Autor: Jornalismo

  • Gestores podem transformar incertezas em oportunidades

    Gestores podem transformar incertezas em oportunidades

    Nos últimos anos, o mundo experimentou dois grandes eventos que transformaram as expectativas, crenças e o bem-estar social. É o que apontam os principais especialistas que colaboraram com a elaboração da UNO 39, revista publicada pela LLYC, consultoria global de comunicação, marketing digital e assuntos públicos. Eles apontam a pandemia e a guerra na Ucrânia como os principais geradores de dúvidas em todas as esferas da sociedade, além de processos já em andamento, como a digitalização e a transição ecológica, que lançaram uma nova era de incertezas e mudanças. Diante disso, o cenário de incertezas paira em todos os setores e saber geri-las e transformá-las em oportunidades é um desafio para as empresas e suas equipes.

    Diante desse cenário de dúvida de proporções globais, a LLYC reuniu profissionais de diversos países, setores e empresas para refletir sobre as maneiras de encarar as incertezas do mundo atual, realizando uma abordagem multidisciplinar, na qual foram coletadas uma dezena de artigos de várias áreas, adicionando expertise e conhecimento diversificado, apresentando um material com o objetivo de transformar o incerto em oportunidade. 

    Em seus relatos, alguns dos autores da revista concordam que a incerteza obriga as empresas e seus principais stakeholders a concentrarem-se mais, a pensarem melhor, a serem mais imaginativos, apostando na criatividade e a não se deixando levar pela inércia do que já se sabe ou pela nostalgia de um mundo mais estável. “Vivemos tempos de volatilidade econômica, progresso tecnológico, insegurança energética, entre outros. Há uma urgência em compreender as rápidas mudanças no trabalho e no consumo, a forma como as instituições públicas estão se transformando e como evolui o comércio global em um momento em que a própria globalização está em cheque”, ressalta Thyago Mathias, diretor-geral da LLYC Brasil.

    Setores altamente regulados, como o da saúde, enfrentam obstáculos legais para encarar as inseguranças impostas. Com base nisso, Roberto Rocha, diretor-geral da farmacêutica Teva Brasil, falou em seu artigo na Revista UNO 39, “Valor de medicamento é valor de saúde”, sobre as incertezas relacionadas à área da Saúde. “Há um sentimento de orgulho do setor em relação às mudanças da sociedade frente aos avanços científicos que muitas vezes estão relacionados à indústria farmacêutica, como no caso das vacinas, que permitiram vencer a pandemia e nos deram um aprendizado para enfrentar eventuais novas enfermidades que afetam as pessoas de maneira coletiva”. 

    Não se trata apenas de sobreviver a mudanças inesperadas, mas de transformá-las em uma fonte de coragem, imaginação e ousadia, é o que aponta José Antonio Llorente, sócio-fundador e presidente da LLYC no prefácio da Revista. Para ele, “nada seria pior do que ficar paralisado por essas muitas incertezas. A responsabilidade de todos e, principalmente, dos responsáveis pelas empresas e pela comunicação é aprender a administrá-las, descobrir as oportunidades que elas oferecem para que se tornem mais eficientes e resilientes”, complementa.

    Fonte: Agência Dino

  • Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

    Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

    Os planos de saúde médico-hospitalares já acumulam um aumento de 1,6 milhão de beneficiários nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado hoje (6) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e referente a dados de outubro. 

    Depois de ter superado a marca de 50 milhões de usuários em setembro, o número continuou a subir em outubro e somou 50.196.862.

    A ANS também contabiliza aumento no número de usuários de planos odontológicos, que segue acima do patamar de 30 milhões.

    O balanço mostra que o crescimento no número de beneficiários nos planos médico-hospitalares ocorreu em 25 das 27 unidades da federação, quando outubro de 2022 é comparado com o mesmo mês de 2021.

    Entre os odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual.

    Fonte: Agência Brasil

  • Audiência Pública discute cortes de verbas e sucateamento da Embrapa

    Audiência Pública discute cortes de verbas e sucateamento da Embrapa

    Líderes sindicais e representantes do setor agrícola estiveram nesta terça-feira (06) em audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Paraná. Promovido pela deputada Luciana Rafagnin (PT), o encontro teve como tema a campanha nacional”Em Defesa da Embrapa Pública, Democrática e Inclusiva,” desenvolvida desde o ano passado pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF), que tem articulado e dialogado com parlamentares de todas as instâncias legislativas em busca de um orçamento compatível com as atribuições da empresa.

    A campanha tomou ainda mais força neste ano, quando a gestão da Embrapa anunciou uma reestruturação organizacional, que o sindicato considera nociva e prejudicial ao caráter público e à missão da empresa.

    A importância da Embrapa foi lembrada pelo presidente do Sinpaf, Marcus Vinicius Sidoruk Vidal. “Nosso sindicato tem 33 anos e durante todo este tempo defendemos os trabalhadores, junto com outras empresas que também representa e também defendemos a empresa. São 33 anos defendendo esta empresa que este ano completou 49 anos. Ela foi criada com o objetivo de defender nossa segurança alimentar e nossa soberania alimentar também”, disse o presidente ressaltando os últimos cortes de recursos que aconteceram neste ano, realizado pelo Governo Federal. “O que está acontecendo hoje é que estamos sofrendo cortes orçamentários brutais, para se ter uma ideia neste ano de 2022 temos apenas R$ 5 milhões para pesquisa no Brasil inteiro. É impossível fazer pesquisa desta forma, ainda mais com uma gestão que é extremamente verticalizada” lembrou.

    Para a deputada Luciana Rafagnin, a campanha não discute a qualidade dos trabalhos realizados pela Embrapa, mais sim, a garantia para a continuidade dos serviços diante do tratamento recebido pelo Governo Federal. “É preciso garantir o funcionamento da Embrapa para que ele não fique passando pelo que vem passando continuamente, são ataques diretos que hoje dificulta e diminui o trabalho da Embrapa. O que precisamos é o contrário, precisamos de apoio do Governo para que se possa cada vez mais colocar recursos e dar condições para que o trabalho possa ser realizado”, cobrou a parlamentar.

    A engenheira Florestal e diretora da cooperativa Central de Reforma Agrária do Paraná Movimento Sem Terra (MST), Priscila Facina Monnerat esteve no encontro representando as mais de 25 mil famílias assentadas no Paraná e as 23 cooperativas que fazem parte da rede de cooperativas do MST no Estado. “Estamos vivendo uma grave crise ambiental, sanitária e social, e nós da agricultura familiar e camponesa temos muitas respostas para isso. Infelizmente hoje as pesquisas estão muito mais voltadas para o agronegócio, grandes empreendimentos e nós vivemos lutando contra estas forças. Acabamos fazendo isso sem apoio de pesquisa, financiamento. O que estamos vendo é que o agro, que é o grande beneficiado de tudo, não está solucionando a questão da fome, o que estão fazendo é trazer ainda mais problemas para a questão ambiental. Estamos aqui para defender esta parceria, entre a empresa e todos os profissionais que estão comprometidos com este novo projeto para o campo no Brasil, afirmou Priscila”.

    A Central Única dos Trabalhadores do Paraná (CUT-PR), também está defendendo o não sucateamento e cortes de recursos realizados nos últimos anos. Segundo o presidente da entidade, Márcio Kieller, A Central está alinhada a mais de 150 setores que buscam um entendimento de valorização da Embrapa. “Nós sempre estamos ao lado da classe trabalhadora fazendo a defesa da importância das empresas estatais como um todo. Neste sentido acabamos focando naquelas que tem mais visibilidade social, e deixamos de considerar que muitas, como a Embrapa, têm um papel fundamental no desenvolvimento da sociedade. Estamos em um momento muito oportuno, pois estamos em transição política e discutindo como serão os novos tempos, que se avizinham em um cuidado maior com a agricultura familiar, com os trabalhadores do campo”.

    O corte crescente de recursos destinados à pesquisa agropecuária pública no Brasil é dissonante da realidade da maioria dos países onde a agricultura tem importância socioeconômica e ambiental. Somente neste ano a empresa já perdeu R$ 519,50 milhões de seu orçamento.

    Hoje a Embrapa possui sete Unidades Centrais, que funcionam em sua sede, em Brasília, e 43 Unidades Descentralizadas, localizadas em quase todo o território nacional, com Centros de Pesquisa temáticos, de produtos e ecorregionais, formando uma rede multidiversa e abrangente. A equipe de trabalho é constituída por 8.043 profissionais na ativa.

    No final de 2021, a Embrapa possuía 1.121 projetos de pesquisa em execução e, no ano de 2020, o lucro social da Empresa foi de R$ 61,85 bilhões, demonstrando que o retorno anual superou em 17 vezes o valor investido na empresa, conforme seu último balanço social.

    Um relatório com todos os encaminhamentos e ponderações realizadas durante a audiência será encaminhado ao Governo Federal nos próximos dias para que as devidas providencias sejam tomadas.

    Fonte: Assemleia Legislativa – PR

  • Polícia Militar localiza laboratório de drogas em Fazenda Rio Grande

    Polícia Militar localiza laboratório de drogas em Fazenda Rio Grande

    A Polícia Militar do Paraná encontrou um laboratório de drogas na noite desta segunda-feira (05). A ação ocorreu após a investigação de uma denúncia sobre a localização de um veículo furtado que estaria na garagem de uma residência em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Toda a operação foi feita por equipes do 17º Batalhão da PM. 

    Os policiais identificaram a casa e, na garagem, estava o veículo. Ao consultarem a placa foi constatado que se tratava de um furto ocorrido em novembro na Cidade Industrial de Curitiba.

    O morador da residência, de 46 anos, se apresentou aos policiais e confirmou que estava em posse do veículo. Em vistoria no local, os policiais encontraram um laboratório para mistura e embalagem de entorpecentes. Foram apreendidos aproximadamente 20 quilos de substância análoga à cocaína, 100 gramas de crack, duas prensas hidráulicas e uma balança de precisão.

    O homem recebeu voz de prisão por tráfico de drogas e foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil. O veículo, as drogas e os equipamentos apreendidos também foram levados para os procedimentos cabíveis.

    Fonte: Secom Paraná

  • Aprender inglês abre portas para novas culturas e crescimento profissional

    Aprender inglês abre portas para novas culturas e crescimento profissional

    O acesso à informação e a diversos tipos de conteúdos, seja pelo computador ou em smartphones, impulsionou de vez a globalização. Para estar conectado a esse mundo, o conhecimento da língua inglesa é primordial. Afinal, o idioma está presente em ambientes corporativos, filmes, músicas, expressões do dia a dia e nas redes sociais. Por isso, a gerente da Casa Thomas Jefferson em Uberlândia (MG), Vanessa Firmino, cita alguns motivos para começar a falar inglês.

    Segundo Vanessa, ter no currículo um segundo idioma, além do nativo, é uma das principais formas de se destacar em meio aos concorrentes. “O inglês é o idioma estrangeiro mais usado em todo mundo. Segundo pesquisa da empresa Catho, mais de 50% das vagas no mercado brasileiro hoje exigem domínio de inglês, e ter proficiência no idioma pode aumentar o salário em até 60%”, destaca a especialista.

    Neste contexto, o domínio do idioma aumenta de forma significativa a empregabilidade do profissional. “Outro ponto é que ao dominar a língua inglesa, você abre fronteiras para procurar trabalho no exterior, com salários em dólar ou euro, por exemplo”, aponta Vanessa.

    Além de incrementar as chances profissionais, dominar o inglês abre um mundo de possibilidades e de leituras, pois possibilita acesso aos conteúdos com antecedência, visto que costumam ser publicados primeiramente em inglês. “Outro ponto é que livros que são referências dos mais variados segmentos nem chegam a ser traduzidos”, esclarece a gerente da Casa Thomas Jefferson.

    Quando se fala em leitura acadêmica, a vantagem é ainda maior. “Mais da metade do conteúdo disponível atualmente na web está em outro idioma e o inglês é o primeiro da lista”, explica ela.

    Mais um motivo apontado por Vanessa para o aprendizado da língua inglesa é o acesso a novas e enriquecedoras culturas. “Com o domínio do idioma, é possível adquirir mais cultura por meio do relacionamento com pessoas nativas na língua e, consequentemente, ampliar o conhecimento dos costumes, hábitos e dia a dia de outros países. Ao se conectar com pessoas de outros países, você entra em contato com novas palavras e expressões”, finaliza.

    Fonte: Agência Dino

  • Habilidades e requisitos são tópicos de webinar com especialista em indústria

    Habilidades e requisitos são tópicos de webinar com especialista em indústria

    Na segunda, 12, ocorrerá o webinar “Como se tornar um profissional fundamental na indústria”, que será transmitido ao vivo, às 15 horas, para colaboradores, gestores de fábricas e universitários de todo o país. 

    O engenheiro mecânico Thiago Leão, que ministrará o conteúdo, explicou que serão abordados assuntos relacionados às habilidades mais exigidas no atual mercado de trabalho e os principais conhecimentos técnicos necessários em uma indústria nos dias de hoje. Para ele, se manter atualizado e atento às adaptações naturais da profissão é o ponto inicial para se tornar um profissional de êxito. 

    “A maneira de consumir produtos ou serviços, de se relacionar com os clientes e também de produzir, impactados pela tecnologia e fatores externos, fazem com que a indústria atualize seus processos. Então, logo, surge a necessidade de um profissional que acompanhe isso”, destacou Thiago. 

    De acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, feito pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), o Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de trabalhadores para absorver as demandas projetadas pelas indústrias até o final do ano de 2025. A qualificação engloba reposição de postos de trabalho inativos, abrir novas vagas e atualizar o pessoal. 

    Os participantes receberão o material trabalhado no webinar e poderão tirar dúvidas diretamente com o especialista. A inscrição dos interessados no evento é gratuita e deve ser feita pelo site para receber o link da sala de transmissão online. 

    Fonte: Agência Dino

  • Endividamento atinge 78,9% das famílias brasileiras, revela pesquisa

    Endividamento atinge 78,9% das famílias brasileiras, revela pesquisa

    A parcela de famílias com dívidas, em atraso ou não, ficou em 78,9% em novembro deste ano. A taxa é inferior aos 79,2% de outubro, mas superior aos 75,6% de novembro de 2021.

    Os dados – divulgados hoje (6) no Rio de Janeiro – são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    As famílias inadimplentes, ou seja, com dívidas em atraso, somavam 30,3% em novembro deste ano, mesmo patamar do mês anterior, mas acima dos 26,1% de novembro de 2021.

    Já as famílias que não terão condições de pagar suas contas subiram para 10,9%, acima dos 10,6% de outubro e dos 10,1% de novembro do ano passado.

    A parcela daqueles que se consideram muito endividados aumentou de 14,8% em novembro de 2021 para 17,5% em novembro deste ano. O comprometimento médio da renda com dívidas ficou em 30,4%, acima dos 30,3% de outubro deste ano e de novembro de 2021.

     

     

    Fonte: Agência Brasil

  • Empregos temporários aquecem economia paranaense neste fim de ano

    Empregos temporários aquecem economia paranaense neste fim de ano

    A chegada das celebrações de fim de ano, as férias escolares e até a Copa do Mundo do Catar estão movimentando o mercado de empregos temporários no Paraná, impulsionado pelo crescimento das contratações pelos setores de comércio e de serviços. O bom cenário também está sendo estimulado pelo pagamento do 13º terceiro salário – o dos servidores foi quitado nesta terça-feira (06) – e pela alta no consumo das famílias.

    De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, de janeiro a outubro de 2022 o Paraná registrou 68.460 contratos temporários de trabalho. O número quase supera a soma de todo o ano de 2021 (70.615), e é superior ao total de 2020 (68.286), ano impactado pela chegada da pandemia da Covid-19.

    O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), auxilia o setor produtivo com as intermediações de mão de obra e parcerias para a qualificação profissional. Em outubro, a Agência do Trabalhador de Curitiba, por exemplo, chegou a realizar um mutirão de empregos temporários para conseguir suprir a demanda apontada pelo setor empresarial.

    “Como tínhamos muitas vagas em aberto no sistema, realizamos um mutirão de emprego de vagas temporárias, com 16 empresas realizando o processo seletivo, mais de 800 vagas disponíveis e 1.245 atendimentos realizados, com resultado muito positivo”, ressaltou Rafael Santos, gerente da Agência do Trabalhador de Curitiba. “Muitas vezes não há contratação imediata, mas as empresas ficam com os nomes dos profissionais e as contratações são formalizadas dentro de alguns meses”.

    Segundo sondagem realizada em outubro pela Fecomércio-PR (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná) e pelo Sebrae-PR (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 20,2% das empresas paranaenses vão contratar funcionários temporários neste ano, com muitas vagas já preenchidas em decorrência da junção Copa-Natal-13º terceiro, além da Black Friday, que ocorreu há alguns dias, e algumas em aberto em função das festas de fim de ano, principalmente no Litoral. 

    De acordo com o coordenador de Desenvolvimento Empresarial da Fecomércio-PR, Rodrigo Schmidt, a contratação de temporários neste fim de ano reflete uma estabilidade no mercado de trabalho, ao contrário do que ocorreu nos dois primeiros anos da pandemia, que foram marcados por grandes oscilações entre dispensas e contratações. 

    “O último trimestre do ano é tradicionalmente aquecido para o varejo nacional. Em 2022, conforme projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), a expectativa é que haja um aumento de 2,1% nas vendas de Natal com relação ao mesmo período do ano passado, sendo um bom momento para as pessoas procurarem um trabalho temporário. E ainda há a possibilidade de efetivação, de acordo com o desempenho do trabalhador durante o contrato, e a viabilidade e necessidade da empresa”, afirmou.

    A sondagem ainda aponta que as chances de efetivação dos trabalhadores após o término do contrato temporário estão em alta. Cerca de 87,3% dos empresários afirmam que podem efetivar o colaborador. Ainda segundo a CNC, 109,4 mil trabalhadores temporários devem ser contratados em todo o Brasil. O salário médio deve chegar a R$ 1.626, aumento de 2,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

    RECOMEÇA PARANÁ– Para fomentar ainda mais os setores de comércios e de serviços, o Governo do Paraná, por meio de uma parceria entre a Sejuf (Secretaria de Justiça, Família e Trabalho) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), está promovendo cursos gratuitos de qualificação profissional na terceira etapa do programa Recomeça Paraná.

    Ao todo, são 4.383 vagas, tanto para cursos de aprendizagem profissional quanto para educação e formação de jovens e adultos (EJA). As práticas de ensino ocorrerão nas formas presenciais, parcialmente presencial ou estarão disponíveis a distância.

    “O Recomeça Paraná é uma das ações do plano de retomada econômica do Governo do Paraná e os resultados estão aí: a menor taxa de desemprego dos últimos oito anos . Isso é possível graças às parcerias que realizamos com o setor produtivo, fruto do ambiente harmônico promovido pelo governo”, destacou o secretário da Sejuf, Rogério Carboni.

    Entre os cursos oferecidos estão Camareiro(a), Auxiliar de Cozinha, Cabeleireiro Assistente, Preparo de Bolos e Tortas, Preparo de Salgados, Corte Feminino e Escova, Aperfeiçoamento para Manicure e Pedicure, Auxiliar Administrativo, de Informática e de Mecânica Industrial.

    Para se inscrever, basta ir até a uma Agência do Trabalhador com os documentos pessoais básicos nas seguintes cidades: Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Apucarana, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Ponta Grossa, Pato Branco, Umuarama, Campo Mourão, Paranaguá, Paranavaí, Castro, Toledo, Francisco Beltrão, Irati, União da Vitória, Jacarezinho, Santo Antônio da Platina, Ivaiporã, Prudentópolis, São Mateus do Sul, Cornélio Procópio, Medianeira, Marechal Cândido Rondon, Rio Negro, São José dos Pinhais e Nova Londrina.

    CONTRATO ASSINADO – Além das vagas temporárias, o Paraná começou essa semana com a oferta de 11.409 vagas de emprego com carteira assinada nos postos avançados e nas Agências do Trabalhador. A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.230 oportunidades em todo o Estado. A Região Metropolitana de Curitiba tem 2.303 vagas, entre elas 115 para operador de telemarketing ativo e receptivo e 113 para atendente de lanchonete. Também há 99 vagas para auxiliar de cozinha e 99 para operador de cobrança.

    Fonte: Secom Paraná

  • Polícia Civil do Paraná entrega doações a famílias de Morretes prejudicadas pelas chuvas

    Polícia Civil do Paraná entrega doações a famílias de Morretes prejudicadas pelas chuvas

    A Polícia Civil do Paraná (PCPR) fez a entrega de doações, em Morretes, no Litoral do Estado. Os itens são destinados à famílias que tiveram suas vidas afetadas após fortes chuvas ocorridas na semana passada. Foram arrecadados aproximadamente 150 quilos de alimentos não perecíveis.

    A delegada titular da delegacia da PCPR no município, Vanessa Cristina, agradeceu as doações, entregues no sábado (03), e disse que elas são fundamentais para contribuir com as comunidades que foram afetadas. “Em nome da delegacia de Morretes agradeço todas as doações. E seguimos nos colocando à disposição para auxiliar todas as famílias prejudicadas”, afirmou.

    Além disso, foram arrecadados itens de limpeza, como sabão e desinfetante, e de higiene pessoal, como pasta de dente, escovas de dentes e sabonetes. A população também contribuiu com peças de vestuário e roupas de cama. A coleta das doações ocorreu nos 12 distritos da PCPR, em Curitiba.

    PREJUÍZOS– Segundo a última atualização da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, as fortes chuvas da semana passada resultaram em ocorrências em 14 municípios localizados no Litoral do Paraná e também na Região Metropolitana de Curitiba.

    O caso mais grave foi um deslizamento de grande proporção na BR-376 com o registro de duas mortes, além de interdição da rodovia.

    De acordo com último boletim da Defesa Civil , 19.554 pessoas foram afetadas, 509 permanecem desalojadas e 120 estão desabrigadas. Houve danos em 3.938 casas.

    Fonte: Secom Paraná

  • UEPG recebe pesquisadora ucraniana da área de propriedade intelectual

    UEPG recebe pesquisadora ucraniana da área de propriedade intelectual

    A Universidade Estadual de Ponta Grossa ( UEPG ) recebeu a pesquisadora ucraniana Lesia Zolota, bolsista do Programa Paranaense de Acolhida a Cientistas Ucranianos , promovido pelo Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária e Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti). Pesquisadora na área de propriedade intelectual, ela irá atuar no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas (PPGCSA) da instituição pelos próximos dois anos.

    Lesia veio da Alemanha, onde estava refugiada acompanhada da família – o marido, Oleksandr Zolotyi, e os filhos Katerina Henserovska e Nazarii Zolotyi. Na chegada à cidade, a equipe da universidade apresentou a  Casa Internacional da UEPG, local em que ficarão hospedados por algumas semanas até mudança para residência permanente. Os quatro receberam as chaves da Casa e um guia trilíngue (em português, inglês e ucraniano), com principais informações e contatos.

    O programa institucional do Estado visa prestar acolhimento social, em forma de apoio, nas atividades cotidianas dos pesquisadores ucranianos e suas famílias, com o objetivo de integrá-los socialmente, a partir da vivência acadêmica e social. No total, será disponibilizado o valor global de R$ 18 milhões para subsídio.

    De acordo com o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, a ação conta com o apoio de instituições parceiras acadêmicas, governamentais e de diversos outros segmentos, internacionais e nacionais. “Elas possuem o intuito e a missão primordial de localizar as cientistas ucranianas para que tenham acesso, conheçam e sintam vontade em aderir ao programa”, disse.

    A chegada é mais um laço de união do Paraná, por meio do ensino superior, pesquisa e cooperação internacional, de acordo com o professor Miguel Sanches Neto, reitor da UEPG. “Temos certeza que a atuação da professora aqui será de grande valia para nossos cursos, universidade e nossa cidade”, afirmou.

    Para a assessora internacional da Fundação Araucária, Eliane Segati Rios, a vinda de pesquisadores ucranianos ao Estado têm causado impactos positivos, nas esferas acadêmica, social, cultural e educacional. “O processo de acolhimento dos cientistas reafirma nosso respeito à ciência de alto impacto daquele país e de todas as áreas de conhecimento. São pesquisadores de alto nível que agora estão integrados às nossas universidades paranaenses, com ações de colaboração conjunto de pós-graduação em nível internacional”, disse.

    Os pesquisadores e suas famílias estão se adaptando de forma excepcional, segundo Eliane. “Além de propiciarmos o desenvolvimento das pesquisas em um ambiente seguro, oferecemos a integração em nossa comunidade e garantimos em nossas universidades espaços adequados para a desenvolvimento de pesquisas e continuidade nos estudos para seus filhos. Para nós, é um privilégio poder acompanhar todas essas ações, na certeza de que é apenas o primeiro passo e de que é o início de uma parceria entre o Governo do Paraná e a Ucrânia”, acrescentou.

    ACOLHIDA– O ERI-UEPG organizou outros momentos de acolhida para Lesia e família. Nesta semana, as atividades englobam confecção de documentos na Receita Federal, acolhida institucional e tour pela UEPG, além de passeio para conhecer a Colônia Witmarsum.

    “As expectativas são as mais positivas possíveis, uma vez que toda troca intercultural é enriquecedora a ambas as partes. A UEPG ganhará com o trabalho de Lesia, principalmente no Programa em Ciências Sociais Aplicadas”, ressaltou Sulany Silveira dos Santos, diretora do ERI. “A professora também ganhará com a estrutura da UEPG e com as novas parcerias acadêmicas que desenvolverá em nossa instituição”.

    O momento de encontro entre UEPG e a família ucraniana envolveu presentes simbólicos. Ainda no aeroporto, eles foram recebidos com uma faixa em que estava escrito “Bem-Vindos”, em português e ucraniano. Um buquê de rosas azuis e trigo, representando as cores da bandeira ucraniana, foi entregue a Lesia, depois de um abraço de Sulany e equipe.

    Claudio Júnior, assessor do ERI, acompanhou a recepção e o trajeto até Ponta Grossa. “Realizar o processo de planejamento e execução da recepção dos ucranianos em nossa instituição representa, simbolicamente, a acolhida a tantas outras famílias que sofrem as mazelas da opressão e da perda de seus direitos civis”, enfatizou. Os presentes entregues para eles simbolizaram todo o acolhimento que a instituição proporciona. “Por mais simples que possam parecer, tornaram o momento bastante emocionante e marcante”.

    PLANEJAMENTO– O trabalho de Lesia na Pós-Graduação foi planejado pelo coordenador do Programa de Pós-Graduação, João Irineu Miranda. “A professora vai desenvolver uma pesquisa de levantamento e proteção ao patrimônio imaterial relacionado à imigração ucraniana no Centro-Sul paranaense”, disse. A ideia é que Lesia oriente dois mestrandos do Programa. “Ela irá atender os alunos sobre aspecto cultural e jurídico do patrimônio ucraniano e, eventualmente, traduzir essa pesquisa em artigos e um livro sobre o tema”.

    A família receberá assistência durante todo o período de permanência na UEPG. A instituição designou estagiários, chamados de “anjos”, para acompanhá-los na busca por moradia; orientá-los no transporte público; em visitas aos câmpus da UEPG e outras instituições; na obtenção de documentos na Polícia Federal; na abertura de conta em agência bancária, entre outras atividades.

    A professora Valeska Gracioso Carlos irá gerenciar o trabalho dos estagiários. “Fizemos seleção com vários estudantes para ser o apoio da Lesia e família. A que se sobressaiu foi Maria Victoria Klosienski, aluna de Geografia, já formada em Relações Internacionais, além de ter experiência com comunidades ucranianas, tanto pesquisa quanto extensão”, explicou.

    Além da atuação das atividades na pós-graduação, Lesia também terá aulas de português para estrangeiros na  Escola de Línguas, Literaturas e Culturas (Eslin-UEPG) . “É sempre muito bom receber e trabalhar para promover troca de experiências com pessoas de outros países e culturas. Além do acolhimento, iremos promover a integração entre eles e as comunidades ucranianas da região, além de fazer a integração com a universidade”, afirmou Valeska Gracioso Carlos.

    Fonte: Secom Paraná