Autor: Jornalismo

Se a turma antiga dos carregadores de piano ao lado de Leonaldo Paranhos (PSC) está preocupada ou não em perder espaço para ex-edgaristas é outra conversa. O fato é que nomes outrora ligados ao prefeiturável Edgar Bueno (PROS) não o acompanham no seu projeto de retornar pela quarta vez ao comando da prefeitura de Cascavel. Preferiram abraçar o do atual mandatário.

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Paranhos pretende a reeleição e acolheu o apoio de ex-adversários do calibre de Severino Folador e Luiz Carlos Marcon, entre outros. Os dois se juntaram ao grupo governista e, segundo apurado pela coluna de Preto no Branco, dão carta e jogam de mão em termos de respeito, voz de comando e influência junto ao alcaide, provocando ciumes em setores aliados.

E nem poderia ser diferente, tamanha a bagagem proporcionada pela experiência da dupla. Folador foi vereador ao lado de Paranhos, além de atuar em outras frentes públicas, ambos consolidando e preservando a amizade acima dos entreveros políticos. O mesmo aconteceu em relação a Marcon, ex-secretário na pasta do Meio Ambiente. O primeiro é articulador e conselheiro de Paranhos, enquanto o outro presta serviços na pré-campanha como estrategista, marqueteiro, analista de estatísticas e, principalmente, conhecedor de estratégias adversárias.

Folador também trabalha forte no convencimento de que o empresário Renato Silva (Republicanos) é o nome ideal para ser vice na futura chapa do prefeito.

Alguém aposta contra?

O pré-candidato a prefeito de Cascavel, Edgar Bueno (PROS), usou suas redes sociais no início da noite deste sábado (5), apontando o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC), virtual candidato à reeleição e principal adversário, como mentor de manobra junto ao presidente estadual do PSL, deputado Fernando Francischini.

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O meio político foi surpreendido na quinta-feira (3), quando houve divulgação de dissolução da provisória do PSL cascavelense, até então presidido pelo empresário e economista Paulo Porsch. O time dele, que vinha preparando a convenção e alinhavando apoio a Edgar, sequer  recebeu aviso prévio do tombo. A chapa de candidatos ao Legislativo também está  montada e o trabalho pode ter se perdido.

O prefeiturável disse que espera honradez e retidão de caráter, disposto a aguardar até terça-feira (8), por reconsideração. Paranhos confirmou sexta-feira (4) ao radialista Valdomiro Cantini, da Massa FM, ter pedido a devolução do comando da sigla ao deputado Coronel Lee, reafirmando interesse em enfileirar a agremiação na sua coligação. Sinal de que a anunciada isenção de Lee no pleito pode ser águas passadas.

Reunião entre o dirigente do PSL e o do PROS, Toninho Wandcher, deve sair no início da semana, em Curitiba. O recuo de Francischini é considerado pouco provável e apostas já são feitas em torno de quem Paranhos indicará na sucessão de Porsch. Indicativos sugerem que o governador Ratinho Massa (PSD), acionado pelo parceiro Leonaldo, escorou a mudança de rumo.

Edgar não fala em desistir do projeto de retornar ao Paço.

E segue o baile. 

O projeto Nossa Voz nas Eleições, inovação assinada pela direção da AMIC Oeste, promete enquadrar quem disputar a prefeitura de Cascavel. O objetivo é testar com rigor seus conhecimentos sobre administração de uma prefeitura do porte da nossa. Segundo o presidente Sandro Viapiana, não se pode mais tolerar amadorismos de despreparados que saem vitoriosos das urnas e se transformam em gestores fracassados.

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A primeira rodada será em 30 de setembro, com participantes ainda não definidos porque haverá convenções partidárias até dia 16. O registro no TRE virá depois dessa data. Até a eleição, em 15 de novembro, a vida dos candidatos não será fácil. Aos estudos, senhores.

As nuvens da política não ficam muito tempo na mesma formação e hoje (28), o deputado Márcio Pacheco (PDT), anunciou o fim da polêmica a respeito do futuro de Juarez Berté na eleição de novembro. O ex-presidente da Câmara prepara comunicado a ser formalizado dia 3 de setembro, confirmando especulações feitas há cerca de três meses e informando decisão de coligar Democratas com o Partido Democrático Trabalhista. O resultados da fusão, a ser homologado nas convenções do próximo mês, apontará  Pacheco candidato a prefeito, tendo Berté de vice.

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Em Cascavel o martelo foi batido entre os dois e, terça-feira próxima, a executiva estadual do DEM abençoará a união que manterá fortalecidas as nominatas de pretendentes ao Legislativo em ambas as siglas. Berté já havia descartado convite de integrar a equipe do governador Ratinho Massa e sair do caminho de Leonaldo Paranhos na tentativa de reeleição do alcaide que queria reatar com seu ex-secretário de Meio Ambiente. Os dois estão afastados desde que Juarez denunciou troca suspeita de tubos na obra do Parque Ambiental Norte e foi exonerado via imprensa. O caso está no Gaeco e Tribunal de Contas.

O explosivo deputado Coronel Lee (PSL) indica que embainhou a espada na pendenga com o partido presidido em Cascavel pelo empresário Paulo Porsch. O parlamentar pediu na Justiça a queda dos dirigentes cascavelenses e, querendo virar o prefeiturável da sigla, ganhou “não” como resposta. 

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Durante a semana, o político disse ao jornalista Roberto Benjamin, na CBN, estar disposto a ficar neutro na eleição em 15 de novembro. Ele discorda do encaminhamento de coligação do PSL com o PROS, onde é pré-candidato Edgar Bueno.

Se penitenciando do esculacho que deu durante a semana nos conselheiros do Conselho Municipal de Saúde, o enfezado secretário Thiago Stefanello se valeu de nota da coluna e hoje compartilhou nota passando descompostura neste colunista. 

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NOTA

Matéria publicada pelo jornalista Miguel Dias é uma total falta de respeito com o Conselho Municipal de Saúde e com a Secretaria  Municipal de Saúde (Sesau). Toda discussão realizada entre os conselheiros e a Sesau tem como objetivo aprimorar o controle social, as ações realizadas e os serviços prestados. Em nenhum momento levamos para o lado pessoal. Respeito cada um dos conselheiros e estaremos sempre à disposição para explicar, responder e esclarecer qualquer dúvida. Temos dias ruins, e podemos nos expressar mal, mas o respeito e o trabalho seguem em sintonia. O que não posso aceitar é o sensacionalismo político de um colunista querendo tirar proveito da proximidade do momento político. A saúde de Cascavel está acima de qualquer coisa.

Thiago Daross Stefanello

Secretaria Municipal de Saúde

Para ilustrar, veja material mostrado no EPC/CATVE. 

Veja agora novamente o comentário da coluna:

Tiago esculacha o CMS

O Conselho Municipal de Saúde é órgão deliberativo (decide) e deve ser consultado para autorizar ou não ações do governo. Em Cascavel os 24 conselheiros parecem sem moral junto a Leonaldo Paranhos e seu secretário da Sesau, Thiago Stefanello (foto). O presidente do Conselho, enfermeiro Elton José Munchen, disse nesta quinta-feira (20), no Cidade Aberta, da Estúdio FM, que não recuará das cobranças necessárias, mesmo desagradando os gestores. “Não fazemos política partidária”, esclareceu. Segunda-feira, na Câmara, Stefanello levantou o tom ao taxar o CMS de mentiroso e ameaçou renunciar ao cargo se os conselheiros provassem existir ofícios endereçados à pasta e sem respostas. Elton reafirmou a existência dos documentos, porém confia que o sensível Thiago se retrate e não repita a grosseria. Uma das questões sem esclarecimento é sobre o não pagamento de horas extras.

O Conselho Municipal de Saúde é órgão deliberativo (decide) e deve ser consultado para autorizar ou não ações do governo. Em Cascavel os 24 conselheiros parecem sem moral junto a Leonaldo Paranhos e seu secretário da Sesau, Thiago Stefanello (foto).

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O presidente do Conselho, enfermeiro Elton José Munchen, disse nesta quinta-feira (20), no Cidade Aberta, da Estúdio FM, que não recuará das cobranças necessárias, mesmo desagradando os gestores. “Não fazemos política partidária”, esclareceu.

Segunda-feira, na Câmara, Stefanello levantou o tom ao taxar o CMS de mentiroso e ameaçou renunciar ao cargo se os conselheiros provassem existir ofícios endereçados à pasta e sem respostas. Elton reafirmou a existência dos documentos, porém confia que o sensível Thiago se retrate e não repita a grosseria. Uma das questões sem esclarecimento é sobre o não pagamento de horas extras.

O delegado que cuida do Departamento de Combate à Corrupção, Rogerson Salgado, tem acumulado serviço nas últimas semanas.  Enquanto investiga denúncia do uso irregular de máquinas e servidores da Prefeitura em propriedade particular, além de tocar o inquérito do ex-servidor João Merlo, desde a noite passada a Polícia se ocupa do flagrante contra Izaqueu Silva, ex-assessor do vereador Roberto Parra (MDB), parlamentar investigado em suspeita de rachadinha com nomeados no seu mandato.

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Outro legislador citado na bronca das últimas horas  é o médico Jorge Bocasanta (Patriotas), que se declara vítima de perseguição, suspeitando do Ministério Público. “Querem me pegar de qualquer jeito e tentam armar contra minha pessoa”, assegura.

Flagrante com $

Izaqueu Silva foi flagrado recebendo dinheiro da família de uma paciente submetida à cirurgia de útero exposto, feita por Bocasanta, no Hospital Salete. A paciente esperava por vaga na fila do SUS e, conforme denúncia de familiares, recebeu proposta de agilização mediante pagamento de R$ 2 mil, valor negociado e reduzido a R$ 1 mil. Segundo informações da imprensa, agentes monitoraram o pagamento feito a Izaqueu na casa da família e realizaram a prisão.

O ex-comissionado passou a noite sendo interrogado e, até o meio desta tarde, ainda permanecia detido. O advogado criminalista Julio Morbach trabalha na obtenção de Habeas Corpus.

Também são mencionados no imbróglio o ex-vereador Ganso Sem Limite, da assessoria de Bocasanta; e Osmar Cabeleireiro, da equipe de Parra. Todos alegam inocência e se colocam a disposição dos investigadores. 

Câmara silencia 

O presidente do Legislativo, Alécio Espínola, não teve dificuldades em conduzir a sessão desta terça-feira (18). Os vereadores foram rápidos nas votações que acabaram em menos de uma hora, sem gastar tempo em discussões. A estratégia funcionou bem e nenhum comentou a situação de Izaqueu, optando em esperar a conclusão da investigação. Nos bastidores circulam comentários de que o detido tem munição para esquentar a pauta e fazer delação premiada.

O clima esquentou na reunião entre dirigentes do Cidadania cascavelense e o partidário Adani Triches, presidente da Cohavel. O encontro aconteceu no início da noite desta sexta-feira (14), quando a sigla, que  é da base do governo municipal, decidiu “devolver” o comando da Companhia Habitacional o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC).

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Por enquanto o grupo permanece alinhado ao Paço, conversando sobre apoio à tentativa de reeleição do alcaide. Há interesse do Cidadania na indicação do vice, porém o empresário João Cunha, ex-integrante da equipe do então prefeito Edgar Bueno, é citado como em condições de confirmar pré-candidatura a prefeito.

A coluna apurou que o mal-estar começou quando Adani desistiu de se manter elegível, preferindo ficar nomeado no cargo. No entanto, se isolou dos companheiros e gota d’agua teria sido o apoio dele a pretendentes ao Legislativo não vinculados à agremiação.

O Cidadania 23 de Cascavel já enviou carta ao prefeito, colocando a pasta ao dispor e pedindo expressamente a exoneração de Triches. Foi criado um racha, não só internamente, mas também no grupo de Paranhos.

O sábado está sendo de muitas conversas.