Autor: Jornalismo

  • Copel é destaque no Selo Clima Paraná 2022 na categoria mercado externo

    Copel é destaque no Selo Clima Paraná 2022 na categoria mercado externo

    A Copel conquistou mais uma vez o Selo Clima Paraná , que reconhece o protagonismo de empresas e agentes públicos em questões estratégicas na área da sustentabilidade. Nesta edição o processo de avaliação do selo ampliou os requisitos exigidos, englobando na categoria Mercado Externo, em que a Copel concorreu, outros critérios, além do atendimento à Política Estadual de Mudança Climática.

    Foram avaliados também os compromissos com a Agenda 2030 e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os desafios das Campanhas Race to Zero e Race to Resilience e a Declaração de Edimburgo.

    A Copel conquistou a maior pontuação prevista nos itens de avaliação, sendo reconhecida com o Selo Clima Paraná na Categoria A – mercado externo. Esta categoria tem uma avaliação mais ampla do que a Mercado Interno e recebe um selo que também tem validade internacional. A entrega foi na segunda-feira (05), no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

    De acordo com o diretor de Governança, Risco e Compliance da Copel, Vicente Loiácono Neto, o desempenho alcançado é resultado do esforço despendido ao longo de vários anos. “Esse ano vivenciamos um momento único no aprimoramento da sustentabilidade no Paraná. A mudança da metodologia do Selo Clima Paraná mostra que as questões ESG estão ganhando notoriedade no meio empresarial e, também, dentro do planejamento das ações do Estado e da sociedade”, disse.

    “O recebimento do Selo Clima, na categoria A, é um reconhecimento do bom trabalho realizado pela Copel nos últimos anos e demonstra o compromisso em avançar, cada vez mais, no desenvolvimento dentro dos pilares ESG”, avaliou.

    A Copel tem trabalhado em busca de uma economia cada vez mais sustentável, e elabora anualmente um inventário de gases de efeito estufa, que monitora a efetividade do Plano de Neutralidade de Carbono, que tem o objetivo de reduzir as emissões de gases e compensar as emissões residuais até 2030. A ação é parte do compromisso da empresa enquanto signatária do Pacto Global das Nações Unidas. Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável elencados pela ONU está a Ação contra a Mudança do Clima.

    VALORIZAÇÃO– A dedicação a temas relacionados à sigla ESG – que representa os cuidados com meio ambiente, responsabilidade social e governança, tem recebido cada vez mais a atenção do mercado e se consolidado como critério para investimentos. Prova disso são os índices de sustentabilidade e de carbono eficiente instituídos pela bolsa de valores de São Paulo, a B3. Ambas as carteiras são integradas pela Copel.

    Fonte: Secom Paraná

  • Proposta que assegura medicamentos à base de cannabis sativa é aprovada na Assembleia

    Proposta que assegura medicamentos à base de cannabis sativa é aprovada na Assembleia

    Os deputados participaram nesta terça-feira (6), na Assembleia Legislativa do Paraná, de duas sessões plenárias ordinárias, sendo uma postergada de segunda-feira (5) e outra do dia. Nelas os parlamentares aprovaram em primeiro turno de votação o projeto de lei 962/2019, que trata do acesso a medicamentos e produtos à base de canabidiol (CBD) e tetrahidrocanabinol (THC) para tratamento de doenças, síndromes e transtornos de saúde. As substâncias são encontradas na planta cannabis sativa, conhecida popularmente como maconha.

    O texto, assinado pelos deputados Goura (PDT), Michele Caputo PSDB) e Paulo Litro (PSD), tramita na forma de um substitutivo geral aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo a nova redação, o acesso a medicamentos à base dos produtos se dará de acordo com o preenchimento de requisitos como, por exemplo, o laudo de profissional legalmente habilitado na medicina contendo a descrição do caso, o Código Internacional da Doença (CID), síndrome ou transtorno, e a justificativa para a utilização do medicamento; e a declaração médica sobre a existência de estudos científicos comprovando a eficácia do medicamento para a doença.

    “Foi uma sessão histórica. Chegamos aqui após quatro anos de debates e de uma construção democrática. Estamos aqui falando de acesso à saúde. Acesso à possibilidade para a qualidade de vida. Não só para os pacientes, mas também para seus familiares”, afirmou o deputado Goura.

    Ainda segundo a proposição, o acesso a medicamentos e produtos industrializados ou artesanais à base de CBD e THC será realizado desde que estejam de acordo com as normas de saúde e autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Além do paciente, associações, ONGs, fundações e entidades poderão adquirir os medicamentos.

    “Diversos estudos passaram a comprovar a eficácia do CBD e do THC para o controle de crises de epilepsia, Síndrome de Dravet, tratamentos quimioterápicos de câncer, esclerose múltipla, fibromialgia, dores crônicas, entre outros casos”, explicou o deputado Paulo Litro. “O projeto garante acesso ao medicamento. Não permite a produção ou plantio”, complementou o parlamentar.

    Segundo o deputado Michele Caputo, o projeto de lei encontra respaldo em estudos científicos mundiais e segue a tendência de regulamentação de terapias com base em cannabis medicinal.

    “As pessoas não precisam conviver com a dor só por conta do preconceito de outros”, declarou. “Que o preconceito não prevaleça sobre a ciência, que não prevaleçam às distorções sobre os benefícios desses medicamentos”, declarou.

    Lei Pétala

    Apresentado em dezembro de 2019, o projeto de lei está sendo chamado de Lei Pétala, em referência a uma menina de cinco anos que foi diagnosticada com uma doença rara que afeta o desenvolvimento neurológico. Ela e seus pais, Pérola e Marco Sanfelice, estiveram presentes na votação do primeiro turno da matéria.  “É uma substância, acima de tudo, como qualquer outra. Como qualquer outro medicamento. A Pétala é uma das crianças que represente uma multidão de pacientes”, disse Marco.

    Saúde Pública

    Os parlamentares aprovaram em primeira e em segunda discussões o projeto de lei 500/2022, do Poder Executivo, que dispõe sobre a prestação de auxilio financeiro pelo Estado do Paraná aos hospitais que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde – SUS, no exercício de 2022. O objetivo, segundo o Governo, é permitir a continuidade na prestação dos serviços de assistência a saúde no cenário pós pandemia da COVID-19.

    “Trata-se de proposta que visa fortalecer a Secretaria de Estado da Saúde em ações estratégicas e intensificar o planejamento do SUS. A medida tem por finalidade autorizar o repasse de auxilio financeiro pelo Estado aos hospitais, destinado à recomposição de valores de custeio cujo equilíbrio econômico-financeiro mostra-se prejudicado, o que remonta um risco iminente de desassistência à população”, diz o Executivo na justificativa da matéria.

    O texto avançou com uma subemenda da Comissão de Saúde determinando que “o critério de rateio do auxílio financeiro (…) será definido pela Secretaria de Estado da Saúde – SESA, considerando na base de cálculo o faturamento pela produção SUS dos hospitais e as entregas de serviços de cada prestador”.

    “O faturamento do hospital ele leva em conta a produção e a complexidade realizados. Então o auxílio tem que se pautar nesse faturamento. Acho o mais justo e o mais correto”, explica o deputado Michele Caputo.

    Tributação

    Passou em redação final o projeto de lei 494/2022, do Executivo, que altera dispositivos da Lei n° 11.580/1996, que trata sobre o ICMS. O texto prevê, entre outros pontos, a alteração da porcentagem da alíquota das águas gaseificadas, adicionadas de açúcar ou de outros edulcorantes ou aromatizadas, refrigerantes, refrescos e outros, cervejas sem álcool e isotônicos.

    Foi igualmente aprovado em redação final o projeto de lei 487/2022, do Governo do Estado, que altera dispositivos da Lei n° 11.580/1996, que dispõe sobre o ICMS. O texto promove atualização da redação normativa para contemplar operações realizadas pelos estabelecimentos e usuários de intermediadores de serviços e de negócios eletrônicos, conhecidos como marketplaces.

    Ambas as matérias agora seguem para sanção, ou veto, do Executivo.

    Já o projeto de decreto legislativo 7/2022, da Comissão Executiva da Casa, passou em primeiro e em segundo turnos. A matéria prevê homologação do Decreto 12.440, de 18 de outubro de 2022, que altera o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – RICMS.

    O texto promove alterações no Convênio ICMS 38, de 2012, o qual concede isenção do ICMS das saídas de veículos destinados a pessoas com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, incluindo também as pessoas portadoras da Síndrome de Down.

    Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a proposição está apta para ser promulgada pela Mesa Diretora.

    Conselhos

    Foi aprovado em segunda e em terceira discussão o projeto de lei 272/2021, de autoria do Poder Executivo, que altera a lei 17.726/2013, que criou o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial. De acordo com o Governo, o projeto visa a desburocratização e maior participação da sociedade civil no Conselho, bem como a reestruturação geral da regulamentação relacionada aos mandatos, composição e funcionamento administrativo do colegiado, corrigindo erros materiais que existiam na mensagem original, aprovada em 2013.

    Com a proposição foi aprovada uma subemenda modificativa que visa acrescentar como forma de receita do Fundo Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial os recursos provenientes de fundos sociais de empresas controladas pelo Estado. Também se pretende fixar prazo determinado para execução das políticas públicas deliberadas no âmbito do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial a fim de garantir maior eficácia, eficiência e agilidade.

    Já o projeto de lei 470/2022, do Poder Executivo, que cria o Conselho de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Curitiba, foi aprovado em redação final e agora segue para sanção, ou veto, do Governo. De acordo com a matéria, o órgão será interfederativo e vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano do Paraná — SEDU, com a finalidade de assessorar o Governo do Estado e os municípios da Região Metropolitana de Curitiba na formulação de políticas públicas e na implementação de programas voltados ao desenvolvimento do transporte coletivo na região.

    Transporte Ferroviário

    O projeto de lei 327/2022, de autoria do Poder Executivo, que trata dos serviços de transporte ferroviário de pessoas e bens no Estado do Paraná, passou em segunda e em terceira discussões nas sessões desta terça-feira. De acordo com a proposição, a regulamentação dos serviços visa estruturar um marco regulatório estadual do setor para explorar e promover o desenvolvimento da infraestrutura ferroviária do Paraná. Desta forma, permite que, por exemplo, uma empresa possa construir um ramal ferroviário que poderá ser interligado a uma ferrovia principal, reduzindo o fluxo de caminhões em rodovias e ampliando o uso do transporte ferroviário.

    O texto passou com uma emenda da CCJ que visa “aprimorar a redação de modo a conferir maior clareza à proposição, bem como incluir as definições de “agente financiador”, “matriz de risco” e subsistema ferroviário estadual”, de modo a conferir maior clareza ao destinatário final da norma”. A matéria ainda avançou com uma emenda de plenário que faz correções de redação no artigo 35 do texto.

    Consumo

    Os deputados aprovaram em primeira e em segunda discussões o projeto de lei 313/2020, do deputado Arilson Chiorato (PT), que dispõe sobre a medição por consumo efetivo pelas concessionárias fornecedoras de água e esgoto e de energia elétrica, e a vedação de cobranças abusivas. A matéria determina que o boleto de cobrança deverá conter foto do identificador do consumo do aparelho de medição do momento do registro, com a data e os números exatos do consumo da unidade, para que seja válido o faturamento daquele mês de referência.

    De acordo com o autor, o PL proíbe a cobrança por estimativa de consumo, prática adotada, hoje em dia, em algumas situações. “A minha luta é por transparência. O consumidor não pode ser penalizado na hora da cobrança da tarifa de água e luz. Temos visto lucros bilionários da Sanepar e da Copel, por isso, não dá para aceitar que não consigam fazer a medição correta na casa de cada consumidor ou consumidora”, afirma o deputado Arilson.

    Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a matéria agora segue para sanção, ou veto, do Executivo.

    Corpo de Bombeiros

    Avançou em primeiro e em segundo turnos o projeto de lei 457/2022, do Executivo, que acrescenta dispositivos à Lei n° 16.575, de 28 de setembro de 2010, que trata sobre a Organização Básica da Policia Militar do Paraná. Uma das mudanças determina que “o Comandante do Corpo de Bombeiros terá precedência hierárquica e funcional sobre os Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros-Militares”.

    Outra alteração prevê que o Chefe de Estado-Maior do Corpo de Bombeiros terá precedência hierárquica e funcional sobre todos os demais Oficiais do Quadro de Oficiais Bombeiros-Militares, exceto sobre o Comandante do Corpo de Bombeiros.

    A matéria, segundo o Governo, visa estabelecer novo padrão em relação de precedência hierárquica e funcional no Comando do Corpo de Bombeiros. Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a matéria agora segue para sanção, ou veto, do Executivo.

    PPPs

    Também de autoria do Poder Executivo, o projeto de lei 492/2022, que revoga o artigo 5° da Lei n° 17.046/2012, passou em primeiro turno de votação ao longo da sessão postergada. Já na sessão ordinária do dia, a matéria recebeu emenda de plenário e, com isso, retornou à CCJ.

    De acordo com a proposta, a revogação legislativa possibilitará que o Estado avance na política pública que contemple um modelo de gestão mais eficiente com a terceirização no âmbito do Sistema Penitenciário, permanecendo com o Estado a segurança dos estabelecimentos penais.

    O texto tramita na forma de um substitutivo geral que “tem por objetivo preservar a segurança pública, de modo manter evidente que as funções típicas de segurança serão exercidas tão somente por policiais penais”.

    Biomédicos

    Foi aprovado em redação final o projeto de lei 462/2022, do Executivo, que acrescenta a função de biomédico ao cargo de Promotor de Saúde Profissional, da carreira de Promotor de Saúde, no Quadro Próprio dos Servidores da Secretaria de Estado da Saúde — QPSS. De acordo com o Governo, a inclusão pretendida visa garantir mais eficiência e qualificação aos serviços públicos prestados à população.

    “Os profissionais de biomedicina são capacitados para realizar análises clinicas, diagnóstico laboratorial, diagnóstico por imagem, aperfeiçoamento da epidemiologia, entre outras funções, gerando considerável incremento no desenvolvimento dos serviços”, diz a justificativa do projeto. Ainda segundo a matéria, o prazo de cessão dos agentes universitários e docentes possa perdurar até a ocasião da aposentadoria dos mesmos.

    Títulos de Cidadania

    Passaram em primeira e em segunda votações os projetos de lei 440/2022, dos deputados Elio Rusch (União Brasil) e Marcel Micheletto (PL), que concede o Título de Cidadão Honorário do Estado do Paraná ao senhor Valter Vanzella; e 482/2022, do deputado Tião Medeiros (PP), que concede o Título de Cidadão Benemérito do Estado do Paraná ao senhor João Carlos de Luca. Com as dispensas de votação das redações finais, ambos os textos agora seguem para sanção, ou veto, do Executivo.

    Calendário e imóveis

    Os projetos de lei 132/2021, assinado pelo deputado Tadeu Veneri (PT), que institui o Dia de Enfrentamento à Violência Política Contra a Mulher, a ser comemorado no dia 14 de março; e 370/2022, do Poder Executivo, que autoriza a cessão de uso de imóvel ao Centro de Cultura Teatro Guaira— CCTG, passaram em redação final a agora seguem para sanção, ou veto, do Executivo.

    Já o projeto de lei 304/2022, do Tribunal de Justiça do Paraná, que autoriza o órgão a efetuar a doação de imóvel ao município de Curitiba, foi aprovado em primeira e em segunda votações. Com a dispensa de votação da redação final aprovada, a proposição segue agora para sanção, ou veto, do Governo.

    Utilidade Pública

    Avançaram em primeira discussão as propostas que concede o título de Utilidade Pública à Associação Nossa Senhora das Graças, de Centenário do Sul (PL 387/2022); ao Instituto de Educação Igapó, de Londrina (PL 406/2022); ao Lar Padre Calógero Gaziano de Porecatu (PL 407/2022); à Santíssima Trindade Futebol Clube, de Curitiba (PL 410/2022); à Associação Luso Brasileira de Capoeira, em Curitiba (PL 479/2022); e ao Instituto Theóphilo Petrycoski, de Pato Branco (PL 481/2022).

    Por fim, o projeto de lei 459/2022, do deputado Natan Sperafico (PP), que altera a Lei nº 17.670, de 3 de setembro de 2013, que declara de Utilidade Pública a Associação Beit Abba, com sede no Município de Toledo, foi aprovado em redação final. Agora o texto segue para sanção, ou veto, do Executivo.

    Ouça o Podcast relacionado

     

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Brasil tem dívida de R$ 5 bi com órgãos internacionais, diz transição

    Brasil tem dívida de R$ 5 bi com órgãos internacionais, diz transição

    O governo brasileiro deve R$ 5 bilhões a organismos internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial do Comércio (OMC) e Organização Internacional do Trabalho (OIT). A informação foi dada hoje (6) pelo ex-senador Aloizio Mercadante (PT), coordenador do Gabinete de Transição.

    Segundo Mercadante, não há espaço no Orçamento de 2023 para pagar todas as dívidas. O futuro governo definirá prioridades, organizará um fluxo de parcelas e diminuirá aos poucos o estoque dos débitos. Terão preferência o pagamento a organismos dos quais o Brasil pode perder direito a voto e ser excluído por inadimplência. “O Brasil será excluído de vários fóruns. É uma dívida pesada, que também não tem previsão orçamentária pro ano que vem”, disse.

    Integrante do grupo de trabalho de Planejamento e Orçamento da equipe de transição, a economista e ex-secretária de Orçamento Federal Esther Dweck disse que uma das situações mais urgentes diz respeito à OMC, onde o Brasil está para perder o direito a voto caso não quite as dívidas.“Vamos ver aqueles que estão na iminência de [o Brasil] perder [o direito a voto] e, depois, como pagar esse passivo que não vai ser possível no primeiro ano. Olhar onde é mais urgente, coisas que são pequenas, mas simbólicas, meio ambiente, e agricultura. Resolver o que está mais urgente”, afirmou Esther Dweck. Ela ressaltou que o passivo tem se acumulado ao longo dos últimos anos, mas nem tudo no atual governo.Também integrante do grupo de Planejamento e Orçamento, o economista Antonio Corrêa de Lacerda afirmou que as dívidas e o risco de exclusão do Brasil representam um obstáculo aos planos do governo eleito de recuperar o reconhecimento do Brasil no cenário internacional.“Isso vai na contramão de um projeto de inserção internacional, porque o básico que você tem que fazer é cumprir esses compromissos junto a esses órgãos internacionais. A participação do Brasil nesses órgãos internacionais é muito importante para essa nova visão de Estado, visão do planejamento e do próprio desenvolvimento nacional”, declarou.No caso da ONU, se um país dever dois ou mais anos de contribuições regulares, pode perder o direito ao voto. Para evitar essa situação, o Brasil tem pagado algumas parcelas, como no fim de 2020, quando o governo fez um crédito suplementar (remanejamento) de R$ 3,3 bilhões para pagar obrigações com a ONU e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

    Governo digital

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Segundo o grupo de Planejamento e Orçamento da equipe de transição, o país também enfrenta problemas para manter em funcionamento o governo digital, serviços públicos prestados pela internet. Esther Dweck estimou em R$ 60 milhões a insuficiência de recursos no Orçamento de 2023 para tecnologia da informação, essencial para o setor.“Em algumas áreas, uma delas o governo digital, o orçamento não acompanhou. O [Portal] Gov.br tem uma série de serviços prestados à população, mas o orçamento não acompanhou a demanda crescente”, declarou.Segundo Mercadante, o governo digital é uma forma de aumentar eficiência, melhorar a qualidade do serviço para sociedade. Ele informou que está em estudo a possibilidade de ceder algumas funções do antigo Ministério do Planejamento, como o governo digital, para o Ministério do Desenvolvimento, pasta que será recriada no novo governo, para estimular a inovação no serviço público.

    Fonte: Agência Brasil

  • Fazenda divulga calendário do IPVA 2023 e disponibiliza mais opções para pagamento

    Fazenda divulga calendário do IPVA 2023 e disponibiliza mais opções para pagamento

    O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, divulgou nesta terça-feira (6) o calendário do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores – IPVA 2023. Haverá mais opções para pagamento do tributo. Assim como em 2022, o Estado mantém a possibilidade de quitação em cinco parcelas sem desconto, ou pagamento à vista com 3% de abatimento.

    Uma das novidades em 2023 é que será possível pagar com cartão de crédito, que permite parcelar o imposto em até 12 vezes. Além disso, também haverá a opção de pagamento da Guia de Recolhimento com QRCode via PIX, o que traz mais facilidade para o contribuinte. A quitação pode ser feita nos canais eletrônicos de qualquer instituição bancária ou mesmo por meio de aplicativos, não se restringindo aos conveniados com o Estado. A cobrança inicia em janeiro e a alíquota é de 3,5% ou 1% do valor do veículo.

    Com o cartão de crédito, as empresas credenciadas junto ao Governo têm autonomia para definir as condições comerciais das transações, as bandeiras dos cartões utilizadas, número possível de parcelas, juros aplicáveis e outras taxas a serem cobradas, de acordo com o parcelamento. Ao contribuinte cabe avaliar as condições mais favoráveis para o pagamento do imposto e, caso opte por realizar o pagamento no cartão de crédito, deve exigir o comprovante de pagamento dos débitos fiscais recolhidos.  

    “A Secretaria da Fazenda busca modernizar todo o sistema que envolve os serviços para a população e o IPVA é um serviço essencial. Essas novas possibilidades têm o objetivo de facilitar a vida do contribuinte, disponibilizando diversa funções online”, diz o secretário da Fazenda, Renê Garcia Junior. A quitação do IPVA é um requisito obrigatório para emissão do certificado de licenciamento do veículo pelo Detran/PR. 

    ONLINE– O sistema de pagamento continuará o mesmo, de forma online, ou seja, os contribuintes não receberão o boleto em casa, nem qualquer outro tipo de correspondência. As guias continuam sendo emitidas pelo  portal da Fazenda .

    Além do calendário de vencimento do imposto, o portal disponibiliza o acesso a diversos serviços relativos ao IPVA: pedidos de isenção/imunidade, parcelamento, emissão de guia de pagamento, regularização de débitos, além de revisão ou consulta do valor venal. É possível, ainda, consultar débitos dos veículos e parcelamentos e, também, ser direcionado a serviços do Detran-PR. 

    O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Paraná, ficando atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). O Estado destina 50% do valor arrecadado com o imposto para o município de emplacamento do veículo.

    CRÉDITOS NOTA PARANÁ– Foram transferidos R$ 6,6 milhões em créditos do Programa Nota Paraná para pagamento do IPVA referente ao ano de 2023. O volume de recursos em créditos foi direcionado para pagar o tributo, ou parte dele, de  115.154 veículos e o valor já estará descontado para o pagamento a partir do início do calendário de vencimento.

    Confira o calendário de vencimento do IPVA 2023:

    FINAL DE PLACA – pagamento à vista

    1 e 2 – 19/01/2023 

    3 e 4 – 20/01/2023 

    5 e 6 – 23/01/2023 

    7 e 8 – 24/01/2023 

    9 e 0 – 25/01/2023 

    FINAL DE PLACA – cinco parcelas 

    1 e 2 – 19/01, 16/02, 20/03, 17/04, 18/05 

    3 e 4 – 20/01, 17/02, 21/03, 18/04, 19/05 

    5 e 6 – 23/01, 22/02, 22/03, 19/04, 22/05 

    7 e 8 – 24/01, 23/02, 23/03, 20/04, 23/05 

    9 e 0 – 25/01, 24/02, 24/03, 24/04, 24/05

    Fonte: Secom Paraná

  • Seleção realiza atividade após goleada sobre a Coreia do Sul

    Seleção realiza atividade após goleada sobre a Coreia do Sul

    Um dia após garantir a classificação para as quartas de final da Copa do Catar, com uma goleada de 4 a 1 sobre a Coreia do Sul, a seleção brasileira treinou, nesta terça-feira (6), no estádio Grand Hamad, em Doha.

    Em um vídeo divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é possível observar que apenas jogadores que não foram titulares na partida das oitavas de final foram ao gramado. O restante da equipe fez trabalho de recuperação.

    O destaque ficou por conta da participação do lateral-esquerdo Alex Sandro, que, em fase final de recuperação de uma lesão no quadril, realizou um trabalho específico.

    Brasil e Croácia medem forças, a partir das 12h (horário de Brasília) da próxima sexta-feira (9) no Estádio Cidade da Educação, pelas quartas de final da Copa do Mundo.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ministro diz que investimentos em Defesa estimulam desenvolvimento

    Ministro diz que investimentos em Defesa estimulam desenvolvimento

    O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, destacou hoje (6) a importância do estímulo à indústria brasileira de Defesa não só para inibir potenciais agressões contra a soberania nacional, mas também para a geração de empregos e renda.

    “Sabemos o quanto a indústria de Defesa é fundamental para a necessária dissuasão de eventuais ameaças e para o desenvolvimento econômico do país”, disse o ministro ao participar, na manhã de hoje (6), da abertura da 7ª Mostra BID – Base Industrial de Defesa do Brasil.

    Realizada pela Associação Brasileira de Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), a feira é considerada um dos mais importantes eventos do segmento no país. Este ano, conta com cerca de 90 expositores público e privados, incluindo o próprio Ministério da Defesa e as Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha), reunidos de hoje à quarta-feira (8), no centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília.

    Discursando para executivos, militares e representantes de vários órgãos nacionais e de outros países, Oliveira destacou algumas das iniciativas governamentais para fortalecer a chamada Base Industrial de Defesa (BID) – formada pelas empresas estatais e privadas que participam de uma ou mais etapas de pesquisa, desenvolvimento, produção, distribuição e manutenção de produtos estratégicos para o segmento.

    “Esse expressivo setor econômico é responsável por mais de 4% do Produto Interno Bruto [PIB] nacional, gerando milhares de empregos diretos e indiretos [no país]”, mencionou o ministro, enfatizando que os investimentos na capacitação das Forças Armadas podem fomentar a inovação tecnológica e a atividade econômica.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    “A indústria de Defesa no Brasil vem evoluindo a passos largos e se destacando, com expressivos resultados e com elevado potencial de crescimento. Nossos produtos de defesa alcançam qualidade internacional, sendo reconhecidos pela eficiência, custo acessível e tecnologia agregada”, acrescentou Oliveira.

    As declarações do ministro da Defesa foram feitas um dia após o desembargador federal Wilson Alves de Souza, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), suspender, provisoriamente (ou seja, liminarmente), a compra, pelo Exército, de 98 blindados italianos. A negociação, conforme mencionado na decisão judicial, poderia ultrapassar os R$ 5 bilhões.

    Em nota, o Exército informou que está cumprindo a decisão judicial enquanto toma “as medidas cabíveis”. Em um comunicado interno que divulgou hoje (6), o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, general Júlio César Baltieri, afirma que a compra das viaturas Centauro II 8 x 8 com recursos próprios faz parte do projeto de modernização que prevê a substituição de parte da atual frota de blindados Cascavel EE9, cuja vida útil chegou ao fim, após quatro décadas de uso. 

    “Dessa forma, a compra se justifica por atender à evidente necessidade de atualização tecnológica desse tipo de material; para conferir a indispensável segurança aos nossos soldados em treinamentos e operações e para permitir que a Força Terrestre possa desempenhar suas atribuições contando com condições adequadas para o que se propõe”, sustenta Baltieri, endossando os argumentos do ministro da Defesa ao acrescentar que “o processo – que vem sendo conduzido há anos e é composto de várias etapas – contribuirá internamente para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa, com a criação de novos empregos e a participação efetiva de empresas nacionais na produção da viatura em território nacional”.

    Ainda de acordo com o general, o contrato inicial, que seria assinado ontem (5), contemplava a entrega ao Exército de apenas duas amostras do blindado, para testes. “Somente após a aprovação desses protótipos o contrato principal será assinado, visando à obtenção de um total de 98 veículos ao longo de 15 anos, de acordo com a disponibilidade orçamentária da Força Terrestre, totalizando um investimento estimado de R$ 3,3 bilhões”.

    Foto: Reprodução/Agência Brasil
    Foto: Reprodução/Agência Brasil

    Ainda durante a abertura da 7ª BID Brasil, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Cesar Alvim, afirmou que as duas pastas vêm procurando atuar conjuntamente para que a capacitação das Forças Armadas impulsione o país a buscar autonomia tecnológica.

    “Construímos uma agenda comum de ciência, tecnologia e inovação que só se materializou em 2021, quando fomos a campo e os investimentos voltaram a irrigar as demandas em Defesa. É o que gostaríamos? Ainda estamos longe do ideal, mas começamos. E temos que transformar isso em um processo de longo prazo, em uma ação de Estado”, defendeu Alvim, afirmando ter conversado sobre essas ações com os próprios comandantes das três Forças.

    “Temos acompanhado de perto, nas três Forças, diversas iniciativas que valorizam a engenharia brasileira, sempre articuladas com o setor empresarial brasileiro. Isso se chama soberania tecnológica.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Capital paulista voltará a ter festa de réveillon na rua após 2 anos

    Capital paulista voltará a ter festa de réveillon na rua após 2 anos

    A Prefeitura de São Paulo anunciou que a cidade voltará a ter a tradicional festa deréveillonna virada do ano para 2023. As últimas duas edições da festividade, que ocorre na Avenida Paulista, foram suspensas em razão da pandemia da covid-19.

    Segundo a administração municipal, shows de artistas renomados ocorrerão em um grande palco medindo 16 metros de largura, 20 de profundidade e 8 de altura. A São Paulo Turismo (SPTur), responsável pela infraestrutura do evento, informou que a montagem do palco será feita pela SP Eventos, empresa escolhida por pregão eletrônico.

    “O evento de 2022/23 seguirá a tradição com apresentações musicais antes e depois da meia-noite na Avenida Paulista. A programação está em definição, visando agradar a todos os públicos”, informou a prefeitura em nota.

    O palco começará a ser montado no próximo dia 21. A estrutura começará a ser desmontada logo após os shows, ainda no dia 1º. Até o dia 3, todo o aparato terá sido retirado da via, segundo a prefeitura.

    Fonte: Agência Brasil

  • Ação busca punir abuso sexual infanto-juvenil na internet

    Ação busca punir abuso sexual infanto-juvenil na internet

    Ao menos 40 pessoas suspeitas de produzir, compartilhar ou armazenar conteúdo pornográfico envolvendo crianças e adolescentes foram detidas até as 16h30 horas desta terça-feira (6) na décima edição da Operação Luz na Infância.

    Coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a ação simultânea conta com a participação de mais de 500 policiais civis de 18 estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de |Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 

    O total de presos será divulgado após o cumprimento dos 125 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, com base nos inquéritos policiais. “Cada estado instaurou seu inquérito policial. O objetivo da operação é identificar e buscar elementos informativos vinculados ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil; procurar a pessoa que armazena, compartilha ou, eventualmente, produz conteúdo [ilícito] envolvendo cenas de abusos contra crianças e adolescentes”, explicou o coordenador do Laboratório de Operações Cibernéticas da Secretaria de Operações Integradas do ministério, Alessandro Barreto.

    Além de buscas e apreensões em parte do território nacional, a investigação também busca alcançar, articulado com órgãos de outros países, suspeitos nos Estados Unidos, Argentina, Equador, e Panamá.

    Segundo Barreto, os principais alvos da presente fase agem isoladamente. Contudo, o aprofundamento das investigações pode resultar em futuros desdobramentos, já que parte do material apreendido na residência dos suspeitos pode levar à identificação de outros envolvidos. Em edições anteriores, foi possível chegar a produtores de conteúdo não identificados. Houve, inclusive, casos de criminosos reincidentes flagrados em mais de uma edição da Operação Luz na Infância. 

    “O trabalho de repressão aos crimes de abuso e exploração sexual infantil tem que ser contínuo, frequente. O trabalho tem que continuar e as ações tendem a permanecer, pois há muita coisa a fazer. Não há ideia do que ocorre na internet”, acrescentou Barreto, ao afirmar que as iniciativas conjuntas tendem a ser mais eficazes que ações repressivas deflagradas por um único órgão ou ente público.

    Para o coordenador, o enfrentamento ao abuso e à exploração sexual infanto-juvenil não deve ser feito apenas pelas polícias. “Papai, mamãe, acompanhem seu filhoonline. Em épocas em que todo mundo está conectado, preste atenção no que seu filho está fazendo online; em quem são os amigos dele; com quem ele está mantendo contato. Há muitos predadores utilizando perfis falsos para convencer crianças e adolescentes a mandar [compartilhar] conteúdo íntimo para enganar as crianças”, aconselhou Barreto, destacando a importância da atenção familiar. “A prevenção é o melhor caminho”, afirmou.

    Operação Luz na Infância

    Desde outubro de 2017, quando foi deflagrada a primeira edição da Operação Luz na Infância, já foram cumpridos 1.922 mandados de busca e apreensão e efetivadas 946 prisões em flagrante.

    “Muitas vezes, o criminoso está dentro de casa, explorando e abusando de crianças e adolescentes. É um dos crimes mais horrendos, mais terríveis que já presenciei, com crianças sendo submetidas a abusos que não dá nem para descrever. Motivo pelo qual precisamos atuar firmemente”, alertou Barreto.

    A legislação brasileira prevê penas que podem variar de quatro a oito anos de prisão para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Já para quem compartilha este tipo de material ilícito, o período de reclusão é de três a seis anos. Quem armazena conteúdo pornográfico infanto-juvenil pode ser condenado a penas de um a quatro anos de prisão. 

    Fonte: Agência Brasil

  • Em nova parceria, Governo ajuda 333 famílias de Londrina a conquistar casa própria

    Em nova parceria, Governo ajuda 333 famílias de Londrina a conquistar casa própria

    Durante essa semana, centenas de famílias poderão pegar as chaves de suas residências no Residencial Bem Viver Londrina, na região Norte do Estado. O condomínio é fruto de uma iniciativa da construtora Pacaembu em parceria com a Caixa Econômica Federal, o Governo do Estado, o governo federal e a Prefeitura de Londrina. No total, são 866 casas, com investimento privado de R$ 115 milhões.

    A participação estadual na iniciativa envolveu um investimento de R$ 4,9 milhões do programa Casa Fácil Paraná, na modalidade Valor de Entrada. Os recursos foram utilizados para subsidiar parte do valor de entrada do financiamento de 333 famílias que adquiriram imóveis dentro do empreendimento. O repasse foi feito pela Cohapar diretamente à Caixa, que financia os imóveis, com desconto aplicado diretamente aos titulares dos contratos.

    Além disso, o Governo também contribui por meio de um convênio entre Copel e Sanepar para instalação das redes de energia elétrica, água e esgoto no conjunto, no valor total de R$ 3,4 milhões.

    A partir desta quarta-feira (7), serão entregues 279 casas do Residencial Bem Viver Londrina, correspondentes ao módulo 1 do residencial. Na próxima sexta-feira (9) serão entregues as 309 moradias do Módulo 2 e no domingo (11) as chaves das últimas 278 moradias do módulo 3. O horário das entregas será o mesmo em todos os dias, das 9h às 17h.

    “Essas casas serão repassadas para pessoas que lutaram muito por isso e que há muito tempo lutam para ter seu sonho realizado. O Casa Fácil mostra que a parceria entre iniciativa pública e privada dá resultados, além de impulsionar a economia”, afirmou Jorge Lange, presidente da Cohapar.

    Os terrenos do novo bairro possuem tamanho padrão de 160 m², com 46,27 m² de área construída. As casas não geminadas ficam isoladas no lote, permitindo sua expansão. Esses imóveis possuem sala, dois quartos, cozinha, banheiro e área de serviço coberta, com piso cerâmico em todos os ambientes, além de quintal e espaço para veículos.

    Para Natanael Nunes de Almeida, que receberá sua nova residência na próxima sexta-feira, o momento é de felicidade por sair do aluguel para a casa própria. Ele foi um dos 333 beneficiados com apoio do Estado. “Paguei aluguel muitos anos, agora a casa nova é financiada. Vai ser bom pra nós. Eu não conseguiria financiar sem essa ajuda. É a minha primeira casa própria, eu e minha esposa estamos muito felizes”, disse.

    COMO FUNCIONA– Podem pleitear o desconto de R$ 15 mil no Valor de Entrada famílias com renda mensal de até três salários mínimos, que não possuam casa própria e não tenham sido beneficiadas por outros projetos habitacionais do Governo do Estado ou da União. As inscrições devem ser feitas no site http://www.cohapar.pr.gov.br/cadastro , onde os interessados vão preencher uma ficha com dados pessoais, financeiros e de composição familiar, além de escolherem o município de interesse.

    Caso haja empreendimentos disponíveis para a cidade de escolha no momento do cadastro, constará uma opção para manifestação de interesse no empreendimento. Projetos que sejam aprovados após a inscrição serão divulgados a todos os inscritos via telefone e e-mail informados na ficha cadastral.

    A aprovação do subsídio dependerá de uma análise preliminar da Cohapar acerca do enquadramento dos candidatos. Também serão necessárias a aprovação de crédito do financiamento junto à Caixa Econômica e a negociação das condições de compra com a construtora responsável, conforme já acontece nos processos normais de aquisição de moradias do Casa Verde e Amarela.

    Fonte: Secom Paraná

  • Obras da Sanepar avançam e capacidade de reservação de água vai dobrar em Apucarana

    Obras da Sanepar avançam e capacidade de reservação de água vai dobrar em Apucarana

    A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) fará nesta quinta-feira (08) mais uma reunião com moradores dos Jardins Sumatra I e II, em Apucarana, no Vale do Ivaí, com o objetivo de apresentar detalhes das obras de ampliação do sistema de abastecimento de água. A Companhia está investindo cerca de R$ 55 milhões nas obras que vão garantir mais do que o dobro de produção e de reservação de água na cidade.

    Já foram concluídos dois reservatórios de concreto, na Rua Galdino Gluck Júnior, e dois de aço vitrificado nas regiões Sudoeste e Oeste. Somados, os novos reservatórios têm capacidade de armazenar 10 milhões de litros de água potável. Os reservatórios e mais duas novas estações elevatórias devem entrar em operação em maio do próximo ano.

    Antes disto, será entregue a obra de melhorias elétricas na estação de tratamento de água. Também estão em andamento obras para interligar três poços ao sistema existente. O pacote inclui a implantação de 10 quilômetros de adutoras e tem previsão de conclusão até o fim de 2023.

    O gerente regional da Sanepar em Apucarana, Luiz Carlos Jacovassi, destaca o salto na capacidade de reservação do sistema dos atuais 8 milhões de litros para 18 milhões. “Nossa reservação vai mais que dobrar”, afirma.

    Ele explica que as elevatórias também têm importante função diante da topografia desafiadora da cidade. “Apucarana situa-se num espigão e estas grandes elevatórias e as redes vão nos ajudar a levar água das regiões mais baixas para as mais altas. Isto irá garantir qualidade, quantidade e regularidade de abastecimento para toda a população”, ressalta.

    ATIVIDADES– A reunião de quinta-feira (08) será a partir das 19h30 na Escola Fernando José Acosta, na Rua Ilson Ferreira Guerra, 405. E, no dia 16 de dezembro, será promovido um curso de Manutenção Hidráulica, visando a identificação e conserto de pequenos vazamentos. O evento é direcionado para mulheres, mas as vagas também podem ser preenchidas por homens. O objetivo do curso é habilitar os participantes para resolver questões simples de hidráulica sem ajuda de ninguém.

    As inscrições podem ser feitas diretamente no CRAS II (Centro de Referência de Assistência Social) do Jardim Sumatra ou pelo telefone (43) 99124-1874.

    Moradores dos jardins Sumatra e Colonial também estão recebendo visitas de agentes socioambientais que explicam sobre as obras e a importância do uso consciente da água. Os agentes não precisam entrar no imóvel.

    Fonte: Secom Paraná