Autor: Jornalismo

As universidades estaduais de Ponta Grossa (UEPG) e de Maringá (UEM) deram início, nesta semana, a dois cursos de especialização vinculados aos programas de Residência Técnica (Restec). Os cursos são voltados à qualificação de profissionais para atuação na gestão pública e no desenvolvimento produtivo regional. As aulas inaugurais marcaram o início das atividades para 313 residentes técnicos e 44 servidores.

Na terça-feira (14), a UEPG promoveu a aula inaugural do Programa de Residência Técnica em Gestão Pública. A palestra de abertura foi ministrada pela professora Fátima Aparecida da Cruz Padoan, da Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), que também coordena, em nível estadual, a Restec.

Com o tema “Programa de Residência Técnica no Paraná: Formação e Impacto na Gestão Pública”, a apresentação abordou a trajetória e os objetivos da iniciativa. A professora destacou o papel estratégico dos residentes na modernização da administração pública e compartilhou dados sobre os resultados alcançados em edições anteriores.

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“A Residência Técnica proporciona uma experiência transformadora tanto para os profissionais quanto para a gestão pública, ao aliar formação especializada com atuação direta nos órgãos governamentais”, afirmou Fátima Padoan.

A professora Eliane de Fátima Rauski, coordenadora do Programa em Gestão Pública na UEPG, ressaltou o papel da residência na formação de profissionais preparados para atuar no setor público. “Nosso objetivo é contribuir com a construção de uma gestão pública mais eficiente e ética. Os residentes têm contato com a administração pública e também trazem uma perspectiva moderna nos órgãos em que atuam”, afirmou Eliane.

Na quarta-feira (15), a UEM realizou a aula inaugural do Programa de Residência Técnica em Políticas de Especialização Produtiva, voltado ao fortalecimento das vocações econômicas regionais. A abertura contou novamente com a participação da professora Fátima Padoan, e com o professor Fabiano Gonçalves Costa, também da Uenp e assessor da Fundação Araucária.

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Durante a aula, os professores apresentaram a estrutura do programa, que tem como foco a formação de especialistas em políticas públicas voltadas ao desenvolvimento produtivo regional, por meio de ações planejadas. A proposta é preparar profissionais para atuarem diretamente em iniciativas de fomento à inovação, empreendedorismo e competitividade regional.

O professor Gilberto Joaquim Fraga, coordenador do programa na UEM, destacou a importância da iniciativa para o desenvolvimento local.

“Este programa busca articular o conhecimento acadêmico com as demandas reais dos territórios. A ideia é formar profissionais que não apenas compreendam a dinâmica econômica regional, mas que também sejam protagonistas na formulação e implementação de políticas públicas que gerem impacto concreto no desenvolvimento produtivo”, afirmou o docente do Departamento de Economia da UEM.

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RESIDÊNCIA TÉCNICA– O programa de Residência Técnica é uma política pública do Governo do Paraná. A iniciativa é da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com as universidades estaduais. O programa alia formação acadêmica, por meio de cursos de especialização, à experiência prática em instituições públicas.

Atualmente, são mais de 700 residentes desenvolvendo atividades práticas nas seguintes áreas: cultura, economia rural, gestão ambiental, inovação, obras públicas, saúde pública, segurança pública e turismo.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) finalizou quinta-feira (15) mais um treinamento voltado para profissionais que atuam em urgência e emergência. O programa incluiu uma simulação realística de um grave acidente envolvendo a colisão de um carro com um ônibus. Pela simulação, no impacto, o carro tombou e atingiu um ponto de ônibus, ferindo as pessoas que aguardavam o transporte coletivo. Ao todo, 40 participantes atuaram como vítimas na simulação, que contou com ambulâncias, helicóptero e viaturas de diversas forças de segurança e atendimento.

A capacitação reuniu profissionais dos 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina e teve como foco a integração e unificação dos protocolos de atendimento, garantindo uma comunicação eficiente entre as equipes envolvidas e aprimorando a gestão dos socorros no local da ocorrência. Coordenada pelas Centrais de Regulação Médica de Urgência e pela Regulação de Leitos, a ação reforçou a importância da preparação para incidentes com múltiplas vítimas.

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Ao longo dos três dias de evento, 550 profissionais participaram da iniciativa, incluindo equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) terrestre e aeromédico, Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, Defesa Civil, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), Guarda Municipal, Polícia Científica, Instituto Médico Legal (IML), Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil, além da Unidade Aérea Pública do Paraná e de serviços de saúde e ambulâncias privadas.

Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o treinamento foi essencial para fortalecer a atuação conjunta das entidades envolvidas no atendimento a grandes emergências. “Com essa capacitação, garantimos uma resposta mais ágil e eficiente a situações críticas. O Paraná hoje conta com uma Rede do Samu presente em todo o território e um suporte aeromédico abrangente, que se torna ainda mais eficaz com esse preparo contínuo”, destacou.

O diretor de Planejamento da Atenção Especializada da Sesa e gestor da Unidade Aérea Pública (UAP), Vinícius Filipak, ressaltou a importância dos treinamentos periódicos para aprimorar a prontidão das equipes diante de eventos de grande magnitude. “As simulações permitem aos profissionais vivenciar cenários que podem ocorrer na realidade, contribuindo para o aperfeiçoamento das práticas e da coordenação entre os diferentes serviços de emergência”, afirmou.

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Entre os participantes, Fabiana Euleoterio, técnica de enfermagem do Samu Londrina, destacou o impacto positivo do treinamento. “O curso foi muito válido para visualizar na prática tudo o que foi passado na teoria. É um aprendizado essencial para entender a importância de cada profissional dentro de um cenário de múltiplas vítimas,” relatou.

O Comitê de Urgência e Emergência da 17ª Regional de Saúde de Londrina, em parceria com a Rede de Urgência da Macrorregião Norte, estruturou um grupo técnico para desenvolver a capacitação baseada nos princípios do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). O projeto recebeu a certificação da Escola de Saúde Pública do Paraná e buscou reforçar a preparação das instituições envolvidas no atendimento pré-hospitalar.

O gestor de Segurança Operacional da UAP de Londrina, Marcos Laurentino da Silva, também enfatizou a relevância da iniciativa. “Este tipo de treinamento permite que os profissionais estejam prontos para agir com precisão e eficiência quando confrontados com situações reais. A simulação trouxe desafios que exigiram rápida tomada de decisão e reforçaram a importância da coordenação entre todos os serviços envolvidos”, pontuou.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) informa que a interdição da Rua Indianópolis no acesso à BR-469 em Foz do Iguaçu, na região Oeste, será prorrogada até 27 de maio. O tráfego de veículos no local está bloqueado atualmente para execução dos serviços de adequação da geometria existente em relação à obra de duplicação em andamento.

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Durante os trabalhos foi encontrado solo inservível no trecho, ou seja, que não pode ser utilizado na base das pistas, sendo necessária a substituição deste material. Para realizar este serviço adicional e os demais para liberação da rua estão previstos estes dias a mais de interdição.

Moradores do bairro Carimã e usuários da via devem utilizar como rota alternativa a Rua Carmem Gatti.

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Durante este período de obras é necessário seguir com cautela pelo trecho, observando a sinalização provisória disponível e as orientações dos profissionais, garantindo a segurança de todos.

OBRA– A duplicação da BR-469 vai desde o portal de entrada do Parque Nacional do Iguaçu até o trevo de acesso à Argentina, em uma extensão de 8,7 quilômetros. Ela inclui viadutos no km 2+260 (em frente ao Condomínio Ritz Cataratas), km 3+970 (acesso ao bairro Remanso), km 7+600 (próximo ao museu Movie Cars), e no acesso ao Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, localizado no km 6+760, além da nova ponte sobre o Rio Tamanduá. A obra está 47,82% executada.

Mais de R$ 2,6 milhões em mercadorias sem documentos fiscais ou documentação irregular foram apreendidos em uma operação realizada nesta semana na região Sul do Estado pela Receita Estadual do Paraná em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) e a Polícia Militar. Ao todo, foram lavrados 79 autos, totalizando R$ 619,7 mil entre multas e impostos devidos.

A ação aconteceu entre os dias 12 e 16 nas cidades de União da Vitória, Bituruna, Pinhão, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Palmital, Santa Maria do Oeste, Nova Laranjeiras, Porto Barreiro, Virmond, Candói e Reserva do Iguaçu.

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De acordo com o delegado Geraldo Elias Limberger, da Delegacia da Receita Estadual de Guarapuava, as principais infrações tributárias estavam relacionadas a cargas de produtos como gado bovino, suínos, milho, fumo em folha, aveia e feijão. As mercadorias foram liberadas após a identificação do infrator e a devida autuação.

Já por parte da Adapar, o objetivo principal da operação estava em identificar irregularidades, como contrabando de agrotóxicos, falsificação de fertilizantes, comércio irregular de mudas, movimentação de animais sem Guia de Trânsito Animal (GTA) e documentos sanitários. As principais ocorrências identificadas durante os cinco dias de operação foram irregularidades no trânsito agropecuário.

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Segundo a agência, a operação reforça a importância da rastreabilidade, fundamental para manter o status sanitário dos rebanhos do Paraná, bem como o comércio e uso de insumos de qualidade.

Além da Receita e da Adapar, participaram ainda militares do 27º Batalhão da Polícia Militar e da Companhia Independente de Laranjeiras do Sul, que ajudaram nas ações de abordagem e fiscalização.

A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) finalizou quinta-feira (15) mais um treinamento voltado para profissionais que atuam em urgência e emergência. O programa incluiu uma simulação realística de um grave acidente envolvendo a colisão de um carro com um ônibus. Pela simulação, no impacto, o carro tombou e atingiu um ponto de ônibus, ferindo as pessoas que aguardavam o transporte coletivo. Ao todo, 40 participantes atuaram como vítimas na simulação, que contou com ambulâncias, helicóptero e viaturas de diversas forças de segurança e atendimento.

A capacitação reuniu profissionais dos 21 municípios da 17ª Regional de Saúde de Londrina e teve como foco a integração e unificação dos protocolos de atendimento, garantindo uma comunicação eficiente entre as equipes envolvidas e aprimorando a gestão dos socorros no local da ocorrência. Coordenada pelas Centrais de Regulação Médica de Urgência e pela Regulação de Leitos, a ação reforçou a importância da preparação para incidentes com múltiplas vítimas.

• Hospital Zona Sul dobra volume de cirurgias e reforça referência na região de Londrina

Ao longo dos três dias de evento, 550 profissionais participaram da iniciativa, incluindo equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) terrestre e aeromédico, Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate), Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, Defesa Civil, Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU), Guarda Municipal, Polícia Científica, Instituto Médico Legal (IML), Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil, além da Unidade Aérea Pública do Paraná e de serviços de saúde e ambulâncias privadas.

ATUAÇÃO CONJUNTA –Para o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o treinamento foi essencial para fortalecer a atuação conjunta das entidades envolvidas no atendimento a grandes emergências. “Com essa capacitação, garantimos uma resposta mais ágil e eficiente a situações críticas. O Paraná hoje conta com uma Rede do Samu presente em todo o território e um suporte aeromédico abrangente, que se torna ainda mais eficaz com esse preparo contínuo”, destacou.

O diretor de Planejamento da Atenção Especializada da Sesa e gestor da Unidade Aérea Pública (UAP), Vinícius Filipak, ressaltou a importância dos treinamentos periódicos para aprimorar a prontidão das equipes diante de eventos de grande magnitude. “As simulações permitem aos profissionais vivenciar cenários que podem ocorrer na realidade, contribuindo para o aperfeiçoamento das práticas e da coordenação entre os diferentes serviços de emergência”, afirmou.

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• Controle da tuberculose avança no Paraná com aumento de 43% no tratamento preventivo

Entre os participantes, Fabiana Euleoterio, técnica de enfermagem do Samu Londrina, destacou o impacto positivo do treinamento. “O curso foi muito válido para visualizar na prática tudo o que foi passado na teoria. É um aprendizado essencial para entender a importância de cada profissional dentro de um cenário de múltiplas vítimas,” relatou.

O Comitê de Urgência e Emergência da 17ª Regional de Saúde de Londrina, em parceria com a Rede de Urgência da Macrorregião Norte, estruturou um grupo técnico para desenvolver a capacitação baseada nos princípios do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). O projeto recebeu a certificação da Escola de Saúde Pública do Paraná e buscou reforçar a preparação das instituições envolvidas no atendimento pré-hospitalar.

O gestor de Segurança Operacional da UAP de Londrina, Marcos Laurentino da Silva, também enfatizou a relevância da iniciativa. “Este tipo de treinamento permite que os profissionais estejam prontos para agir com precisão e eficiência quando confrontados com situações reais. A simulação trouxe desafios que exigiram rápida tomada de decisão e reforçaram a importância da coordenação entre todos os serviços envolvidos,” pontuou.

O Instituto Água e Terra (IAT) concluiu nesta semana o 4° ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), uma das mais efetivas ações de cuidado com animais do País. O balanço divulgado nesta sexta-feira (16) revelou que, de novembro de 2024 a maio de 2025, foram realizadas 31.448 castrações em 165 municípios do Estado. O projeto, implementado pelo Governo do Estado em 2020, já beneficiou 104.378 pets até o momento.

A 5ª fase da iniciativa está prevista para começar no segundo semestre deste ano e vai passar por 322 municípios de todas as regiões do Paraná. Ao final desta etapa, prevista para ocorrer apenas em 2026, o projeto terá alcançado todas as 399 cidades paranaenses, cobrindo 100% do território. O investimento no 5º ciclo será de R$ 19,99 milhões. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

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“O Paraná sustentável cresce com mais esse investimento, de R$ 20 milhões, nesse importante programa de proteção animal, o CastraPet Paraná. Um projeto com o ideal de bem servir a população, evitando o abandono dos nossos pets”, destacou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. “Com esse novo ciclo, vamos chegar em 2026 com o território do Paraná atendido por completo, em uma grande ação de educação ambiental”.

Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Paraná para apoiar o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa busca promover a saúde pública por meio de um esforço contínuo direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos.

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“O CastraPet Paraná assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Por isso, dentre as condições para que os municípios sejam integrados à proposta, está o monitoramento das atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras. Queremos conscientizar as pessoas cada vez mais cedo”, afirmou a coordenadora técnica e fiscal do CastraPet, a médica veterinária Girlene Jacob.

Além disso, o Governo, por meio do Núcleo de Educação Ambiental (NEA) do Instituto Água e Terra (IAT), oferece palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais.

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“A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, mas almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e da prática da tutela responsável”, acrescentou Girlene.

Resumo dos ciclos do CastraPet Paraná:

1º CICLO

2020/2021

45 municípios beneficiados

Investimento de R$ 2.465.400,00

15.744 animais atendidos

2º CICLO

2021/2022

79 municípios beneficiados

Investimento de R$ 2.681.500,00

11.830 animais atendidos

3º CICLO

2022/2023

219 municípios beneficiados

Investimento de R$ 10.715.000,00

45.356 animais atendidos

4º CICLO

2024/2025

165 municípios beneficiados

Investimento de R$ 9.625.000,00

31.448 animais atendidos

5º CICLO

2025/2026

322 municípios beneficiados

Investimento de R$ 19.990.000,00

Ainda não há estimativa de animais a serem atendidos.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), fez esta semana o lançamento dos pilares de uma das novas passarelas para pedestres na PR-317 em Campo Mourão, no Centro-Oeste. Na segunda passarela estão sendo finalizados os blocos de fundação.

A obra teve início em janeiro deste ano e conta com duas frentes de trabalho: uma no trecho, executando a fundação das passarelas e agora o lançamento dos pilares; e a outra no canteiro de obras, onde são pré-fabricados em concreto os pilares, vigas, pré-lajes, e as peças metálicas, que são o gradil e a cobertura com tela. O investimento é de R$ 5.324.089,44.

Graças aos serviços de pré-fabricação avançados, a obra atingiu a marca de 61,17% de execução na medição mais recente, de abril. Com o início do lançamento destas peças na rodovia, o andamento da obra ficará mais visível para a população e usuários, inclusive com uma interdição do tráfego de veículos para a operação do lançamento de vigas, prevista para junho. A data exata e mais detalhes serão divulgados com antecedência.

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A primeira passarela fica no km 181+520, próximo ao Posto Macuco, e a segunda no km 182+140, ao lado da entrada do Parque de Exposições Getúlio Ferrari.

A obra é realizada pelo mesmo consórcio que executou a duplicação da PR-317 e PR-840 no perímetro urbano do município, por meio de termo aditivo ao contrato desta outra empreitada. O objetivo é garantir mais mobilidade e segurança para os habitantes, já atendendo a uma solicitação da prefeitura.

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) foi comunicada nesta sexta-feira (16) pelo Ministério da Agricultura e Pecuária da confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. Até o momento, não há registros de casos suspeitos ou confirmados no Paraná.

O Governo do Paraná impõe protocolos rígidos de controle, reforça a necessidade de vigilância constante e aplicação das medidas de biosseguridade. O Estado mantém um sistema de vigilância em aves silvestres, estabelecimentos comerciais e de subsistência, além de capacitação contínua dos servidores da Adapar.

Uma nota técnica da Adapar também reforça que a Influenza Aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, sendo segura a ingestão desses alimentos provenientes de estabelecimentos inspecionados.

O Paraná é o maior produtor de frangos do País, com mais de 2 bilhões de aves abatidas em 2024 , com 34% de participação nacional, e também o maior exportador, com mais de US$ 4 bilhões vendidos a diversos países no ano passado.

O Estado também tem um decreto vigente que mantém um status de emergência zoossanitária, o que ajuda a manter em alta a vigilância com o objetivo de evitar casos nas granjas comerciais. A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas.

O secretário de Agricultura e do Abastecimento, Marcio Nunes, disse durante participação na ExpoIngá que o Estado segue em alerta e mantém contato frequente com produtores para auxiliar o setor nesse momento.

“Temos um sistema robusto, forte, e que nos dá a certeza de que não teremos casos no Paraná”, afirmou. “China e União Europeia suspenderam a compra de carne de frango pelos próximos 60 dias, de acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, por conta de protocolos antigos, mas os mais modernos, com Japão e Arábia Saudita, já preveem interrupção apenas em casos isolados, restritos a onde o caso foi detectado”.

Temos 131 escritórios locais da Adapar, 33 postos nas divisas, além das parcerias com as Prefeituras Municipais e sindicatos rurais nos 399 municípios do Estado. É um sistema muito organizado e robusto que dialoga com o setor diariamente. O Paraná se preparou e está preparado para enfrentar esse momento, com grande responsabilidade”, complementou.

De acordo com Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, a missão agora é reforçar os protocolos de biosseguridade, como a suspensão de visitas não essenciais às granjas, reforço ao uso de barreiras sanitárias, controle de acesso, desinfecção de veículos e equipamentos, e alerta para identificação de sinais respiratórios nas aves.

A Adapar já vem monitorando o fluxo de aves migratórias principalmente no Litoral há alguns anos, orientando principalmente propriedades que têm galinhas para subsistência. Esse trabalho é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“A Influenza Aviária está localizada em todos os continentes. Desde 2006, ocorre a circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa. Desde 2023 temos a doença em aves silvestres no Brasil e esse foi o primeiro caso comercial. Mas no Paraná temos um monitoramento muito forte para evitar a introdução da doença nas granjas comerciais”, disse.

“A avicultura já vem se preparando para esse momento há muitos anos. Os investimentos feitos pelo setor são um dos maiores do mundo em termos de biosseguridade. O que a gente precisa é realmente se atentar aos processos, aos procedimentos para utilizar essa estrutura que nós já temos para que não hajam falhas nos processos. Na Adapar continuaremos fazendo a vigilância nas propriedades, tanto em aves silvestres e migratórias, mas também uma vigilância dentro das propriedades comerciais”, complementou.

De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária, as medidas de contenção e erradicação do foco previstas no plano nacional de contingência já foram iniciadas e visam não somente debelar a doença, mas também manter a capacidade produtiva do setor, garantindo o abastecimento e, assim, a segurança alimentar da população.

Após lotar duas sessões no Guairinha durante o Festival de Curitiba, o espetáculo “Daqui Ninguém Sai”, nova produção do Teatro de Comédia do Paraná (TCP), retorna ao palco do auditório Salvador de Ferrante (Guairinha), no Teatro Guaíra, em grande temporada. As apresentações acontecem entre os dias 23 de maio e 15 de junho, sempre às sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 18 horas.

Os ingressos começam a ser vendidos a partir de segunda-feira (19), por R $20 e R$10 (meia-entrada), e estarão disponíveis na bilheteria do Centro Cultural Teatro Guaíra e também no site DiskIngressos .

Com sessões esgotadas em março, a peça atraiu centenas de pessoas que formaram longas filas em frente ao Teatro Guaíra para garantir um lugar na estreia nacional, durante a 33ª edição do Festival. O espetáculo é uma homenagem à obra do curitibano Dalton Trevisan, considerado um dos maiores contistas da literatura brasileira e que completaria 100 anos em junho de 2025.

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“Essa temporada do Teatro de Comédia do Paraná será encerrada no dia 15 de junho, apenas um dia após o aniversário de 100 anos de Dalton Trevisan, o que é extremamente simbólico. A peça é uma forma de celebrar a memória de Dalton como sensibilidade e reverência”, comenta o diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, Áldice Lopes.

A direção do espetáculo é da atriz e diretora Nena Inoue, que teve uma relação com Dalton Trevisan marcada profundamente pelas artes cênicas. “Conheci o Dalton através do teatro, então minha relação com ele passa pelo teatro”, relembra a diretora, que já participou de várias montagens baseadas nos contos de Trevisan, como atriz em “Mistérios de Curitiba” e “O Vampiro e a Polaquinha”, e na direção dos espetáculos “Paranã” e “Dalton Cabaré”.

“Toda vez que solicitava liberação de seus contos, ele autorizava, porque confiava em mim. A gente se reconhecia, posso dizer, como amigos”, afirma Nena, ressaltando a confiança que o escritor depositava na atriz para levar suas obras ao palco. Agora, neste novo espetáculo, ela mergulha no universo do escritor, trazendo à tona sua conexão com a cidade, com suas personagens e com o fazer teatral.

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A montagem reúne mais de 60 contos do autor, além de trechos inéditos de sua correspondência pessoal com figuras como Otto Lara Resende e Carlos Drummond de Andrade. Também revela ao público os bastidores do processo de adaptação literária para o palco, em uma dramaturgia que passou por 27 versões até chegar ao formato final.

O texto foi construído a partir dos contos originais, respeitando a linguagem do autor. “Não tem um conto principal ou menos principal. Todos eles constroem a dramaturgia, assim como as cartas inéditas do autor”, diz.

Nesta temporada, o elenco é formado pelos atores Carol Mascarenhas, Fábyo Rolywer, Laís Cristina, Madu Forti, Paula Roque, Paulo Chierentini, Sidy Correa, Trava da Fronteira, Val Salles, Wenry Bueno e Zeca Sales. A peça ainda conta com equipe técnica experiente, com iluminação de Beto Bruel, figurinos de Verônica Julian, cenografia de Carila Matzenbacher e trilha original de Grace Torres e Lilian Nakahodo, além de Babaya na preparação musical da peça.

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TCP – A montagem de “Daqui Ninguém Sai” também celebra a consolidação de mais de seis décadas do Teatro de Comédia do Paraná, projeto iniciado em 1963, com mais de 70 produções e uma trajetória marcada pelo vanguardismo.

Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, lembra que, quando a peça foi concebida, Dalton e a equipe desejavam comemorar o espetáculo juntos. “Esta montagem é importante porque Dalton sempre teve uma conexão com o Teatro Guaíra. Ele representa muito a cidade, e é importante celebrarmos um dos maiores contistas do Brasil”, afirma.

“Ele gostava das encenações de sua obra e tinha boa relação com o Guaíra. Um dia, ao assistirmos o ensaio geral de ‘Pico na Veia’ – outra produção do TCP, com direção de Marcelo Marchioro –, e ele, assistindo tudo de forma muito atenta e vibrante, no final, vira pra mim e diz: ‘se eu não fosse o autor, aplaudia de pé’. E isso pra mim, define o quanto ele gostava de teatro”, lembra Nena Inoue.

Serviço:

“Daqui Ninguém Sai”

Apresentações: 23 de maio a 15 de junho

Horário: às sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 18 horas

Local: Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha). A entrada do público será pela pela Rua Amintas de Barros. Pessoas com deficiência motora ou dificuldade de locomoção podem entrar pelo saguão do Guairinha.

Classificação: 16 anos

Ingressos à venda a partir de segunda, 19 de maio, por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), na bilheteria do Centro Cultural Teatro Guaíra e pelo site DiskIngressos

O espetáculo conta com intérprete de Libras

Doralice Araújo foi uma das primeiras pessoas a comprar o ingresso para o concerto “Projeto Beatles” no próximo domingo (18), em que a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) executará versões orquestrais de músicas do quarteto britânico no Teatro Guaíra, com regência do maestro convidado João Maurício Galindo. A apresentação, que já está com ingressos esgotados, une duas paixões que acompanham Doralice há décadas: Beatles, banda da qual é fã desde a adolescência, e a OSP, que ela acompanha desde 1993, quando se mudou para Curitiba.

A relação de Doralice com a música, no entanto, começou bem antes. “Minha mãe tocava piano e sempre teve uma paixão por música clássica”, relembra. Nascida no Pará, ela teve contato com a cena musical local ainda jovem, frequentando espaços como o Conservatório Carlos Gomes e o Teatro da Paz, em Belém. Mais tarde, em Campinas (SP), onde cursou pós-graduação, continuou acompanhando apresentações sinfônicas no Teatro Municipal e no Centro de Convivência Cultural. A música já fazia parte da rotina e, ao chegar a Curitiba, ela não hesitou em seguir essa prática.

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Desde então, tornou-se presença frequente nos concertos da OSP e, a partir de 2014, também passou a registrar esses momentos em desenhos. “Participei de um grupo de desenho urbano. Um dia fomos convidados a assistir a um ensaio da orquestra. Fiquei muito empolgada. Foi a primeira vez que vi os músicos ensaiando ao vivo, e fiz um desenho grande, com folha A3. Mostrei ao maestro que estava regendo aquele concerto, o Alexandre Brasolim, e ele gostou tanto que levou uma cópia para casa”, conta.

A experiência marcou tanto que, a partir dali, Doralice passou a levar papel e canetas permanentes nos concertos de domingo e a ilustrar músicos, plateias, solistas e regentes em seu caderno.

Os desenhos, que variam entre rápidos esboços e composições mais elaboradas, refletem sua admiração pela coletividade da orquestra. “Ninguém está sozinho ali. É um conjunto, uma vibração diferente de qualquer gravação. Sempre observo tudo: os músicos, o maestro, os detalhes da cena”, diz. Em muitas ocasiões, após o concerto, ela procurava algum integrante da orquestra para mostrar o desenho que havia acabado de fazer — alguns desses registros, inclusive, ficavam como presentes para os músicos e maestros.

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PROJETO BEATLES – Além da música erudita, os Beatles ocupam um lugar especial em sua memória afetiva. Doralice tinha cerca de 10 anos quando o irmão mais velho começou a colecionar os discos da banda. “Ele era muito tímido, mas quando ouvia Beatles, dançava e cantava. Aquilo me impressionava. Foi assim que comecei a gostar também”, lembra. A paixão só aumentou com o tempo. Quando Paul McCartney fez seu primeiro show em Curitiba, em 1993, Doralice estava lá. E repetiu a dose em 2019, na apresentação histórica no Couto Pereira.

Na ocasião, ela criou uma série especial de ilustrações chamada “Paul McCartney em Curitiba Forever”. “Comecei a desenhar o Paul todos os dias em diferentes cenários da cidade: ele na frente da Catedral, do Museu Oscar Niemeyer, no calçadão da XV. Foram mais de 100 desenhos, feitos à mão”, conta. Parte da coleção chegou até o próprio músico, graças à intermediação de uma rádio local, que entregou a ele uma caixa com reproduções e um pen drive com a série completa.

Hoje, Doralice continua a registrar os concertos da OSP com a mesma emoção de sempre — e também compartilha alguns desses momentos em sua página nas redes sociais. “Gravo um trechinho, anoto o nome dos compositores, comento um pouco. É o meu jeito de agradecer por cada experiência”, diz.

A artista presenteou a Orquestra Sinfônica do Paraná com uma ilustração inspirada no Projeto Beatles, que mostra a silhueta dos músicos britânicos em frente ao Teatro Guaíra. No próximo domingo, ela estará lá novamente, desta vez unindo suas duas paixões em um só espetáculo. E, claro, com o caderninho de desenhos a postos.

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SOBRE A ORQUESTRA SINFÔNICA– Desde sua fundação em 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) vem construindo uma trajetória marcada pelo talento e dedicação à música, se consolidando como a primeira e maior orquestra pública do Estado do Paraná. Atualmente, tem como regente titular e diretor musical Roberto Tibiriçá, ocupante da cadeira número 5 da Academia Brasileira de Música.

Ao longo de quatro décadas, a orquestra alcançou um vasto acervo de aproximadamente 900 obras de 250 compositores. Com mais de 1.000 apresentações dentro e fora do Paraná, a OSP tem histórico de colaborações com outros corpos artísticos do Teatro Guaíra, incluindo memoráveis montagens de ballets como “O Quebra-Nozes” e “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, e óperas como “Carmen”, “La Traviata”, “Fausto” e “Aída”.

Em 2025, a Orquestra Sinfônica do Paraná celebra quatro décadas de história com uma série de apresentações especiais ao longo do ano. A programação comemorativa inclui a “Sinfonia da Ressurreição”, de Gustav Mahler, que será apresentada entre os dias 28 de maio e 1º de junho. A regência será do maestro Roberto Tibiriçá e contará com a participação da soprano Gabriela Pacce, da mezzo Ana Luiza Beneditti e coro.

SOBRE O MAESTRO CONVIDADO– Convidado para reger o concerto “OSP apresenta Projeto Beatles”, João Maurício Galindo é regente da Orquestra Brasil Jazz Sinfônica. Está associado a esta orquestra desde o ano 2000, sendo seu diretor artístico de 2005 a 2017. É cocriador e regente da série de concertos didáticos “O Aprendiz de Maestro”, em cartaz na Sala São Paulo desde o ano 2000, e apresenta os programas “Pergunte ao Maestro” e “Encontro com o Maestro” na Rádio Cultura FM, dedicados à divulgação e ao entendimento da música de concerto.

Como convidado, regeu diversas orquestras no Brasil e no Exterior. Em 2010 foi condecorado pelo governo francês como Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.