Autor: Celso Romankiv

A equipe cascavelense e handebol feminino, que ficou entre as 4 melhores do país em 2024,  já está em Brasília para disputar a 1ª Supercopa do Brasil de Handebol, que acontece de 22 a 30 de março e reúne 16 das principais equipes do país.

Serão dois grupos com 8 equipes cada disputando duas vagas. Cascavel está no Grupo A e estreia no domingo (23), às 10h, contra Maringá, em clássico paranaense.

Na segunda-feira (24), às 20h, encara o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo. Após folgar na terça (25), volta à quadra na quarta-feira (26) para enfrentar o Sorocaba.

Os dois melhores de cada grupo avançam às semifinais, seguindo o sistema de cruzamento olímpico. 

As treinadoras da Ginástica Rítmica de Cascavel, Margarete Oliveira e Mayara Aline Machado, participaram no início deste ano de um treinamento especial em Aracaju (SE). O evento reuniu técnicos de todo o Brasil e teve como foco a padronização da modalidade, além da adaptação ao novo código de pontuação para o ciclo olímpico. A capacitação também contou com a presença de uma treinadora da Bulgária, país referência na ginástica rítmica mundial.

Segundo Margarete, coordenadora do projeto, a participação foi restrita a treinadores que atendiam a critérios específicos, como títulos e conquistas. “Foi um evento muito proveitoso, pois buscamos padronizar a ginástica no Brasil, garantindo que todas as atletas sigam o mesmo tipo de treinamento, facilitando o trabalho na Seleção Brasileira”, destacou.

Mudanças no código e uniformização

Com o novo código de pontuação, as mudanças impactam desde a preparação dos movimentos corporais até a maneira como os elementos com aparelhos são executados. Até então, treinadores de diferentes regiões do país aplicavam metodologias variadas, o que gerava disparidades no desempenho das ginastas.

“Agora, buscamos um padrão, assim como acontece no balé, que possui metodologias unificadas no mundo todo. Isso é essencial para que as atletas estejam alinhadas e consigam evoluir de forma consistente”, explicou Margarete.

Além disso, o treinamento reforçou a necessidade de um maior rigor técnico para execução de elementos de dificuldade e reforçou a importância da padronização da base para atletas iniciantes. Segundo Maiara, o intercâmbio com a treinadora búlgara trouxe uma nova visão para a equipe. “A Bulgária é uma referência mundial e a troca de experiências nos permitiu aplicar novos métodos já nos treinos”, afirmou.

Outra grande mudança no código é a mudança na pontuação dentro das séries.  Agora, uma atleta que consiga apresentar uma performance expressiva e bem sincronizada com a música pode se destacar e até mesmo vencer competições.

“Não basta executar os elementos corretamente, é preciso transmitir emoção e contar uma história com os gestos e expressões”, ressaltou Margarete. Além da expressão corporal, a ginasta precisa manter a precisão no manejo do aparelho. “É um grande desafio. As atletas precisam equilibrar técnica e arte, sem perder a eficiência nos lançamentos e nas rotações”, completou Maiara.

Desafios para a temporada

A primeira grande competição do ano será a categoria adulta, em maio, com eventos previstos em Toledo (PR) e no Rio de Janeiro. A expectativa é que as novas diretrizes sejam testadas na prática e que os ajustes necessários sejam feitos ao longo da temporada.

“Com tantas mudanças, só quando começarmos a competir teremos uma noção real de como será a aplicação do código. O coração fica acelerado, mas seguimos confiantes e esperançosas para essa nova fase”, finalizou Margarete.

A Associação Vôlei Clube Cascavel estreia na 29ª Copa Integração de Voleibol Feminino, que começa nesta sexta-feira (14) em Céu Azul. A equipe cascavelense é uma das novidades do torneio e enfrenta na primeira rodada a atual campeã, PM Palotina/Proesporte, às 15h.

A competição reúne oito equipes da categoria 2011 e serve como preparação para os Jogos Escolares do Paraná e outras disputas estaduais. Os jogos acontecem no Colégio Estadual Monteiro Lobato e seguem até domingo (16).

Além da equipe cascavelense, participam do torneio times de Toledo, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, São Miguel do Iguaçu, Palotina e Campo Mourão.

Nove atletas de Cascavel começam nesta sexta-feira a disputa por medalhas na 1ª etapa da Copa Brasil de Tênis de Mesa em Maringá.

A competição reúne os principais mesatenistas do país e conta pontos para o ranking nacional da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM). Os cascavelenses, que competem em diversas categorias, terão a oportunidade de pontuar no Ranking e Rating Nacional.

O coordenador da modalidade em Cascavel, Irineu Gruchoski, está confiante. “Temos muitas chances de medalhas com todos os atletas”, afirmou.

A canoagem em Cascavel tem sido um elo entre gerações, incentivando o esporte e promovendo inclusão. Um exemplo disso é a história de Kathrin Gomes e Pedro Gomes, que participaram do podcast “De Olho no Esporte”. Mãe e filho compartilham a paixão pelas águas. Pedro, de 12 anos, é atleta do Cascavel Kayak Club, enquanto Kathrin é técnica de paracanoagem. Juntos, vivem a emoção das competições e o dia a dia dos treinamentos, fortalecendo ainda mais o vínculo familiar através do esporte.

“Atualmente, temos entre sete e oito atletas na paracanoagem, incluindo crianças e adultos. Alguns já competiram e outros estreiam nesta semana em Curitiba”, conta Kathrin. O trabalho exige um olhar diferenciado, pois cada atleta tem necessidades específicas, demandando adaptações nos barcos, remos e na técnica de remada. “Trabalhar com paratletas é uma experiência gratificante, um desafio que me realiza profissionalmente”, completa.

Pedro ingressou na canoagem em 2022 e logo demonstrou talento. Em seu primeiro ano, conquistou uma medalha de bronze. Depois, já no Cascavel Kayak Club, brilhou na Copa Brasil de Canoagem, faturando ouro, prata e bronze em uma única competição, disputada em Lagoa Santa (MG), onde treina a seleção brasileira. “Foi incrível ver de perto ídolos como Isaquias Queiroz. Isso me motivou ainda mais”, diz o jovem atleta, que agora se prepara para a primeira etapa da Copa Brasil, em abril, encarando desafios de uma nova categoria. Para Pedro, a rotina exige dedicação. Ele treina de segunda a sábado, conciliando o esporte com os estudos e a música, outra de suas paixões. “Pratico violino desde os seis anos. Equilibrar tudo é um desafio, mas o esporte me ensina disciplina”, ressalta.

Inclusão e superação no Dragon Boat

Além do trabalho com a formação de atletas, o Cascavel Kayak Club também desenvolve projetos sociais, como o Dragon Boat, voltado para mulheres que enfrentaram ou ainda estão em tratamento contra o câncer de mama. Aos sábados, cerca de 20 mulheres se reúnem para remar juntas, encontrando na canoagem força, apoio e superação. “Esse projeto é um novo começo para elas. Mais do que uma atividade física, é um espaço de acolhimento”, explica Kathrin. Em maio, a equipe de Cascavel participará do Parajaps, em Foz do Iguaçu, ao lado de grupos de Curitiba, Londrina e Foz. “Todas remam pelo mesmo objetivo, mostrando que é possível seguir em frente com determinação e coragem.”

O Cascavel Kayak Club segue buscando apoio para expandir suas iniciativas. “Queremos mais atletas, mais barcos e apoio para continuar crescendo”, finaliza Kathrin, reforçando o convite para novos interessados. O clube funciona no Lago Municipal de Cascavel e oferece aulas experimentais para quem deseja conhecer o esporte.

O Cascavel Futsal Sub-20 deu início aos trabalhos para a temporada de 2025. A equipe se apresentou nesta quarta-feira (5) e já começou a preparação para um calendário repleto de desafios, incluindo a responsabilidade de representar o município nos Jogos Abertos do Paraná.

Além da tradicional disputa do estadual, o time terá pela frente diversas competições ao longo do ano, reforçando o compromisso com a formação de jovens talentos e a busca por grandes resultados. Eduardo Retcheski segue no comando técnico e Lucas Vaz na preparação física.