço será no Centro Esportivo Ciro Nardi, mais central, o que oferece maior facilidade de acesso para os praticantes e para o clube”, explicou Dafynni.

O retorno do Clube de Xadrez de Cascavel será marcado pelo 1º Circuito Cascavelense de Xadrez, evento que acontecerá neste domingo, dia 1º. Durante o evento, serão divulgados os horários das aulas e os locais de atendimento. “Graças ao apoio quer recebemos da prefeitura e de um colégio parceiro, conseguimos oferecer várias vagas gratuitas para que estudantes de escolas públicas possam participar da competição. Queremos dar a oportunidade para que mais jovens conheçam e participem do xadrez”, destacou a professora.

Dafynni também mencionou que há diversos projetos em andamento para expandir a modalidade, tanto nas escolas públicas quanto nos particulares.  “Estamos buscando parcerias e esperamos que no próximo ano o xadrez tenha uma participação ainda maior, com mais escolas envolvidas”, afirmou.

O Circuito Cascavelense de Xadrez, que ocorre neste fim de semana, é um marco importante para o retorno da modalidade na cidade. A expectativa é de que o evento reúna pelo menos 100 participantes de todas as idades, consolidando o xadrez como uma prática crescente em Cascavel.

A equiep feminina de Cascavel participou no fim de semana do Campeonato Brasileiro da Melhor Idade – Bolão 23 Feminino, uma competição destinada a atletas com mais de 60 anos e fez bonito conquistando a medalha de bronze.

O campeonato, que reuniu  as melhores equipes da categoria, é um dos principais eventos do calendário de bolão noBrasil, e a equipe de Cascavel promete brigar pelo título. Mas esta semana ja tem mais. Na quarta-feira(28), a equipe Sênior de Cascavel entra em ação  no Campeonato Brasileiro Sênior Feminino, que acontecerá nas pistas da Sociedade Atiradores, em Dois Irmãos (RS).

O campeonato inicialmente era para acontecer em maio, mas devido às enchentes foi transferido para agosto. A competição contou com a participação de 14 equipes, divididas entre três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.  

Entre as equipesgaúchas estão: Dois Irmãos, Ijuí, Lajeado, São Leopoldo, Picada Café e Santa Maria). Santa Catarina será representada por Blumenau, Timbó, Rio do Sul, Joinville e Canoinhas.

Já o Paraná terá como representantes as equipes de Marechal Cândido Rondon, Campo Mourão e Cascavel. O fim de agosto promete ser agitado e cheio de emoções para atletas e torcedores da modalidade na cidade.

As equipes femininas de bolão de Cascavel, nas categorias sênior e melhor idade, têm pela frente dois finais de semana de competições intensas. As jogadoras se preparam para defender o nome da cidade em dois campeonatos nacionais, mostrando que a modalidade vai muito bem no município.

Neste fim de semana, a equipe da Associação de Bolão e Bocha de Cascavel (ABBC), na categoria Melhor Idade, está em Agrolândia (SC), para disputar o Campeonato Brasileiro da Melhor Idade – Bolão 23 Feminino, uma competição destinada a atletas com mais de 60 anos.

Elisete Graupner, uma das atletas da equipe, expressou a confiança do grupo: “A expectativa é sempre a melhor possível. Treinamos muito nas últimas semanas para estas competições e temos a certeza de que faremos dois ótimos campeonatos. Estaremos enfrentando equipes muito fortes de todo o país, mas sabemos da nossa capacidade e acreditamos que podemos, sim, ficar entre as primeiras colocadas.” O campeonato, que reúne as melhores equipes da categoria, é um dos principais eventos do calendário de bolão no Brasil, e a equipe de Cascavel promete brigar pelo título.

Brasileiro Sênior Feminino

Já na semana seguinte, de 28 de agosto a 1º de setembro, será a vez da equipe sênior de bolão feminino de Cascavel entrar em ação no Campeonato Brasileiro Sênior Feminino, que acontecerá nas pistas da Sociedade Atiradores, em Dois Irmãos (RS).

O campeonato inicialmente era para acontecer em maio, mas devido às enchentes foi transferido para agosto. A competição contou com a participação de 14 equipes, divididas entre três estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

Entre as equipes gaúchas estão: Dois Irmãos, Ijuí, Lajeado, São Leopoldo, Picada Café e Santa Maria). Santa Catarina será representada por Blumenau, Timbó, Rio do Sul, Joinville e Canoinhas. Já o Paraná terá como representantes as equipes de Marechal Cândido Rondon, Campo Mourão e Cascavel. O fim de agosto promete ser agitado e cheio de emoções para atletas e torcedores da modalidade na cidade.

Paulo Victor, mais conhecido como Xuxa, chegou ao Cascavel no final de 2023, vindode Brasília. Apesar de ser um rosto familiar nas quadras, poucos conhecem o cidadão por trás do jogador. Atualmente com 26 anos, natural de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, começou no futsal aos quatro anos de idade e, como muitos, sonhou em se destacar no futebol de campo. Teve passagens por clubes renomados comoPalmeiras e Cruzeiro, mas acabou voltando ao futsal, onde encontrou oportunidades valiosas. “Passei pelo Palmeiras e Cruzeiro, mas sempre iniciando no futsal. Não deu certo no campo, mas fui muito feliz onde passei”, afirma.

A oportunidade de jogar em um nível profissional surgiu quando foi convidado a participar da Liga Nacional pelo Brasília, após ser visto jogando em uma Taça Brasil. Ficou na equipe por três temporadas antes de se transferir para o Cascavel. Em janeiro de 2024, chegou ao Cascavel fazendo parte de uma grande reformulação no elenco. Ele descreve a experiência como a realização de um sonho: “Eu tive outras propostas, mas a do Cascavel foi a que mais me encantou. Não foi nem a questão financeira, mas o clube em si, a visibilidade e o sonho de vestir essa camisa. Sempre quis jogar no Cascavel, vestir essa camisa tão pesada, conhecida no Brasil inteiro”, relata.

A transição

Com a saída de Lucas Chioro e a chegada de Deividy Hadson, admitiu ter ficado inseguro, mas reconheceu que a mudança trouxe novos ares para o time. “O Lucas tinha um estilo de jogo mais tático, já o Deividy nos deixa mais livres, o que, acredito, combina mais com a característica jovem da nossa equipe”, explica.

A pressão

Xuxa também refletiu sobre a pressão que os jogadores enfrentam, especialmente em um clube com a história do Cascavel. Ele destaca que o Cascavel tem mostrado sinais de evolução, com bons treinamentos e desempenho nos jogos recentes.”Nosso time está numa crescente. Vem desempenhando bons treinamentos e bons jogos”, afirma o jogador, confiante no potencial da equipe.

Chances de títulos

Quanto à disputa da Série Ouro, Xuxa reconhece o alto nível do campeonato. “Acredito que o Paranaense é o campeonato mais difícil do Brasil, mas é nossa obrigação brigar pelo título. Já a Liga Nacional é um pouco mais complicada, mas vamos lutar pelo título também”, assegura.

Ele ainda reforça a importância de decidir os jogos em casa, contando com o apoio da torcida. “Temos um fator casa muito importante. Se formos classificados para decidir em casa no primeiro mata-mata, issoé super importante para a torcida. Nossa força é a Neva, nossa força é a torcida. Setrouxermos esses jogos para dentro de casa, acredito que vamos longe” concluiu.