Autor: Jornalismo

  • UEPG abre inscrições para 2º Vestibular EaD de Tecnologia em Produção Cultural

    UEPG abre inscrições para 2º Vestibular EaD de Tecnologia em Produção Cultural

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) abriu, neste domingo (1º), as inscrições para o 2º Vestibular EaD 2025, com previsão de 100 vagas para o curso de Tecnologia em Produção Cultural, divididas em cinco polos. As inscrições vão até dia 16 de junho. A seleção ocorre com análise do histórico escolar do Ensino Médio, sem aplicação de provas.

    As vagas estão divididas nos polos de Curitiba: 20; Goioerê: 20; Jaguariaíva: 20; Pinhão: 20; e Tibagi: 20. O curso de Tecnologia em Produção Cultural é ofertado pelo Núcleo de Tecnologia e Educação Aberta e a Distância (Nutead) da UEPG, por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Há cotas para agentes públicos da Administração Pública, pessoas com deficiência, pessoas negras e alunos de escolas públicas.

    O curso funciona com até 20% de aulas presenciais no polo e até 80% via educação a distância.

    Além do envio da documentação exigida no edital, o candidato deve pagar uma taxa de R$ 50,00 até 17 de junho. Os critérios e regras para solicitar isenção do pagamento também constam no edital. O Manual do Candidato, que apresenta as regras do processo seletivo e as instruções para realizar as inscrições, está no site https://www2.uepg.br/cps/ead/ .O resultado provisório está previsto para 30 de junho.

    Fonte: Secom Paraná

  • “Doe sangue, doe vida”: campanha Junho Vermelho incentiva doações no Paraná

    “Doe sangue, doe vida”: campanha Junho Vermelho incentiva doações no Paraná

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lança a campanha “Doe sangue, doe vida” para incentivar as doações durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação – 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue.

    Durante esse período, as 23 unidades do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforçam a necessidade de ampliar o número de doadores para manter os estoques que, diariamente, salvam centenas de vidas. Os hemocomponentes captados são distribuídos em 384 hospitais – públicos, privados ou filantrópicos

    Atualmente, a Hemorrede paranaense atende 95,6% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS).

    “Em nome da solidariedade que transforma vidas, manifestamos nossa gratidão a cada doador que, com seu gesto nobre, contribui para salvar vidas diariamente no Paraná. É fundamental que essa corrente de amor e compromisso continue, e por isso convido todos a manterem a regularidade nas doações, espalhando esse exemplo inspirador a amigos e familiares”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

    Somente em 2025, o Paraná registrou 87 mil doações de sangue. Durante todo o ano passado foram mais de 204 mil. Cada bolsa de sangue de 450 ml produz até quatro hemocomponentes que são separados em hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado (plasma fresco congelado) e podem ajudar a salvar até quatro vidas.

    Desde 2019, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 238 milhões entre custeio, equipamentos e insumos modernos para o ciclo do sangue (hemoterapia), consolidando a hemorrede paranaense como uma das mais avançadas do país e referência para os demais hemocentros da rede nacional.

    CAMPANHA– Publicações com informações e chamamentos utilizando a campanha “Doe sangue, doe vida” serão replicados durante todo o mês nas redes sociais da secretaria, Hemepar e unidades da Hemorrede descentralizadas por todo o Estado, além de apoiadores.

    Ainda este mês, o Hemepar Curitiba promove a campanha “Doe Sangue pelo Esporte”, realizada anualmente pela Prefeitura de Curitiba por meio da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba (SMELJ), em parceria com a Sesa.

    QUEM PODE DOAR– É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.

    O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

    “É importante que as pessoas doem sangue de forma regular para que possamos manter os nossos estoques nos níveis adequados. Contamos com 23 unidades dentro da Hemorrede que estão distribuídas em todas as Regionais de Saúde e esperamos que durante este mês, possamos incentivar ainda mais as doações”, disse a diretora do Hemepar, Vivian Patricia Raksa.

    AGENDAMENTO– Para evitar filas e garantir o equilíbrio no estoque de diferentes tipos sanguíneos, o Hemepar orienta que os doadores façam o agendamento prévio da doação AQUI ou em uma das unidades da Rede:

    Curitiba

    Hemepar Curitiba – Travessa João Prosdócimo, 145 – Telefone: (41) 3281-4000

    Biobanco – Rua Agostinho de Leão Junior, 108, Alto da Glória – Telefone: (41) 3360-1875

    Apucarana

    Rua Antônio Ostrensk, 3, Centro – Telefone: (43) 3420-4200 e WhatsApp: (43) 3420-4213

    Campo Mourão

    Rua Mambore, 1500, Centro – Telefone: (44) 3261-6294 e WhatsApp: (44) 99878-3811

    Cascavel

    Rua Avaetés, 370, Santo Onofre – Telefone: (45) 3226-4549 e WhatsApp: (45) 3226-8840

    Cianorte

    Av. Santa Catarina, 423, Centro – Telefone: (44) 3631-6292

    Cornélio Procópio

    Rua Justino Marques Bonfim, 27 – Telefone: (43) 3520-3503 e WhatsApp: (43) 98864-5917

    Foz do Iguaçu

    Avenida Gramado, 364, Vila A – Telefone: (45) 3576-8020

    Francisco Beltrão

    Rua Marília, 1327, Luther King – Telefone: (46) 3211-3650

    Guarapuava

    Rua Afonso Botelho, 134, Trianon – Telefone: (42) 3621-3672 / (42) 3621-3692

    Irati

    Rua Coronel Gracia, 761, Centro – Telefone e WhatsApp: (42) 3422-6240

    Ivaiporã

    Rua das Quaresmeiras, 55, Jardim Bela Casa – Telefone: (43) 3472-5005

    Jacarezinho

    Rua Coronel Cecílio Rocha, 425, Centro – Telefone: (43) 3525-1395 e WhatsApp: (43) 98874-0324

    Londrina

    Rua Cláudio Donizete Cavalieri, 156, Jardim Taruma – Telefone: (43) 3371-2218 / (43) 3371-2356 e WhatsApp: (43) 99115-3927

    Maringá

    Av. Mandacaru, 1600 – Telefone: (44) 3011-9400 ou (44) 3011-9495

    Paranaguá

    Av. Gabriel de Lara, 657, João Gualberto – Telefone: (41) 3420-6662 e WhatsApp: (41) 3420-6663

    Paranavaí

    Rua Rio Grande do Sul, 2490, Centro – Telefone: (44) 3421-3588 e WhastApp: (44) 98817-1128

    Pato Branco

    Rua Paraná, 1633, Centro – Telefone: (46) 3225-1014

    Ponta Grossa

    Rua General Osório, 427, Centro – Telefone e WhatsApp: (42) 3223-1616

    Telêmaco Borba

    Av. Avenida Marechal Floriano Peixoto, 1905, Alto das Oliveiras, Telêmaco Borba – Telefone: (42) 3272-3743

    Toledo

    Rua Eugênio Gustavo Keller, esquina com Rua Anne Russ, s/n, Jardim Coopagro – Telefone: (45) 3379-1993 e WhatsApp: (45) 98821-3171

    Umuarama

    Av. Manaus, 4444 – Zona Armazém – Telefone: (44) 3621-8300

    União da Vitória

    Rua Castro Alves, 26, Centro – Telefone: (42) 3522-1365

    Fonte: Secom Paraná

  • 704 quilos: PCPR realiza maior apreensão de haxixe da história do Paraná

    704 quilos: PCPR realiza maior apreensão de haxixe da história do Paraná

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu cerca de 704 quilos de haxixe na madrugada deste domingo (1º) em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A ação, considerada a maior apreensão da droga já registrada no Estado, ocorreu durante uma fiscalização de rotina no km 55,8 da BR-116.

    A droga estava escondida no compartimento de carga de uma carreta com placas de Santa Catarina, tracionada por um caminhão registrado no Paraná. O entorpecente foi localizado após a sinalização de um cão de faro, que indicou a presença de substância ilícita na parte traseira do veículo.

    “Essa apreensão representa um golpe significativo contra o tráfico interestadual de drogas. A quantidade, a qualidade da substância e a rota utilizada indicam um esquema de distribuição sofisticado, com origem no Nordeste e destino final em Curitiba”, afirma o delegado Victor Loureiro.

    Dois homens, de 32 e 30 anos, foram presos em flagrante por tráfico de drogas. Eles foram encaminhados à unidade policial e permanecem à disposição da Justiça. Ambos foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e condução de veículo sem habilitação.

    Também foram apreendidos aparelhos celulares, ferramentas e os veículos utilizados no transporte. As apurações continuam para identificar os responsáveis pela remessa e pelo destino final do entorpecente.

    De acordo com a investigação, a droga teve origem em Fortaleza (CE) e seria destinada à capital paranaense. Pela aparência e padrão de qualidade, há fortes indícios de que se trata de haxixe marroquino — país apontado como o maior fornecedor mundial da droga, com atuação em mercados da Europa e da América do Sul.

    Fonte: Secom Paraná

  • Junho começa com grande volume de vagas de emprego em Londrina e Campo Mourão

    Junho começa com grande volume de vagas de emprego em Londrina e Campo Mourão

    O Paraná começa junho com 21.757 vagas de emprego com carteira assinada disponíveis nas Agências do Trabalhador e postos avançados em todas as regiões. O número reforça o compromisso do Governo do Estado com a geração de emprego, renda e oportunidades para os paranaenses. Além do volume de vagas em Cascavel e Curitiba, outros destaques do mês são as vagas abertas em Campo Mourão e Londrina.

    De maneira geral, a função com maior número de oportunidades segue sendo alimentador de linha de produção, com 6.370 vagas abertas, no segmento industrial, seguida por abatedor (820), operador de caixa (804) e magarefe – cortador de carne (794).

    Em Campo Mourão são 2.810 vagas, sendo 1.133 para alimentador de linha de produção, 448 para magarefe, 245 para trabalhador volante da agricultura e 99 em abatedor. Na região de Londrina são 2.212 vagas abertas: 535 para alimentador de linha de produção, 97 para operador de caixa, 82 para faxineiro e 75 para repositor de mercadorias.

    A região de Cascavel lidera o número de ofertas, com 4.947 vagas, sendo destaque para alimentador de linha de produção (1.274), abatedor (470) e operador de caixa (272). A Região Metropolitana de Curitiba tem 4.237 vagas. Os destaques são alimentador de linha de produção (606), cobrador interno (287), operador de caixa (198) e faxineiro (168). Somente a Agência de Curitiba conta com 795 vagas, incluindo faxineiro (77), auxiliar nos serviços de alimentação (55) e atendente de lojas e mercados (52).

    O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, destaca o cenário positivo do mercado de trabalho em junho. “Toda semana, milhares de oportunidades surgem em nossas Agências do Trabalhador. Isso é resultado de uma política pública que funciona: aliamos qualificação, acolhimento e intermediação eficiente para aproximar empresas e trabalhadores. Na semana passada reforçamos a estrutura das Agências com novos investimentos , facilitando ainda mais as intermediações para o mercado”, afirma.

    Outras regionais com grandes ofertas de emprego são:

    Foz do Iguaçu: 1.766 vagas (704 para alimentador de linha de produção e 109 para repositor de mercadorias).

    Pato Branco: 1.547 vagas (506 para alimentador de linha de produção e 75 para magarefe).

    Umuarama: 989 vagas (515 para alimentador de linha de produção e 99 de abatedor).

    Maringá: 935 vagas (217 para alimentador de linha de produção e 75 para magarefe).

    Para se candidatar a uma das vagas, basta procurar a unidade da Agência do Trabalhador mais próxima. O atendimento também pode ser agendado online pelo site.

    Confira as vagas por região AQUI .

    Fonte: Secom Paraná

  • Maio registrou pouca chuva e temperaturas acima da média no Paraná

    Maio registrou pouca chuva e temperaturas acima da média no Paraná

    Mesmo com o frio da última semana, todo o Paraná terminou o mês de maio dentro ou acima da média de temperatura. Três cidades, inclusive, tiveram a temperatura média mais alta de toda a série histórica: Quedas do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu e Toledo. A chuva no Estado ficou dentro ou abaixo da média em praticamente todas as regiões.

    As únicas cidades que registraram chuva acima da média no mês passado foram Foz do Iguaçu (choveu 198 mm e a média para o mês é de 122,8mm) e Pinhão (choveu 151,4 mm e a média para o mês é de 139,2 mm).

    Em municípios ao redor de Paranavaí, Guarapuava, Palmas, Jaguariaíva, Guaraqueçaba e Lapa o volume de chuva ficou dentro da média histórica. Todo o resto do Estado registrou chuva abaixo da média. Choveu menos no extremo Oeste, região de Cascavel e região de Londrina.

    A chuva mais intensa prevista no Paraná em maio ficou nos estados vizinhos. “As chuvas foram mais frequentes no Rio Grande do Sul, com o escoamento de umidade mais direcionado para o estado, e com a formação de áreas de baixa pressão associadas a frentes frias de características oceânicas. Esse cenário favoreceu chuvas mais intensas lá, diferentemente do Paraná, que estava frequentemente sob atuação de massas de ar mais aquecido e seco”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.

    Outras condições também impactaram na quantidade baixa de chuva no Paraná em maio. “No retorno da umidade, as frentes frias passavam rapidamente pelo Estado, trazendo chuvas mais significativas em alguns pontos na divisa com Santa Catarina”, explicou ele.

    “Neste período são esperadas chuvas mais consistentes por conta da passagem mais recorrente de frentes frias e pela formação de sistemas meteorológicos que se formam no Paraguai e Norte da Argentina, avançando em direção ao Paraná. Mas isso foi pouco observado neste mês de maio”, detalha Furlan.

    TEMPERATURA– Algumas cidades tiveram o maio mais quente da série histórica. Em Quedas do Iguaçu, onde a estação meteorológica foi instalada em 2000, a temperatura média de maio de 2025 ficou em 19,6°C. Em São Miguel do Iguaçu, que tem estação do Simepar desde 1997, a temperatura média ficou em 20,9°C. Toledo, que teve as medições de maio iniciadas em 1998, ficou com temperatura média no mês passado de 20,6°C.

    “O escoamento dos ventos do quadrante norte, atuante principalmente na faixa Oeste do Sul do país, e que transportou ar quente e úmido para o Rio Grande do Sul em alguns episódios de chuva persistente no Estado, favoreceu manhãs com temperaturas mais elevadas na faixa Oeste paranaense. As tardes, em geral, não tiveram temperaturas tão elevadas, mas com mínimas mais altas, a média do mês acabou ficando acima da média histórica nesta região de destaque”, afirma Furlan.

    Todo o Noroeste, extremo Oeste, Sudoeste e boa parte da região Central do Paraná registraram temperaturas acima da média histórica para maio. Já na região Leste, Norte Pioneiro e em uma faixa do Oeste (próximo a Cascavel) até o Centro Sul do Estado, as temperaturas ficaram dentro da média. Mesmo com o frio da última semana de maio, nenhuma região teve temperaturas abaixo da média histórica em maio.

    SIMEPAR– Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.

    Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br . A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.

    Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de whatsapp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Bicampeão: queijo da Frimesa de Marechal Cândido Rondon é o melhor do Paraná

    Bicampeão: queijo da Frimesa de Marechal Cândido Rondon é o melhor do Paraná

    O melhor queijo do Paraná é de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, com o bicampeão parmesão, da Frimesa. Ele foi escolhido pelo júri da 2ª edição do Prêmio Queijos do Paraná, que definiu os vencedores do concurso nesta sexta-feira (30), após um dia inteiro de julgamentos no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. Foram 477 queijos avaliados de 107 produtores e laticínios de 76 municípios, recorde da premiação e superando os 290 participantes da edição passada.

    O secretário de Estado da Fazenda, Norberto Ortigara, participou da cerimônia e destacou que o prêmio serve como reconhecimento aos produtos paranaenses. “Somos um grande produtor de leite no Brasil, temos alta qualidade, bom desempenho na produção primária, altos e baixos como qualquer atividade, mas é um setor que evoluiu fantasticamente nos últimos anos. Estamos qualificando a matéria-prima, o que dá conforto para indústrias de qualquer tamanho”, ressaltou.

    “Evoluímos na condição intrínseca do queijo, na sua qualidade, mas também na capacidade competitiva, o que é muito importante. Agora, abrimos novos horizontes com o reconhecimento internacional do Brasil inteiro como área livre de febre aftosa, o que nos dá um passaporte de ousadia para chegar mais longe”, lembrou Ortigara, sobre o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal como país livre da doença, algo que o Paraná já havia conquistado em 2021.

    Ao todo, 65 queijos foram certificados, sendo que 10 deles receberam a premiação máxima, de super ouro. A cidade de Palmeira, nos Campos Gerais, foi a grande vencedora com três produtos entre os melhores do Estado, sendo dois da Cooperativa Witmarsum e um do Atelié Lötschental. Marechal Cândido Rondon teve dois entre os melhores. Além do parmesão da Frimesa, o Queijo da Mota, de Rosane Borosky, foi premiado. Figuram na lista ainda Cantagalo, Chopinzinho, Diamante d’Oeste, Ivaiporã e Palotina.

    O diretor-presidente interino do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-Paraná), Diniz Dias Doliveira, explicou que o órgão trabalha na ponta, auxiliando o produtor a ter um produto com cada vez mais qualidade. “O IDR é o braço do Estado na propriedade rural, desde os pequenos, passando pelos médios e grandes produtores, onde nós atuamos na produção da matéria-prima, na condição de chegar a um produto de qualidade. Temos mais de 300 agroindústrias em que atuamos no Estado, com mais de 120 técnicos. Esse é um trabalho muito significativo para a questão da economia dos pequenos e para a evolução de outras cadeias, como a do agroturismo”, reforçou.

    O presidente interino do Sistema Faep, Ágide Eduardo Meneguette, destacou que o grande volume de inscrições desta edição demonstra que a produção paranaense tem buscado a excelência e a abertura de novos mercados. “Mostra que cada vez mais o Paraná e a produção queijeira do Estado estão muito fortes. No ano passado tivemos cerca de 220 queijos inscritos e nessa edição foram 515, então é a pujança e a potência do queijo dentro do nosso Estado. Isso é muito bom porque agrega valor aos produtores. Os que foram premiados no ano anterior conseguiram inserir seus produtos em mercados aos quais eles não tinham acesso”, disse.

    Para o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Tioqueta, o prêmio é uma celebração da produção local e do trabalho de empreendedores rurais, além de ser uma amostra da união de esforços entre instituições comprometidas com o desenvolvimento do agronegócio paranaense. “No Sebrae, temos atuado diretamente na qualificação das queijarias, com foco em gestão, melhoria de processos, conformidade com as legislações, adoção de boas práticas de produção, design de rótulos e marcas”, destacou.

    “Isso ajuda a agregar valor aos produtos, fortalece o posicionamento dos pequenos negócios no mercado e contribui para uma mudança de percepção, tanto por parte do consumidor, que passa a reconhecer a qualidade do que é feito aqui, quanto dos próprios produtores, que enxergam mais claramente o potencial e a força do seu trabalho”, acrescentou Tioqueta.

    CONCURSO – Participaram do concurso produtores que fabricam queijo a partir do leite de diferentes espécies. Ao todo, 21 categorias foram disputadas pelos participantes, sendo 14 com foco em queijos a partir do leite de vaca, duas categorias de leite de ovelha, duas de cabra e duas de búfala, além de uma voltada a queijos autorais aromatizados.

    Nesta sexta-feira, os produtos habilitados foram avaliados simultaneamente por jurados formados dentro do próprio Prêmio Queijos do Paraná. Foram 27 mesas com três julgadores cada para avaliar os 477 queijos concorrentes, levando em consideração aspectos como textura, odor, sabor, elasticidade, aspecto externo e interno e aplicabilidade para o fim ao qual ele é produzido. Ao todo, foram mais de 40 itens avaliados.

    Foram atribuídas notas a cada um dos concorrentes, sendo que aqueles que tiveram pontuação igual ou superior a 18 (de um total possível de 20) receberam medalha de ouro. Os que fizeram entre 16 e 17 pontos ganharam medalha de prata. Por fim, os que marcaram entre 14 e 15 pontos levaram o bronze.

    Dos 515 queijos inscritos, 477 foram avaliados, sendo que 15 receberam medalha de ouro, 20 a de prata e outros 30 receberam medalha de bronze. A diferença entre inscritos e avaliados se dá pois alguns produtores não conseguiram entregar o produto a tempo da premiação.

    Em uma segunda etapa, os produtos condecorados com a medalha de ouro passaram por uma nova avaliação, com dez deles premiados também com a medalha super ouro. Na fase final, os dez escolhidos foram submetidos a um novo julgamento, com cada um deles defendido por um jurado. Após todo o escrutínio, o queijo da Frimesa de Marechal Cândido Rondon obteve a melhor nota, eleito como o melhor do Paraná.

    “Na primeira edição do concurso nós ganhamos como melhor queijo e agora somos bicampeões. Ficamos também entre os 5 melhores do concurso de excelência em muçarela, então nós levamos esses prêmios com muito orgulho para casa, pois é sinônimo de qualidade, de reconhecimento do nosso produto”, afirmou a engenheira de alimentos da Frimesa, Marina Massari.

    “A gente tem como diferencial o cuidado, desde a indústria, o contato com o produtor, todo o nosso processo é acompanhado no detalhe, então temos muito carinho pelo que fazemos”, complementa Dora Wunsch, gestora de food service da cooperativa. “O diferencial é o amor pelo nosso produto.”

    Além de reconhecer os melhores produtos lácteos, o Prêmio Queijos do Paraná ajuda a melhorar a qualidade da produção paranaense, uma vez que cada participante recebe uma ficha técnica do seu produto concorrente, com indicações dos pontos que podem ser melhorados.

    PREMIAÇÃO – Na 2º edição do Prêmio Queijos do Paraná, além de certificados que agregam valor aos produtos, ajudando a conquistar novos mercados, também foram entregues equipamentos aos produtores premiados.

    Os classificados na categoria bronze receberam um termômetro e um pHmetro. Aqueles que conquistaram a categoria prata ganharam um lava-botas. Já para a categoria ouro, o prêmio é um curso de análise sensorial. Para os vencedores da categoria super ouro, a premiação é uma viagem técnica (nacional ou internacional) para o produtor.

    MELHOR MUÇARELA PARA PIZZA— Novidade nesta edição, o Concurso Excelência em Muçarela – Edição Pizza foi realizado na quinta-feira (29), com o resultado divulgado nesta sexta. Foram eleitos e premiados as melhores muçarelas para pizza, a partir de características como derretimento, elasticidade e fatiabilidade. Os produtos também foram julgados a partir de critérios sensoriais.

    Foram premiados queijos das cidades de Alto Piquiri, Coronel Vivida, Icaraíma, Marechal Cândido Rondon e Ponta Grossa. No total, 37 inscritos de 28 municípios foram habilitados a participar do concurso. Os jurados avaliaram um concorrente por vez. Cada queijo foi ralado, fatiado e utilizado no preparo da pizza, seguindo os mesmos protocolos.

    ATIVIDADES — A programação do Prêmio Queijos do Paraná também incluiu uma série de atividades voltadas a especialistas e público em geral, com palestras e minicursos com grandes nomes da gastronomia nacional, como o chef Rui Morshel e a chef Manu Buffara. Entre os temas abordados estiveram desde aspectos técnicos do setor lácteo até inovações queijeiras, passando por empreendedorismo e estratégias de divulgação.

    Manu Buffara apresentou um pouco de sua trajetória para um auditório cheio de espectadores nesta sexta-feira. “Tentei montar um menu, com uma entrada, prato principal, sobremesa, até chegar no café, então eu conto um pouquinho da minha história, do Paraná, da cidade de Curitiba e o que isso tem a ver com o meu restaurante, o Manu, e com todos os projetos que tenho na cidade”, contou.

    Em 2024, a chef participou do concurso Melhor Merenda do Paraná, ministrando uma aula para as merendeiras dos colégios estaduais e com as melhores receitas de merenda escolar em um livro, assinado por ela. “A alimentação é o elo que liga e conecta tudo. Quando falamos da merenda, de um prêmio de queijos, das hortas urbanas, nós estamos dentro da casa das famílias, então esse incentivo que o Governo do Estado tem feito dentro da alimentação, da gastronomia, é fundamental”, complementou.

    REPRESENTATIVIDADE – O Paraná tem a segunda maior bacia leiteira do Brasil com 14% de participação, atrás apenas de Minas Gerais, com 27%, e à frente do Rio Grande do Sul, que aparece em terceiro lugar, com 11%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2023, foram produzidos cerca de 4,4 bilhões de litros de leite, com Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 11,3 bilhões, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

    A última Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo IBGE em março, mostra que foram produzidos no Paraná 3,9 bilhões de litros de leite em 2024, sendo que somente no 4º trimestre foram 1,08 bilhão de litros captados no Estado.

    São produzidos, em média, 13 milhões de litros por dia, dos quais 6 milhões são direcionados à fabricação de queijos de vários tipos. Além da força econômica da atividade, o leite tem um papel econômico e social importante, uma vez que está presente nos 399 municípios do Estado. A principal produtora no Estado é a cidade de Castro, nos Campos Gerais, reconhecida como “capital nacional do leite”, com 468 milhões de litros produzidos em 2023.

    Segundo o presidente do Prêmio Queijos do Paraná, Ronei Volpi, a premiação contribui para o fortalecimento da cadeia produtiva de leite e do queijo no Estado. “O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil e metade do que é produzido vai para a produção de queijo. Nosso objetivo é valorizar, reconhecer os produtos paranaenses e aproximar o campo da cidade”, afirmou. “É uma vitrine que nós tínhamos que melhorar. Nós temos excelentes produtos paranaenses, mas nem sempre conhecidos do grande público consumidor. Com o prêmio isso tem mudado.”

    PARCERIA— Em sua segunda edição, o Prêmio Queijos do Paraná é uma parceria entre IDR-Paraná, Sistema Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Paraná (Sebrae-PR), Sistema Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-PR) e Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Paraná (Sindileite-PR).

    PRESENÇAS — Participaram do evento de premiação o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; o senador Sérgio Moro; o deputado estadual Anibelli Neto; a prefeita de Rio Branco do Sul, Karime Fayad; o presidente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Alexandre Leal dos Santos; o representante do Sindileite-PR, Wilson Thiesen; e demais a

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado qualifica mulheres trabalhadoras na reciclagem para atuação empreendedora

    Estado qualifica mulheres trabalhadoras na reciclagem para atuação empreendedora

    Dez mulheres que atuam na reciclagem de resíduos sólidos em Curitiba e nos municípios de Campo Largo, Balsa Nova e Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana, receberam nesta sexta-feira (30) os certificados de conclusão do curso de capacitação para formação empreendedora. Foi a 1ª edição do programa Empreendedoras da Reciclagem, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). A cerimônia foi no Casarão do Parque Newton Puppi, em Campo Largo, com a presença do secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

    Lançada em outubro do ano passado, a iniciativa tem o apoio do Gabinete da Primeira-Dama do Paraná, Luciana Saito Massa, da Prefeitura de Campo Largo e das empresas SIG Combibloc e So+Ma. O objetivo é fortalecer a autoestima das trabalhadoras, qualificar o trabalho e reduzir a informalidade entre mulheres que atuam em cooperativas e associações de reciclagem da Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

    O secretário Rafael Greca destacou o protagonismo das cidades na preservação ambiental. “São as cidades que reciclam, são as cidades que limpam, que plantam árvores, que cuidam para não jogar lixo nos rios, para não envenenar o mar. São as cidades que fazem o mundo melhor”, afirmou.

    A ação integra o projeto Recicla Paraná, que tem como um de seus principais focos a promoção da cadeia ética da reciclagem. “Ficamos felizes em receber esse projeto aqui em Campo Largo. Temos trabalhado para identificar as dificuldades desses profissionais e oferecer apoio sempre que possível. Agora, com essa formação empreendedora, elas têm a chance de buscar novos horizontes”, destacou o prefeito de Campo Largo, Maurício Rivabem.

    FORMAÇÃO – A capacitação foi estruturada em nove mentorias, elaboradas pela startup So+Ma, abordando temas como planejamento financeiro, aumento da produtividade, segurança, saúde e autoestima no trabalho. A metodologia foi construída a partir de um workshop de escuta ativa realizado na cidade, com a participação de lideranças femininas de associações, cooperativas e empresas do setor de reciclagem.

    Segundo a fundadora da So+Ma, Claudia Pires, cerca de 75% da força de trabalho da reciclagem no Brasil é composta por mulheres. “O objetivo é que elas se sintam, de fato, empreendedoras do próprio negócio, porque fazem muita diferença na sociedade”, afirmou.

    LEVANTAMENTO – De acordo com dados da Sedest, o Paraná conta com cerca de 6 mil pessoas, a maioria mulheres, associadas a aproximadamente 443 cooperativas e associações de catadores de materiais recicláveis. O programa Empreendedoras da Reciclagem busca valorizar essas profissionais, promovendo oportunidades de crescimento, melhoria das condições de trabalho e reconhecimento social.

    “O curso me fez olhar para mim mesma, entender quem sou como mulher, empreendedora, ser humano. E também trouxe conhecimento sobre como nos desenvolver nesse setor, que é tão importante para a sociedade”, afirmou Liliane dos Santos, conhecida como Lili da Reciclagem, uma das participantes do programa.

    Sandra Mara de Paula, de 42 anos, atua com resíduos sólidos desde 2012 e integra a Associação Unidos da Reciclagem (Assur), de Campo Largo. É dessa atividade que tira o sustento dela e dos dois filhos. “Foi muito bom, trouxe bastante aprendizado sobre logística reversa, formas de aumentar a renda. Espero ter mais oportunidades como essa”, disse.

    PRESENÇAS– Participaram também da entrega dos certificados o presidente da Câmara Municipal de Campo Largo, Alexandre Guimarães; o secretário municipal de Meio Ambiente de Campo Largo, Thiago de Lima Teixeira; a diretora de Pesquisa e Qualificação da Secretaria de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Liza Fortes; o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto; vereadores de Campo Largo e secretário municipais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Em ação contra o crime, forças de segurança apreendem câmeras nos bairros Parolin e Cajuru

    Em ação contra o crime, forças de segurança apreendem câmeras nos bairros Parolin e Cajuru

    Um efetivo de 120 policiais militares e civis deflagrou nesta sexta-feira (30) uma operação nos bairros Parolin e Cajuru, em Curitiba, para combater a supervisão, pelo crime organizado, com o uso de câmeras, da movimentação de forças de seguraná. Foram desinstaladas 23 câmeras que apresentaram suspeitas de irregularidades e de monitoramento deste tipo, com apoio da Copel. Também foi cumprido um mandado de prisão.

    “Não podemos permitir que o crime, por menor que seja, possa se organizar. Pessoas boas residem nesses locais, mas precisamos retirar os mal-intencionados que querem dominar a área e impedir que a Polícia desempenhe plenamente o seu trabalho”, ressaltou o secretário de Estado da Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira.

    A ação foi realizada a partir de uma infraestrutura de 25 viaturas da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e mais cinco viaturas da Polícia Civil que foram deslocadas às comunidades, além de apoio técnico da Copel na remoção das câmeras. Os equipamentos apreendidos foram direcionados à Polícia Civil, que continuará com as investigações.

    “Quem pode monitorar as vias públicas são apenas as forças de segurança e a prefeitura. Nós não vamos deixar que esse tipo de coisa tenha um fortalecimento. Não podemos permitir que existam locais onde a polícia não entre, onde as pessoas de bem são reféns. No Parolin, tem muita gente trabalhadora que acaba ficando nas mãos de pessoas envolvidas com crimes”, afirmou o delegado Rodrigo Brown, do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

    A descoberta do sistema de monitoramento aconteceu poucos dias após moradores presenciarem um tiroteio no local. Uma das balas atingiu o prédio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no bairro Prado Velho, e acertou uma servidora de raspão. Há um trabalho intenso para identificar todas as organizações que estão atuando no bairro Parolin.

    Fonte: Secom Paraná

  • Funcionários da Sanepar têm trabalhos premiados no Congresso da ABES

    Funcionários da Sanepar têm trabalhos premiados no Congresso da ABES

    A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) promoveu, no encerramento do seu 33º Congresso, a entrega do Prêmio Enaldo Cravo Peixoto para trabalhos técnicos apresentados durante o evento, realizado em Brasília nesta semana. Empregados da Sanepar, autores e coautores, foram premiados em quatro categorias: Recursos Hídricos; Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas; Meio Ambiente e Saúde Pública.

    Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, reconhecimento da ABES reforça o compromisso com a inovação e a excelência em saneamento. “A Sanepar recebe com orgulho estes quatro prêmios. Somos referência no Brasil pelos serviços prestados e isso se deve, essencialmente, pela alta capacidade técnica de nossos empregados”, disse.

    “O saneamento tem muitos desafios e nossas equipes não param de inovar para ampliar o atendimento, melhorar a eficiência dos processos e promover desenvolvimento sustentável, não só econômico, mas, também social e ambiental”, enfatizou. “A pesquisa aplicada é fundamental para anteciparmos tendências e aprimorarmos continuamente nossos processos, garantindo soluções sustentáveis e de qualidade para a população.”

    A definição dos trabalhos premiados se deu entre os que obtiveram média superior a 9,5 no processo seletivo para a apresentação no Congresso.

    Na categoria Recursos Hídricos, foi premiado o trabalho técnico “Manejo Mecânico e Destinação da Biomassa de Salvinia spp. em Wetlands Artificiais do Projeto Reservas Hídricas do Futuro”, desenvolvido na Região Metropolitana de Curitiba.

    O projeto, que tem como um dos autores Raul Alberto Marcon, coordenador de Gestão de Recursos Hídricos na Sanepar, apresenta uma abordagem prática e sustentável visando a utilização de cavas desativadas de mineração como áreas estratégicas de melhoria de qualidade de água e armazenamento em períodos de estiagem.

    Dividem a autoria do trabalho Gabriel Troyan Rodriues, Philipe Ratton, Sandra Martins Ramos e Leila Teresinha Maranho. Todos atuam no Instituto de Tecnológico de Transporte e Infraestrutura (ITTI/UFPR) e na Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

    Marcelo Dalcul Depexe, engenheiro na Gerência de Processo Água da Sanepar, foi o melhor colocado na categoria Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas, com o trabalho intitulado “Razões para não utilizar indicadores de perdas de água expressos em percentual”.

    Em síntese, o trabalho apresenta uma análise crítica do indicador de perdas expresso em percentual e discute aspectos relativos à sua formulação, evidenciando os problemas de utilizá-lo para a gestão, tomada de decisão, comparações e definições de metas.

    Como alternativa, é proposto o uso de indicadores absolutos, como Índice Bruto de Perdas Lineares (m³/km/dia) e o Índice de Perdas por Ligação (litros/ligação/dia), além da separação entre perdas reais e aparentes para uma análise mais acurada.

    Outro trabalho premiado foi “Proposta de metodologia para mensuração econômica dos benefícios ambientais da melhoria de pequenos sistemas de esgoto”, de coautoria de Murilo Duma, da Gerência de Pesquisa e Inovação da Sanepar. O estudo apresenta um modelo estruturado de valoração ambiental que busca auxiliar a tomada de decisões em investimentos em saneamento, com foco em sistemas de menor escala.

    Na categoria Meio Ambiente, Murilo divide a autoria com Eduardo Borges Lied e Jéssica Froes de Brito Wendt, ambos da Itaipu Parquetec, e Daniel Bartiko, da Itaipu. O trabalho foi realizado no âmbito de um convênio entre as entidades dos autores que prevê investimentos de mais de R$ 184 milhões nos municípios de Itaipulândia, Missal, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Ramilândia e Santa Helena.

    Completando a lista, na categoria Saúde Pública, Gustavo Rafael Collere Possetti, especialista da Diretoria de Inovação e Novos Negócios da Sanepar, foi reconhecido pelo estudo intitulado “Monitoramento temporal e espacial de fármacos no esgoto de Curitiba: insights para a saúde pública e planejamento urbano”, que propõe uma abordagem inovadora para acompanhar indiretamente os padrões de saúde da população.

    A pesquisa evidenciou como a epidemiologia baseada no esgoto pode apoiar de forma estratégica ações públicas nas áreas de saúde e saneamento. O trabalho foi elaborado em parceria com os pesquisadores Demian Barcelos, Marines Maria Wilhelm, Mario Prokopiuk, todos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, além de Roberto Pontarolo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Fonte: Secom Paraná

  • Empregados da Sanepar têm trabalhos premiados no Congresso da ABES

    Empregados da Sanepar têm trabalhos premiados no Congresso da ABES

    A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) promoveu, no encerramento do seu 33º Congresso, a entrega do Prêmio Enaldo Cravo Peixoto para trabalhos técnicos apresentados durante o evento, realizado em Brasília nesta semana. Empregados da Sanepar, autores e coautores, foram premiados em quatro categorias: Recursos Hídricos; Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas; Meio Ambiente e Saúde Pública.

    Para o diretor-presidente da Sanepar, Wilson Bley, reconhecimento da ABES reforça o compromisso com a inovação e a excelência em saneamento. “A Sanepar recebe com orgulho estes quatro prêmios. Somos referência no Brasil pelos serviços prestados e isso se deve, essencialmente, pela alta capacidade técnica de nossos empregados”, disse Bley.

    “O saneamento tem muitos desafios e nossas equipes não param de inovar para ampliar o atendimento, melhorar a eficiência dos processos e promover desenvolvimento sustentável, não só econômico, mas, também social e ambiental”, enfatizou. “A pesquisa aplicada é fundamental para anteciparmos tendências e aprimorarmos continuamente nossos processos, garantindo soluções sustentáveis e de qualidade para a população.”

    A definição dos trabalhos premiados se deu entre os que obtiveram média superior a 9,5 no processo seletivo para a apresentação no Congresso.

    Na categoria Recursos Hídricos, foi premiado o trabalho técnico “Manejo Mecânico e Destinação da Biomassa de Salvinia spp. em Wetlands Artificiais do Projeto Reservas Hídricas do Futuro”, desenvolvido na Região Metropolitana de Curitiba.

    O projeto, que tem como um dos autores Raul Alberto Marcon, coordenador de Gestão de Recursos Hídricos na Sanepar, apresenta uma abordagem prática e sustentável visando a utilização de cavas desativadas de mineração como áreas estratégicas de melhoria de qualidade de água e armazenamento em períodos de estiagem.

    Dividem a autoria do trabalho Gabriel Troyan Rodriues, Philipe Ratton, Sandra Martins Ramos e Leila Teresinha Maranho. Todos atuam no Instituto de Tecnológico de Transporte e Infraestrutura (ITTI/UFPR) e na Universidade Livre do Meio Ambiente (Unilivre).

    Marcelo Dalcul Depexe, engenheiro na Gerência de Processo Água da Sanepar, foi o melhor colocado na categoria Energia, Eficiência Energética e Controle de Perdas, com o trabalho intitulado “Razões para não utilizar indicadores de perdas de água expressos em percentual”.

    Em síntese, o trabalho apresenta uma análise crítica do indicador de perdas expresso em percentual e discute aspectos relativos à sua formulação, evidenciando os problemas de utilizá-lo para a gestão, tomada de decisão, comparações e definições de metas.

    Como alternativa, é proposto o uso de indicadores absolutos, como Índice Bruto de Perdas Lineares (m³/km/dia) e o Índice de Perdas por Ligação (litros/ligação/dia), além da separação entre perdas reais e aparentes para uma análise mais acurada.

    Outro trabalho premiado foi “Proposta de metodologia para mensuração econômica dos benefícios ambientais da melhoria de pequenos sistemas de esgoto”, de coautoria de Murilo Duma, da Gerência de Pesquisa e Inovação da Sanepar. O estudo apresenta um modelo estruturado de valoração ambiental que busca auxiliar a tomada de decisões em investimentos em saneamento, com foco em sistemas de menor escala.

    Na categoria Meio Ambiente, Murilo divide a autoria com Eduardo Borges Lied e Jéssica Froes de Brito Wendt, ambos da Itaipu Parquetec, e Daniel Bartiko, da Itaipu. O trabalho foi realizado no âmbito de um convênio entre as entidades dos autores que prevê investimentos de mais de R$ 184 milhões nos municípios de Itaipulândia, Missal, Medianeira, Serranópolis do Iguaçu, Ramilândia e Santa Helena.

    Completando a lista, na categoria Saúde Pública, Gustavo Rafael Collere Possetti, especialista da Diretoria de Inovação e Novos Negócios da Sanepar, foi reconhecido pelo estudo intitulado “Monitoramento temporal e espacial de fármacos no esgoto de Curitiba: insights para a saúde pública e planejamento urbano”, que propõe uma abordagem inovadora para acompanhar indiretamente os padrões de saúde da população.

    A pesquisa evidenciou como a epidemiologia baseada no esgoto pode apoiar de forma estratégica ações públicas nas áreas de saúde e saneamento. O trabalho foi elaborado em parceria com os pesquisadores Demian Barcelos, Marines Maria Wilhelm, Mario Prokopiuk, todos da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná, além de Roberto Pontarolo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Fonte: Secom Paraná