Autor: Jornalismo

Não era esperado menos do secretário de Saúde, Thiago Stefanello (foto), de malas prontas e saída confirmada do comando da pasta, no início da semana. O caldo da Covid entornou e ele resolveu adiar o desligamento até passar a turbulência ou ser substituído.

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Um nome que passou a ocupar espaço nas cogitados é o do médico Emerson Vilas Boas, servidor de carreira da prefeitura com conhecimento da área e trânsito no sistema. Ele pertence ao PTB, que é da base do governo Leonaldo Paranhos, partido que abriga o também médico Miroslau Bailak, outro cotado.

Independente de quem seja o substituto, o último dia de trabalho de Stefanello na secretaria deve ser 30 de dezembro. 

Conforme antecipado em Preto no Branco, o presidente da Câmara, Alécio Espínola (PSC), convocou sessão extraordinária terça-feira (14), com pauta única. Ela acontecerá depois da reunião ordinária. Segundo o que também foi divulgado na coluna, por maioria simples as contas de 2017, do prefeito Leonaldo Paranhos, serão aprovadas no Legislativo. A tendência é de passar por unanimidade, inclusive com aval de oposicionistas como Fernando Hallberg, Bocasanta e Valdecir Alcântara, pois o parecer técnico do Tribunal de Contas recomenda aprovar com ressalvas.

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O ex-prefeito Edgar Bueno se manifestou sobre o assunto, analisando as suas desaprovações feitas em duas oportunidades pela maioria da base governista e idêntica posição do TCE. Confira :

“Ato 1: Em setembro de 2017, o atual prefeito convocou os submissos vereadores da base e decidiu, no seu gabinete: “vamos votar contra o parecer do Tribunal de Contas. Rejeitem as contas de 2013 do Edgar”. O argumento para votar contra seria mero detalhe, a ser arrumado depois. O objetivo era prejudicar-me politicamente para tirar o principal oponente do páreo.

Ato 2: Em outubro de 2018, o atual prefeito chamou novamente sua subserviente base de apoio na Câmara e determinou: “vamos novamente votar contra e rejeitar o parecer do TCE”. Obedientemente, como ovelhas seguindo seu pastor, os nobres edis rejeitaram também as contas de 2015, usando ressalvas do parecer do TCE para justificar o vergonhoso ato.

Detalhe importante: as contas de 2013 e 2015 foram julgadas regulares pelo Tribunal de Contas, assim como todas nos doze anos em que tive a honra de ser prefeito de Cascavel. O julgamento dos vereadores, que rejeitou as contas contrariando o TCE, foi político e de um mau-caratismo explícito.

Ato 3: O mundo dá voltas. Na próxima terça-feira, haverá sessão especial da Câmara em que os mesmos vereadores votarão as contas de 2017 do prefeito atual, cujo parecer do Tribunal também foi pela aprovação com ressalvas. 

E agora? Terão o mesmo critério? As ressalvas servirão para rejeitar as contas? A resposta é não. 

Já podemos anunciar que serão aprovadas com ampla maioria, sem nenhum questionamento. E dessa vez nem precisará fazer a reunião prévia no gabinete do prefeito. 

As tais ressalvas, que serviram de desculpa para rejeitar minhas contas de 2013 e 2015, serão agora solenemente ignoradas, a favor do alcaide.

Além disso, o presidente da Câmara Municipal, que mais parece um ajudante-de-ordens do prefeito, manobrou para colocar o tema em pauta no momento mais favorável ao seu chefe: após as eleições e antes do Natal. 

Para tanto, descumpriu o prazo legal para votação do tema, previsto na Lei Orgânica Municipal e Regimento Interno, engavetando o assunto até que passassem as eleições, visando evitar qualquer tipo de desgaste ao prefeito. E por receio de complicações com a nova legislatura que assume em janeiro, tratou agora de colocar o assunto para votação antes do fim do ano.

É muito preocupante que essa postura dos vereadores da base seja aceita com tanta passividade pela imprensa, entidades e sociedade, pois é imoral e fere a democracia.”

Os suplentes Josué Souza (MDB) e José Carlos Xavier (Republicanos), que fizeram 1.144 e 1.172 votos, respectivamente, entraram na Justiça pedindo abertura de ação investigatória por irregularidade eleitoral contra cada um dos 28 candidatos da chapa de vereadores do Partido Liberal, de Cascavel.

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O advogado Marcos Boschirolli, responsável pela petição, explica haver denúncia comprovada de que a Érica Terezinha Kottwitz Claro simulou concorrer e serviu de laranja na cota feminina, fraudando a proporcionalidade e facilitando a participação de candidatura masculina. Ela não fez campanha e nem confeccionou impressos, além de registrar votação inexpressiva (6 votos) e, destaca Boschirolli, registrou em rede social estar somente figurando no certame, tendo pedido votos a favor do candidato Celinho Rufino (DEM).

O presidente do Partido Liberal, deputado Gugu Bueno, acha tudo uma bobagem e espera pela notificação judicial. O dirigente sustenta que Érica decidiu sair da disputa, documentou a desistência no prazo legal e não recebeu dinheiro do Fundo Eleitoral. Segundo ele, se trata de equívoco dos proponentes, sem chances de a ação dar certo e ameaçar perda das duas vagas do PL ocupadas pelos reeleitos Aldonir Cabral e Celso Dalmolin.

No entanto, caso ocorra a anulação dos registros e votações, novo cálculo da Justiça poderá acarretar mudanças no quadro de parlamentares que assumirão em janeiro.

CLIQUE AQUI e veja a inicial da ação de investigação.

Faltando três semanas para a eleição da mesa diretiva Alécio Espínola (PSC), Rômulo Quintino (PSC) e Aldonir Cabral (PL), fecham a semana liderando a bolsa de apostas como presidente, vice e secretário da Câmara no biênio 2021/2022.

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O trio já conseguiu a bênção do prefeito reeleito Leonaldo Paranhos que, mesmo ainda não se manifestando oficialmente e tendo liberado o vice, Renato Silva (Republicanos), para articular outra composição, já deu a letra. Ao arrepio da “independência” entre os poderes Executivo e Legislativo, Alécio é o ungido e ponto final.

Os vereadores eleitos Valdecir Alcântara (Patriota), Vilmar Melo (Progressistas), Tiago Almeida (DEM), Serginho Ribeiro (PDT), Professor Santello (PTB) e Lauri Silva  (PROS) estão conversando bastante entre si sobre a eleição de presidente da Câmara. Hoje, com o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) afastado do debate, ainda não se confirma favoritismo de Alécio Espínola (PSC), como o candidato preferido do Paço. Por enquanto quem aparece bem no páreo é Sidnei Mazutti, também do PSC. 

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Boca volta 

O gabinete do vereador Jorge Bocasanta (Patriota), funcionou normalmente nesta segunda-feira (7). Ele e os assessores testaram positivo para Covid e cumpriram quarentena até a liberação médica. 

Madril fora 

Os vereadores Policial Madril e Carlinhos Oliveira, ambos do PSC, faltaram à sessão desta segunda-feira. Os dois não passaram bem no final de semana, fizeram exames e estão em isolamento. O líder de governo Rômulo Quintino  (PSC), que estava viajando com a família, também retornou ao trabalho.

Orçamento de 1,4 bi 

Os oposicionistas Fernando Hallberg (PDT) e Paulo Porto (PT), votaram contra a aprovação do orçamento de 2021. O projeto passou com 16 votos favoráveis, dando ao prefeito autorização para remanejar 30% sem depender da autorização do Legislativo.

Desconfirmando expectativa de que faria mandato tranquilo, o vereador Roberto Parra (MDB) não foi feliz e colecionou problemas. Denúncias no Gaeco da prática de rachadinha ainda não foram esclarecidas e, agora, será submetido à Ética e Decoro Parlamentar, respondendo por violência doméstica.

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Na quarta-feira passada (2), o presidente da Comissão e rerelator do processo, Olavo Santos (foto), opinou pelo enquadramento, voto acompanhado pelos vereadores Rafael Brugnerotto e Misael Junior. O colega de bancada Josué Souza pediu arquivamento. O quinto membro, Rômulo Quintino, não participou da decisão.

A curiosidade fica por conta de quais serão os próximos passos, já que Parra não se reelegeu e o recesso iniciará em algumas semanas.

Aumenta a lista de interessados em concorrer a deputado daqui a dois anos. Pelo PSD o postulante a estadual é Alexandre Suco Guerino. Articulado, parece despreocupado com a possibilidade de Márcio Pacheco filiar ao partido do governador Ratinho.

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No Cidadania, quem avalia disputar vaga na Câmara Federal é o empresário João Cunha. A informação vem através do presidente da sigla, Vilson de Oliveira, ele próprio possível postulante a deputado estadual, ao lado de Pedro Litron. 

Filiado há pouco tempo no PSC do prefeito Leonaldo Paranhos, o ex-deputado Alfredo Kaefer não esconde de ninguém estar de olho na próxima eleição. Enquanto coloca em dia suas pendências judiciais, reativa contatos e planeja disputar uma cadeira na Câmara Federal. Quem viver, verá. 

O ex-prefeito Edgar Bueno dá um tempo na política e dedica atenção à questões particulares. Ele decidiu passar a presidência do PROS ao vice Santin. A desfiliação não é cogitada. Edgar garante que acompanhará de perto a segunda gestão, torcendo pelo sucesso de Leonaldo Paranhos.

O radialista Valdomiro Cantini fecha uma semana tumultuada. Ele e parte da equipe de jornalismo da Massa Cascavel apresentaram sintomas da Covid e foram para o isolamento, sob orientação dos médicos Miroslau Bailak e Rodrigo Nicácio. Boa recuperação. 

Edson Zorek, no Planejamento; Renato Segalla, Finanças (Agricultura); Cletirio Feistler, Casa Civil (Obras); e Luciano Braga Cortes (Seajur), são nomes cogitados para iniciar janeiro em seus postos, ao lado de Leonaldo Paranhos. Demais pastas e autarquias poderão ficar temporariamente sem titulares nomeados. Desta vez, o prefeito fará diferente.

O advogado e empresário Gustavo Ferlin avança no projeto de disputar a eleição em 2022. Amadurece a saída do PSL e ingresso no PROS, avaliando se disputará a Assembleia ou Câmara Federal. Ele debutou na política como vice de Evandro Roman na disputa da prefeitura de Cascavel.

O comunicador João Diego (Republicanos), não retornará ao time da Tarobá FM. Ele estava afastado do microfone para disputar vaga na Câmara de Vereadores. Fez boa estreia nas urnas alcançando a segunda suplência. O destino profissional poderá ser a Colméia FM, do grupo Renato Silva. Também é cogitado o aproveitamento dele na futura equipe do prefeito Leonaldo Paranhos.

Nem bem acabou uma eleição de prefeito e já existem especulações de nomes para disputar a eleição de 2024. Na opinião de Toninho Baratter, uma possibilidade promissora é o presidente da Acic, Michel Lopes. Feito o registro.

O vice eleito de Cascavel, Renato Silva (foto), foi escalado pelo prefeito reeleito, Leonaldo Paranhos, e está tentando harmonizar a sempre complicada disputa da mesa diretiva, na Câmara. Segundo o ungido, a missão não será das mais espinhosas, pois todos os envolvidos no processo são homens e mulheres de boa índole, dispostos a servir ao bem comum, despidos de vaidades e sem interesses pessoais. Renato ressalta que o Paço não tem favorito e todos os pretendentes à presidência serão tratados com igualdade. Alécio, fique esperto.

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O convite dos senadores Oriovisto Guimarães, Alvaro Dias e Flávio Arns continua valendo. Eles querem abonar logo a filiação do reeleito Leonaldo Paranhos que, se não dá sinais de possível saída do PSC, também anda longe de descartar mudança.

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O prefeito mantém bom relacionamento com o presidente municipal do Pode, o suplente de senador Plínio Destro (foto), que já abriu as portas ao alcaide. Destro se recupera da Covid e faz planos de trabalho para o período que assumirá no Senado, no segundo semestre do próximo ano, durante afastamento de Oriovisto.