A programação da 36° Festival de Teatro, promovida pela Secretaria de Cultura, segue intensa em Cascavel. Nesta segunda-feira (26), o espetáculo de rua “Histórias de Monstros Nada Monstruosas” será a atração, às 12h, na tenda do Festival, que está montada no Calçadão da Avenida Brasil, bem próximo à Travessa Padre Champagnat.
Quem tiver o privilégio de dedicar alguns minutos à arte do teatro, vai poder se deliciar com um espetáculo de contação de histórias rico em diversão, comandado pela palhaça Piti Mandô.
A apresentação tem como objetivo comunicar a linguagem e a expressividade de obras literárias infantis por meio de uma abordagem artística sensível, divertida e acessível.
Palhaçada
Utilizando técnicas cênicas como manipulação de objetos e bonecos, interpretação de personagens e palhaçaria feminina, a proposta convida o público a mergulhar no universo da literatura de forma lúdica e encantadora.
“O espetáculo valoriza o teatro e todas as manifestações artísticas como ferramentas fundamentais para a comunicação e o desenvolvimento do sujeito, despertando o interesse pela leitura, pela imaginação e pela escuta ativa”, observa a atriz Tayssa Mazetto, que dá vida à Palhaça Piti Mandô, protagonista do espetáculo, que tem classificação livre e dura 40 minutos.
Quer participar do Festival de Teatro? Confira a programação dos próximos dias:
Programação completa
26/05
12h – História de Monstros Nada Monstruosas – Calçadão
18h30 – Início da Oficina Técnica de Som (até 30/05) – Sala de Artes do Teatro Sefrin Filho
27/05
12h – Raposão – Histórias e Lendas – Calçadão
28/05
12h – Contação de Histórias da Margarida Friorenta – Calçadão
15h – Sobre Dragões e Bolhas de Sabão– Teatro Sefrin Filho – Infantil
29/05
15h – Histórias de Todo Mundo – Teatro Sefrin Filho – Infantil
18h – Portais: Tudo ou Nada? – Calçadão
20h – Carminha Canta João Lopes e Outros Rocks – C. C. Gilberto Mayer
30/05
15h – A Festa da Bruxa – Teatro Sefrin Filho – Infantil
31/05
17h – Palco Aberto – Teatro Sefrin Filho
19h30 – Stand Up Vô Emílio – Teatro Sefrin Filho
01/06
18h – Encerramento e Certificação – Teatro Sefrin Filho
18h30 – A Sapateira Prodigiosa – Teatro Sefrin Filho
A semana será marcada por uma agenda intensa na Assembleia Legislativa do Paraná, incluindo a estreia de uma nova iniciativa do Poder Legislativo: o Assembleia nos Bairros. Trata-se de uma versão local da Assembleia Itinerante, com o objetivo de aproximar ainda mais o Parlamento da população. O evento, realizado em parceria com a Prefeitura de Curitiba, oferecerá mais de 100 serviços gratuitos, atrações artísticas e uma sessão especial com a participação de deputados estaduais, no bairro Boqueirão. A ação ocorrerá na quarta-feira (28), das 13h às 22h.
Na segunda-feira (26), a sessão plenária será dedicada à audiência pública para apresentação formal dos dados relativos ao cumprimento das metas fiscais do 1º quadrimestre de 2025. A prestação de contas será realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda do Paraná (Sefa), às 14h30, no plenário.
Na sexta-feira (30), a Defensoria Pública do Estado do Paraná (DPE-PR) promoverá o primeiro mutirão de conciliação de 2025, no Plenarinho da Assembleia. O evento, gratuito, oferecerá orientação jurídica sobre questões relacionadas ao Direito das Famílias, como divórcio, regulamentação de guarda e pensão alimentícia. O atendimento será realizado por ordem de chegada, das 9h às 16h.
Reforma Tributária
A semana começa com a audiência pública “Reforma Tributária: desafios para os setores público e privado”, que será realizada na segunda-feira (26), às 9h, no Auditório Legislativo. A iniciativa é do deputado estadual Fábio Oliveira (PODE), em parceria com o núcleo jovem da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná. O evento reunirá representantes de órgãos públicos e líderes do setor produtivo para discutir entraves e oportunidades relacionados à carga tributária, fiscalização, contabilidade e ambiente de negócios.
Cohab
Também na segunda-feira, às 18h, será realizada uma sessão solene em homenagem aos 60 anos da Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab-CT). Fundada em 8 de maio de 1965, a companhia já beneficiou mais de 165 mil famílias por meio da entrega de lotes, casas, sobrados, apartamentos e ações de regularização fundiária. São mais de 700 empreendimentos distribuídos por 40 dos 75 bairros de Curitiba. A homenagem é uma iniciativa do deputado Luis Corti (PSB) e acontecerá no plenário.
Educação
Na terça-feira (27), o plenário da Assembleia receberá o seminário estadual para discussão do novo Plano Nacional de Educação (PNE). O projeto prevê 18 metas a serem cumpridas até 2034, abrangendo áreas como educação infantil, alfabetização, ensino fundamental e médio, educação integral, diversidade e inclusão, educação profissional e tecnológica, educação superior e a estrutura da educação básica. O novo plano substituirá o atual (2014-2024), prorrogado até o fim deste ano. A iniciativa é do deputado Professor Lemos, em parceria com a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão Especial do PNE, representada pelos deputados federais Diego Garcia (REP), Zeca Dirceu (PT) e a deputada federal Carol Dartora (PT).
Direitos sociais
Na terça-feira, uma audiência pública, às 9 horas, no Plenarinho, marcará o Dia Internacional de Enfrentamento à LGBTIfobia. Proposta pelo deputado Professor Lemos (PT), a atividade reunirá representantes do poder público e militantes da causa LGBTQIA+ para debater políticas públicas, avanços e desafios enfrentados pela comunidade no Paraná.
Às 13h40, o presidente da Comissão de Igualdade Racial da Assembleia, o deputado Renato Freitas (PT), receberá representantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH). Segundo o parlamentar, a reunião servirá para a entrega de relatórios sobre a letalidade policial no Paraná e também denúncias de crimes e irregularidades na Penitenciária Central do Estado II Unidade de Segurança. O encontro será na Sala das Comissões, do Prédio Administrativo.
Homenagens
Ainda na terça-feira, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi (PSD), entregará uma menção honrosa à professora Maria Lúcia Prado Sabatella, presidente do Instituto para Otimização da Aprendizagem (INODAP). A homenagem acontecerá no Salão Nobre, às 18h. O INODAP tem como missão desenvolver ações voltadas à pesquisa, cultura, educação, ciência e, especialmente, à Educação Especial, com ênfase em superdotação.
Na quinta-feira (29), às 18h30, uma sessão solene no plenário prestará homenagem a pessoas, entidades e empresas que se destacam na promoção da inclusão social de pessoas neurodivergentes e com deficiência. A iniciativa é do deputado Alisson Wandscheer (SD), líder do Bloco Parlamentar da Neurodiversidade.
Saúde
Na quarta-feira (28), às 14h, a Frente Parlamentar da Medicina, presidida pelo deputado Ney Leprevost (União), realizará a primeira “Audiência Geral Sobre Saúde”. O objetivo é ouvir a população sobre os principais desafios enfrentados nos sistemas público e privado de saúde. O evento ocorrerá no Auditório Legislativo e contará com a presença de profissionais da área, pacientes, representantes de entidades e a comunidade em geral.
Segurança
Na quinta-feira (29), às 9h, uma audiência pública discutirá ações de combate à receptação e ao comércio ilegal de materiais metálicos no Paraná. O debate, proposto pelo deputado Delegado Tito Barichello (União), líder do Bloco Parlamentar de Segurança Pública, será realizado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP). Em pauta, o projeto de lei 223/2025, de autoria do parlamentar, que propõe sanções administrativas para coibir essa prática.
Escola do Legislativo
Na terça-feira (27), às 14h, a Assembleia sediará o evento de comemoração dos quatro anos do Instituto Brasileiro de Direito Parlamentar (PARLA), com o tema “É do Parlamento que também nasce a democracia”. A programação é voltada a estudantes, professores, pesquisadores, parlamentares, servidores públicos, advogados e demais interessados no universo legislativo, com apoio da Escola do Legislativo.
Já na quinta-feira (29), às 9h, a Escola do Legislativo promoverá o curso “Como usar o Portal da Transparência”, voltado a jornalistas e profissionais da comunicação. A atividade, no Auditório Legislativo, terá abordagem prática sobre navegação e uso das ferramentas do Portal da Transparência do Poder Legislativo, que, em 2024, recebeu o Selo Diamante de Transparência.
Na madrugada desta segunda feira (26), uma ação integrada entre a Polícia Federal, Receita Federal e a Polícia Militar de Cascavel resultou na apreensão de um caminhão carregado com cigarros paraguaios.
O veículo foi interceptado pelas equipes na BR467 na saída de Cascavel para Toledo. O motorista não parou quando foram emitidos sinais sonoros e luminosos iniciando assim um acompanhamento que durou aproximadamente 6 quilômetros, até que o motorista jogou o caminhão contra um barranco.
Mesmo após o acidente o motorista saiu correndo pela mata, contudo foi capturado pelas equipes. Estima-se que uma carga de aproximadamente 500 caixas.
A carga foi encaminhada para a Receita Federal e o preso a Delegacia da Polícia Federal de Cascavel.
O prefeito Adriano Backes anunciou no início da manhã desta segunda-feira (26), na sala de reuniões do gabinete, João Carlos Klein como novo secretário de Educação de Marechal Cândido Rondon. Também estiveram presentes vereadores, secretários, membros da imprensa e demais convidados.
Currículo
João Carlos Klein nasceu em 15 de outubro de 1974. O dia é simbólico, Dia do Professor. É graduado em Letras – Português pela UNIOESTE, tem especialização em Língua Portuguesa: Teoria e Prática, com pesquisa desenvolvida com ênfase em Análise de Discurso; pós-graduação em Teologia para Leigos pela Faculdade Missioneira do Paraná; pós-graduação em Orientação Parapsicológica Institucional e Social pelo Instituto de Parapsicologia e Potencial Psíquico de Curitiba. Formado em Orientação Parapsicológica Pessoal para atuação clínica, pelo IPAPPI Paraná. Foi professor do curso de Letras da UNIOESTE de 2001 a 2005; foi professor de Língua Portuguesa e Literatura do Colégio Evangélico Martin Luther no ano letivo de 2004; professor de Oratória do Colégio Cristo Rei e Alfa Integral de 2009 a 2023; é professor de pós-graduação e MBA do Instituto de Parapsicologia Científica – IPACSI Curitiba e da Faculdade Unipública.
Parapsicólogo clínico e hipnoterapeuta sistêmico; professor e palestrante, desenvolvendo os temas de comunicação e oratória, gestão de pessoas, liderança, relacionamento interpessoal, relacionamento conjugal e gestão emocional. É coordenador da Pastoral Familiar da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, comunidade católica de Marechal Cândido Rondon. Foi membro ativo da JCI, Junior Chamber International, de 2002 até 2015, sendo presidente da JCI Local no ano de 2007. Condecorado Membro Vitalício da JCI Internacional, com o título de Senador JCI, no ano de 2015, pelos relevantes serviços prestados à organização.
Servidor público
Como servidor público, é concursado na função de assistente administrativo do município de Marechal Cândido Rondon, desde 2007. Já exerceu as funções de: diretor da Secretaria Municipal de Agricultura nos anos de 2007/2008; secretário de Agricultura de abril a dezembro de 2008; chefe do Setor de Notas Fiscais de Produtor Rural de 2013 a 2016; assessor parlamentar na Câmara Municipal de Vereadores de fevereiro de 2017 a maio de 2019; assistente administrativo da Secretaria Municipal de Infraestrutura de maio de 2019 a abril de 2020, neste período recebeu a incumbência de responder pela secretaria durante 60 dias, na ausência do titular da pasta; secretário municipal de Agricultura de abril a dezembro de 2020; diretor da Secretaria Municipal de Infraestrutura de janeiro de 2021 a janeiro de 2022; diretor do Departamento de Infraestrutura da Secretaria Municipal de Educação de fevereiro de 2022 a abril de 2024; secretário municipal de Infraestrutura de abril a dezembro de 2024. Atualmente, assistente administrativo da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.
Já atuou como membro de diversos conselhos: de educação, cultura, meio ambiente, bem como em diversas comissões: de recebimento de bens e serviços, gestão e fiscalização de contratos, apoio a licitação, entre outras.
Desafios
A escolha da administração Backes e Sauer por João Carlos Klein se dá porque ele reúne uma trajetória sólida e completa, que o qualifica plenamente para assumir a Secretaria de Educação de Marechal Cândido Rondon. Seu perfil conciliador, sua habilidade em lidar com pessoas e seu olhar atento às necessidades sociais e educacionais reforçam essa escolha, na certeza de que saberá conduzir os desafios da pasta e promover os avanços que são sempre fundamentais para o setor educacional.
A equipe feminina do Nova Santa Rosa Futsal jogou na noite da última sexta-feira (23) e venceu por 7 a 1 a equipe de Campo Bonito, fora de casa, em jogo válido pela segunda rodada da Copa Amop.
Antes do jogo, a emoção tomou conta do Ginásio Municipal de Esportes Luiz Carlos Picolli dos Santos, com as homenagens ao professor Edson Gois, falecido no último dia 13. Edson foi um dos grandes nomes do esporte local e regional.
Com a vitória, a equipe comandada pelo professor Edson Queiroz, recuperou-se da derrota na estreia para Mercedes.
O próximo duelo da equipe nova-santa-rosense será novamente contra Mercedes, fora de casa, em data ainda a ser definida.
Nova Santa Rosa está no mesmo grupo ao lado de Mercedes e Campo Bonito, com jogos de ida e volta.
A Assembleia Legislativa do Paraná sediou, na tarde desta sexta-feira (23), a audiência pública “Paraná Pela Anistia”. O evento, no Auditório Legislativo da Casa de Leis, foi promovido pelo deputado Ricardo Arruda (PL). “Nós temos hoje presos políticos, uma prisão coletiva que não existe no nosso Código Penal isso é pessoas todas ficha limpa ninguém com nenhum problema e famílias que foram destruídas que estão lá condenadas, na cadeia sem prova, sem arma sem nada”, disse o deputado, ao afirmar que “temos que tomar uma atitude e tem que ter anistia”. O objetivo do encontro, explicou o deputado, é “dar o pontapé inicial na Assembleia Legislativa do Paraná e começar a comunicar todas as Assembleias do Brasil para que todas façam um movimento igual ao nosso”.
Vice-prefeito de Curitiba, Paulo Martins (PL), defendeu que no Brasil deve haver segurança jurídica, respeito à Constituição e a todo ordenamento. “Eu entendo que esse processo, que envolve essas pessoas que participaram daqueles atos, não está atendendo à legislação pátria. Estão atendendo, na verdade, a uma narrativa, a um extrapolamento da cúpula do Poder Judiciário para punir essas pessoas por algo que eles acreditam que possa ter acontecido ou que seja a intenção dessas pessoas, mas que elas estão sendo lesadas em seus direitos”, disse. Para ele, o assunto deve sim ser discutido. “É importante que a gente se posicione, que debata, que venha a trazer luz. Eu estou em defesa da Constituição Brasileira, quem está atacando a Constituição é o pessoal que é responsável por esse julgamento”.
De forma online, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) também participou do debate. “O mundo inteiro vem bater à porta da Casa Branca, vem buscar aqui nos Estados Unidos, um espaço para uma mesa de negociação, uma janela de oportunidade comercial, e no meio disso tudo, conseguimos ter sucesso em buscar espaço para o Brasil, para dizer que existe violação de direitos humanos no Brasil e uma democracia definhando”, disse ele que está vivendo atualmente em Washington DC, nos Estados Unidos. Para ele, “o Brasil não vive uma democracia saudável. Vive uma democracia disforme, que mais parece com uma ditadura”.
Regras quebradas
“Quando não há mais mecanismos jurídicos a combater a injustiça, a única saída para o povo é a anistia. O povo que criou a lei, a lei está sendo manifestamente descumprida e cabe ao povo exigir que o Estado retome o respeito à legislação”, afirmou o advogado criminalista, Jeffrey Chiquini. De acordo com ele, a audiência pública é para mostrar a força e o poder do povo. “O povo deve limitar o poder do Estado que foi pelo povo criado. O Estado não pode voltar a ser um leviatã e se voltar contra o povo”, afirmou. Para ele, “a anistia é o povo retomando o poder, o seu local de fala. O Estado que se volta contra o povo é uma ditadura”.
“Eu nunca vi um conjunto de regras do direito serem quebradas como estão sendo quebradas hoje. Em relação aos fatos de 8 de janeiro, vocês sabem eu sou delegado de polícia, meu trabalho é investigar, é apurar fatos, e se eu fizesse na investigação de qualquer homicídio aqui no Paraná como a que foi feita no dia 8 de janeiro seria tudo anulado”, comentou o deputado Tito Barichello (União). Para ele, “a anistia é hoje a única forma legal de resolvermos os problemas do nosso país”.
O deputado Gilson de Souza (PL) também sem manifestou sobre o tema da audiência. “Estamos vivendo um tempo de indignação, um tempo de revolta daqueles que optaram pelo bem, pela justiça. Mas a indignação não pode ser algo contra nós. A nossa indignação deve ser a nossa aliada, para nós lutarmos, fazermos disso uma mola propulsora para nos levar a uma ação de transformação da nossa sociedade”.
Também participaram do evento e se manifestaram os vereadores de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo), Delegada Tathiana Guzella (União), Olímpio Araújo Junior (PL), Bruno Secco (PMB), e o especialista em Direito Penal e Processo Penal, advogado Marcelo Barazal. Ao final, os presentes puderem participar e fazer seus relatos pessoais.
Na manhã deste domingo (25), o Stein Cascavel Futsal mostrou mais uma vez sua força em casa ao vencer por 6 a 1 a equipe da ADTB/Telêmaco Borba, em partida válida pelo Campeonato Paranaense.
O confronto direto pela liderança da competição aconteceu no Ginásio da Neva, em Cascavel (PR) e marcou mais uma atuação consistente das atuais campeãs.
O placar foi construído com gols de seis jogadoras diferentes, refletindo o entrosamento e a força coletiva do elenco. Jaque Nunes abriu o marcador, seguida por Amandinha, Camilinha, Yasmin, Luana e Duda, que completaram a goleada. A equipe visitante ainda conseguiu descontar, mas não foi o suficiente para mudar o rumo da partida.
Com o resultado, o Stein Cascavel Futsal mantém sua invencibilidade na competição e se consolida entre as favoritas ao título estadual.
O programa-piloto Cozinha Solidária Sustentável, desenvolvido pela Itaipu Binacional e parceiros, foi um dos destaques da programação do 2º Diálogo Ministerial Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural, realizado no Palácio Itamaraty, em Brasília (DF), nessa quinta-feira (22). O evento reuniu autoridades governamentais do Brasil e de países africanos para discutir estratégias conjuntas em prol da segurança alimentar e nutricional, além do desenvolvimento rural sustentável.
A assistente do diretor-geral brasileiro, Silvana Vitorassi, falou sobre o programa dentro do Painel 3, intitulado “A Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e o papel das políticas públicas para a segurança alimentar e nutricional”. O painel, moderado pelo assessor-chefe adjunto da Presidência da República e representante do Brasil no Conselho de Campeões da Aliança Global, embaixador Audo Faleiro, teve também a participação de autoridades como o vice-presidente da Tanzânia, Philip Isdor Mpango; o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias; e o vice-primeiro-ministro da Etiópia, Temesgen Tiruneh Dinku.
Silvana Vitorassi lembrou que o programa-piloto Cozinha Solidária Sustentável surgiu a partir de um convite da primeira-dama, Janja Lula da Silva (presente no evento), para refletir sobre o enfrentamento à pobreza energética, um problema que afeta o Brasil e muitos outros países, com impacto especial sobre as mulheres. A iniciativa, desenvolvida em parceria com ministérios como o do Desenvolvimento e Assistência Social, Minas e Energia, Relações Exteriores, a Secretaria-Geral da Presidência, a Caritas Brasileira e a própria Itaipu, visa combater a fome e promover a segurança alimentar.
Segundo ela, o programa se inspira em experiências da sociedade civil surgidas durante a pandemia de covid-19 e tem potencial para se tornar uma política pública. A metodologia é uma tecnologia social adaptável a diferentes contextos, podendo incorporar elementos inovadores para atender às realidades locais e compor uma cesta de projetos para a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. “As Cozinhas Solidárias Sustentáveis vêm como uma metodologia de uma tecnologia social que casa muito bem com esse encontro Brasil e África, porque ela é uma tecnologia adaptável a qualquer contexto”, explicou.
As premissas do programa incluem a melhoria da qualidade de vida das mulheres, o fortalecimento de grupos que mobilizam a solidariedade, o incentivo a energias limpas e renováveis, a sustentabilidade financeira das cozinhas, o uso consciente de resíduos orgânicos e a promoção de espaços de conhecimento e troca de experiências. O aspecto comunitário é central, transformando as cozinhas em espaços não apenas de alimentação, mas também de acolhimento e enfrentamento de desafios.
O programa-piloto está sendo implementado em diversas regiões do Brasil para testar adaptações às diferentes realidades culturais, climáticas e de solo, com o envolvimento de universidades e da Associação Brasileira de Biogás e Biometano. A expectativa é que alcance sustentabilidade ambiental, econômica e social, com foco nas mulheres. As cozinhas deverão contar com biodigestores para produção de biogás para o cozimento, placas solares para energia elétrica e hortas comunitárias, cujos resíduos realimentarão o sistema.
Vitorassi concluiu expressando a esperança de que a iniciativa contribua significativamente para o Brasil e outros países, alinhada aos compromissos da transição energética e da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza.
Outros painéis
O evento também contou com a realização de painéis sobre sistemas agroalimentares sustentáveis, pesquisa e inovação, além de financiamento para o desenvolvimento rural, com participação de ministros do Brasil e de países africanos, bem como de representantes de bancos multilaterais de desenvolvimento.
Ao final da programação oficial, foi realizada a Cerimônia de Assinatura de Atos e a Adoção da Declaração Final, marcando o compromisso das nações presentes em avançar na cooperação e nas políticas públicas para o combate à fome e o desenvolvimento rural sustentável
O 2º Diálogo Brasil-África reuniu ministros e especialistas para discutir temas cruciais como sistemas agroalimentares sustentáveis, pesquisa e inovação, e financiamento para o desenvolvimento rural. O evento contou com a presença de diversas autoridades, incluindo a primeira-dama, Janja Lula da Silva, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e a diretora executiva da Agência de Desenvolvimento da União Africana – NEPAD (AUDA-NEPAD), Nardos Bekele-Thomas.
Morto no dia 13 de maio, aos 92 anos, o comerciante Antônio Vaz de Chaves atendeu por muitos anos a uma clientela formada por policiais civis e militares que repentinamente passaram a ser artistas e ativistas culturais.
Militar que nos anos 1950 trabalhou no serviço geográfico do Exército, ao se reintegrar à vida civil adquiriu imóveis em Cascavel, em um dos quais abriu seu Bar Ubiramar, anexo à moradia, diante do quartel e delegacia de polícia, na Rua Duque de Caxias.
As instalações policiais foram instaladas em 1958. A partir da construção do Centro Cultural Gilberto Mayer, em 1982, tudo mudou: o bar deixava de ser frequentado por policiais fardados e familiares dos presos mantidos na prisão anexa à 15ª Delegacia de Polícia para receber atores, escritores, fotógrafos, estudantes e jornalistas.
Na fase dos fardados e depois na fase dos artistas, Chaves mantinha sempre o bom humor, mas em muitas ocasiões precisou ser firme com clientes que se excediam na bebida: “Tenho um rabo-de-tatu (açoite) que às vezes ajuda muito”, dizia.
Quando foi instaurado o regime civil-militar de 1º de abril de 1964, Chaves tinha franca simpatia pela promessa de limpar o país que respaldava a troca de governo. No entanto, anos depois sofreu o dissabor de ter seu nome envolvido num escândalo que tinha como alvo o prefeito Octacílio Mion (1926–2015).
Acusados para ser presos e mortos
O episódio foi detonado por delações, a habitual deduragem que corre solta quando um regime de força se instala. Os bajuladores dos poderosos denunciam desafetos, inimigos e concorrentes como vilões a ser presos, torturados e mortos a qualquer pretexto.
Culpado ou não, o denunciado tinha que provar inocência, mas os denunciadores não precisavam apresentar provas. Com isso, os delatores não tinham receio em acusar pessoas com quem mantinham disputas econômicas ou políticas.
A deduragem sem provas prosseguiu até a Comissão da Verdade e posterior decisão do STF, em 2017, quando documentos sigilosos da ditadura vieram à luz, passando sob o crivo judicial, limpando os nomes dos cidadãos envolvidos indevidamente, como foi o caso de Antônio Vaz de Chaves e muitos outros em Cascavel.
O incômodo de Chaves começou em 9 de agosto de 1976, quando o promotor público Manoel Vicente de Oliveira Mello, membro da seção paranaense da Comissão Geral de Investigações do Ministério da Justiça, comunicou aos superiores o processo 166/70, “instaurado para apurar atos de corrupção administrativa e de enriquecimento ilícito” de Octacílio Mion.
O caso da Rodoviária
Mion foi acusado no meio de seu segundo mandato (1969–1972) de engendrar em seu primeiro mandato como prefeito (1961–1964) “um plano de enriquecer ilicitamente, consistente na apropriação, para si” de 57 lotes na cidade.
Doze desses terrenos foram escriturados para José Smarczewski, o Zé do Torno, e sete para Elza Smarczewski, sua irmã. Seis para Alceu Barroso Filho, cinco para Rud Bruner, quatro para Antônio Vaz de Chaves e os demais 23 para outras pessoas supostamente relacionadas a Mion que o acusador dizia serem seus “testas de ferro” em negócios ilícitos.
Também seriam “testas de ferro” de Mion os participantes das ações para a construção da Estação Rodoviária de Cascavel na Rua Carlos Gomes. A Prefeitura doou a área em 29 de agosto de 1964 ao arquiteto Gustavo Gama Monteiro e seu sócio, o engenheiro Roberto Brandão, com a condição de construir a rodoviária.
Brandão era o dono da empresa que asfaltava as ruas da cidade. Monteiro foi o arquiteto que projetou a Avenida Brasil, a Catedral e a própria Rodoviária. Os dois se comprometeram construí-la em troca do imóvel.
Essa área foi depois passada por eles a Adolpho Cortese (1929−2003), um dos criadores da Coopavel, e a Euclydes Formighieri (1933–2010), que se notabilizou na presidência da Sociedade Rural do Oeste, primo da esposa de Mion, Carolina (1923–2014), que consta no processo como intermediária dessas transferências.
O Aero-Willys e a pá-carregadeira
O processo continua desfilando acusações e dando nomes de pessoas que seriam “testas de ferro” de Mion, caso de João Daniel Zimmermann (1930–1992), que seria beneficiário de um automóvel Aero-Willys dado como propina na compra de uma pá-carregadeira junto à empresa Nodari, pertencente a um dos fundadores da Acic – João Pedro Nodari.
Outros ainda mencionados seriam José Pacheco e Antônio Botelho, também de famílias tradicionais de Cascavel.
“As ações ilícitas do indiciado [Mion] eram ilimitadas”, segundo o denunciante Manoel de Oliveira Mello. “Tirava proveito de tudo que pudesse levá-lo a qualquer vantagem financeira. Assim é que, além das tramas nas transferências dos lotes urbanos, da participação da negociata na construção da Rodoviária, de ter lesado os cofres públicos com avaliações ínfimas nos impostos de transmissão inter-vivos, o indiciado praticou outras inúmeras irregularidades, todas com o propósito de enriquecer ilicitamente”.
Chocado com essas agressões, Mion foi notificado em 17 de setembro de 1976 pelo coronel Raymundo Negrão Torres, presidente da submissão da CGI no Paraná. Estava intimado a responder a essas acusações no prazo de oito dias, acrescentando à resposta sua declaração de bens “com especificação minuciosa quanto à respectiva origem”.
“Absurdo da imputação”
Mion respondeu que pegou a Prefeitura em cinzas, atacada por um incêndio criminoso, e para refazer a administração precisou vender os poucos imóveis que haviam restado à Prefeitura.
Não era verdade que ele havia escriturado 57 imóveis da Prefeitura para “enriquecimento ilícito”, até porque a maioria dos terrenos listados foram vendidos pelo prefeito anterior, Helberto Schwarz.
Mion disse que só passou escritura de um lote para Júlio Tozzo, três para a Sociedade Paraguaçu e um para Antonia Bublitz. Dois dos terrenos que Mion teria escriturados na verdade pertenciam ao Estado do Paraná e um ainda pertencia à Prefeitura.
Por conta dessas comprovações, escreveu Mion ao coronel Torres, quem o denunciou à CGI “não tem o senso mínimo de responsabilidade, pelo absurdo da imputação”. Para o prefeito de Cascavel, era uma trama com interesses eleitorais. Ele suspeitava do envolvimento de um delegado de polícia e um senador, cujos candidatos Mion derrotou nas eleições de 1968.
O maior absurdo, porém, foi a acusação sem um pingo de consistência de haver manobras ilícitas no caso da Estação Rodoviária. Mion desmontou a denúncia expondo a documentação dos procedimentos, começando pelo decreto 18/63, de 27 de agosto de 1963.
Nesse decreto, Mion nomeava os cidadãos Itasyir Antônio Luchesa (comerciante), o major Oscar Ramos Pereira, respeitado militar, o engenheiro Ciro Bucaneve e o vereador Moacir Bordignon para formar uma comissão sob a presidência do prefeito para avaliar as propostas dos interessados em construir a nova Estação Rodoviária, prevista pela lei municipal 227, de 11 de junho de 1963.
Tudo em pratos limpos
O edital de concorrência, publicado no Diário Oficial do Estado, determinava as normas para o contrato de concessão pública e a data de 31 de outubro de 1963 para o julgamento. Nessa ocasião, a comissão decidiu por unanimidade a doação da área ao arquiteto Gustavo Gama Monteiro, sem precisar o voto minerva do prefeito.
Hoje, quando se conhece a história do arquiteto Gama Monteiro (https://x.gd/X77AF), nota-se a presença de seu trabalho pelos pontos mais destacados da cidade – Avenida Brasil e Catedral, por exemplo, enquanto o promotor Manoel Mello se desmoralizou por não conseguir provar nada.
Mion também desmontou a denúncia de que teria escriturado em favor de supostos “testa de ferro” dezenas de imóveis em um fantasioso esquema milionário de corrupção. Na verdade, foram quase todos escriturados anteriormente pelo prefeito Helberto Schwarz e pelo Estado, dentre eles os quatro lotes do ex-militar Antônio Chaves.
As pesadas acusações, ofendendo sem provas o prefeito de Cascavel e vários cidadãos respeitáveis da comunidade, que hoje são nomes de ruas e escolas, foram completamente desmoralizadas pelos fatos.
As pessoas mencionadas como “testas de ferro” do prefeito foram algumas das que mais ajudaram o Município a se recuperar depois do incêndio da Prefeitura, em 1960.
100 anos da revolução: Erro dos historiadores
As forças governistas, no encalço dos revolucionários, abordaram Santa Tereza quando os rebeldes já haviam partido nas direções de Santa Helena e Foz do Iguaçu.
“A tropa legalista seguia os revoltosos nas direções Cascavel–Lopeí, Cascavel–Benjamin e ao longo da rodovia estratégica. Nessa ocasião ocorreu em condições misteriosas a morte do capitão Leônidas Marques no acampamento governista estabelecido na picada entre Cascavel e Benjamin mais ou menos na região que hoje leva seu nome” (Ney Salles).
“É instalado na região de Toledo o posto avançado do comando do destacamento Norte das tropas federais sob as ordens do coronel João Manoel de Souza Castro, para dali lançar ofensivas contra os revolucionários paulistas junto ao Rio Paraná, no trecho entre Porto Mendes e Porto Britânia” (Luiz Alberto da Costa, Calendário Histórico de Toledo).
A menção a “Cascavel” se refere ao local em que no futuro haveria a cidade, de fato só iniciada em 1930. Toledo também não existia antes de 1946.
Os soldados gaúchos se uniram aos paulistas em Foz do Iguaçu no dia 11 de abril de 1925, estabelecendo as principais diretrizes do movimento revolucionário para a fase que se iniciava a partir do Oeste do Paraná.
Em 1925 ainda não existiam as cidades de Cascavel e Toledo. Cascavel começou em 1930 e Toledo em 1946