Autor: Jornalismo

  • No Paraná, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações reforça importância das vacinas

    No Paraná, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações reforça importância das vacinas

    “Estamos mais perto do fim do que do começo da pandemia, mas ainda não chegamos lá. A vacina é o único caminho para esta realidade”, afirmou nesta quarta-feira (7) o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, durante o 2º Seminário Estadual de Imunização, promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O encontro ocorreu no segundo dia do evento Saúde em Campo, em Curitiba.

    A mesa-redonda propôs iniciativas e estratégias conjuntas para enfrentar o cenário de redução nas coberturas vacinais no Paraná e no Brasil, principalmente da Covid-19, e contou com a presença de gestores e profissionais da área dos municípios e do Estado.

    De acordo com o palestrante, a imunização completa será o diferencial entre contrair a Covid-19 em sua forma leve ou grave. “Hoje não vemos os quadros pulmonares extensos como havia antes da vacina. Justamente por isso ela tem um papel importantíssimo neste momento. As pandemias acabam quando o vírus é confrontado com uma população imunizada e protegidas”, reforçou.

    “A imunização é um exemplo de sucesso ao longo dos anos, com a integração entre as áreas da Saúde, trazendo segurança à população. Essa é a única forma de evitar a reintrodução de vírus já erradicados”, completou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Por isso todos os dias temos insistido na vacinação. Temos que superar a baixa cobertura e incentivar a população na busca dos imunizantes, combatendo as falsas notícias e qualquer desinformação sobre o assunto”.

    Dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) mostram que desde a chegada da Covid-19, em março de 2020, nenhuma das vacinas preconizadas para a rotina das crianças menores de dois anos de idade elencadas no Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu 90% de cobertura vacinal no Paraná. São elas: BCG, febre amarela, hepatite A e B, meningocócica C, pentavalente, pneumocóccica, poliomielite, rotavírus humano e tríplice viral.

    O imunizante que previne contra a hepatite B, por exemplo, fechou 2021 com a menor cobertura desde 2015, somando apenas 58,67% do público-alvo imunizado. Neste ano o indicador está em 64,14%.

    Na luta contra a Covid-19 mais de 700 mil paranaenses não tomaram nenhuma dose. Todas as pessoas que possuam doses em atraso ou que ainda não tenham se vacinado contra a doença devem procurar uma Unidade de Saúde e agendar sua imunização. As vacinas estão disponíveis nos 399 municípios do Estado.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado anuncia acordo de R$ 321,2 milhões com concessionária para novas obras em rodovias

    Estado anuncia acordo de R$ 321,2 milhões com concessionária para novas obras em rodovias

    O Estado do Paraná, via Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), e a RDN Participações Ltda., anteriormente denominada RodoNorte – Concessionária de Rodovias Integradas S.A, firmaram junto à Justiça Federal um acordo de liquidação contratual, totalizando R$ 1.177.952.740,00, que vai resultar em investimentos adicionais de R$ 321.223.158,92 nas rodovias da malha estadual paranaense. Todo processo contou com a participação do Ministério Público Federal, Procuradoria-Geral do Estado e Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar).

    Tendo como objetivo a redução de acidentes e a preservação de vidas, bem como atender trechos que faziam ligação com rodovias antes concedidas no Anel de Integração, foram escolhidas prioritariamente a duplicação de 6,8 quilômetros da PR-151, entre Ponta Grossa e o entroncamento com a PR-438 (sentido Palmeira) – acesso ao aeroporto, e a implantação de terceiras faixas em segmentos críticos do eixo Y da região central, que é a ligação entre Mauá da Serra e Guarapuava, e entre Campo Mourão e Guarapuava, ambas passando por Pitanga. A extensão total de terceiras faixas será definida após estudos e elaboração de projeto específico.

    “Assim como fizemos em outros acordos com as concessionárias, estamos priorizando obras que resolvem gargalos de trânsito, responsáveis por acidentes e mortes ao longo dos anos. Já temos projetos e estudos que serão aproveitados pela concessionária para iniciar as atividades o mais breve possível, após aprovação do DER, que também fiscaliza o andamento de todas as obras”, afirma o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Fernando Furiatti.

    “As terceiras faixas do eixo Y, por exemplo, vão anteceder as obras de ampliação da capacidade destas rodovias, cujos projetos estamos elaborando atualmente. Vamos garantir a redução de acidentes a curto prazo, e integrar esses segmentos nas obras futuras, a longo prazo”, complementa.

    O acordo não contemplou rodovias que eram administradas pela concessionária, uma vez que as mesmas serão atendidas com obras no novo programa de concessões rodoviárias do governo federal, atualmente em elaboração.

    Com o acordo já homologado, a concessionária irá providenciar os estudos e levantamentos necessários, e elaborar os projetos executivos das obras, que serão aprovados pelo DER/PR. Uma vez iniciados os serviços, sua execução será acompanhada pelo corpo técnico do Estado, garantindo a correta utilização dos recursos do acordo. O prazo de execução das obras é de 36 meses (três anos) a partir da homologação.

    Caso seja possível executar todas as intervenções previstas sem utilizar o montante do acordo por completo, outras obras serão executadas. A escolha seguirá os mesmos princípios das atuais.

    INDENIZAÇÃO– Para este acordo de liquidação contratual, o DER/PR e a Agepar apuraram valor de indenização de R$ 1.177.952.740,00 devido aos cofres públicos. Deste montante foi abatido o valor do acordo de leniência já concluído com a concessionária, em um total de R$ 856.729.581,08, que incluiu execução de obras e redução tarifária. As novas obras, no valor de R$ 321.223.158,92, atingem o total de R$ 1,1 bi.

    “Com este acordo ultrapassamos a marca de R$ 1 bilhão de dívida reconhecida pela concessionária e que está sendo devidamente ressarcida ao usuário, ao cidadão paranaense. Este valor inclui as obras não executadas ao longo de 24 anos de concessão, o degrau de pista dupla, a depreciação, entre outras pendências que estamos resolvendo de uma vez”, explica o diretor-geral do DER/PR, Alexandre Castro Fernandes.

    “Todos estes investimentos são o resultado de um trabalho incansável das nossas equipes técnica e jurídica, que conquistaram um valor indenizatório que deve estar entre os maiores já observados pela justiça federal brasileira”, completa.

    Segundo a Agepar, é fruto de um trabalho integrado e de irregularidades que precisavam ser sanadas. “Esse novo acordo só foi possível em razão do trabalho de diversos técnicos, principalmente na identificação do pagamento indevido de bonificação por duplicação e aplicação de regra de depreciação diferente”, afirma Reinhold Stephanes, diretor-presidente da Agência.

    O valor de indenização apurado levou em consideração, como exemplo, os seguintes fatores de reequilíbrio, além de pleitos apurados em favor da própria concessionária:

    – Não execução de obras previstas em contrato;

    – Degrau de pista dupla, um reajuste tarifário que deve ser aplicado somente após obras de duplicação serem concluídas;

    – Utilização de metodologia de depreciação diferente da apresentada nas propostas comerciais originais;

    – Alteração da metodologia do chamado Ajuste Tripé (operação, manutenção e conservação);

    A homologação e execução das obras do acordo encerram os processos judiciais relativos ao contrato, um entendimento que foi aceito por todos os juízes responsáveis pelas ações impetradas em anos anteriores, além de encerrar todos os pleitos da própria concessionária.

    Permanecem em andamento os processos administrativos relativos à aplicação de multas pelo DER/PR, devido a questões operacionais de natureza diversa, bem como ações da Controladoria-Geral do Estado quanto às concessões.

    FIM DO CONTRATO– O contrato de concessão da Rodonorte chegou ao fim em 27 de novembro de 2021, após 24 anos de atividades. A empresa era responsável pela administração de 567,78 km de rodovias federais e estaduais, e operava sete praças de pedágio.

    Fonte: Secom Paraná

  • Novo marco regulatório deve transformar mercado de FIDCs

    Novo marco regulatório deve transformar mercado de FIDCs

    A Integral Investimentos, gestora com sede em São Paulo, acredita que o novo marco regulatório dos Fundos de Investimentos, que tem por objetivo democratizar e atrair uma grande quantidade de investidores para os FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), vai revolucionar o mercado. Atualmente, a modalidade soma algo em torno de R$ 340 bilhões em ativos no Brasil.  A previsão da Integral é que, com a nova regulamentação, esse dobre no curto prazo.

    A nova regulamentação preparada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deve entrar em vigor ainda no primeiro trimestre de 2023 e traz como grande novidade a possibilidade de distribuição de cotas de FIDCs ao público em geral. Assim, qualquer pessoa poderá acessar este mercado como investidor comum, o chamado investidor de varejo e não apenas o qualificado, aqueles com investimentos acima de R$ 1 milhão, como acontece hoje.

    Hoje a Integral tem cerca de R$ 10 bilhões em FIDCs sob gestão. Mas, nos últimos três anos, a gestora dobrou este valor. Com a nova regulamentação, Cristiano Greve, sócio e Head de Estruturação da Integral Investimentos, acredita que é possível ver o mesmo movimento de crescimento que aconteceu há alguns anos com os fundos imobiliários, que hoje tem cerca de 1,9 milhões de investidores: “Esse cenário também pode acontecer com os FIDCs. No entanto, é necessário um trabalho educacional da indústria, para que os investidores compreendam as características, vantagens e até mesmo riscos dessa modalidade”, afirma.

    Na opinião de Greve, “os FIDCs são importantes para que o investidor possa diversificar seus investimentos, com um produto seguro, rentável e com características únicas”.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Projeto sociocultural ensina empreendedores a buscarem a sustentabilidade

    Projeto sociocultural ensina empreendedores a buscarem a sustentabilidade

    Diversos países do mundo estão contabilizando os efeitos gerados pela pandemia na vida de sua população e no Brasil o que pode ser visto é o encerramento de muitos projetos sociais e  de organizações sem fins lucrativos e o aumento do número de pessoas com fome, entre outros resultados negativos. Em 2022, o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia de Covid-19 apontou que 33,1 milhões de pessoas não têm garantido o que comer — o que representa 14 milhões de novos brasileiros em situação de fome e nesse sentido o projeto Negócio Sustentável, que é realizado desde 2019, foi remodelado para incentivar que projetos sociais que recebem as mentorias trabalhem para produzir a própria renda e a sustentabilidade de suas ações para não depender de doações, patrocínios ou apoios governamentais. 

    Sendo assim, após participarem do Treinamento Cultura de Base com conteúdos sobre criação e gerenciamento de projetos sociais, sustentabilidade de ONGs, presença digital, gerenciamento e captação de recursos para projetos sociais, 90 gestores de projetos sociais passaram pela avaliação de suas propostas criativas em que 21 iniciativas são selecionadas, todos os anos, para receberem apoio financeiro, assessoria técnica e mentoria para a aceleração de seus respectivos microprojetos culturais, destinados ao atendimento de mais de 750 moradores do entorno da Linha Amarela, ao ano. A proposta é que, além de realizarem atividades gratuitas para os beneficiários, os selecionados pensem em produtos ou serviços que possam ser comercializados para estimular a sustentabilidade econômica de seus empreendimentos.

    “No treinamento cultural deste ano identificamos projetos com uma diversidade muito interessante como um micronegócio de acessórios criativos e outros dois de tranças afro, oficina de percussão, workshop de educação financeira e marketing cultural, oficinas de dança, confeitaria criativa, desenho e pintura e contação de história, além de iniciativas de outros segmentos da economia criativa”, aponta Alexandre Quirino, coordenador de projetos no Instituto ESAC.

    O Negócio Sustentável é patrocinado pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura e LAMSA por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

    Para saber mais sobre o projeto basta acessar o site: 

    www.esac.org.br 

    Redes sociais 

    @institutoesac

    Fonte: Agência Dino

  • Senado aprova MP que trata da extração de minérios nucleares

    Senado aprova MP que trata da extração de minérios nucleares

    O Senado aprovou hoje (7) a Medida Provisória 1.133/2022, que permite o investimento privado na atividade de extração de minérios nucleares no país. Até então essa era uma atribuição exclusiva da Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB), empresa pública fundada em 1988 e vinculada ao Ministério das Minas e Energia. O texto vai a sanção presidencial.

    A MP foi editada pelo governo para dinamizar a atividade e, segundo ele, prover maior segurança jurídica a essas atividades. O governo entende que a MP fortalece a regulação, a segurança nuclear, proteção ao meio ambiente e à população.

    O texto também altera o plano de cargos e salários da Agência Nacional de Mineração (ANM), também tratada no texto e demarca limites de atuação da agência, com relação a minérios nucleares no país. “Essa demarcação é oportuna, na medida em que reduz inseguranças jurídicas potenciais no trato das questões envolvidas pelos insumos e produtos de natureza nuclear”, disse o relator da matéria, Vandelan Cardoso (PSD-GO) 

    O relator alega que o reajuste salarial dos servidores previsto no seu relatório se dá por uma atualização necessária para viabilizar a contratação de novos profissionais. “Estamos corrigindo essas distorções que vêm de muitos e muitos anos na agência. Para ser hoje gerente da ANM em um estado ninguém vai querer com um salário de 8 mil e poucos reais, com a qualificação que exige, cuidando da questão mineral e nuclear”

    Cardoso diz que a MP não tira nenhuma atribuição do governo federal com relação ao controle da questão nuclear. “Está simplesmente abrindo para empresas particulares participarem também [da atividade]. Hoje só o governo federal que detém. Podíamos estar exportando muito mais urânio do que se já tivesse regulamentado essa questão”.

    A votação da MP foi encerrada após a conclusão da votação, em dois turnos, da PEC da Transição. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) também votou, no final da sessão, um projeto de resolução que autoriza o estado do Rio de Janeiro a contratar uma operação de crédito externo no valor de até US$ 135,23 milhões  para financiamento de projeto de desenvolvimento sustentável, que segue para promulgação, e um projeto de lei de autoria da Câmara que regulamenta a profissão de instrumentador cirúrgico, que vai sanção.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ministro da Cidadania acompanha auxílio a vítimas de enchentes em SC

    Ministro da Cidadania acompanha auxílio a vítimas de enchentes em SC

    O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, cumpriu hoje (7) agenda em Florianópolis, onde acompanhou a situação de emergência provocada pelas chuvas que atingiram o estado nos últimos dias. 

    Durante a reunião com representantes do estado, o ministro ouviu relatos sobre o trabalho que está sendo feito e ofereceu apoio do governo federal. 

    Segundo a pasta, uma portaria publicada hoje suspendeu por mais 150 dias a obrigatoriedade para apresentação de condições exigidas em lei para liberação de recursos federais para assistência das famílias afetadas. 

    “A portaria agiliza o processo de liberação dos recursos nesse momento de emergência. Não podemos deixar as pessoas desamparadas. Estamos aqui para garantir que não vai faltar nenhuma espécie de ajuda para Santa Catarina. Temos uma interface muito boa com a assistência social do estado. Viemos mais uma vez ratificar esse apoio do governo federal”, afirmou o ministro.

    De acordo com Defesa Civil, cerca de 50 mil pessoas foram atingidas pelas chuvas e 30 municípios declararam situação de emergência.

    * Com informações do Ministério da Cidadania  

    Fonte: Agência Brasil

  • Senado aprova PEC da Transição

    Senado aprova PEC da Transição

    O Senado aprovou na noite de hoje (7), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chamada de PEC da Transição. Em primeiro turno, o placar foi  64 votos a 16 e, no segundo turno, 64 votos a 13. A matéria vai a Câmara  dos Deputados. A proposta visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro. 

    A PEC traz uma espécie de expansão do teto de gastos, criado em 2016 no governo Michel Temer. A proposta, de interesse do presidente eleito Lula, é expandir esse teto em R$ 145 milhões para, com esse dinheiro, viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023. O teto de gastos foi criado para limitar as despesas do governo, reduzir o gasto público e evitar que esse gasto fosse maior que a arrecadação no ano.

    A previsão da PEC é pagar o valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos a partir de janeiro de 2023. Além disso, a PEC também prevê um valor “extra-teto” para pagamento do auxílio, cifras extras para despesas com programas socioambientais e de combate às mudanças climáticas. O texto foi alinhado ontem (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando foi aprovado e de onde seguiu para o plenário da Casa.

    Um ponto alvo de debates no plenário foi o prazo de duração da expansão dos gastos. O futuro governo quer dois anos, e assim ficou no relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Outros senadores, ligados ao atual governo ou considerados independentes, pediam um prazo menor, de um ano. O texto seguiu com os dois anos propostos pelo relator.

    No seu parecer apresentado em plenário, Silveira incluiu todas as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), e não apenas a Fundação Oswaldo Cruz, como estava no relatório aprovado ontem na CCJ. O trecho da proposta prevê que não está incluído no limite do teto de gastos as despesas custeadas com receita própria, doações ou convênios de instituições federais de ensino e ICTs.

    O relatório também prevê o alongamento do prazo para os municípios continuarem usando, no ano que vem, os recursos já recebidos do Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde para combate à pandemia de covid-19.

    Assim como firmado na CCJ, a PEC prevê que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, uma nova proposta de regime fiscal, chamado de “âncora fiscal”, que, na prática, substituirá o teto de gastos e, segundo a PEC, garantiria a estabilidade econômica do país.

    Matéria atualizada às 23h24 para acréscimo de informação.

    Fonte: Agência Brasil

  • Senado aprova primeiro turno da PEC da Transição

    Senado aprova primeiro turno da PEC da Transição

    O Senado aprovou na noite de hoje (7), em primeiro turno por 64 votos a 16, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chamada de PEC da Transição. A proposta visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro. 

    A PEC traz uma espécie de expansão do teto de gastos, criado em 2016 no governo Michel Temer. A proposta, de interesse do presidente eleito Lula, é expandir esse teto em R$ 145 milhões para, com esse dinheiro, viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023. O teto de gastos foi criado para limitar as despesas do governo, reduzir o gasto público e evitar que esse gasto fosse maior que a arrecadação no ano.

    A previsão da PEC é pagar o valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos a partir de janeiro de 2023. Além disso, a PEC também prevê um valor “extra-teto” para pagamento do auxílio, cifras extras para despesas com programas socioambientais e de combate às mudanças climáticas. O texto foi alinhado ontem (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando foi aprovado e de onde seguiu para o plenário da Casa.

    Um ponto alvo de debates no plenário foi o prazo de duração da expansão dos gastos. O futuro governo quer dois anos, e assim ficou no relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Outros senadores, ligados ao atual governo ou considerados independentes, pediam um prazo menor, de um ano. O texto seguiu com os dois anos propostos pelo relator.

    No seu parecer apresentado em plenário, Silveira incluiu todas as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), e não apenas a Fundação Oswaldo Cruz, como estava no relatório aprovado ontem na CCJ. O trecho da proposta prevê que não está incluído no limite do teto de gastos as despesas custeadas com receita própria, doações ou convênios de instituições federais de ensino e ICTs.

    O relatório também prevê o alongamento do prazo para os municípios continuarem usando, no ano que vem, os recursos já recebidos do Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde para combate à pandemia de covid-19.

    Assim como firmado na CCJ, a PEC prevê que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, uma nova proposta de regime fiscal, chamado de “âncora fiscal”, que, na prática, substituirá o teto de gastos e, segundo a PEC, garantiria a estabilidade econômica do país.

    Matéria atualizada às 23h09 para acréscimo de informação.

    Fonte: Agência Brasil

  • Senado aprova texto-base do primeiro turno da PEC da Transição

    Senado aprova texto-base do primeiro turno da PEC da Transição

    O Senado aprovou na noite de hoje (7), em primeiro turno por 64 votos a 16, o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) chamada de PEC da Transição. A proposta visa garantir recursos para programas sociais no Orçamento da União de 2023, como a continuidade do pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 e o aumento real do salário mínimo a partir de janeiro. Os senadores estão votando agora os destaques ao texto.

    A PEC traz uma espécie de expansão do teto de gastos, criado em 2016 no governo Michel Temer. A proposta, de interesse do presidente eleito Lula, é expandir esse teto em R$ 145 milhões para, com esse dinheiro, viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família em 2023. O teto de gastos foi criado para limitar as despesas do governo, reduzir o gasto público e evitar que esse gasto fosse maior que a arrecadação no ano.

    A previsão da PEC é pagar o valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos a partir de janeiro de 2023. Além disso, a PEC também prevê um valor “extra-teto” para pagamento do auxílio, cifras extras para despesas com programas socioambientais e de combate às mudanças climáticas. O texto foi alinhado ontem (6) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), quando foi aprovado e de onde seguiu para o plenário da Casa.

    Um ponto alvo de debates no plenário foi o prazo de duração da expansão dos gastos. O futuro governo quer dois anos, e assim ficou no relatório do senador Alexandre Silveira (PSD-MG). Outros senadores, ligados ao atual governo ou considerados independentes, pediam um prazo menor, de um ano. O texto seguiu com os dois anos propostos pelo relator.

    No seu parecer apresentado em plenário, Silveira incluiu todas as Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), e não apenas a Fundação Oswaldo Cruz, como estava no relatório aprovado ontem na CCJ. O trecho da proposta prevê que não está incluído no limite do teto de gastos as despesas custeadas com receita própria, doações ou convênios de instituições federais de ensino e ICTs.

    O relatório também prevê o alongamento do prazo para os municípios continuarem usando, no ano que vem, os recursos já recebidos do Fundo Nacional de Saúde e pelo Fundo Nacional de Assistência Social diretamente aos fundos de saúde para combate à pandemia de covid-19.

    Assim como firmado na CCJ, a PEC prevê que o presidente da República deverá encaminhar ao Congresso Nacional, até 31 de agosto de 2023, uma nova proposta de regime fiscal, chamado de “âncora fiscal”, que, na prática, substituirá o teto de gastos e, segundo a PEC, garantiria a estabilidade econômica do país.

    Fonte: Agência Brasil

  • PF apreende carros de luxo, dinheiro e pistola em casa do contraventor

    PF apreende carros de luxo, dinheiro e pistola em casa do contraventor

    A Polícia Federal divulgou um balanço da operação de  hoje (7) na casa do contraventor e ex-capitão do Exército, Ailton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, 81 anos, preso hoje (7), na Operação Sicário [matador de aluguel ou quem é contratado para matar alguém].

    Na casa de Guimarães, no bairro de Camboinhas, na região oceânica de Niterói, os agentes federais apreenderam três carros de luxo blindados, avaliados em cerca de R$ 1,5 milhão, R$ 360 mil em espécie, uma pistola, munição, carregadores para armas automáticas e um acessório usado para alongar uma arma de fogo, além de celulares e documentos. 

    Guimarães é  suspeito de ser o mandante de um homicídio ocorrido em 1° de julho de 2020 num posto de gasolina em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. A investigação indica que o crime tem características de execução sumária. Nessa data, dois homens numa moto abordaram Fábio de Aguiar Sardinha em um posto de gasolina no bairro Colubandê, quando ele parou para abastecer o carro. A dupla, atirou na vítima, que morreu no local. 

    Durante as investigações, a polícia descartou a versão de tentativa de assalto e trabalhou com a hipótese de execução. A vítima possuía anotação criminal por estelionato, o que também levou a polícia a investigar a possibilidade de ligação a outros casos. O ex-policial militar Deveraldo Lima Barreira é suspeito de ser o executor do crime. Ele era um dos três alvos de mandados de prisão preventiva e foi preso em casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

    Na ação de hoje, os agentes federais cumpriram três mandados de prisão preventiva e um de prisão em flagrante.

    Capitão Guimarães chegou a sede da Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá, por volta das 10h. Ele teve a prisão decretada pelo juízo da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo e deve pernoitar na carceragem da PF. Nesta quinta-feira (8) será submetido a uma audiência de custódia, quando um juiz decidirá se Guimarães permanecerá preso ou se poderá ficar à disposição da Justiça, em prisão domiciliar . 

    Fonte: Agência Brasil