Autor: Jornalismo

  • Dia D da Campanha de Natal da Assembleia tem grande volume de doações, solidariedade e música

    Dia D da Campanha de Natal da Assembleia tem grande volume de doações, solidariedade e música

    Aos poucos eles foram sendo depositados aos pés da árvore de natal no hall de entrada do prédio administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná. Brinquedos, aos montes, trazidos pelos servidores da Casa de Leis, logo preencheram parte do espaço. A quarta-feira (7) foi a data escolhida pela Coordenação de Ações Solidárias da Assembleia, formada pelas deputadas e esposas de parlamentares para o mutirão que arrecada brinquedos e mantimentos, que serão entregues aos filhos dos servidores terceirizados da Assembleia e a crianças de comunidades carentes da região de Curitiba. “Estou muito feliz com tantos brinquedos arrecadados até agora, mas lembro que os servidores podem continuar trazendo as doações até o fim do período legislativo, que está previsto para ocorrer em 22 de dezembro”, avisa Rose Traiano, que é uma das coordenadoras do grupo.

    A Campanha de Natal da Assembleia 2022 recebeu o nome de “Compromisso e Amor” e a celebração desta quarta contou com a presença de diversos servidores, deputados e esposas de deputados. “Para mim, é um privilégio participar deste momento, e mais ainda de saber que muitas famílias serão beneficiadas com este gesto de solidariedade de cada servidor da Assembleia”, disse Vanilda Lopes Amaro, esposa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos).

    Um momento regado a solidariedade e música natalina, com a participação dos servidores Beatriz Salmen e Marcos Souza, além de Márcia Regina que cantaram para alegria e emoção de todos. E ainda, com a presença do presidente da Casa de Leis, o deputado Ademar Traiano (PSD). “Hoje é um dia muito especial para esta Casa, que conta com servidores verdadeiramente comprometidos com os que mais precisam. E fizemos questão de este ano contemplar, com os brinquedos, os filhos dos nossos funcionários e funcionárias terceirizados, que colaboram com a limpeza e os reparos de todos os espaços da Assembleia”, enfatizou.

    A novidade nesta edição é que, além de brinquedos, as doações podem ser de alimentos não perecíveis e roupas. A ideia neste ano é que as mais de 40 integrantes do grupo, também participem do momento da entrega, diferente de 2021, quando foi firmada uma parceria com a Defesa Civil do Estado. A entrega, sem data prevista para ocorrer, será na comunidade do Jardim Independência, em São José dos Pinhais.

    Pelo volume arrecadado até agora, a organização da campanha acredita que vá superar os números das edições anteriores, que já foram altos. Em 2020, mesmo com a pandemia, foram arrecadados 1100 brinquedos. Em 2021, 1650. “Não duvido que teremos muitas famílias contempladas e mais felizes neste natal, observando a alegria de suas crianças presenteadas. É com esse espírito de solidariedade e com gratidão que trouxe minhas filhas para participar deste momento, para que sigam o exemplo de sempre ajudar o próximo ”, sinaliza Rose Traiano.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Assembleia Entrevista debate prevenção ao câncer de pele

    Assembleia Entrevista debate prevenção ao câncer de pele

    Desde 2016 o Paraná realiza a campanha Dezembro Laranja, que se dedica a conscientização do câncer de pele. Este é o tema do programa Assembleia Entrevista que vai ao ar na TV Assembleia nesta quinta-feira (08). O cirurgião oncológico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP) e membro do grupo Brasileiro de Melanoma, Dr. Juliano Rebolho, foi o entrevistado e durante o programa falou sobre as principais causas da doença, cuidados e tratamentos.

    No Paraná uma proposição do deputado Anibelli Neto (MDB), debateu e aprovou a lei 18.829/2016, que cria a campanha Dezembro Laranja. A legislação estabelece que todos os anos, neste mês, sejam promovidas ações preventivas e que ajudem no diagnóstico precoce da doença. 

    Várias dicas importantes foram salientadas durante a entrevista do médico ao programa. “É importante sempre a gente ressaltar a proteção do sol por que o efeito cumulativo dos raios UVA e UVV na pele, podem vir a desenvolver um câncer de pele e o tratamento, apesar de ser na grande maioria, uma doença potencialmente curável, pode deixar várias sequelas do ponto de vista estético e até funcional”, disse.

    Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil estimasse 85.170 casos novos de câncer de pele não melanoma entre homens; e 80.410 nas mulheres para cada ano do biênio 2018-2019. Esses números correspondem a um risco estimado de 82,53 casos novos a cada 100 mil homens e 75,84 para cada 100 mil mulheres.

    Durante a entrevista Dr. Juliano alertou para partes do corpo que precisão de mais atenção de toda a população com relação à doença. “Geralmente a face é a mais atingida, é por causa da própria exposição solar, e o grande alerta é com relação a mudanças de manchas ou pintas pelo corpo e sangramento. Qualquer tipo de mudança de cor ou aumento da lesão são situações em que o paciente precisa procurar um especialista para avaliação”.

    Ainda durante a campanha Dezembro Laranja cinemas de todo Paraná exibem, antes da sessão principal, filmes publicitários informativos sobre a conscientização, divulgação e ações de combate ao câncer de pele.

    O programa vai ao ar nesta quinta-feira (8) às 11 horas na TV Assembleia, com reprise ao longo na semana. O Assembleia Entrevista ouve pessoas da comunidade que se destacam por trabalhos e serviços que prestam à população e tem como cenário o Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Nova estação de tratamento de Três Barras do Paraná garante água com qualidade até 2050

    Nova estação de tratamento de Três Barras do Paraná garante água com qualidade até 2050

    O Rio Barra Grande será o novo manancial de abastecimento na cidade de Três Barras do Paraná, no Oeste do Estado. A Sanepar está implantando as obras de captação e construindo uma ampla e moderna estação de tratamento de água, que deverá atender a demanda até 2050. Além de ampliar a capacidade de produção de água do sistema em 50%, as obras visam melhorar a eficiência e a segurança operacional do sistema de abastecimento da cidade.

    “A Sanepar projeta seus investimentos se antecipando às necessidades das cidades e da demanda da população. As obras em Três Barras foram planejadas e projetadas para acompanhar o crescimento da cidade pelos próximos 30 anos”, destaca a gerente geral da Sanepar, Rita Camana.

    Os investimentos de R$ 13,9 milhões contemplam ainda 7,5 mil metros de adutora e três estações elevatórias que irão garantir o transporte da água do Rio Barra Grande até a estação de tratamento. A nova unidade terá capacidade para tratar 30 litros de água por segundo. Em anexo, está sendo construída também uma estação de tratamento do lodo resultante do processo, com lagoas de decantação e sistema de reuso para melhor aproveitamento da água.

    O novo empreendimento vai permitir que a Sanepar desative as atuais unidades de captação e de tratamento da cidade, que utilizam o Rio Trigolândia para abastecimento. O manancial foi bastante afetado pelas últimas estiagens, tendo apresentado redução de vazão que inviabilizaram o atendimento regular da demanda da cidade naquele período. A previsão é a de que todo o complexo de captação e tratamento entre em operação a partir de janeiro do próximo ano. 

    Fonte: Secom Paraná

  • Em São Paulo, governador Ratinho Junior apresenta projetos de infraestrutura a investidores

    Em São Paulo, governador Ratinho Junior apresenta projetos de infraestrutura a investidores

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou nesta quarta-feira (07), durante o fórum Infraestrutura – Cidades e Investimentos, realizado pela Revista Exame, em São Paulo, que o Estado quer atrair ainda mais recursos da iniciativa privada para a área de infraestrutura na próxima gestão e que a meta é, no futuro, transformar o Paraná no maior centro logístico da América do Sul.

    Ele participou do painel “A visão e os planos dos governadores eleitos para o setor de infraestrutura”, ao lado dos governadores do Mato Grosso (Mauro Mendes) e Espírito Santo (Renato Casagrande), e do governador eleito de São Paulo (Tarcísio Freitas).

    “Nosso governo é parceiro da iniciativa privada. Queremos que ela nos ajude a consolidar esse grande projeto de infraestrutura que o Paraná e o Brasil precisam. São boas oportunidades para investidores nos modais rodoviário, portuário e ferroviário, investimentos que o setor público não consegue atender, então esperamos em breve estar na B3 atraindo novos investimentos para o Paraná”, acrescentou o governador.

    “Passamos a ser a quarta economia do Brasil , tivemos a maior participação do PIB nacional da nossa história  e fomos considerados o Estado mais sustentável do Brasil num relatório global. Temos uma vocação muito forte no agronegócio e na agroecologia, somos hoje o maior produtor de proteína animal e de orgânicos, o segundo principal polo automotivo e maior polo de celulose do Brasil, além de uma área de inovação que vem crescendo muito. O Paraná tem oportunidades em todas as suas regiões e vai crescer muito nos próximos anos”, enfatizou.

    Durante o debate, Ratinho Junior também reforçou a importância de um diálogo entre os estados com o Poder Judiciário para agilizar o andamento de projetos estruturantes em todo o País. “A descentralização das decisões é o que facilita e dá velocidade para que as coisas aconteçam. O papel dos governadores para o futuro é uma conversa mais profunda com o Judiciário. Temos que nos aprofundar para ajudar o país a se desenvolver”, ressaltou.

    NOVA FERROESTE– Um dos projetos destacados pelo governador foi o da Nova Ferroeste. Proposto pelo Governo do Paraná, o projeto prevê a ampliação nas duas pontas da atual Ferroeste, que opera entre os municípios de Cascavel e Guarapuava. A intenção é ligar o município de Maracaju, no Mato Grosso do Sul, com o Porto de Paranaguá. Dois ramais vão partir de Cascavel até Chapecó, em Santa Catarina e Foz do Iguaçu, na fronteira com a Argentina e o Paraguai. Ao todo serão 1.567 quilômetros de trilhos que vão passar por 66 municípios nos três estados.

    “Somos a ligação do Sul com o Sudeste e Centro-Oeste brasileiro, fazemos fronteira com Paraguai e Argentina. Temos uma posição privilegiada para nos transformarmos numa grande central logística do Brasil. O Paraná está no centro de 70% do PIB na América do Sul, que chega a aproximadamente US$ 1,5 trilhão. Por isso apostamos nesse projeto tão ambicioso”, afirmou. O edital já foi publicado e o projeto está na fase de licenciamento ambiental.

    O governador também falou sobre o processo de Parcerias Público-Privadas (PPPs), com destaque para obras de saneamento no Estado. “O Paraná tem um bom projeto saneamento básico. Temos 100% de água tratada nos municípios atendidos pelo Estado e 84% de saneamento nessas cidades, isso é média europeia. A ideia é avançar nos cerca de 20% que faltam com parcerias, agora que o Marco de Saneamento permite. Queremos aproximar os consórcios municipais da iniciativa privada”, afirmou.

    A Sanepar divulgou na metade neste ano a primeira proposta de PPP para a universalização do esgotamento sanitário na Microrregião Centro-Litoral, na modalidade de concessão administrativa para um período de aproximadamente 24 anos.

    O governador também mencionou as concessões em andamento, como a dos aeroportos de Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, e destacou o acordo que está sendo construído com o governo federal para a concessão de 3,3 mil quilômetros de rodovias que cortam o Estado no pacote de concessões da União. O modelo que será adotado no Paraná foi desenvolvido em conjunto pelo Governo do Estado, governo federal, Assembleia Legislativa, setor produtivo e sociedade civil organizada, com base três premissas: menor tarifa, maior número de obras e transparência.

    O conjunto é formado por estradas estaduais (35%) e federais (65%), com investimentos previstos de R$ 44 bilhões em obras. Será a maior concessão rodoviária da América Latina. “Temos algumas oportunidades de concessões, começando pelas concessões de rodovias. Se tudo correr bem, com o início do novo governo, a ideia é que isso ocorra no primeiro semestre do ano que vem. Para o Paraná é muito importante”, ressaltou.

    A Portos do Paraná também está conduzindo processos de concessão. O edital mais recente é destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, PAR09, que fica no extremo oeste e tem cerca de 26 mil metros quadrados. Depois das áreas PAR12 e PAR32, a PAR 09 é a terceira cujo leilão é conduzido integralmente pela empresa pública.

    FÓRUM– o evento é uma iniciativa da Exame em parceria com a Hiria, B3 e diversas outras organizações privadas. O objetivo é aproximar  profissionais e empresas para fomentar novas parcerias e compartilhar as melhores soluções e para a inovação das cidades. Nesta edição, o encontro reuniu líderes da infraestrutura, representantes do setor público, reguladores e investidores para debater e formatar soluções e projetos de saneamento, energia, transporte, mobilidade, logística, infraestrutura social e cidades inteligentes, diante dos desafios e oportunidades de 2023.

    PRESENÇAS – Acompanharam o governador no encontro com empresários o secretário da Comunicação Social e da Cultura, João Evaristo Debiasi, e o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

    Fonte: Secom Paraná

  • Mulheres de Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão vencem competição de produtoras de café

    Mulheres de Tomazina, Joaquim Távora e Pinhalão vencem competição de produtoras de café

    A sede de pesquisas do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater), em Londrina, foi palco da 6ª edição do Cup das Mulheres. O evento foi realizado na segunda (5) e na terça (6) no Centro de Qualidade do Café e premiou os melhores grãos produzidos artesanalmente no Norte Pioneiro por mulheres da agricultura familiar.

    Os 22 lotes que participaram do concurso foram avaliados por uma comissão de provadores do IDR-Paraná com base no protocolo da Associação de Cafés Especiais (SCA, na sigla em inglês). As cafeicultoras ainda participaram de uma oficina de degustação. A ideia foi ampliar as discussões das etapas de processamento dos grãos depois que eles saem do campo.

    Na categoria cereja descascado, a cafeicultora Claudionira Inocencia de Souza, de Tomazina, ficou com a primeira colocação. Fátima Aparecida da Cruz, de Joaquim Távora, foi a vencedora da categoria café natural. Márcia Cristina da Silva, também de Tomazina, obteve a primeira colocação na fermentação induzida. Já o café de Sirlene Soares Santos Souza, de Pinhalão, foi o mais votado pelo júri popular.

    O Norte Pioneiro do Paraná detém a certificação de Indicação Geográfica de Procedência (IGP) do café desde 2012. Terceiro estado com mais reconhecimentos de origem no Brasil, o Paraná possui agora 12 produtos com o registro de IG. Além do café, o Barreado do Litoral, a Bala de Banana de Antonina, o Melado de Capanema, a Goiaba de Carlópolis, o Queijo de Witmarsum, as Uvas de Marialva, o Mel do Oeste, o Mel de Ortigueira, a Erva-Mate São Matheus – do Sul do Paraná, o Morango do Norte Pioneiro e os Vinhos de Bituruna.

    EVENTO– Esta foi a sexta edição do Cup das Mulheres, uma ação do projeto Mulheres do Café, do IDR-Paraná, em parceria com a Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná e com o apoio da empresa Amiste Café. Iniciado em 2013, ele reúne cerca de 250 cafeicultoras, organizadas em 12 grupos de 11 municípios do Norte Pioneiro: Curiúva, Figueira, Ibaiti, Japira, Jaboti, Pinhalão, Tomazina, Siqueira Campos, Salto do Itararé, Joaquim Távora e Carlópolis.

    A associação é vinculada à Aliança Internacional das Mulheres do Café, instituição internacional de valorização ao trabalho feminino na cadeia produtiva da bebida. Em 2021 o Mulheres do Café também passou a modernizar a produção de outra região, o Vale do Ivaí, o que contribuiu para uma ampliação da produção e aumento da qualidade da cultura em todo o Paraná.

    CAFÉ QUALIDADE – Produtoras do Norte Pioneiro também se destacaram nesse ano na 20ª edição do concurso Café Qualidade Paraná . Sirlene Soares dos Santos Souza, de Pinhalão, ficou em primeiro lugar na categoria natural e Eloir Inocencia Nogueira de Souza, de Tomazina, venceu na categoria cereja descascado. As campeãs superaram cerca de 100 competidores. Como o prêmio, puderam vender seus lotes por R$ 2 mil (saca de 60 quilos), valor que supera em mais de 50% a cotação do fim de novembro na B3.

    PRESENÇAS– Participaram da solenidade de divulgação dos vencedores o secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná; Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná; Eder Eduardo Bublitz, diretor-presidente da Ceasa; Paulo Sérgio Franzini, secretário-executivo da Câmara Setorial de Café do Paraná; e a presidente da Amucafé, Claudionira Inocencia de Souza.

    Fonte: Secom Paraná

  • Com avicultura em destaque, Paraná já produziu 4,87 milhões de toneladas de carne neste ano

    Com avicultura em destaque, Paraná já produziu 4,87 milhões de toneladas de carne neste ano

    Um dos maiores produtores de proteína animal do País, o Paraná produziu 4,87 milhões de toneladas de carne de frango, porco e boi nos três primeiros trimestres de 2022. A maior proporção é no segmento avícola, com quase 3,8 milhões de toneladas de carne de frango processadas entre janeiro e setembro, 4,3% a mais que no mesmo período do ano passado. Os dados constam na Estatística da Produção Pecuária , divulgada nesta quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O Estado mantém a liderança nacional na avicultura, respondendo por um terço das aves abatidas no País, e é o segundo maior produtor suíno, atrás apenas de Santa Catarina. Está também entre os dez maiores criadores de gado de corte e é o segundo principal produtor brasileiro de leite e de ovos, conforme mostra a pesquisa.

    “A pesquisa do IBGE demonstra aquilo que já sabemos, que o Paraná é uma potência na produção de alimentos, com o setor de proteína animal se destacando no mercado nacional”, salientou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Estado continua investindo em segurança energética, infraestrutura e presta auxílio aos produtores, inclusive com o incentivo ao uso de energia renovável em suas granjas e agroindústrias, para que o setor continue em expansão”.

    Segundo o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, os números da pecuária indicam que a transformação de soja e milho em produtos de maior valor agregado continua evoluindo, demonstrando que o Paraná mantém um ambiente sadio e favorável aos negócios. “A produção em alta faz bem ao desenvolvimento econômico e social, gerando renda e oportunidades. Não é à toa que o Paraná assumiu a condição de quarta economia do País”, afirmou.

    AVICULTURA– Foram abatidos, nos três primeiros trimestres do ano (janeiro a setembro), 1.577.923.706 frangos, o que representa o abate de mais de 4 mil aves por segundo em todo o Estado. Com isso, a produção paranaense chegou a 3,8 milhões de toneladas de carne no período. São 21 milhões de frangos a mais abatidos e 155 mil toneladas a mais do que o registrado no mesmo período do ano passado.

    No recorte trimestral, foram 1,27 milhão de toneladas entre janeiro e março, com o abate de 517.889.758 aves no período, 1,25 milhão de toneladas de abril a junho (521.059.969 cabeças) e 1,27 milhão de toneladas de julho a setembro (538.973.779 cabeças). No Brasil, o abate de frango chegou a 4.601.524.292 cabeças no período, com a produção de 11,1 milhões de toneladas.

    SUÍNOS– A suinocultura é outro setor em que o Paraná se destaca, com a produção de 831,4 mil toneladas de carne produzidas entre janeiro e setembro, e o abate de 8.710.301 animais no período. O Brasil produziu, nos três trimestres, 3,9 milhões de toneladas de carne suína, abatendo 42.219.325 de cabeças.

    O maior volume foi no terceiro trimestre, com a produção de 285,6 mil toneladas de carne de porco e o abate de 2.984.627 animais entre julho e setembro. É um pequeno avanço com relação ao segundo semestre do ano, quando foram produzidas 282,5 mil toneladas de carne e abatidas 2.933.807 cabeças. No primeiro trimestre, o Estado produziu 263,1 toneladas e abateu 2.791.867 porcos.

    Santa Catarina segue na liderança do setor, com a produção de 1,1 milhão de toneladas de carne, mas a tendência é que o Paraná amplie sua participação na suinocultura a partir de janeiro de 2023. Na próxima terça-feira (13), será inaugurado em Assis Chateaubriand, na região Oeste, o novo frigorífico da Frimesa, o maior da América Latina. A previsão da cooperativa é processar 3,7 mil suínos por dia nos dois primeiros anos de operação e até 15 mil cabeças diariamente quando estiver em pleno funcionamento.

    BOVINOS– Com participação menos expressiva em relação às outras proteínas animais, o Estado processou 245,1 mil toneladas de carne bovina entre janeiro e setembro, com o abate de 961.185 cabeças no período. No Brasil, 22.205.468 cabeças de gado foram abatidas nos três primeiros trimestres, chegando à produção de 5,9 milhões de toneladas de carne. Foram 75,7 mil toneladas e 296.713 animais abatidos entre janeiro e março no Paraná; 85,5 mil toneladas de abril a junho (331.806 cabeças) e 84,9 mil toneladas (332.666 cabeças) entre julho e setembro.

    LEITE E OVOS– Além da pecuária de corte, o Paraná também se destaca na produção de ovos e leite, ocupando a vice-liderança nacional nos dois segmentos, atrás de São Paulo e Minas Gerais, respectivamente.

    Cerca de 281,6 milhões de dúzias de ovos foram produzidas no Estado entre janeiro e setembro – 92,1 milhões no primeiro trimestre, 93,6 milhões no segundo e 95,9 milhões no terceiro. Em todo o País, foram mais de 3 bilhões de dúzias de ovos produzidas no período.

    A produção leiteira paranaense ultrapassou, nos três trimestres, a marca de 2,5 bilhões de litros de leite cru adquiridos, sendo que maior parte do produto é industrializada. Foram produzidos 826,6 milhões de litros no primeiro trimestre, 793,6 milhões no segundo e 903,4 milhões no terceiro. Ao todo, o Brasil chegou a 17,5 bilhões de litros de leite produzidos neste ano.

    Fonte: Secom Paraná

  • Mais de 200 mil bolsistas da Capes ainda não receberam o pagamento

    Mais de 200 mil bolsistas da Capes ainda não receberam o pagamento

    Mais de 200 mil bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) ainda não receberam o pagamento este mês. Segundo a fundação vinculada ao Ministério da Educação (MEC), os pagamentos a estudantes de mestrado, doutorado, pós-doutorado e de integrantes de programas voltados à formação de professores da educação básica deveriam ter sido feitos até hoje (7), mas precisaram ser adiados por conta dos contingenciamentos orçamentários impostos pelo Ministério da Economia.

    Ontem (6), a Capes divulgou uma nota na qual afirma que cobrou das autoridades competentes “a imediata desobstrução dos recursos financeiros essenciais para o desempenho regular de suas funções”. Sem os recursos, a fundação diz que a própria entidade e seus bolsistas “já começam a sofrer severa asfixia”.

    A Capes é responsável pela expansão e consolidação da pós-graduação do país, o que engloba desde investimentos na formação de mestres e doutores, a divulgação da produção científica e avaliação da pós-graduação. É responsável também pela formação de professores da educação básica. Entre as bolsas pagas pela Capes estão as de R$ 1,5 mil para mestrado e R$ 2,2 mil para doutorado e R$ 4,1 mil para pós-doutorado.

    Na nota, após dois contingenciamentos orçamentários feitos pelo Ministério da Economia, a Capes diz que tomou medidas internas de priorização para assegurar o pagamento integral de todas as bolsas e auxílios, de modo que nenhuma das consequências dessas restrições viesse a ser suportada pelos alunos e pesquisadores vinculados à Fundação.

    A Capes foi, no entanto, surpreendida pelas mudanças publicadas no dia 30 de novembro . A edição do Decreto n° 11.269, de 30 de novembro de 2022 zerou por completo a autorização para desembolsos financeiros durante o mês de dezembro, impondo idêntica restrição a praticamente todos os Ministérios e entidades federais.

    A fundação informou que as providências solicitadas às autoridades são necessárias não apenas para assegurar a regularidade do funcionamento institucional da própria Capes mas, “para conferir tratamento digno à ciência e a seus pesquisadores”. “A Capes seguirá seus esforços para restabelecer os pagamentos devidos a seus bolsistas tão logo obtenha a supressão dos obstáculos acima referidos”, acrescenta em nota.

    Os bloqueios também voltaram a afetar o ensino superior como um todo. Na segunda-feira (5), a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou nota na qual ressalta que os cortes deixam as universidades federais sem recursos e sem possibilidade de honrar os gastos das universidades, inclusive bolsas, conta de luz e água, coleta de lixo, e pagamentos dos funcionários terceirizados.

    De acordo com os reitores , o governo federal voltou a bloquear R$ 344 milhões em recursos das universidades federais, seis horas após o MEC ter liberado o uso da verba.

    Ministério da Economia

    Em nota, o Ministério da Economia diz que a execução orçamentária e financeira “tem sido desafiadora neste fim de ano”. “Bloqueios tiveram de ser realizados em diversos ministérios e órgãos para o cumprimento do teto de gastos, que é uma determinação constitucional”, destaca a pasta no texto.

    Segundo a pasta, a portaria SETO/ME nº 10.395 , publicada ontem (6), remanejou, dentro dos ministérios, um total de pouco mais de R$ 3,3 bilhões. “O valor realocado dentro de cada ministério ou órgão está discriminado no Anexo II da portaria. Cabe a cada um deles alocar internamente esses recursos, conforme suas prioridades. O montante global de cada ministério foi preservado”, afirma.

    O Ministério da Economia diz que tem trabalhado em conjunto com os demais ministérios para resolver as questões relacionadas às despesas discricionárias. “O Ministério da Economia reitera que, diante da execução orçamentária e financeira desafiadora já relatada neste fim de ano, segue acompanhando de perto as demandas dos diversos órgãos do Poder Executivo e trabalha para o atendimento desses pleitos, sempre respeitando as regras fiscais vigentes”.

    Fonte: Agência Brasil

  • Na Câmara, ministro do GSI diz que país vive “situação esdrúxula”

    Na Câmara, ministro do GSI diz que país vive “situação esdrúxula”

    O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, foi questionado, nesta quarta-feira (7), sobre o reconhecimento do resultado das eleições presidenciais realizadas em outubro. A pergunta foi feita pelo deputado federal Elias Vaz (PSB-GO), durante audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CCFC) da Câmara.

    O ministro foi convocado a prestar esclarecimentos à comissão sobre “ataques” em 7 de setembro – Dia da Independência do Brasil – e “escalada de violência pela extrema-direita”.

    No segundo turno das eleições, em 30 de outubro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito com 50,90% dos votos válidos, enquanto o presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, obteve 49,10%.

    “Essas outras coisas que o senhor falou aí estão dentro de um contexto em que muitos não reconhecem o resultado eleitoral, e estamos esperando solução para algumas coisas que foram pleiteadas. Foram normalmente ignoradas pelo TSE [Tribunal Superior Eleitoral], pelo próprio STF [Supremo Tribunal Federal], e estamos vivendo uma situação esdrúxula no Brasil, que não merece comentário agora porque não é o motivo da convocação”, respondeu o general.

    Manifestações

    Ao falar sobre as manifestações do dia 7 de setembro, o chefe do GSI avaliou que foram atos democráticos e controlados. “Felizmente, contrariando alguns prognósticos pessimistas, os fatos do dia 7 de setembro foram muito tranquilos, conduzidos de forma democrática, de forma muito controlada. Absolutamente dentro dos padrões de uma manifestação que ocorre em qualquer país democrático do mundo.”

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Durante a audiência, o trabalho do militar à frente do GSI foi bastante elogiado por parlamentares governistas. O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, foi um dos principais alvos de críticas do grupo. “O Senado, ali do outro lado da rua, deveria pautar os pedidos deimpeachmentque, porventura, não estejam pisando dentro das quatro linhas da Constituição”, disse o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que participou do início da audiência.

    Convocação

    Em novembro, Augusto Heleno havia sido convidado a comparecer à comissão para prestar esclarecimentos sobre suposta interferência, por parte da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), em investigação conduzida pela Polícia Federal envolvendo Jair Renan Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, por tráfico de influência, mas, sob a alegação de problemas de saúde, ele não compareceu. A audiência havia sido solicitada pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP).

    Por causa da ausência nesse dia, o colegiado aprovou a convocação do chefe do GSI. A audiência de hoje foi resultado de um requerimento do 1º vice-presidente da comissão, deputado federal Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), aprovado pelo colegiado.

    Fonte: Agência Brasil

  • Novo pedido de vista na CCJ adia votação de projeto que altera gestão de Hospitais Universitários

    Novo pedido de vista na CCJ adia votação de projeto que altera gestão de Hospitais Universitários

    Um novo pedido de vista realizado durante a sessão extraordinária desta quarta-feira (07) da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná adiou a votação da proposta que dispõe sobre a Gestão dos Hospitais Universitários Estaduais no Paraná. O projeto de lei 522/2022, de autoria do Poder Executivo, recebeu um voto em separado contrário elaborado pelo deputado Professor Lemos (PT). O deputado Márcio Pacheco solicitou vista do voto. A matéria já havia recebido parecer favorável do relator, deputado Marcel Micheletto (PL). A CCJ volta a se reunir na segunda-feira (12), às 14 horas, para apreciar o projeto que tramita em regime de urgência.

    Segundo o governo, a medida pretende garantir a unicidade e a isonomia da gestão dos Hospitais Universitários (HUs). A justificativa do texto destaca que as atividades desenvolvidas nestas estruturas são resultantes das ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, com os HUs possuindo cada vez mais valor na estratégia estadual de saúde. Por isso, argumenta o governo, “a ampliação dos mecanismos de controle e avaliação dos serviços demandados pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) é fundamental”.

    O Executivo diz ainda que a proposta pretende criar um ambiente de inovação em que os HUs desempenhem papel fundamental na formação de profissionais qualificados na área de saúde, no acompanhamento do atendimento assistencial de excelência e na realização de pesquisas que resultem em processos e produtos inovadores na cadeia da saúde. 

    O projeto determina que os contratos de gestão ou outros instrumentos jurídicos de parceria previstos devam conter um programa de trabalho detalhando os objetivos, a justificativa, a relevância, os órgãos e entidades públicos e privados envolvidos na execução, além de estipular as metas e prazos de execução, bem como critérios objetivos de avaliação de desempenho a serem utilizados mediante indicadores de qualidade e produtividade.

    A matéria também cria o Conselho Superior de Assistência Hospitalar para estabelecer as diretrizes de integração, avaliação e controle da relação entre a Secretaria de Estado da Saúde e os Hospitais Universitários para a Gestão Hospitalar Assistencial. Dessa forma, determina que o Conselho Superior seja um órgão colegiado de caráter normativo, deliberativo e consultivo da SESA, composto pelo Secretário de Estado da Saúde, como presidente; pelo Secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; por um representante do Conselho de Reitores das Universidades Públicas Estaduais; por um representante dos Hospitais Universitários; por dois representantes da Secretaria de Estado da Saúde; por um representante da Secretaria de Planejamento e um da Secretaria da Fazenda.

    Vista

    Um pedido de vista formulado pelo deputado Professor Lemos (PT) adiou a apreciação do projeto de lei 525/2022, do Poder Executivo, que autoriza o Estado do Paraná a propor e aprovar o aumento de capital social do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) mediante transposição no orçamento fiscal do Estado, no valor de mais de R$ 65 milhões. Com isso, o Tecpar passará contar com capital social de mais de R$ 252 milhões. De acordo com o governo, o projeto visa reforçar ações e projetos estratégicos nas áreas de atuação do Instituto, como pesquisa, desenvolvimento, inovação produção e soluções tecnológicas, primordialmente no campo de aplicação à indústria do Estado do Paraná.

    Também durante a sessão desta quarta-feira, o Poder Executivo apresentou um substitutivo geral ao projeto de lei 289/2021, de autoria do próprio governo. O projeto, que recebeu um pedido de vista coletivo, altera a Lei 14.895/2005, dispondo sobre tratamento tributário em relação ao ICMS aos estabelecimentos industriais de produtos eletroeletrônicos, de telecomunicação e de informática em empresas localizadas em determinados municípios do Paraná.

    A proposta do Executivo pretende incluir uma série de municípios, por contarem com campus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTF-PR), entre as cidades com tratamento tributário especial em relação ao ICMS para os estabelecimentos que industrializem produtos eletroeletrônicos, de telecomunicação e de informática. A lei já beneficiava as empresas do ramo instaladas nas cidades de Foz do Iguaçu, Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos. Entre os benefícios está o diferimento do recolhimento do ICMS correspondente à importação do exterior de componentes, partes e peças para fabricação de produtos de informática, eletroeletrônicos e de telecomunicações.

    De autoria do Poder Executivo, a discussão do projeto de lei 526/2022, que regulamenta o Fundo Paraná, destinado a apoiar o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado do Paraná nos termos do artigo 205 da Constituição Estadual, foi adiada. O projeto recebeu um pedido de vista dos deputados Evandro Araújo (PSD), Homero Marchese (Republicanos) e Professor Lemos (PT).

    Segundo o texto, o Fundo Paraná tem por finalidade apoiar o financiamento de programas, projetos e ações de pesquisa, extensão, desenvolvimento cientifico e tecnológico. Também coloca em prática medidas autorizadas pela Lei Estadual de Inovação, de acordo com diretrizes e políticas recomendadas pelo Conselho Paranaense de Ciência e Tecnologia (CCT-PARANÁ).

    O projeto determina que os recursos do Fundo Paraná serão destinados a programas, projetos e ações vinculadas ao desenvolvimento cientifico, tecnológico e inovação do Estado do Paraná, abrangidas as autorizações previstas na Lei Estadual de Inovação (Lei n° 20.541/2021). Estes serão constituídos de no mínimo 2% da receita tributária anual do Estado, a serem transferidos para conta corrente gerida pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI). Deste valor, 1% deverá ser destinado para apoiar programas e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação e outras previsões da Lei Estadual de Inovação. Outro 1% será investido em programas e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação desenvolvidos pelas Universidades Estaduais e demais Instituições de Ciência e Tecnologia públicas e suas Fundações de Apoio, bem como em outros projetos estratégicos da SETI.

    De acordo com a justificativa da proposta, a medida visa atualizar, modernizar e alinhar a gestão da destinação constitucional determinada pela Lei Estadual de Inovação. O governo explica ainda que a proposição “resolve os impasses apontados pelas recomendações de auditorias externas promovidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Paraná e avança no sentido de maior controle e transparência na utilização dos recursos do Fundo Paraná”.

     O projeto de lei 502/2022, do deputado Natan Sperafico (PP), que concede o Título de Capital Paranaense da Suinocultura ao Município de Toledo, recebeu um voto favorável do relator, deputado Paulo Litro (PSD), na forma de um substitutivo geral, alterando o título para “Capital Paranaense do Agronegócio”. O parecer recebeu um pedido de vista do deputado Homero Marchese (Republicanos).

    Aprovados

    Foi aprovado na CCJ o projeto de lei 521/2022, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre o abono de faltas, a reposição ou a compensação de conteúdo escolar aos estudantes da rede pública estadual de ensino convocados para participar de competições desportivas oficiais em eventos estaduais, nacionais e internacionais. A proposta tramita em regime de urgência.

    De acordo com a proposta, para garantir o abono de faltas, os alunos deverão realizar atividades à distância, reposição de conteúdos e aplicação de provas em segunda chamada. A proposição determina ainda que as atividades de reposição de conteúdo serão concedidas como compensação da ausência dos estudantes nas aulas presenciais e exclusivamente durante o período de participação dos estudantes na competição.

    Segundo o governo, a medida tem o objetivo de regularizar reivindicações dos estudantes que integram delegações desportivas ou paradesportivas. A proposta tem o objetivo de valorizar os estudantes atletas que representam o Estado do Paraná em tais oportunidades.

    Os parlamentares também aprovaram o projeto de lei complementar 10/2022, do Poder Executivo, que altera e revoga dispositivos da Lei n° 17.959/2014, que instituiu a Fundação Estadual de Atenção em Saúde do Paraná (Funeas Paraná).

    Com a mudança na redação do artigo, o projeto determina que a Funeas terá a finalidade de desenvolver e executar ações e serviços de saúde ambulatorial e hospitalar, de desenvolvimento, pesquisa e tecnologia em produção de imunobiológicos, medicamentos e insumos, de educação permanente no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Também vai executar ações de apoio à política estadual do sangue e na política de apoio da logística estadual da Farmácia do Estado do Paraná. De acordo com o governo, a medida permite que a participação do órgão nas duas políticas vai melhorar a aplicação dos recursos públicos, incrementando a eficiência dos serviços de saúde no Estado.

    Foram aprovadas duas emendas de plenário ao projeto de lei 492/2022, que revoga o artigo 5° da Lei n° 17.046/2012, sobre a terceirização do Sistema Penitenciário. De acordo com a proposta do Poder Executivo, a revogação legislativa possibilitará que o Estado avance na política pública que contemple um modelo de gestão mais eficiente com a terceirização no âmbito do Sistema Penitenciário, permanecendo com o Estado a segurança dos estabelecimentos penais. O texto tramita na forma de um substitutivo geral que “tem por objetivo preservar a segurança pública, de modo manter evidente que as funções típicas de segurança serão exercidas tão somente por policiais penais”.

    Por fim, foi aprovado o projeto de lei 297/2022, dos deputados Rodrigo Estacho (PSD) e Luiz Claudio Romanelli (PSD), que concede o Título de Cidadão Benemérito do Estado do Paraná ao senhor Roberto Mello Milaneze.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Ministério anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

    Ministério anuncia incorporação do Zolgensma ao SUS

    O Ministério da Saúde anunciou a incorporação do remédio Zolgensma ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele é usado por crianças com até seis meses de idade. O anúncio ocorre cinco dias após a  Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias em Saúde (Conitec) se manifestar favoravelmente à distribuição, pela rede pública, do medicamento.

    Utilizado no tratamento de crianças acometidas pela atrofia muscular espinhal (AME) do tipo 1, o remédio – também conhecido pelo nome científico onasemnogeno abeparvoveque – deverá estar disponível na rede pública em até 180 dias – prazo estipulado na portaria que o ministério publicou hoje (7), no Diário Oficial da União .

    Segundo o Ministério da Saúde, o período de ajuste é necessário para que o governo possa elaborar um protocolo de orientação sobre o uso do produto, bem como negociar preço de aquisição e prazos de entrega com o laboratório fabricante, a Novartis.

    No Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga destacou que o medicamento deverá ser aplicado exclusivamente em crianças de até seis meses de idade que estejam tratando os efeitos da atrofia muscular espinhal sem o emprego de ventilação invasiva por mais de 16 horas diárias. A prescrição segue o protocolo inicial estabelecido pelo ministério.

    Queiroga também anunciou que, conforme estabelece a Lei 14.307 , de março deste ano, o medicamento também deverá ser incluído no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar, obrigando os planos de saúde a também cobrirem o tratamento quando prescrito a seus clientes.

    “Os planos de saúde devem oferecer o tratamento aos seus beneficiários no prazo máximo de até 60 dias, como regulamenta a Lei nº 14.307, de março de 2022, fruto de uma medida provisória editada pelo governo [federal] e sancionada pelo presidente [da República] Jair Bolsonaro”, escreveu Queiroga.

    A doença

    A AME é uma doença rara, degenerativa, transmitida de pais para filhos e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores (responsáveis pelos gestos voluntários vitais simples do corpo, como respirar, engolir e se mover).

    Varia do tipo 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), dependendo do grau de comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas.

    Os principais sinais da doença incluem perda do controle e de forças musculares e incapacidade e/ou dificuldade de movimentos e locomoção; de engolir; de manter a cabeça ereta e de respirar.

    Segundo o Ministério da Saúde, além da avaliação técnica da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS, a incorporação do Zolgensma ao SUS foi objeto de uma consulta pública que recebeu sugestões/contribuições de mais de 1,2 mil pessoas.

    Além do Zolgensma, outros dois medicamentos que afetam o neurônio motor espinhal já estão incorporados ao SUS: o nusinersena e o risdiplam, ambos de uso contínuo.

     

    Fonte: Agência Brasil