Autor: Jornalismo

  • Com foco em sustentabilidade e pequenos negócios, BRDE busca ser o maior em fomento do País

    Com foco em sustentabilidade e pequenos negócios, BRDE busca ser o maior em fomento do País

    Com aumento expressivo na carteira de ativos e de clientes nos últimos anos, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) focará seus esforços em ampliar as políticas voltadas à sustentabilidade ambiental e à oferta de créditos aos pequenos e médios empreendedores. A estratégia foi discutida nesta terça-feira (06), durante um encontro entre a diretoria do banco e o governador Carlos Massa Ratinho Junior, em Curitiba.

    Segundo o governador, o banco cumpre um papel fundamental para alavancar a economia dos estados do Sul do Brasil. “O BRDE ajuda no desenvolvimento dos três estados com uma estrutura enxuta, o que demonstra a eficiência da instituição. O grande desafio, que já está sendo superado, é popularizar cada vez mais o acesso ao banco, fazendo com que mais empreendedores tenham possibilidade de usufruir de linhas de crédito”, afirmou.

    Para Ratinho Junior, as novas iniciativas do banco demonstram que a instituição está atenta às constantes mudanças no cenário nacional e regional. “É um grande orgulho para o Paraná ter esse patrimônio, que continua crescendo e acompanha as necessidades da sociedade e da iniciativa privada e que está abrindo os seus serviços ao setor público. Tivemos a sorte de ter no Sul três governadores que se entendem e que devem garantir a continuidade de uma boa gestão no BRDE”, concluiu.

    ABRANGÊNCIA– Atualmente, o BRDE possui quase 40 mil clientes ativos e está presente em cerca de 96% dos municípios do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Até outubro de 2022, sua carteira de crédito totalizava R$ 14,9 bilhões. Entre 2019 e 2022, o banco também bateu recordes anuais seguidos de crescimento em patrimônio líquido.

    De acordo com o presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski, a atual gestão conseguiu consolidar um novo papel institucional ao banco de fomento, que é atualmente o quarto maior do Brasil e o maior da região da Sul.

    “Fizemos um plano estratégico muito bem adequado e conseguimos cumprir todas as metas. Agora, o BRDE é um banco que se orienta para a sustentabilidade e que vem construindo novas políticas a partir do diálogo com a sociedade. Com números cada vez melhores, queremos que ele seja o maior e melhor banco de desenvolvimento do Brasil e pulverizar ainda mais os nossos recursos”, explicou.

    SUSTENTABILIDADE– Na última semana, o BRDE aprovou um Plano de Ações sustentáveis de curto, médio e longo prazos, cuja meta é aproximar o banco das necessidades da sociedade e de um ambiente mais sustentável. O planejamento prevê três eixos: atividades e processos internos, apoio a projetos sociais por meio de leis de incentivo fiscal e financiamentos do banco destinados a projetos verdes e sustentáveis.

    Uma das ações é o Banco Verde, que estabelece critérios para conceder crédito a projetos sustentáveis. O objetivo é apoiar iniciativas que sejam pautadas no desenvolvimento socioambiental por meio de edital de credenciamento. Através dele, é feita uma análise diferenciada, com precificação específica para projetos que assumam o compromisso com o chamado carbono zero – neutralização da emissão de gases do efeito estufa por meio de ações compensatórias.

    CRÉDITO FACILITADO– Outro objetivo é o crédito personalizado para linhas como inovação e empreendedorismo feminino. Um dos programas que já apresenta resultados práticos consistentes é o Empreendedoras do Sul, que direcionou R$ 212 milhões para negócios voltados para mulheres, diversidade de gênero e inclusão desde que foi criado, em março de 2021.

    Apenas em 2022, foram movimentados R$ 113 milhões, dos quais R$ 60 milhões foram direcionados ao Paraná, seguido por Rio Grande do Sul, com R$ 40 milhões, e Santa Catarina, com R$ 13 milhões. Os recursos ajudam pequenos e médios negócios nas áreas de agropecuária, comércio e serviços e infraestrutura e indústria. A linha de crédito é direcionada a empresas que tenham ao menos 40% do seu capital social de sócias mulheres.

    PRESENÇAS– Participaram do encontro o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; e, pelo BRDE, o diretor Administrativo, Luiz Carlos Borges da Silveira, o diretor de Planejamento e Operações, Otomar Vivian, o superintendente do Paraná, Paulo Starke, o chefe de gabinete, Anderson Amâncio, e os conselheiros João Biral Junior e Wagner Carlos Aichner.

    Fonte: Secom Paraná

  • Dezembro Laranja é lançado com o slogan “Não espere para sentir na pele”

    Dezembro Laranja é lançado com o slogan “Não espere para sentir na pele”

    Com o lema “Não espere sentir na pele” foi lançada durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná nesta terça-feira (6) a campanha de 2022 do Dezembro Laranja, um mês inteiro dedicado aos cuidados contra o câncer da pele. A edição deste ano tem como foco principal os trabalhadores urbanos e rurais, mais expostos aos raios solares diretamente sobre o corpo.

    Proposta do deputado Anibelli Neto (MDB), a mobilização estadual com ações do poder público e sociedade civil organizada pela conscientização dos riscos da doença levou ao Plenário a presidente da Sociedade de Dermatologia regional do Paraná, Paula Xavier da Silva Schiavon.

    “A hora de cuidar e prevenir é a partir da infância, quando não se vêm os efeitos do sol em nossas peles. Próximos aos 40 anos de idade começamos a perceber todas as alterações benignas que ele nos faz: as rugas, as manchas e eventualmente estamos com a pele mais doente”, reforçou ela.

    Segundo a médica dermatologista, a falta de cuidados durante a vida toda propicia o surgimento da doença. “devemos cuidar das crianças já a partir dos primeiros meses. Passar protetor solar é chato, difícil, as crianças fogem, passam horas debaixo d’água e não querem reaplicar, mas é muito importante”, explicou.

    Ela ressaltou que qualquer método que esconda as pessoas do sol é eficaz: filtro solar, óculos, chapéus, bonés, guarda-sol e os telhados das casas nos horários de sol mais forte. “Lembrando que o protetor solar para ter efeito precisa ser aplicado em bastante quantidade. Mais do que investir em um produto caro é melhor algo que possamos usar com abundância”, disse.

    Para o deputado Anibelli Neto, autor da lei 18.829/2016 de conscientização, prevenção e tratamento precoce, o mês de dezembro é o período em que as pessoas ficam mais expostas ao sol. “Com a diminuição dos casos da covid, estão sendo oferecidos atendimentos presenciais e gratuitos, além da ampliação de ações nas redes sociais e imprensa”, explicou sobre a rede pública estadual de saúde.

    De acordo com ele em 2019, último ano em que foram realizadas ações presenciais, foram atendidas mais de 25 mil pessoas em todo Brasil por conta de campanha nacional do mesmo teor. “Desde 1999, quando iniciou, foram mais de 600 mil pessoas”, disse. Ele afirmou que o Instituto Nacional de Câncer (INCA) registra diagnóstico de 185 mil brasileiros com câncer de pele, a maior incidência entre os tipos da doença.

    “O diagnóstico precoce pode permitir o tratamento de forma eficaz e proporcionar melhor qualidade ao paciente. A campanha vem justamente dar atenção à gravidade da doença e à importância da população ficar atenta ao menor sinal do câncer de pele, procurar regularmente um dermatologista e cuidar da pele com medidas de proteção”, afirmou o parlamentar.

    O câncer da pele é o mais comum entre todos os cânceres em humanos e se não diagnosticado precocemente pode levar a metástase e morte do paciente. A prevenção à doença é conhecida e a detecção nos primeiros estágios apresenta grande chance de reversão. Entre casos graves e brandos, representa 33% de todos os casos de câncer no país, mais do que os de próstata, mama, cólon, reto, pulmão e estômago.

    O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém seus números são muito altos. A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer.

    Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele e registra 8,4 mil casos anualmente. Manchas irregulares na pele, como pintas de cores e formas diferentes, podem ser sintomas do câncer de pele.

    Desde o dia 1º de dezembro o prédio da Assembleia Legislativa está iluminado na cor laranja.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Custo da cesta básica aumenta em 12 capitais pesquisadas pelo Dieese

    Custo da cesta básica aumenta em 12 capitais pesquisadas pelo Dieese

    O custo da cesta básica de alimentos aumentou em novembro em 12 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos.

    Entre outubro e novembro, as altas mais expressivas ocorreram em Belo Horizonte (4,68%), Florianópolis (2,96%), São Paulo (2,69%) e Goiânia (2,03%). Já as reduções ocorreram em Salvador (-2,12%), João Pessoa (-1,28%), Recife (-1,27%), Natal (-1,12%) e Aracaju (-0,69%).

    Segundo a pesquisa, São Paulo foi a capital onde a cesta básica teve o maior custo em novembro (R$ 782,68), seguida por Porto Alegre (R$ 781,52), Florianópolis (R$ 776,14), Rio de Janeiro (R$ 749,25) e Campo Grande (R$ 738,53). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 511,97), Salvador (R$ 550,67), Recife (R$ 551,30) e João Pessoa (R$ 552,43). 

    Na comparação com novembro do ano passado, todas as capitais pesquisadas tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre 5,06%, em Recife, e 16,54%, em Belo Horizonte.

    A pesquisa indicou ainda que, em novembro, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.575,30, ou 5,43 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em outubro, o valor necessário era de R$ 6.458,86 e correspondeu a 5,33 vezes o piso mínimo. Em novembro de 2021, o valor do mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 5.969,17, ou 5,43 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100,00.

    Produtos

    De acordo com a pesquisa, entre os produtos cujos preços aumentaram em 13 das 17 capitais pesquisadas estão o tomate, com taxas que oscilaram entre 3,85%, em Natal, e 27,86%, em Belo Horizonte. O preço do produto caiu em Aracaju (-7,96%), Salvador (-3,85%), João Pessoa ( -2,28%) e Recife (-0,94%).

    Em 12 meses, 14 cidades tiveram redução do preço do fruto, com destaque para Natal (-33,93%), Fortaleza (-29,45%) e Aracaju (-29,04%). A oferta foi menor por causa do fim dos frutos na safra de inverno e ao clima ameno.

    Entre outubro e novembro, o valor do quilo do feijão carioquinha diminuiu em em quase todas as cidades, com os valores variando entre -4,22%, em Belo Horizonte, e -0,99%, em Campo Grande. As altas foram observadas em Fortaleza (0,22%) e Belém (1,04%).

    Em 12 meses, todas as capitais registraram elevações, com destaque para Goiânia (27,46%) e Fortaleza (21,47%). O preço do feijão preto aumentou em Florianópolis (0,85%) e Curitiba (1,92%) e diminuiu em Porto Alegre (-1,96%), Vitória (-1,80%) e Rio de Janeiro (-1,15%). Em 12 meses, os valores recuaram em todas as cidades, com destaque para Florianópolis (-17,91%) e Vitória (-17,81%).

    A batata aumentou em nove das 10 cidades onde é pesquisada, com as altas mais expressivas em Belo Horizonte (16,75%), Florianópolis (13,97%), São Paulo (13,13%) e Porto Alegre (11,92%). Em 12 meses, todas as cidades apresentaram taxas positivas, com destaque para Belo

    Horizonte (55,41%), São Paulo (44,11%) e Florianópolis (35,40%).

    O preço do café em pó diminuiu em 15 das 17 cidades, com as quedas oscilando entre -1,84%, em Porto Alegre, e -0,16%, em Campo Grande. Em Natal (0,20%) e Belém (0,28%), houve elevação nos preços. Em 12 meses, o valor do café subiu em todas as capitais, com destaque para Recife (51,07%) e São Paulo (40,13%).

    O leite integral teve queda no seu preço em todas as capitais, oscilando entre -9,94%, em Natal, e -0,34%, em Campo Grande. Em 12 meses, o valor médio do leite acumulou alta em todas as cidades, com taxas entre 24,42%, em Belém, e 43,25%, em Recife.

    Fonte: Agência Brasil

  • Assembleia cria comissão para analisar indicação ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas

    Assembleia cria comissão para analisar indicação ao cargo de conselheiro do Tribunal de Contas

    Durante a sessão plenária desta terça-feira (06), o primeiro secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Luiz Claudio Romanelli (PSD), fez a leitura do ofício do governador do Estado, Carlos Massa Ratinho Junior, indicando o ex-deputado e atual secretário de Desenvolvimento Urbano e de obras Públicas, Augustinho Zucchi para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Paraná em razão da aposentadoria do ex-conselheiro Nestor Baptista.

    Logo na sequência, o presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSD), solicitou aos líderes partidários a indicação dos integrantes que irão compor a Comissão Especial que vai analisar o nome indicado pelo governador para a vaga. Conforme o Regimento Interno da Assembleia, a Comissão será composta por cinco membros, respeitando a representação partidária.

    Quando a Comissão for oficializada, os deputados realizarão a sabatina do indicado e opinar sobre a indicação. Após isso, a Mesa deverá ser notificada para convocar uma sessão especial a fim de deliberar sobre o nome proposto para a vaga.

    “Solicito aos líderes e membros indicados que escolham a presidência e que realizem a sabatina para que possamos realizar a votação em sessão especial já na semana que vem”, disse Traiano.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Afegãos em aeroporto de Guarulhos testam positivo para covid-19

    Afegãos em aeroporto de Guarulhos testam positivo para covid-19

    Dois imigrantes afegãos, uma senhora de 64 anos e um homem de 21, foram diagnosticados com covid-19 no último domingo (4) na Unidade de Pronto Atendimento a Saúde (UPA) Cumbica, informou a Prefeitura de Guarulhos (SP). Os refugiados estavam acampados no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, onde aguardam vagas em abrigos em São Paulo.

    Segundo a prefeitura de Guarulhos, os dois afegãos permanecem em isolamento na UPA Cumbica até a retaguarda de acolhimento ser autorizada. A responsabilidade de acompanhamento é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que o aeroporto internacional é de concessão federal. “O órgão já foi acionado, assim como os ministérios da Saúde e da Cidadania”, informou em nota a prefeitura da cidade.

    Segundo a prefeitura, semanalmente a Secretaria de Saúde de Guarulhos realiza ações de saúde com os refugiados que estão abrigados no aeroporto, como vacinação, consultas médicas, além de orientações gerais sobre saúde. “No momento, são 72 afegãos aguardando acolhimento no local. Eles já receberam máscaras e orientações sobre saúde”, completou a nota.

    Anvisa

    Segundo a Anvisa, a situação de refugiados afegãos que estão acampados no aeroporto de Guarulhos é de conhecimento do órgão, “que acompanha desde que os primeiros grupos passaram a aguardar, naquele espaço público, o encaminhamento para localidades de destino. Trata-se de situação atípica, pois o aeroporto não é projetado para estadia de pessoas nessas condições”, informou a nota a agência. 

    De acordo com informações da agência, a partir da observação do crescimento do grupo e do tempo de permanência, a Anvisa informou oficialmente, em 11 de outubro de 2022 ao Ministério da Saúde, relativo aos riscos à Saúde de tal situação; e o Comitê Nacional Para Refugiados (Conare) do Ministério da Justiça, relativo à situação de um acolhimento para os acampados. 

    A agência informou ainda que, conforme Lei 9782/99, a Anvisa executa atividades de Vigilância Epidemiológica sob orientação técnica e normativa do Ministério da Saúde.

    “O Ministério da Saúde respondeu à comunicação oficial da agência indicando a atuação da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo, como órgão que faria a oferta de vacinas, a coleta de amostras de casos suspeitos e o apoio na mitigação do risco de transmissão de doenças infectocontagiosas.  Considerando os casos positivos para Sars-CoV-2 de refugiados identificados neste domingo (4) pela Unidade de Pronto Atendimento de Cumbica, a Anvisa já comunicou o CVE/SP e reforçou a indicação do uso de máscaras, disponibilizando-as para todo o grupo de refugiados. Caso novos refugiados apresentem sintomas é indicada a testagem nas unidades de saúde do município e isolamento em local fora do aeroporto”, informou a nota da Anvisa.

    Visto humanitário

    O Afeganistão está em guerra desde o ano passado, quando o grupo armado Talibã retomou o controle do país. O Governo Brasileiro, desde setembro de 2021, concede visto para fins de acolhida humanitária para pessoas afetadas pela situação no Afeganistão.

    Após emitido o visto humanitário, o beneficiário tem até 180 dias para ingressar no Brasil. A maioria dos voos internacionais chega ao Brasil por meio do Aeroporto Internacional de Guarulhos em São Paulo.

    Os afegãos que chegam ao Brasil e não têm recursos são encaminhados para centros de acolhimento. No entanto, as vagas nesses espaços são  insuficientes, e os afegãos passaram a se aglomerar no aeroporto desde agosto deste ano.

    O Coletivo Frente Afegã tem feita a assistência inicial dos refugiados afegãos que desembarcam no Aeroporto Internacional de Guarulhos. A voluntária Laura Carneiro Antonio, que atua diretamente com os afegãos no aeroporto, afirma que o  coletivo tem atuado em diversas áreas, desde entrega de marmitas até a distribuição de colchões.

    “Muitas vezes eles chegam sem nada, sem cobertas nem travesseiros. Então damos essa assistência, tentamos conseguir barracas e colchões infláveis para que tenham onde dormir, e vamos dando outras assistências enquanto eles esperam por abrigo, eles querem muito ir embora para os abrigos e poder trabalhar”, explicou.

    A questão da saúde dos refugiados é preocupante, avalia a voluntária. “Os dois casos confirmados de covid-19 entre refugiados foram casos assintomáticos, foi descoberto por uma ação na saúde em que vieram realizar essa assistência para eles, que foram encaminhamos [à UPA] por problemas aleatórios. Agora nós estamos testando todos para que não corra risco de termos outros casos assintomáticos aqui no aeroporto, e não vire um surto”.

    Outro desafio é conseguir local e transporte para que os refugiados consigam tomar banho, lamentou Laura. “Temos muito problema como arrumar local para eles tomarem banho, ainda temos algumas parcerias com os hotéis, mas o que complica bastante é o meio de transporte para levá-los nesses lugares que oferecem os banhos”.

    Além deste coletivo, outras instituições prestam assistência aos refugiados, completou a voluntária. “A Cáritas e a ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e o Posto Humanizado ficam responsáveis pela parte dos abrigos e da documentação deles”, disse Laura.

    Segunda a voluntária, a assistência é ininterrupta. “Havia em média 300 pessoas, mas diminuiu bastante porque muitas foram acolhidas nos abrigos da Cáritas e Acnur. Hoje são cerca de 70 pessoas e estamos sempre a postos para o caso de chegar famílias novas. Nós nunca viramos as costas. Um dia pode ter 50 pessoas, mas em questão de minutos pode acontecer de chegar 50 na mesma noite, por isso estamos aqui dia e noite para ajudá-los”.

    Enquanto a reportagem fotográfica daAgência Brasilestava no aeroporto, 15 refugiados afegãos desembarcaram, sendo sete deles crianças.

    Fonte: Agência Brasil

  • Poupança tem retirada líquida de R$ 7,42 bilhões em novembro

    Poupança tem retirada líquida de R$ 7,42 bilhões em novembro

    Mesmo voltando a render mais que a inflação, a aplicação financeira mais tradicional dos brasileiros continua a enfrentar a fuga de recursos. Em novembro, os brasileiros sacaram R$ 7,42 bilhões a mais do que depositaram na caderneta de poupança, informou hoje (6) o Banco Central (BC).

    A retirada líquida (saques menos depósitos) é a segunda maior para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Só perde para novembro do ano passado, quando os correntistas retiraram R$ 12,38 bilhões a mais do que depositaram.

    Com o desempenho de novembro, a poupança acumula retirada líquida de R$ 109,47 bilhões no acumulado do ano. Essa também é a maior retirada acumulada para o período desde 1995.

    Em 2022, a caderneta registrou captação líquida (mais depósitos que saques) apenas em abril, quando o fluxo ficou positivo em R$ 3,51 bilhões. Nos demais meses, as retiradas superaram os depósitos, num cenário de inflação e endividamento altos. Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa são mais atraentes que a poupança.

    Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões. Contribuiu para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia da covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, que foi depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

    No ano passado, a poupança tinha registrado retirada líquida de R$ 35,5 bilhões. A aplicação foi pressionada pelo fim do auxílio emergencial, pelos rendimentos baixos e pelo endividamento maior dos brasileiros. A retirada líquida – diferença entre saques e depósitos – só não foi maior que a registrada em 2015 (R$ 53,57 bilhões) e em 2016 (R$ 40,7 bilhões). Naqueles anos, a forte crise econômica levou os brasileiros a sacarem recursos da aplicação.

    Rendimento

    Até recentemente, a poupança rendia 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia). Desde dezembro do ano passado, a aplicação passou a render o equivalente à taxa referencial (TR) mais 6,17% ao ano, porque a Selic voltou a ficar acima de 8,5% ao ano. Atualmente, os juros básicos estão em 13,75% ao ano, o que fez a aplicação financeira deixar de perder para a inflação pela primeira vez em dois anos .

    Nos 12 meses terminados em novembro, a aplicação rendeu 7,67%, segundo o Banco Central. No mesmo período, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor-15 (IPCA-15), que funciona como prévia da inflação oficial, atingiu 6,17%. O IPCA cheio de novembro será divulgado na próxima sexta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Fonte: Agência Brasil

  • Balé Teatro Guaíra e OSP reapresentam os sucessos Lago dos Cisnes e Lendas Brasileiras

    Balé Teatro Guaíra e OSP reapresentam os sucessos Lago dos Cisnes e Lendas Brasileiras

    O público curitibano vai ter, ainda em 2022, mais uma oportunidade de assistir a dois dos grandes sucessos que passaram pelo palco do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG): Lago dos Cisnes e Lendas Brasileiras. Ambas as produções são fruto da parceria entre o Balé Teatro Guaíra e a Orquestra Sinfônica do Paraná. As apresentações acontecem nos dias 10, 11 e 12 (Lago dos Cisnes), 16, 17 e 18 (Lendas Brasileiras).

    Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do CCTG, afirma que esse é um presente para o público que poderá apreciar um espetáculo único. “Obras cheias de graça e beleza como Lago dos Cisnes e Lendas Brasileiras, tão icônicas e com a nossa marca, provam como o Guaíra é um dos maiores centros culturais do Brasil. É muito especial poder contar com  o corpo de bailarinos e com os músicos para criar algo tão grandioso”, afirma.

    Os dois espetáculos são coreografados por Luiz Fernando Bongiovanni, diretor do Balé Teatro Guaíra. A Orquestra Sinfônica do Paraná toca a composição clássica de Tchaikovsky, em Lago dos Cisnes, com a condução do diretor musical e regente titular Roberto Tibiriçá, e a trilha original composta por Alexandre Guerra, em Lendas Brasileiras, sob a regência do maestro convidado José Soares.

    CISNES– A história de Lago dos Cisnes é a mesma do balé clássico, o que muda é a roupagem, que ganha o contorno contemporâneo. Em seu aniversário de 21 anos, Siegfried precisa escolher uma esposa por ordem de sua mãe. Ele conhece Odette, uma princesa transformada em cisne pelo feiticeiro Von Rothbart, antagonista da história. O mago e sua filha, Odile, tentam separar o casal. O espetáculo ainda conta com direção de arte, figurino e cenografia de William Pereira.

    LENDAS– De toda a diversidade de contos orais da tradição brasileira, foram selecionados para Lendas Brasileiras as histórias de A Mula Sem Cabeça, Vitória-Régia, Caipora, Boto Cor de Rosa e Boitatá. Trechos dessas narrativas foram vestidos com a riqueza estética das pinturas de Anita Malfatti, com texto e dramaturgia assinados pelo diretor teatral e autor Edson Bueno. As cinco histórias ganham narração do premiado ator Ranieri Gonzalez, num resultado inigualável, com cenografia, bonecos e figurinos de Ricardo Garanhani.

    Serviço:

    “O Lago dos Cisnes”

    09 e 10 de dezembro (sexta-feira e sábado), às 20h30; 11 de dezembro (domingo), às 18h

    Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão, em Curitiba

    Classificação etária: livre

    Ingressos: Inteira: R$ 20,00 Meia: R$ 10,00

    Ingressos pelo Ticket Fácil

    “Lendas Brasileiras”

    16 de dezembro (sexta-feira), às 20h30, 17 e 18 (sábado e domingo), às 17h

    Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão, em Curitiba

    Classificação etária: livre

    Ingressos: Inteira: R$ 20,00 Meia: R$ 10,00 

    Ingressos pelo Ticket Fácil

    Fonte: Secom Paraná

  • Economista dá dicas para não carregar as dívidas em 2023

    Economista dá dicas para não carregar as dívidas em 2023

    De acordo com uma pesquisa realizada pela CNDL –Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil — Serviço de Proteção ao Crédito, o Natal deste ano deve injetar R$ 66,6 bilhões na economia do país. Entre as formas de pagamento que serão utilizadas para essas compras, a pesquisa apontou que 45% dos consumidores pretendem comprar com cartão de crédito no formato parcelado, em torno de 4 vezes, o que significa levar essas parcelas para o ano seguinte.

    Em contraponto, a Serasa publicou em seu último levantamento mensal um mapa de inadimplência que indica um crescimento de 411 mil novos inadimplentes frente aos 340 mil registrados entre os meses de julho e agosto deste ano. Com isso, o indicador total é de 68,39 milhões de brasileiros com o nome restrito.

    Para Marco Castro, Economista especialista em Neurovendas aplicada aos negócios e Gestor de Vendas, o excesso de oferta e demanda deve ser analisado com cautela. “Enquanto uma parcela dos consumidores está pesquisando opções para a torcida da Copa, depois de já consumir durante a Black Friday, outros já saem em busca dos presentes de Natal. Na outra ponta encontram-se os lojistas, que buscam atrair a atenção de compradores com diferentes técnicas e estratégias”, comenta.

    O varejo digital brasileiro tem crescido no último ano. Durante o evento Latin America 2022 foi apresentado um estudo que atesta o Brasil como maior parcela de tráfego da web para varejistas da América Latina, com 84%. O economista ainda alerta que toda intenção de compra, por parte do consumidor, deve ser cuidadosa devido a técnicas de atração que o e-commerce tende a promover. “Nunca foi tão atrativo sair às compras através de telas de aparelhos celulares e computadores. Basta acessar um site e as ofertas começam a aparecer despretensiosamente, mas, o que talvez o consumidor ainda não tenha percebido é que isso está ali propositalmente para estimular o ato de compra”, explica.

    Para evitar carregar as dívidas para 2023, o especialista em neurovendas ainda alerta que o consumidor deve estar atento ao movimento de mercado. “Não há como dizer que a pessoa está certa ou errada em adquirir algo que deseja há muito tempo, mas é preciso reconhecer que uma oferta específica a fez finalizar a compra. Essa análise pode ajudar o consumidor a entender se essas ofertas oferecidas atendem às expectativas imediatas”, finaliza Marco.

    Considerando os dados do setor é visível que o mercado é sadio para vendedores e, ao mesmo tempo, um pouco mais incerto para a carteira dos consumidores. Para isso, o cuidado e a análise são importantes se o objetivo é não começar o ano com prejuízos trazidos de 2022.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.instagram.com/marcocastro_palestrante/

    Fonte: Agência Dino

  • Censo 2022 entrevistou quase 80% da população estimada do Brasil

    Censo 2022 entrevistou quase 80% da população estimada do Brasil

    O Censo 2022 entrevistou, de 1º de agosto até ontem (5), 78,73% da população estimada do país, que representam 168.018.345 pessoas, em 59.192.875 domicílios no país. Do total de pessoas recenseadas, 51,6% eram mulheres e 48,4%, homens, 39,54% são do Sudeste, 29,43% do Nordeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44% no Centro-Oeste. 

    “É uma operação que a gente está imprimindo uma qualidade incrível como nunca foi feita em nenhum outro Censo. É a primeira vez que a gente está em campo com um dispositivo móvel de coleta que transmite em tempo real a operação”, observou o diretor de Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo, durante a apresentação virtual do quarto balanço da coleta do Censo Demográfico 2022. O instituto espera concluir mais 10% das entrevistas até o dia 20.

    Segundo o IBGE, o estado com maior proporção de pessoas recenseadas na comparação com a população estimada é o Piauí, que atingiu 96,2%. Em segundo lugar, a unidade da federação mais adiantada é Sergipe, com 91,2%, seguida do Rio Grande do Norte, com 89,8%. Os mais atrasados são o Mato Grosso (65,9%), Amapá (66,9%) e Espírito Santo (70,67%).

    O diretor de Pesquisas do IBGE, Cimar Azeredo, disse que os dados dos estados do Piauí e de Sergipe correspondem à totalidade de domicílios percorridos em todos os endereços de setores censitários, que coincidem com a primeira etapa do Censo.

    “Nos domicílios que estão fechados, eles [recenseadores] vão revisitar para tentar abrir porque se entende que ali mora gente e se tiver morador vai tentar recensear. Naqueles que as pessoas recusaram, a gente vai usar recenseadores com mais expertise para quebrar o quadro de recusa”, revelou acrescentando que esta é a segunda etapa do processo.

    Nesta fase, as pessoas desses dois estados que ainda não foram ouvidas podem também fazer uma comunicação ao Disque-Censo, que é um serviço de ligação gratuita, pelo número 137, das 8h às 21h30.

    O gerente técnico do Censo, Luciano Duarte, informou que o IBGE irá verificar a condição de recenseamento dessas pessoas e será agendada a entrevista para aplicação do questionário.

    Ainda segundo ele, o trabalho continuará durante o mês de janeiro.

    “Para que a gente possa entregar para a sociedade um produto realmente de qualidade, não só da população, mas com todo o conteúdo dos questionários do Censo, que é bastante robusta”, afirmou, assegurando que não haverá impactos na distribuição dos valores do Fundo de Participação dos Municípios.

    Aglomerados subnormais

    Até o momento, o Censo 2022 identificou 12.337.295 pessoas vivendo em aglomerados subnormais o que corresponde a 7% da população recenseada.

    Essa é a primeira vez que o IBGE divulga o total de população recenseada nessas localidades, definidas como as ocupações irregulares de terrenos para fins de habitação em áreas urbanas e que, em geral, são caracterizados por um padrão urbanístico irregular, carência de serviços públicos básicos e localização em áreas restritas à ocupação.

    Além disso, já foram recenseados 1.489.003 indígenas e 1.208.702 quilombolas.

    O IBGE vai entregar dados preliminares do Censo 2022 ao Tribunal de Contas da União no dia 26 de dezembro, mas, por causa do atraso na coleta das informações, os trabalhos vão se estender até janeiro do ano que vem. Segundo Cimar Azeredo, serão apresentados ao órgão de controle externo do governo federal as informações equivalentes a cerca de 90% da população do Brasil.

    “Com certeza a gente vai ter quase 90% da população toda coberta. Então, para esses 90% da população, o quantitativo de municípios, a gente ainda não sabe ao certo quantos serão, mas basicamente será a maioria”, revelou, destacando que o IBGE ainda vai definir a forma para a parcela que não for entregue em dezembro.

    Taxa de recusa

    Um dos problemas enfrentados para a conclusão do Censo 2022 é a taxa de recusa em responder aos questionários, que atingiu cerca de 2,59% dos domicílios, percentual que o diretor de Pesquisas tem intenção de reduzir até o fim da operação, após aplicados todos os protocolos de insistência.

    De acordo com Azeredo, houve muita recusa em áreas com rendas mais alta e foi preciso fazer um trabalho junto aos síndicos para facilitar o trabalho dos recenseadores.

    Contratação

    Outra dificuldade enfrentada para a realização do Censo é a contratação de recenseadores, especialmente, segundo o diretor, nos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Mesmo com o aumento da remuneração, considerada baixa no início dos trabalhos, o problema continuou. Cimar Azeredo comentou que foi necessária a edição de medidas provisórias alterando inclusive os critérios de possibilidades de contratações.

    “Tivemos que fazer medida provisória para fazer com que pessoas com MEI, microempreendedor individual, pudessem atuar no Censo, [e também] funcionários públicos aposentados. Esse Censo mostra que o IBGE vai caminhar para uma mudança de paradigma no processo de contratação de recenseadores”, apontou.

    O IBGE também está fazendo a transferência de recenseadores de um estado para outro para conseguir cobrir a operação onde há falta. Em todo o país, entre 28 de novembro e o último domingo (4), o IBGE contava com 60.611 recenseadores em ação e 33,1% do total de vagas disponíveis.

    Luciano Duarte destacou a parceria com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, que está capacitando agentes comunitário de Saúde para atuarem como recenseadores. “A parceria está sendo fundamental nesta reta final da coleta na capital carioca”, indicou.

    Questionários

    Cerca de 89,4% dos domicílios ou 52.948.134 responderam ao questionário básico e 11,6% ou 6.796.163 responderam ao ampliado. No básico, o tempo médio de preenchimento tem sido de 5 minutos e de 14 minutos para o ampliado.

    Segundo o IBGE, 99,3% dos questionários foram respondidos de forma presencial, sendo que 204.151 domicílios optaram por responder pela internet e 233.894 pelo telefone.

    O instituto lembrou que os recenseadores se apresentam sempre uniformizados com o colete do órgão, boné do Censo, crachá de identificação e o dispositivo móvel de coleta (DMC). É possível confirmar a identidade do agente no site  Respondendo ao IBGE  ou pelo telefone 0800 721 8181. “

    Fonte: Agência Brasil

  • Nelson Barbosa, ex-presidente da APAE de Maringá, recebe o Título de Cidadão Honorário do Paraná

    Nelson Barbosa, ex-presidente da APAE de Maringá, recebe o Título de Cidadão Honorário do Paraná

    A Assembleia Legislativa do Paraná entregou nesta terça-feira (06) o título de Cidadão Honorário do Paraná ao senhor Nelson Barbosa, ex-presidente da APAE de Maringá. Por preposição do deputado Dr. Batista (União), a homenagem foi um reconhecimento pelas atividades em favor da população exercida por Nelson desde a sua chegada ao Paraná. “Tenho a honra de ser autor desta grande homenagem que hoje o senhor Nelson está recebendo. Ele é um grande amigo que tanto fez principalmente pelas pessoas menos favorecidas. Fez isso a vida toda, não construiu patrimônio aqui na terra, mais tenho certeza que lá em cima sim, pois um homem que se dedica mais de 40 anos como diretor e presidente à frente da Apae não precisa falar mais nada sobre o trabalho maravilhoso que faz”.

    A homenagem foi entregue durante o grande expediente da sessão plenária desta terça-feira e contou com a presença de diversos deputados estaduais, além de familiares e amigos do homenageado. “Ter sido agraciado por uma pessoa tão querida como o Dr. Batista muito me orgulha, mas este título só foi possível porque nunca estive sozinho, mas sempre com pessoas que nunca mediram esforços para ajudar cidadãos da comunidade que sabem da necessidade destas instituições que estão sempre colaborando com o poder público. Os princípios rotarianos como dar de si sem pensar em si e olhe mais além de si mesmo, sempre me marcaram e constatei que me fazia um bem-estar neste trabalho. Eu sempre precisei mais dele, do que ele de mim. Muito obrigado”, agradeceu o homenageado.

    Nelson Barbosa nasceu em Colatina (ES), em 1939, filho dos pioneiros maringaenses Antônio Barbosa do Amaral e Heronita Vieira Barbosa. A família deixou o Espirito Santo, em 1944, para cultivar café, no distrito de Aquidaban, em Marialva (PR). Porém, o efeito das geadas levou a família Barbosa a mudar-se novamente. Em 1951, eles chegaram a Maringá onde Antônio recomeçou a vida como serralheiro e os filhos eram engraxates.

    Na adolescência, Nelson trabalhou em diversas lojas de Maringá, e em 1984 entrou no ramo imobiliário como sócio da Imobiliária Paiaguás onde, 13 anos depois, fundou a Imobiliária Ingaville com os seus filhos e esposa.

    Na comunidade, atuou como diretor dos clubes Olímpico, Grêmio de Maringá e Country. Nelson também foi delegado do Secovi/Maringá, conselheiro da ACIM, membro do Conseg (Conselho Municipal de Segurança) e sócio fundador da Central de Negócios Imobiliários. Rotariano desde 1982, Nelson foi presidente do Rotary Aeroporto, governador assistente e presidente da Fundação dos Rotarianos de Maringá.

    Foi presidente da APAE de Maringá, instituição da qual fez parte da diretoria há mais de três décadas. É casado com Maria Inês Teixeira Barbosa, professora e ex-chefe do NRE de Maringá. Pai de dois filhos, Marco Tadeu Barbosa e Nelson Barbosa Filho. Nos seus mais de 37 anos à frente da diretoria da APAE, tornou a instituição a maior do Paraná e está entre as melhores do Brasil. Foi presidente da Fundação Rotária nos anos 91/92 e o Distrito 4630 se classificou entre os 38 maiores do mundo em arrecadação para a campanha contra a paralisia infantil.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR