Autor: Time de redação

  • Cascavel amplia a vacinação de sarampo com Dose Zero para crianças a partir de 6 meses

    Cascavel amplia a vacinação de sarampo com Dose Zero para crianças a partir de 6 meses

    O sarampo segue fora de circulação em Cascavel e o objetivo é que continue assim. Para manter o cenário sob controle, a Secretaria Municipal de Saúde começa a aplicar a Dose Zero (D0) da vacina contra o sarampo em crianças de 6 a 11 meses de idade. Então, atenção pais e responsáveis, a estratégia de vacinação começa nesta quarta-feira (11), em todas as unidades de saúde. Leve seu filho para garantir essa prevenção que salva vidas. A estimativa é de que duas mil crianças estejam na faixa etária indicada para receber essa dose. 

    A imunização nas unidades começa sempre a partir das 8h e segue até 15 minutos antes do fechamento de cada unidade, sem fechar para o almoço. A orientação é levar a carteirinha de vacinação da criança para manter o documento atualizado. 

    A recomendação parte do Ministério da Saúde e vale para todo o país em situações de risco aumentado de exposição ao vírus. Embora Cascavel não tenha registro da doença, o reforço na imunização é uma forma de garantir proteção precoce e impedir a reintrodução do sarampo. “Essa dose oferece uma proteção precoce e temporária, reduzindo o risco de formas graves da doença e a transmissão comunitária”, destaca a coordenadora do PMI, Ana Carolina Rossin.  

    A vacina contra o sarampo já faz parte do calendário infantil, com a primeira dose prevista aos doze meses e a segunda aos quinze meses de vida. A Dose Zero é uma medida adicional, que não substitui nenhuma dessas etapas.

    Atualmente, a cobertura vacinal contra o sarampo em Cascavel está em mais de 93% para a primeira dose e em torno de 81% para a segunda. Embora os números estejam próximos da meta, o município reforça a importância de manter a caderneta atualizada para garantir a proteção completa das crianças.

    Fonte: Assessoria

  • Homem morre em acidente de trabalho em Cascavel

    Homem morre em acidente de trabalho em Cascavel

    Um homem de 62 anos, identificado como Jacir Garcia das Chagas, morreu na tarde desta terça-feira (10) em um acidente de trabalho em  uma oficina na rua Carlos Cavalcante, no bairro Cataratas, em Cascavel.

    Ele era proprietário de uma oficina mecânica e fazia um conserto em um veículo quando uma peça teria se soltado e caído sobre Jacir.

    Socorristas e o médico do Siate (Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência) chegaram a ser acionados, mas apenas constataram o óbito.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Empresas poderão abrir no dia de Corpus Christi

    Empresas poderão abrir no dia de Corpus Christi

    Na quinta-feira (19), celebra-se o Corpus Christi, data considerada ponto facultativo em muitos municípios, como Cascavel. Por não ser feriado nacional ou local, as empresas têm permissão legal para funcionar normalmente, sem obrigação de pagar adicional ou compensar horas, informa o advogado trabalhista do corpo jurídico da Acic, Joaquim Pereira Alves Junior.

    No comércio, o trabalho é permitido sem necessidade de abono. A decisão de abrir ou não cabe ao empregador, desde que respeitados acordos coletivos e comunicada a equipe com antecedência.

    Fonte: Assessoria

  • Empresário Ivo Pegoraro se torna Cidadão Honorário de Cascavel

    Empresário Ivo Pegoraro se torna Cidadão Honorário de Cascavel

    O empresário catarinense Ivo Pegoraro, da rede de supermercados Irani, foi homenageado na noite de sexta-feira (06) com o título de Cidadão Honorário de Cascavel, proposto pelos vereadores Everton Guimarães (PMB) e Tiago Almeida (Republicanos).

    A cerimônia aconteceu no Plenário do Legislativo e começou às 19h. Além dos proponentes, prestigiaram o evento os vereadores Serginho Ribeiro (PSD), João Diego (Republicanos) e Cidão da Telepar (Podemos). Também compareceram o deputado estadual Márcio Pacheco (PP) e o ex-prefeito Edgar Bueno, além do padre Gustavo Marmentini e o primo do homenageado, Ivo Antônio Pegoraro, representando a cidade de Francisco Beltrão.

    Em sua fala, o vereador Everton Guimarães ressaltou os diversos aspectos da personalidade e da vida do homenageado, com destaque para sua religiosidade. “Mesmo que não houvessem mais o empresário, o chefe, o amigo, o pai de família, o irmão, nada disso, ainda sobraria o grande homem de Deus. Parabéns, Ivo Pegoraro, você merece esta homenagem”, disse ele.

    O presidente Tiago Almeida, coautor do decreto lei que outorga o título, destacou o lado humano de Ivo Pegoraro no trabalho. “Eu tenho amigos que são colaboradores no Irani e eles dizem algo que é muito gratificante: você se preocupa com o próximo. Por isso você merece essa que é a maior honraria que uma pessoa pode receber em nossa cidade. Parabéns”, declarou o chefe do Legislativo.

    Ivo Pegoraro, após receber um quadro com a homenagem, fez seu agradecimento. “Receber o título de Cidadão Honorário é para mim uma grande honra, é uma emoção que palavras não conseguem descrever. Nunca imaginei lá atrás, quando cheguei a esta cidade, em 1973, que um dia estaria aqui, sendo reconhecido de forma tão generosa por essa terra que me acolheu de braços abertos”, declarou ele, emocionado, ao lado da esposa Lourdes.

    A história de Ivo Pegoraro

    Ivo Pegoraro nasceu em 31 de outubro de 1953 na cidade de lrani, no interior de Santa Catarina, é filho de Otávio Pegoraro e Josefina Levina Fossa, casou-se em 14 de fevereiro de 1976 com Lourdes Bottega, tiveram três filhos, sendo eles Cesar, Elisangela e Cleber. A família aumentou e vieram também três netos, sendo eles, Laura, Mariana e Leonardo.

    Ivo sempre foi um excelente aluno e filho, quando criança, estudava e também trabalhava para ajudar os pais. Por circunstância da época, estudou somente até o ensino médio, abandonou os estudos para ajudar a família no sustento através do trabalho na roça.

    Residiu até os 20 anos na pequena comunidade de Serro Agudo, no município de Irani, em Santa Catarina, e junto com seus pais e irmãos, se esforçavam para de lá, tirar o sustento da família. A família era grande, e seu Otávio viu a necessidade de procurar novas oportunidades para criar seus 10 filhos, foi então que seu pai e seus irmãos mais velhos tiveram a iniciativa de mudar para Cascavel nos anos 70.

    Ivo começou a sua trajetória em Cascavel aos 20 anos, trabalhando como açougueiro em um supermercado no bairro Parque São Paulo por 4 meses. Em seguida, junto com seu pai Otávio e o restante da família, iniciaram um pequeno negócio no porão da casa onde residiam, às margens da BR-277. Inicialmente era um bar que se transformou em mercearia e que posteriormente veio a se tornar o Supermercado Irani, negócio que dura até hoje na família e que, este ano, comemora 52 anos de história Além de empresário, Ivo também sempre foi muito ativo em relação a participar de ações sociais junto a cidade de Cascavel, principalmente para a região do Parque Verde, bairro onde mora. Já foi presidente de bairro e também da Igreja, e está sempre auxiliando a comunidade, e assim, seguindo o exemplo do seu falecido pai, Otávio.

    Hoje aos 71 anos, Ivo Pegoraro continua participando ativamente na comunidade e ajudando no desenvolvimento, principalmente na região do Parque Verde, onde reside desde os anos 90. Ivo é um cidadão dedicado e tudo que faz é com muito amor, seus pilares são: Deus, família e trabalho.

    Fonte: Assessoria

  • Obra da nova Ponte no Reassentamento São Francisco avança para levar mais mobilidade à área rural

    Obra da nova Ponte no Reassentamento São Francisco avança para levar mais mobilidade à área rural

    A Prefeitura dá mais um passo importante na estrutura da área rural de Cascavel. As obras para construção da nova Ponte no Reassentamento São Francisco, distante cerca de 20km do centro da cidade, foram iniciadas em abril e já estão bastante adiantadas. A previsão de entrega para uso da comunidade é de 60 dias.

    Na última semana foram instaladas na estrutura 12 vigas pré-moldadas em concreto com 10,50m de comprimento. A nova ponte vai substituir a antiga estrutura feita em madeira, e terá 11 metros de extensão. O investimento é de R$ 308.899,97, recursos próprios do Município. 

    Durante a execução dos serviços, alguns  trechos de estradas próximas serão utilizados como desvio pelos moradores. Aproximadamente 450 famílias moram no local. “Esta é uma obra reivindicada há décadas por aquela comunidade e vai beneficiar o transporte escolar, o escoamento da produção agropecuária e também dar mais conforto aos usuários da via”. assegura o secretário de Agricultura, Renato Segalla.

    A construção da ponte na Estrada do Sapucaia, no Reassentamento São Francisco, está sendo realizada pela Construtora Cobrebem.  Após a conclusão, a Seagri executará o aterramento da via para elevar até o nível da nova ponte.

    “As equipes já fizeram  toda a limpeza do terreno, estacas, vigas de apoio e a instalação das vigas pré-moldadas. O próximo passo agora é instalar as vigas laterais e de fechamento, a colocação das lajotas, concretagem da laje, os guarda-rodas e guarda-corpo”, explica o  engenheiro da Secretaria de Agricultura, Otávio Francisco de Mattos Netto.

    Fonte: Assessoria

  • Governo do Estado libera R$ 25 milhões para Cascavel e R$ 9,5 milhões para Maripá

    Governo do Estado libera R$ 25 milhões para Cascavel e R$ 9,5 milhões para Maripá

    Os municípios de Cascavel e Maripá, no Oeste do Paraná, receberam nesta segunda-feira (6) a confirmação de novos investimentos estaduais para obras de pavimentação em estradas rurais. Os recursos somam mais de R$ 25 milhões para Cascavel e R$ 9,5 milhões para Maripá.

    O anúncio foi feito nesta segunda-feira (6), durante reunião com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Márcio Nunes, e com o deputado estadual Gugu Bueno (PSD), 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná. Serão obras de pavimentação asfáltica que vão beneficiar diretamente comunidades agrícolas e cooperativas.

    Cascavel receberá mais de R$ 25 milhões garantidos para pavimentação de três importantes estradas do interior. O primeiro trecho contemplado é a Estrada 4 Fronteiras, com 5,6 quilômetros de extensão, que liga o distrito de Juvinópolis, em Cascavel, ao distrito de Ibiracema, no município de Catanduvas. A obra conta com projeto técnico já contratado e doado por produtores rurais da região.

    O segundo investimento confirmado é para a estrada rural Castelo Branco, na divisa entre Cascavel e Catanduvas, com 4,37 quilômetros de extensão. A terceira obra será realizada na estrada Nossa Senhora de Lourdes, também conhecida como Linha Velha, em um trecho de 10,5 quilômetros. Todas essas vias são estratégicas para o escoamento da produção agropecuária e representam uma das maiores demandas do setor rural do município.

    “Essas obras representam o maior investimento da história recente do interior de Cascavel. Estamos falando de regiões que produzem riqueza para o Paraná e que agora recebem de volta, em forma de infraestrutura, o reconhecimento pelo trabalho que realizam. É um compromisso que assumimos com o prefeito Renato Silva e com o governador Ratinho Junior”, afirmou Gugu Bueno.

    O prefeito Renato Silva celebrou o anúncio e destacou que as comunidades contempladas são altamente produtivas e há anos aguardam por melhorias na malha viária.

    “Vai ajudar a transformar, facilitar a vida de quem produz. Essas regiões, Quatro Fronteiras, Linha do Castelo e Linha Velha, esperam por isso há muito tempo. Estamos promovendo um olhar diferenciado para o nosso interior, como assumi o compromisso de fazer. E hoje estamos dando um pontapé inicial em projetos que vão impactar profundamente a vida das famílias rurais, a mobilidade e o desenvolvimento de todo o entorno”, afirmou.

    Segundo o secretário de Agricultura do Paraná, Márcio Nunes, o Governo do Estado está realizando o maior programa de conservação de solo e pavimentação rural do Brasil. A meta é garantir estradas seguras e compatíveis com o novo perfil logístico da agropecuária paranaense.

    “Antes transportávamos apenas grãos. Hoje estamos transportando proteína viva: porco, boi, frango, peixe e ovos galados. Esses produtos exigem uma estrutura de transporte de qualidade, sem atoleiros, com fluidez. E é isso que estamos garantindo com esse programa robusto de investimentos. Cascavel, assim como Maripá, está inserida nesse ciclo de alimentos sustentáveis que faz do Paraná um líder nacional”, destacou o secretário.

    Maripá também contemplada com recape de mais de 10 km

    Além de Cascavel, o município de Maripá também garantiu a liberação de recursos para obras no meio rural. Serão R$ 9,5 milhões para o recapeamento da estrada MR–101, que liga a sede do município à cidade vizinha de Assis Chateaubriand. A obra contempla 10,7 quilômetros de extensão, sendo 8 quilômetros com recursos do Estado e os demais 2,7 km com contrapartida da Prefeitura.

    A estrada MR-101 é considerada estratégica para o escoamento da produção agrícola, pois liga regiões atendidas por cooperativas como a Frimesa e a C.Vale. Além disso, o trecho também é fundamental para o transporte escolar e o deslocamento diário de moradores da zona rural. “Maripá é uma cidade produtiva, e essa obra vai atender uma linha de grande movimentação agropecuária, fortalecendo ainda mais o setor rural no Paraná, que é o supermercado do mundo. Maripá, em especial, tem relevante produção de aves, suínos, peixes e grãos. Por isso, agradeço o olhar atento do secretário Márcio Nunes e do deputado Gugu Bueno ao nosso município”, destacou o prefeito Rodrigo Schanoski.

    Segundo Gugu Bueno, os investimentos em Maripá também reafirmam o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o protagonismo do interior no crescimento econômico do Paraná.“O interior é onde está a força que movimenta o nosso estado. Precisamos garantir infraestrutura para que essa produção continue crescendo e se destacando. O Governo do Paraná tem feito sua parte, e nosso mandato segue firme em apoiar os municípios que trabalham com seriedade e bons projetos”, completou.

    Fonte: Assessoria

  • A maldição do cemitério 2

    A maldição do cemitério 2

    Povoação formada a partir de 1889, Foz do Iguaçu sepultava seus mortos em qualquer lugar junto à vila. Com a organização da vida religiosa, no início do século XX, os corpos eram enterrados em um lugar consagrado, ainda no espaço urbano, até que a Prefeitura foi criada e o primeiro prefeito, Jorge Schimmelpfeng, em novembro de 1915, pela necessidade da expansão urbana, determinou um local fora da cidade para os enterros.

    Desde 1922, quando a primeira família chegou para viver em terras que hoje compõem a cidade de Cascavel, os mortos era enterrados em lugares aleatórios. Depois, com a formação da vila, em março de 1930, próximo a um banhado existente nas proximidades baixas da Encruzilhada do Gomes, esta assinalada pelo Marco Zero da atual Praça Getúlio Vargas.

    Ficava entre as ruas Castro Alves, Marechal Cândido Rondon, Paraná e Rio Grande do Sul, que ainda não existiam quando o campo santo passou a ser usado pelos primeiros cascavelenses.  

    Quando foi criado o Distrito de Cascavel, em 1938, o então cemitério distrital ainda era extenso e as mortes ocorriam raramente. Os doentes eram transferidos para centros nos quais havia tratamento médico e faleciam por lá mesmo.

    Não havia violências nem assassinatos, que passam a ser mais frequentes a partir da guerra entre jagunços e posseiros, depois da morte do ex-governador Manoel Ribas, em 1946. 

    O cemitério distrital recebeu corpos até 1953, quando o prefeito José Neves Formighieri sancionou projeto de lei do vereador Adelino Cattani determinando recursos para o fechamento e a transferência das ossadas para a nova localização, o atual Cemitério Central Dom Mauro, próximo ao atual Centro Esportivo Ciro Nardi, delimitado pelas ruas da Lapa, Alexandre de Gusmão, Cuiabá, Barão do Cerro Azul e sua extensão para a Avenida Carlos Gomes.

    Caveiras no quintal

    Publicação anterior, “A maldição do cemitério” (https://x.gd/E6u6F) lembra o desconforto causado pelo fim do cemitério distrital. A lenda sobre a “maldição” prosperou desde que o proponente da transferência, Adelino Cattani, foi morto em um inacreditável duelo com seu amigo João Miotto em pleno centro da cidade.   

    A transferência dos corpos para o novo cemitério foi lenta, mas parecia já resolvida sem mais maldições em 1963, já esgotado o prazo para a transferência dos corpos ao novo cemitério, quando o Departamento Autônomo de Águas e Esgotos da Prefeitura (hoje, Sanepar) começou a abrir valetas para a canalização de água e, na altura da esquina das ruas Visconde de Guarapuava e Rio Grande do Sul, onde ficava o setor Leste do antigo cemitério, foram encontrados crânios e muitos ossos. 

    Durante os anos seguintes ossos humanos foram esparsamente encontrados no coração de Cascavel, nos arredores de onde se encontrava o cemitério distrital da cidade. 

    “Aqui em Cascavel tem gente com mansão de uma quadra, que não sabe que está morando em cima de um cemitério”, disse o cabeleireiro Sebastião Miranda, o Bastroco, filho de uma das primeiras famílias de Cascavel. “E fica bem aqui no centro da cidade. Se cavar um pouquinho, vai tirar caveira debaixo da terra”.

    Uma necessidade urbana 

    O velho cemitério distrital se tornou um entrave ao desenvolvimento urbano com a criação do Patrimônio Novo e do Município, em novembro de 1951. O Patrimônio Novo seguia da atual Rua Sete de Setembro em direção ao Leste.

    Passou a ser assim chamado para diferenciar a área do Patrimônio Velho, ou seja, o antigo Patrimônio Municipal de Aparecida dos Portos de Cascavel, criado pelo Município de Foz do Iguaçu em 1931 e referendado pelo Estado em 1936.

    Por sua vez, o Patrimônio Novo resultou da iniciativa do governo do Estado de transferir ao novo Município, para uso e comercialização da Prefeitura, uma área loteada, piqueteada e com reservas próprias para futuras repartições públicas, jardins e parques, num total de 2.500 lotes (Cascavel, das Origens ao Século XXI, https://x.gd/Br72J).

    No projeto de integração dos dois patrimônios, além do estímulo à rápida venda de lotes na área nova da cidade, o vereador Adelino Cattani apresentou a proposta de fechar o velho cemitério e abrir o novo, transformada na lei 20 pelo prefeito José Neves Formighieri em 3 de agosto de 1953.

    A lei desapareceu porque a Câmara de Cascavel apagou do acervo municipal em nuvem o teor das leis antigas. Grave erro de apagamento da memória do Município que pode ser corrigido com a criação de um repositório das leis históricas na integra, em homenagem aos legisladores e prefeitos que as idealizaram e sancionaram. 

    O Museu Histórico Celso Sperança pode adotar o material cancelado, para que não se perca e seja acessível permanentemente à população, estudantes, imprensa e historiadores.

    A eliminação das leis originais é uma impropriedade. Funciona como o incêndio criminoso que em 1960 destruiu as leis municipais do período 1953-1960, restando cópias somente das leis e normas municipais anexadas a processos judiciais.

    As almas penadas

    Ainda em 1953 a Prefeitura deu um prazo para as famílias transferirem os entes queridos mortos para o novo cemitério, mas a maioria dos parentes dos mortos já não morava mais na cidade ou se concentrava na zona rural.

    No transcorrer das décadas, desde os anos 1930, o cemitério sem manutenção e exposto às intempéries teve as covas misturadas e as cruzes com indicações sobre as pessoas falecidas esparramadas sem mais condições de apurar as correspondências entre as inscrições e as ossadas.

    Com o cemitério distrital em desmonte e o novo já construído, deu-se que a população da cidade, na época, era majoritariamente saudável.

    Ninguém morria para a inauguração efetiva do novo cemitério. Ao mesmo tempo, os envolvidos com o fim do velho cemitério sofriam sérios problemas pessoais.

    Era a “maldição do cemitério”. O vereador que propôs a transferência do velho cemitério por atrapalhar o desenvolvimento urbano, Adelino Cattani, morreu prematuramente, aos 34 anos, com um tiro de revólver. 

    O prefeito que executou a lei, José Neves Formighieri, foi preso após o golpe de 1964 e nunca mais conseguiu se candidatar. O administrador da transferência, Mário Thomasi, teve que abandonar a cidade para também não ser preso.

    As histórias sobre o velho cemitério deram origem a suposições baseadas no medo irracional e crendices. Pirilampos que se deslocavam em grupo à noite pela área do antigo campo santo eram descritos como almas penadas se manifestando.

    Logo a vida seguiu, as mortes foram acontecendo, povoou-se o novo cemitério e se apagou a lenda da “maldição”. Mas há duas décadas, em 2005, ocorria o inverso: não havia mais espaço legal na cidade para enterrar os mortos.  

    Mortos nas ruas

    Os burocratas municipais foram forçados a reconhecer que ao ritmo das mortes se ampliando a cada mês o espaço para enterrá-los estava no fim. Mesmo com três cemitérios, a persistência das mortes logo iria resultar no esgotamento completo das vagas disponíveis.

    Seria deprimente – e inaceitável – que famílias, sobretudo as mais pobres, ficassem sem opções para dar uma digna morada final aos falecidos.

    No sucessor do cemitério distrital já não havia mais espaço, a não ser nos jazigos das famílias. A superintendente da Acesc, Fátima Pértile, classificou na época o problema como “gravíssimo”. 

    Correu pelo mundo a informação de que em Cascavel se enterrava os mortos nas ruas, o que não estava longe da verdade, já que as ruas internas do Cemitério São Luiz, no bairro São Cristóvão, foram usadas para sepultamentos por falta de espaço.

    Medidas alternativas foram tomadas, mas o conjunto dos episódios revelou que a verdadeira “maldição” era o rápido desenvolvimento da cidade, que tornava obsoletas as estruturas mais antigas. 

    No fim das contas, apesar dos apuros dos burocratas e da emoção que naturalmente cerca a morte, a “maldição” era de fato só a parte aparente de um benefício que só requeria melhor planejamento: o progresso da cidade. 

    100 anos da revolução: Isidoro entrega o comando 

    A mensagem escrita aos comandados por Isidoro, naquele momento de tanta angústia pelas derrotas, era digna de sua capacidade de comando:Srs. Generais Bernardo Padilha, Miguel Costa, Coronéis Estillac e Prestes. 

    Vós e as tropas que comandais tendes cumprido, valente e imperterritamente , os vossos deveres cívicos e patrióticos. Os revezes que acabamos de sofrer não vos devem fazer corar e sim encher-vos de orgulho, pois há seis meses que seminus, descalços e sem recursos bélicos suficientes, em número de mil e tantos homens, enfrentais com estoicismo as poderosas forças bernardistas, sendo que o último de vós, com as tropas do sul, fez uma marcha épica, depois de haver rompido o cerco de uns dez mil inimigos, com pouco mais de mil revolucionários.

    Assim, os soldados e chefes da Divisão São Paulo e da Coluna Sul-Riograndense bem mereceram a gratidão da República e da Pátria e eu tenho a maior honra e glória de vos haver comandado. Nada mais posso e nem devo exigir de vós, a quem dou completa liberdade de ação, acatando a deliberação que a situação atual vos obrigue a tomar. 

    Com a maior admiração pelos sacrifícios que abnegadamente fizestes e com a amizade e a gratidão que não posso medir, abraço-vos fraternalmente e assino com o posto que me destes. 

    a) Marechal Isidoro Dias Lopes

    O problema a resolver era de solução muito difícil depois que precipitadamente o comando paulista deu a ordem para a retirada do estratégico porto de Guaíra.

    Sem ele, romper o cerco imposto pelas poderosas forças que comprimiam os revoltosos contra a fronteira passava a ser uma tarefa quase impossível.

    Isidoro Dias Lopes com Miguel Costa 

     

     

    Fonte: Alceu Sperança

  • Deputada Ana Júlia (PT) apresenta projeto que combate assédio moral no serviço público após mortes de professoras em escolas

    Deputada Ana Júlia (PT) apresenta projeto que combate assédio moral no serviço público após mortes de professoras em escolas

    A deputada estadual Ana Júlia Ribeiro (PT) protocolou na Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei nº 397/2025, que estabelece princípios e diretrizes para a abordagem a servidores públicos no âmbito da administração estadual. O objetivo é combater práticas de assédio moral, coação, cobranças abusivas e desrespeito no ambiente de trabalho.

    A proposta foi apresentada no último dia 3, poucos dias após a morte de uma professora dentro do Colégio Cívico-Militar Jayme Canet, em Curitiba, no dia 30. Nesta quinta-feira, dia 5, outra docente também faleceu durante o expediente no Colégio Estadual Santa Gemma Galgani, também na capital, uma das unidades privatizadas pelo governo estadual.

    Embora os casos ainda estejam sob investigação, as mortes causaram forte comoção entre colegas, familiares e profissionais da educação, reacendendo o debate sobre o adoecimento de professores e demais servidores públicos.

    De acordo com o texto do projeto, o Estado do Paraná deverá assegurar que toda abordagem por parte de autoridades a servidores seja pautada pela dignidade da pessoa humana, urbanidade, respeito, clareza, objetividade, profissionalismo e fundamentação legal. A proposta também proíbe práticas como exposição vexatória, cobrança pública de desempenho individual e abordagens informais que possam configurar assédio moral.

    Além disso, o projeto autoriza o Poder Executivo a instituir cursos obrigatórios de Gestão Humanizada para todos os gestores públicos, reforçando o compromisso com a saúde mental e a integridade no ambiente de trabalho.

    Coordenadora da Frente Parlamentar de Saúde Mental da ALEP, a deputada destacou que os casos de afastamento por sofrimento psíquico têm crescido de forma alarmante, especialmente entre os professores. Segundo dados obtidos junto à Seap, mais de 8.800 docentes foram afastados por questões psicológicas apenas em 2024 — o que representa 23,5% do quadro efetivo de professores concursados (QPM).

    “Isso não é uma exceção. Isso é um colapso. Estamos falando de quase um quarto do quadro sendo afastado por sofrimento mental. E, pelas denúncias que recebemos, há possibilidade de subnotificação — portanto, esse número pode ser muito maior. Precisamos reagir com seriedade e responsabilidade”, afirmou Ana Júlia.

    A parlamentar ainda aguarda resposta da Secretaria de Estado da Educação (Seed) aos ofícios enviados solicitando a revisão da política de faltas e das metas de desempenho atualmente aplicadas nas escolas estaduais.

    Fonte: Assessoria

  • Mãe e padrasto são presos suspeitos de agredir até a morte criança de 2 anos

    Mãe e padrasto são presos suspeitos de agredir até a morte criança de 2 anos

    A mãe e o padrasto de uma criança de 2 anos e sete meses foram presos na noite de ontem (07) suspeitos de agredí-la até a morte. O caso aconteceu em uma resiência na Rua Europa, no bairro Periolo, em Cascavel.

    De acordo com o relatório da Polícia Militar, que esteve na casa, eles foram acionados pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que tentou por uma hora reanimar a criança.

    Durante o procedimento de reanimação, a equipe do SAMU constatou que a criança possuía diversas marcas pelo corpo, hematomas nos pulsos, nas palmas das mãos, nos pés, nas pernas, em seu abdômen, tórax e marcas no pescoço.

    Para a polícia, a mãe disse que levou sua filha para dar banho e, como começou a chover, a deixou por uns instantes sozinha enquanto foi recolher a roupa que estava no varal na parte externa da casa, momento em que teria escutado barulho no banheiro.

    Correndo então para ver o que havia acontecido, localizou sua filha ao chão. O seu companheiro ao vê-la correndo foi verificar o que havia ocorrido, também localizado a criança ao chão, em tentativa de animar a criança abrir uma janela para ventilação, o padrasto introduziu os dedos na boca da criança porque aparentava estar engasgada, tendo a criança mordido seus dedos, tendo posteriormente saído de casa pedindo ajuda aos vizinhos para entrar em contato com o SAMU, tendo um vizinho conseguido adicionar a equipe médica.

    Quando a PM chegou na casa, o pai da menina – que estava separado da mulher há cinco meses, relatou a polícia que nos últimos dois meses vem percebendo sua filha mais magra e com alguns hematomas e algumas dificuldades para caminhar. A irmã da criança dfeito vídeos vítima quando chegava em sua residência, acreditando que a menor sofria agressões e maus tratos.

    Os policiais questionaram a mão sobre o hematomas e ela teria dito que já havia levado sua filha para atendimento na UPA Brasília e buscava ortopedista para verificar o problema que ela possuía ao andar, relatando que sua filha apresentava inchaço nas pernas.

    Sobre o hematoma na barriga, a mãe disse que seria de uma queda no parquinho.

    Equipes da Polícia Científica e da Delegacia estiveram no local e a PM conduziu o casal para a Central de Flagrantes da Polícia Civil.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Futebol de terra mantém viva a essência do esporte em Cascavel

    Futebol de terra mantém viva a essência do esporte em Cascavel

    O futebol de terra, também conhecido como “terrão”, ainda pulsa forte em Cascavel. Longe dos gramados impecáveis e do conforto dos estádios modernos, o campeonato amador que reúne dez equipes em campos de chão batido mantém viva a raiz do esporte mais popular do país. Ali, a essência do futebol se mistura à poeira, ao suor e à vibração de uma torcida fiel que ocupa as laterais dos campos para acompanhar as partidas.

    Apesar da simplicidade da estrutura, o campeonato exige preparo físico, inteligência tática e uma dose extra de coragem. O campo de terra deixa o jogo mais rápido e imprevisível. “Você joga com bola de campo, mas na terra ela fica viva o tempo todo. Tem que ter raciocínio rápido, o posicionamento precisa ser preciso, o entrosamento é fundamental”, destaca Jonathan. E completa: “Ali é onde o jogador aprimora sua técnica, onde aprende a jogar de verdade.”

    As partidas ocorrem no campo do bairro Colonial e são acompanhadas por um público fiel. A torcida do Treme Terra marca presença a cada rodada, mas não é a única. A tradição do futebol de bairro atrai curiosos, amantes do esporte e até mesmo quem não torce por nenhum time, mas valoriza a cultura do terrão. “Não é só a nossa torcida que comparece. Quando nosso time joga, os adversários também trazem seus torcedores. Fora isso, tem quem vá só pelo amor ao futebol, pela tradição”, conta Jonathan.

    O campeonato deste ano conta com dez equipes divididas em dois grupos. As quatro melhores de cada chave avançam às quartas de final. “Tem pelo menos quatro equipes com condições reais de conquistar o título. Futebol tem dessas, o favorito nem sempre vence. Em Cascavel, o futebol amador é cheio de surpresas.”

    Entre as equipes que disputam o tradicional campeonato está o temido EC Treme Terra, uma das forças da competição, fundado oficialmente em 2013,  mira o 9º título. Jonathan Henrique (Xuba) é o atual técnico da equipe. Ex-jogador e artilheiro do time, ele precisou deixar os gramados após uma lesão muscular, mas não se afastou do futebol. “Comecei jogando no Treme Terra em 2018. Logo de cara, fomos terceiro colocados, e depois campeões. Fui artilheiro com 18 gols e fiz três na final. Agora, estou à frente da equipe como treinador”, relembra.

    Mais do que os resultados, o campeonato celebra a resistência de um tipo de futebol que, aos poucos, vem perdendo espaço para o sintético e para os gramados artificiais das escolinhas. Mas que segue firme graças à dedicação de atletas, treinadores, dirigentes e torcedores. “A molecada hoje já começa no sintético, mas a essência está aqui, na terra. É aqui que se forma o jogador, rala o joelho, uniforme sujo e gosto por bola rolando no chão batido”, afirma Jonathan com orgulho.

    E é exatamente isso que se vê nos domingos de futebol no Colonial: atletas deslizando na terra, divididas firmes, joelhos ralados, suor escorrendo e a bola viva cortando a poeira, enquanto a arquibancada improvisada vibra com cada lance. Um retrato fiel do futebol raiz, feito com paixão e pertencimento. Em Cascavel, o terrão não é só um campeonato, é uma memória viva do futebol raiz.

     

     

     

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