Autor: Jornalismo

  • Desabamento mata duas pessoas em Osasco

    Desabamento mata duas pessoas em Osasco

    Duas pessoas morreram devido ao desabamento de um muro sobre residências em Osasco, na região metropolitana de São Paulo, na madrugada desta quarta-feira (7). Segundo o Corpo de Bombeiros, oito viaturas foram deslocadas ao local, na Avenida José Barbosa de Siqueira, no bairro Padroeira. Os mortos são dois homens, que foram retirados dos escombros por bombeiros. 

    A chuva forte que atingiu a região metropolitana de São Paulo na noite desta terça-feira (6) deixou diversos pontos de alagamentos.

    O Corpo de Bombeiros atendeu 84 chamados para queda de árvores, 57 para inundações e alagamentos e 12 para desmoronamentos e desabamentos em São Paulo só na noite de terça-feira.

    Previsão do tempo 

    A manhã de hoje apresenta céu com muitas nuvens, chuviscos e aberturas de sol na capital paulista. De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE), da prefeitura de São Paulo, a partir das 12 horas até o fim da tarde, há potencial para chuvas com moderada a forte intensidade, porém, as precipitações serão mais isoladas e com menor duração. 

    Com isso, o CGE pede atenção com o solo encharcado, o que favorece a formação de alagamentos e deslizamentos de terra nas áreas de encosta. A máxima hoje alcança os 25°C, e os menores índices de umidade serão superiores a 70%.

    De acordo com os dados pluviométricos do CGE, ontem, o acumulado médio de chuva na capital paulista foi de 43 milímetros (mm), ou aproximadamente 23,2% da média do mês, que é de 185,5 mm.

    Não chovia tão forte na capital desde 12 de março último, quando o acumulado médio foi de 56,2 mm. Até as 7h da manhã desta quarta-feira, o volume médio de chuva na capital neste mês atingiu 92,3 mm, ou seja, o acumulado total está em 50,2% do esperado para o mês, que é de 185,5 mm.

    Com isso, o CGE alerta para o potencial para escorregamentos de terra nas áreas de risco, e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil mantém o estado de atenção para deslizamentos decretado desde o último dia 23, às 21h30. 

    Tendência 

    Segundo o CGE, as instabilidades se afastam e, por conta disso, a chuva dará uma trégua na capital e Grande São Paulo nos próximos dias. Contudo, o ar seco ganha força e o sol passa a predominar até o fim de semana, com temperatura em elevação à tarde e amena durante as madrugadas. 

    A quinta-feira (8) terá muitas nuvens, porém, o sol aparecerá e a temperatura subirá. A madrugada terá a mínima de 17°C, e tarde a máxima de 27°C. Não há previsão de chuvas.

    Na sexta-feira (9), haverá muitas nuvens ao amanhecer, mas a nebulosidade se dissipa ainda pela manhã e o sol forte predomina no decorrer do dia. Os termômetros oscilam entre 16°C ao amanhecer e 29°C à tarde. O dia vai terminar com aumento de nuvens, mas sem previsão de chuva.

    Fonte: Agência Brasil

  • Agronegócio prevê alta dos custos de produção no próximo ano

    Agronegócio prevê alta dos custos de produção no próximo ano

    A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) prevê alta dos custos de produção do agronegócio em 2023. Para a entidade, o próximo ano será de desafios, tanto no ambiente interno quanto no cenário externo.

    A CNA apresentou, hoje (7), em entrevista coletiva , o balanço da atividade agropecuária em 2022 e as perspectivas para 2023.

    De acordo com a entidade, do lado doméstico, há incertezas sobre o controle das despesas públicas e a condução da política fiscal que devem impactar os custos do setor agropecuário, sobretudo em questões tributárias. “A taxa Selic [juros básicos da economia] deve se manter elevada no próximo ano, acarretando mais custo para o crédito para consumo, custeio e investimento. E o crédito privado deve se consolidar como alternativa para o produtor financiar sua produção nas próximas safras”, avaliou.

    O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, explicou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Transição pode elevar o risco de endividamento do governo, o que levaria à alta da inflação e consequente aumento dos juros. Ele defendeu essa flexibilização do teto de gastos por um prazo menor e não por quatro anos, como defendia a equipe de transição.

    Ontem (6), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou a medida para dois anos . Pela proposta, serão destinados R$ 175 bilhões para pagamento do Bolsa Família, no valor de R$ 600 mensais, mais R$ 150 por criança de até 6 anos em 2023, além de recursos para ampliar investimentos.

    Lucchi concorda que é preciso revisar e criar uma nova regra para o teto de gastos. “Acho viável ter uma nova regra. Por exemplo, dinheiro de convênios, trabalhamos a questão dos fertilizantes, buscamos recursos para o Serviço Geológico do Brasil, mas não poderia ampliar recursos externos porque esbarrava na lei do teto. Então, cabe uma análise, o que tem que tomar cuidado são os valores colocados para o próximo ano e o período [prazo para flexibilização]”, disse.

    Instituída em 2016, a Emenda Constitucional do Teto de Gastos limita o aumento do orçamento público ao crescimento da inflação do ano anterior .

    Já no cenário internacional, as previsões de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) mundial podem influenciar o comportamento das exportações brasileiras do setor no próximo ano. Também há estimativas de queda de crescimento econômico de alguns dos principais parceiros comerciais do Brasil, como China, Estados Unidos e União Europeia, além da incerteza na disponibilidade global de grãos e de insumos causados pela guerra da Rússia na Ucrânia.

    Previsões de crescimento

    A estimativa para o próximo ano é de um cenário que varia de estabilidade a um crescimento de até 2,5% para o PIB do agronegócio, em relação a 2022. Segundo a CNA, isso se deve aos elevados custos de produção, que devem permanecer no próximo ano, e da tendência de queda nos preços internacionais dascommoditiesagrícolas.

    “Entretanto, mesmo com a projeção de alta menor do PIB, o resultado sinaliza uma recuperação se comparado com o PIB do agronegócio deste ano, que deverá fechar em queda de 4,1%, depois de registrar recordes em 2020 e 2021, reflexo da forte alta dos custos com insumos no setor, especialmente pela elevação dos preços dos defensivos e fertilizantes, que superaram os 100% de alta neste ano”, explicou a CNA.

    Para o Valor Bruto da Produção (VBP), que mede o faturamento da atividade agropecuária “dentro da porteira”, a tendência para o próximo ano é de um crescimento de 1,1% em relação a 2022, “mostrando um ritmo menor de expansão, puxado pelo comportamento da pecuária, que deve ter uma receita 2,3% menor em 2023 em relação a este ano”. Já no ramo agrícola, a receita deve ter alta de 2,8%.

    A estimativa para a safra de grãos 2022/2023 é de um aumento de 15,5% (ou 42 milhões de toneladas) em relação à safra 2021/2022, atingindo 313 milhões de toneladas. Esse crescimento é reflexo da elevação na área plantada, estimado em 76,8 milhões de hectares na safra atual. Apenas na cultura da soja, a área pode chegar a 43,2 milhões de hectares, superando em 4% o ciclo anterior.

    “A oleaginosa também deve recuperar a produtividade, favorecida pelas condições climáticas, em 17% na comparação com a safra passada e a produção deve totalizar 153,5 milhões de toneladas”, informou a CNA.

    Comércio exterior

    Apesar dos desafios, o ano de 2023 tem boas perspectivas para que o Brasil continue aumentando a sua participação no comércio agrícola internacional. Na avaliação da CNA, a expectativa é de que o comércio internacional de bens deve desacelerar, com previsão de aumento de apenas 1% no volume transacionado, bem abaixo dos 3,4% esperados para esse ano, segundo dados da Organização Mundial de Comércio.

    “Neste contexto, o comércio agrícola deve seguir a mesma linha, crescendo a níveis menores do que em anos anteriores em razão do crescimento mais lento das importações da China, a retomada econômica mundial em função da pandemia de covid-19 e o conflito entre Rússia e Ucrânia e seus impactos – aumento preço insumos, crise energética, redução da oferta de grãos”, diz a entidade.

    Por outro lado, a previsão é de que haja aumento das importações mundiais dos principais produtos exportados pelo Brasil, embora a taxas inferiores às registradas nos anos anteriores. O consumo mundial de soja deve aumentar 1% em 2023, concentrado nos países em desenvolvimento, que devem responder por 74% desse consumo no ano que vem.

    A CNA diz que vai seguir atuando para defender os interesses do produtor rural no exterior, para evitar a imposição de barreiras comerciais injustificadas e a taxação das exportações, além de seguir com ações de promoção do agro brasileiro e de abertura comercial. O projeto Agro.BR deve ser intensificado. Ele trabalha com a internacionalização de pequenos e médios produtores rurais de cadeias menos tradicionais, como mel, pescado e frutas.

    “A CNA também espera o avanço de acordos comerciais e vai monitorar e subsidiar o governo para evitar prejuízos aos produtores rurais brasileiros na questão das diligências devidas, com atenção especial para os mercados dos Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia”, completou.

    Balanço 2022

    Segundo a CNA, este ano foi marcado, entre outros fatores, por uma forte alta dos custos com insumos no setor agropecuário, principalmente pela elevação dos preços de defensivos e fertilizantes. Esta será a principal razão para a queda prevista de 4,1% do PIB do agronegócio em 2022. “Também contribuíram para pressionar o PIB para baixo as reduções de produção em atividades importantes, como soja e cana-de-açúcar”, explicou a entidade.

    Já o Valor Bruto da Produção deve alcançar R$ 1,3 trilhão em 2022, crescimento de 2,2% em relação a 2021. No ramo agrícola, a receita deve subir 3,3% em relação a 2021, alcançando R$ 909,3 bilhões. Na pecuária, a previsão para este ano é de estabilidade, com aumento 0,1%, alcançando R$ 448,5 bilhões.

    As principais cadeias que mais influenciam no VBP são a soja, a carne bovina e o milho, que, somados, representam 58,4% do total.

    No comércio exterior, de janeiro a novembro deste ano, as exportações brasileiras de produtos agropecuários totalizam US$ 148,3 bilhões, superando em 23,1% o total vendido em todo o ano de 2021, de US$ 120,5 bilhões. Nos onze primeiros meses de 2022, o agro respondeu por 48% das vendas externas totais do Brasil.

    Fonte: Agência Brasil

  • Afegãos com covid-19 são encaminhados para abrigo em São Paulo

    Afegãos com covid-19 são encaminhados para abrigo em São Paulo

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que os dois refugiados afegãos, que estavam em isolamento em uma unidade de saúde de Guarulhos diagnosticados com covid-19 , foram transferidos a um abrigo do município e seguem acompanhados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). Até o momento, nenhum outro caso foi identificado, informou a secretaria.

    Os dois imigrantes afegãos, uma senhora de 64 anos de idade e um homem de 21 anos de idade, foram diagnosticados com covid-19 no domingo (4) na Unidade de Pronto Atendimento a Saúde (UPA) Cumbica, em Guarulhos. Ambos estavam assintomáticos e passaram por uma triagem por conta de outros problemas de saúde.

    Os refugiados estavam acampados no Aeroporto Internacional de Guarulhos , onde aguardavam vagas em abrigos em São Paulo. Os dois afegãos ficaram em isolamento na UPA Cumbica, enquanto aguardavam vaga em abrigos.

    O Afeganistão está enfrentando resistências de grupos desde o ano passado quando o os Talibã retomaram o controle do país. O governo brasileiro, desde setembro de 2021, concede visto para fins de acolhida humanitária para pessoas afetadas pela situação no Afeganistão.

    A maioria dos voos internacionais chega ao Brasil por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. Os afegãos que chegam ao Brasil e não têm recursos são encaminhados para centros de acolhimento. No entanto, as vagas nesses espaços são insuficientes e os afegãos passaram a se aglomerar no aeroporto desde agosto.

    Fonte: Agência Brasil

  • Em SP, trem descarrilha e interrompe parte da linha 8-Diamante

    Em SP, trem descarrilha e interrompe parte da linha 8-Diamante

    Em São Paulo, o descarrilamento de um dos carros de um trem na estação Domingos de Moraes da Linha 8-Diamante, deixou a plataforma sentido Itapevi inoperante desde às 8h30 desta quarta-feira (7). Não houve feridos, e técnicos estão atuando para normalizar o serviço, informou a ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção das Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda de trens metropolitanos de São Paulo.

    A alternativa para o passageiro que segue no sentido Itapevi é ir até a estação Lapa para embarcar. No sentido contrário, deve ir até a estação Imperatriz Leopoldina, descer e pegar o trem sentido Júlio Prestes.

    Desde que assumiu a gestão das Linhas Esmeralda e Diamante em janeiro deste ano, a ViaMobilidade apresenta diversos problemas, como atraso nos trens, superlotação, má conservação das estações e paralisações das linhas. 

    Na última terça-feira (6), devido à falha em um trem na estação Vila Lobos Jaguaré às 7h15, os trens da Linha-9 Esmeralda circularam por via única entre as estações Cidade Universitária e Ceasa, com velocidade reduzida e maior tempo de parada entre as estações.

    Outro problema aconteceu no dia 17 de outubro, quando um trecho da linha 9 Esmeralda ficou paralisada e os passageiros tiveram que sair andando pelos trilhos.

    Em maio deste ano, a Secretaria de Transportes Metropolitanos (STM) de São Paulo multou a ViaMobilidade em mais R$3,6 milhões. Com isso, o total de penalidades por não cumprimento contratual é de R$ 7,9 milhões.

    A concessão para a ViaMobilidade foi iniciada de forma compartilhada com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em 27 de dezembro de 2021 e integralmente com a concessionária a partir de 27 de janeiro de 2022. A concessão é de 30 anos, prevê investimentos de R$ 3,8 bilhões, entre os quais, a compra de 36 trens novos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Entidades se unem para contribuir com proteção veicular de profissionais do TRC

    Entidades se unem para contribuir com proteção veicular de profissionais do TRC

    Em sua busca para trazer mais segurança e proteção para o segmento do transporte rodoviário, a APVS Truck oficializou uma parceria com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga de São Paulo e Região (SETCESP) para ser um fornecedor parceiro da entidade.

    Atualmente, o SETCESP representa mais de 21.000 empresas do transporte rodoviário de cargas em 50 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Por outro lado, a APVS Truck possui nove anos de atuação, está presente em 23 estados e conta com mais de 3.000 prestadores de serviço espalhados por todo o país.

    Essa parceria permitirá que os associados da entidade recebam benefícios exclusivos para utilizar os serviços de proteção veicular da APVS Truck, adicionando assim mais uma facilidade para o dia a dia do setor de transporte de cargas.

    A partir do início da parceria, os serviços da APVS Truck serão divulgados nos canais do SETCESP, além da participação nos eventos organizados pela entidade. Mesmo com início apenas a partir de janeiro de 2023, a assinatura simbólica do acordo foi feita durante a Fenatran 2022.

    “Não poderíamos estar mais orgulhosos com a parceria firmada com o SETCESP durante a Fenatran. Para nós da APVS Truck é uma honra ser a primeira associação de proteção veicular a fazer parte do sindicato. Os planos para 2023 junto ao SETCESP são de estar cada vez mais próximos dos nossos associados e futuros associados para poder oferecer sempre mais benefícios e serviços exclusivos”, contou Alex Topal, presidente da APVS Truck.

    De acordo com a presidente executiva do SETCESP, Ana Jarrouge, essa parceria será importante para auxiliar na segurança dos profissionais do transporte. “Como entidade de classe, sempre buscamos levar condições exclusivas para os transportadores associados, principalmente no que diz respeito à segurança, visto que a proteção veicular é fundamental e beneficia, sobretudo, os veículos com maior tempo de fabricação. Portanto, estamos felizes em podermos firmar isso junto à APVS Truck. Será uma ótima parceria em prol da melhoria das nossas empresas”, finaliza.

    Fonte: Agência Dino

  • Sanepar lança selo comemorativo ao seu aniversário de 60 anos

    Sanepar lança selo comemorativo ao seu aniversário de 60 anos

    A Sanepar lançou o selo de comemorativo de seus 60 anos, a serem completados em 23 de janeiro de 2023. O selo será usado durante todo o ano em materiais e eventos da Companhia. A logo comemorativa é um desenho do número 60 simulando o movimento da água, elemento fundamental para a vida e motivo de existência da Sanepar.

    A forma também representa o símbolo do infinito, lembrando o trabalho que não para e os investimentos permanentes da Companhia para ampliar o atendimento à população. Gotas de água também estão presentes na textura utilizada na imagem. A composição contém, ainda, o slogan “A vida com a Sanepar é melhor”. 

    “A Companhia chega aos 60 anos sendo reconhecida como uma empresa inovadora e referência para o setor. São seis décadas de dedicação aos paranaenses, trabalhando incansavelmente para melhorar cada dia mais a qualidade de vida das pessoas”, afirma o diretor-presidente Claudio Stabile.

    “Neste período, a Sanepar consolidou-se como a segunda maior operadora de Saneamento do Brasil e uma das maiores da América Latina, liderando vários rankings nacionais de qualidade”, enfatiza.

    Fonte: Secom Paraná

  • GENEX anuncia entrada no mercado de embriões em parceria inédita com a CPEX

    GENEX anuncia entrada no mercado de embriões em parceria inédita com a CPEX

    A GENEX Brasil, empresa do segmento de inseminação artificial de bovinos, acaba de anunciar a entrada no mercado de embriões, permitindo a oferta desse novo produto com o objetivo de intensificar o melhoramento animal com mais rapidez.

    O uso de embriões é uma tecnologia de alto valor agregado, que injeta investimentos na economia brasileira. Estima-se cerca de 500 mil embriões transferidos por ano, de acordo com a Sociedade Brasileira de Tecnologia de Embriões (SBTE).

    “De forma ampla, o uso de tecnologias de melhoramento genético, como a inseminação artificial e a Fertilização In Vitro (FIV), impactam na produtividade da pecuária. Isso significa que será possível multiplicar genética superior e produzir mais leite e carne em menos tempo, o que se traduz em redução no custo de produção e mais sustentabilidade”, destaca o diretor executivo da GENEX Brasil, Sergio Saud.

    A partir da parceria firmada com a CPEX Embriões – empresa do Grupo Canto Porto especializada e com vasta experiência em FIV – a GENEX oferece ao mercado outro tipo de genética, tanto na linha alta (paterna), quanto na linha baixa (materna), com a utilização de embriões. “A ideia de trabalhar com embriões sempre permeou os objetivos da GENEX e a parceria com a CPEX abre portas para a nossa atuação em um segmento do mercado de genética em expansão. A expectativa é aumentarmos nosso portfólio de soluções aos nossos clientes e com isso acelerar o crescimento e participação no mercado de genética. Projetamos a participação dos embriões no nosso negócio na casa de 10 a 15% de nosso faturamento em até cinco anos”, ressalta Sergio.

    A dinâmica de trabalho entre as duas empresas vem sendo desenhada há cerca de oito meses, segundo o executivo. “O sêmen e os embriões são ferramentas complementares no melhoramento genético. Enquanto a inseminação consegue multiplicar genética por meio de touros melhoradores, a fertilização in vitro adiciona a genética de vacas de diferenciadas em termos genéticos. Dessa forma, com o uso de embriões, a evolução do rebanho é acelerada, gerando animais que são filhos e filhas de touros e vacas selecionados”, explica Douglas Gaitkoski, sócio-fundador da CPEX.

    A CPEX fica responsável pela produção dos embriões de ponta a ponta, desde o relacionamento com fornecedores de genética (fêmeas) até a gestão da mão de obra técnica para a implantação dos embriões. A GENEX, em contrapartida, entra com a genética dos reprodutores, orientação de acasalamentos e sua rede de representantes, que são os sinalizadores das demandas no campo, realizam o primeiro contato técnico com os clientes e são responsáveis pela comercialização dos produtos.

    Sergio Saud acredita que haverá uma adesão crescente dos produtores com a junção das técnicas de inseminação artificial e fertilização in vitro. “Fazendas tradicionais, que já iniciaram o trabalho de melhoramento genético, devem adotar a transferência de embriões como forma de difundir mais rapidamente os genes de seus animais. Em contrapartida, os iniciantes no processo de melhoramento genético, que querem investir na qualidade do seu rebanho de forma acelerada, devem investir na união dessas técnicas”, reforça.

    Sobre a GENEX

    A GENEX Brasil, empresa do grupo URUS, é especializada em melhoramento genético bovino, soluções tecnológicas e de cuidados para os rebanhos. No Brasil desde 2005, a empresa tem sede em São Carlos (SP), e presença em todos os estados brasileiros. Mais informações no site: www.genexbrasil.com.br/home.

    Sobre a CPEX

    Fundada em janeiro de 2021 a CPEX é uma empresa especializada na produção de embriões FIV, que combina biotecnologia e dados para produzir embriões com altas taxas de concepção, nascimento e qualidade genética. Com mais de 90 mil embriões produzidos, a CPEX investe em tecnologias para melhorar cada vez mais a qualidade dos embriões e a eficiência reprodutiva de seus clientes rumo à atividade pecuária de alta precisão.

    Fonte: Agência Dino

  • Pesquisa do IBGE mostra subnotificação de roubos e furtos no Brasil

    Pesquisa do IBGE mostra subnotificação de roubos e furtos no Brasil

    Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua do último trimestre de 2021 mostram que grande parte dos roubos e furtos ocorridos no país não chega ao conhecimento das autoridades policiais. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em apenas 44,8% dos casos de furto na rua, ocorridos no período de um ano antes da pesquisa, as vítimas relataram ter procurado a polícia.

    Mesmo entre essas pessoas, nem todas registraram a ocorrência. Daqueles que procuraram ajuda da autoridade policial, 11,2% decidiram não fazer o registro formal na delegacia.

    Nos casos de roubo, 57,9% das vítimas assaltadas na rua não procuraram ajuda da polícia, assim como 57,1% daquelas que foram roubadas dentro de casa e 52,4% daquelas que foram forçadas a entregar sua bicicleta ao assaltante.

    Assim como no caso do furto, mesmo entre aquelas que procuraram ajuda policial, nem todas fizeram o registro de ocorrência na delegacia.

    Entre os motivos para não procurar a polícia nos casos de roubo, entrevistados pela Pnad destacaram: não acreditavam na polícia (26,9%), recorreram a terceiros ou resolveram sozinhos (24,3%), a falta de provas (15,2%) e o medo de represália (12,8%).

    Os casos de roubos e furtos citados não consideram os crimes envolvendo a subtração de veículos, que a Pnad considerou separadamente dos roubos/furtos em rua ou daqueles ocorridos dentro do domicílio.

    Nos casos de roubo/furto de carros e motos, a subnotificação é bem menor. Com relação aos carros, em 80,3% dos furtos e em 91% dos roubos a vítima recorreu à polícia. No caso das motos, 84,9% dos furtos e 82,5% dos roubos chegaram ao conhecimento de alguma autoridade policial.

    Os registros de ocorrência nesses casos também superam os 90% daqueles que procuraram ajuda da polícia (92,5% nos furtos de carros e 93,8% nos furtos de motos), chegando próximo de 100% no caso dos roubos (98,5% nos carros e 97,9% nas motos).

    “Carros e motos são os que têm a maior taxa de procura [por ajuda policial], sobretudo pela questão do seguro”, explica a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.

    A Pnad também mostrou que em 5,8% dos domicílios do país, pelo menos um morador foi vítima de roubo ou furto no período de um ano antes da pesquisa realizada no último trimestre de 2021. Esse levantamento revelou que 4% dos entrevistados relataram que algum morador de sua casa foi vítima de furto e 2% disseram que houve vítimas de roubo entre os moradores daquele domicílio.

    A pesquisa mostra ainda que os assaltos fora do domicílio (excetuando-se roubos de carros, motos e bicicletas) responderam por 78,5% dos casos de roubo (1,4 milhão de casos), seguidos pelos roubos em domicílio (11,3%), roubos de bicicleta (3,3%), roubos de moto (6,6%) e roubos de carro (7,6%).

    Fonte: Agência Brasil

  • Metade dos brasileiros se sente insegura para andar sozinha à noite

    Metade dos brasileiros se sente insegura para andar sozinha à noite

    Mais da metade dos brasileiros se sentem inseguros de andar sozinhos à noite nas ruas. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, feita no último trimestre de 2021 e divulgada hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas que se sentem inseguras ou muito inseguras para sair às ruas depois que o sol se põe chega a 51,7%.

    A maior sensação de insegurança foi observada na Região Norte, onde o percentual chega a 60,4%. No Sul,a sensação é menor, atingindo 38,1% das pessoas. Nas demais regiões, os percentuais são: Nordeste (54,4%), Sudeste (53,1%) e Centro-Oeste (50,4%).

    “É um período associado a menor fluxo de pessoas, a ruas mais vazias, menos iluminadas. Isso é um fator gerador de medo e insegurança”, diz a pesquisadora do IBGE Alessandra Brito.

    O percentual de brasileiros inseguros durante o período diurno é menor: 20,3% dos brasileiros têm medo de andar sozinhos nesse horário. Na média, a sensação de insegurança em qualquer hora do dia atinge 28,8% dos brasileiros.

    A pesquisa também ouviu dos entrevistados se eles se sentiam seguros dentro e fora de casa. Aqueles que têm sensação de segurança dentro do domicílio chegam a 89,5%. Aqueles que se sentem seguros em seu bairro caem para 72,1% e aqueles que dizem sentir segurança ao circular pela cidade como um todo despencam para 54,6%.

    Quando analisadas as zonas urbana e rural, o percentual de sensação de segurança dentro de casa é praticamente o mesmo (89,5% para a cidade e 89,6% para o campo). Mas quando analisada a sensação em relação ao bairro e à cidade, há divergências.

    Na zona urbana, as pessoas que dizem se sentir seguras no bairro são 70,2% e, na cidade como um todo, 52,8%. Na zona rural, a sensação de segurança no bairro atinge 84,3% das pessoas, enquanto aqueles que se sentem seguros na cidade como um todo são 66,5%.

    As mulheres, em geral, se sentem mais inseguras que os homens. Aquelas que sentem seguras em casa são 88,6%, no bairro, 69,5% e na cidade, 51,6%. Por outro lado, os percentuais para os homens são de 90,5%, 75% e 58%, respectivamente.

    As vítimas de roubos e furtos também demonstram menos segurança. Enquanto entre as pessoas que não sofreram roubo no último ano, 71,6% se sentem seguras, entre as vítimas de roubo, a proporção daqueles que se sentem seguros cai para 37,6%.

    Os maiores riscos de vitimização percebidos pelos brasileiros são ser assaltado ou ter seus carros, motos ou bicicletas furtados. Segundo a pesquisa, 40% dos entrevistas percebem risco alto ou médio de ser assaltado nas ruas, 38,1% de ser assaltado no transporte coletivo, 37,2% de ter carro, moto ou bicicleta roubado/furtado e 29,5% de ser roubado dentro de seu domicílio.

    Homens x mulheres

    Comparando homens e mulheres, os entrevistados do sexo masculino têm mais medo (13,5%) que as mulheres (8,5%) de ser vítimas de violência policial. Além disso, 13,4% dos homens têm medo de ser confundidos com bandidos, enquanto entre as mulheres esse receio só atinge 6,9% delas.

    O medo de ser vítima de agressão sexual atinge mais mulheres (20,2%) do que homens (5,7%). “Em geral, as mulheres têm percepção de risco alto e médio maiores para quase tudo [ser assaltada, ter sua casa assaltada, ser vítima de violência física, ser assassinada, estar no meio de um tiroteio etc], mas a diferença mais gritante é ser vítima de agressão sexual”, explica Alessandra.

    Brancos x negros

    A pesquisa também mostra que os negros têm mais medo de ser vítimas da polícia, de ser assassinados ou ser baleados do que os brancos. Em relação à violência policial, 12,8% dos negros têm receio de ser vítimas, enquanto entre os brancos esse medo atinge 8,5%. O medo de ser confundido com bandido pela polícia afeta 12,5% dos negros e 6,8% dos brancos.

    Os negros que percebem risco médio ou alto para bala perdida são 18,3%, para estar no meio de um tiroteio, 18% e de ser assassinado, 14%. Para os brancos, os percentuais são de 14,2%, 13,9% e 11,5%, respectivamente.

    O risco de ser sequestrado, por outro lado, é percebido mais por brancos (13%) do que por negros (10,6%).

    Mudança de hábito

    O medo da violência também faz com que muitos brasileiros mudem seus hábitos. De acordo com a pesquisa, mais da metade das mulheres evitam atitudes como chegar ou sair muito tarde de casa (63,6%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (57,2%), usar o celular em locais públicos (57,6%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (56,6%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (55,2%).

    Os homens também buscam evitar as mesmas coisas que as mulheres, mas em proporção menor: chegar ou sair muito tarde de casa (49,4%), ir a caixas eletrônicos de rua à noite (48,9%), usar o celular em locais públicos (44,7%), ir a lugares com poucas pessoas circulando (42,8%) e conversar com pessoas desconhecidas em público (42,8%).

    Sobre o papel da informação na sensação de insegurança, o IBGE mostrou que 77% das pessoas que não se informam sobre violência se sentem seguras, contra 73,4% dos que se informam por redes sociais, 70,7% por rádio e TV, 70,2% por conversas com parentes e amigos, 69,1% por jornais ou revistas impressos e 68,4% por jornais e revistas na internet.

    A maioria dos brasileiros também busca tornar sua casa mais segura. De acordo com a pesquisa, 68% dos domicílios do país têm algum dispositivo ou profissional para segurança. No Sul, o percentual chega a 76,2%, enquanto no Nordeste a parcela é de 60,8%.

    As travas, trancas ou fechaduras reforçadas respondem por 41% dos mecanismos de proteção, seguidas por muros altos e/ou com cacos de vidros e arame farpado (35,5%), cachorro ou outro animal de proteção (29%) e câmeras ou alarmes (17,1%).

    Fonte: Agência Brasil

  • FGV: aluguéis ficaram 0,36% mais baratos em novembro

    FGV: aluguéis ficaram 0,36% mais baratos em novembro

    O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar) registrou queda de 0,36% em novembro, após subir 0,10% no mês anterior. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou de 11,56% em outubro para 10,28%. Os dados foram divulgados hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre).

    Segundo o levantamento, na passagem de outubro para novembro, houve queda nas cidades de São Paulo (de -0,69% para -0,32%), Belo Horizonte (de 0,86% para -1,21%) e Porto Alegre (de 1,10% para -1,13%). Entre as cidades pesquisadas, a única que registrou alta foi o Rio de Janeiro, onde o Ivar saltou de 0,04% para 1,55%.

    Na comparação com novembro do ano passado, houve desaceleração no índice acumulado em 12 meses em Porto Alegre (de 10,33% para 8,79%), Belo Horizonte (15,66% para 13,13%) e São Paulo (de 10,68% para 9,48%). No Rio de Janeiro a taxa interanual acelerou de 12,07% para 12,16%.

    De acordo com o FGV/Ibre, o Ivar mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com base em quatro das principais capitais brasileira.

    Fonte: Agência Brasil