Autor: Time de redação

No dia em que o ministro da saúde Eduardo Pazuello vem para Cascavel ver a real situação da saúde pública, o Município registra o maior número de mortes desde o início da pandemia: nove óbitos. 

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Dentre as mortes estão três que ocorreram ainda em fevereiro – uma no dia 08 e duas no dia 20,  cinco foram na quarta-feira (03) e uma hoje (04). Além das mortes, o boletim epidemiológico do coronavírus soma mais 104 casos positivos da contaminação pela Covid-19

O primeiro óbito ocorrido dia 8 de fevereiro, ocorreu com um paciente que estava em casa. Com 65 anos, o homem tinha doença hipertensiva crônica e diabetes Mellitus. No dia 20 faleceram outros dois homens, de 85 e 51 anos. O idoso estava internado em um hospital privado em Toledo e tinha como doença pré-existente doença cardiovascular crônica e diabetes Mellitus. Já o homem de 51 anos, não tinha nenhuma comorbidade associada e estava internado em um hospital público em Londrina.

Na quinta feira faleceram uma mulher de 69 anos (doença hipertensiva crônica e doença neurológica crônica), um homem de 68 anos (doença hipertensiva crônica e doença pulmonar crônica), um homem de 77 anos (doença hipertensiva crônica e diabetes Mellitus), uma mulher de 83 anos (doença hipertensiva crônica) e um homem de 71 anos (doença hipertensiva crônica). Dentre esses pacientes um estava em hospital público, três em hospitais privados e outro na UPA, todos em Cascavel.

A nona morte do boletim é de um homem de 72 anos, que estava em um hospital privado de Cascavel. Ele tinha doença cardiovascular crônica.

Conforme a Secretaria, 24.936 cascavelenses já contraíram o vírus da Covid; 23.526 já estão curados, 352 evoluíram a óbito e 1058 estão com o vírus ativo no organismo. Dentre as pessoas que seguem com o vírus ativo 934 estão em isolamento domiciliar, 70 ocupam leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 54 vagas de enfermaria. 

Em relação a taxa de ocupação de leitos, assim como nos últimos boletins, Cascavel segue com 100% das vagas de UTI ocupadas e 94,73% das enfermarias. Na área da macrorregional Oeste este índice está em 97,98% em UTIs e 68,77% nas enfermarias. Confira o boletim completo.

Há alguns dias, a Secretaria de Saúde de Cascavel tem divulgado, diariamente, o balanço das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), com o total de pessoas que aguardam a transferência para UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) e que estão em enfermarias. Conforme os números desta quinta-feira (04), as três UPAs estão com 33 pacientes à espera por um leito.

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Segundo o Município, tratam-se de pessoas com diagnóstico de Covid, não Covid e também de pediatria. Além dos pacientes que necessitam de UTI, as unidades estavam às 9 horas, com 90 pacientes em enfermaria. O relatório consta também o número de respiradores disponíveis em cada unidade e o total de pacientes que estão no Hospital de Retaguarda, espaço exclusivo para atendimento Covid.

Confira o balanço desta quinta-feira (04):

UPA Brasília 

– 20 no suporte (15 intubados);

– 28 na enfermaria;

– 03 respiradores livres;

UPA Tancredo

– 06 no suporte (04 intubados);

– 33 na enfermaria;

– 02 respiradores livres;

UPA Veneza

– 07 no suporte (5 intubados);

– 29 na enfermaria;

– 03 respiradores livres;

Hospital de Retaguarda 

– 31 na UTI (26 intubados);

– 31 na enfermaria;

– 01 respirador livre;

Mais sete pessoas morreram nas últimas 24 horas em Cascavel em decorrência de complicações pelo coronavírus. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado na tarde desta quarta-feira (03) pela Secretaria de Saúde. Além das mortes, que chegam a 343 desde o início da pandemia na cidade, mais 229 pessoas tiveram o diagnóstico positivo para a contaminação da Covid-19.

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Dentre as mortes cinco ocorreram na terça-feira (02) e duas hoje (03). Faleceram ontem quatro homens (com 66, 63, 70, 72) e uma mulher de 84 anos. Quatro deles possuíam comorbidades como doença hipertensiva crônica, diabetes Mellitus, tabagismo, doença neurológica e cardiovascular crônica. Os pacientes estavam nas UPAs de Cascavel e também em leitos em Céu Azul e Nova Aurora. Somente o homem de 63 anos não tinha nenhuma doença pré-existente.

Hoje faleceram um homem de 61 anos e uma mulher de 83. Ele estava internado em um hospital público de Cascavel e tinha doença hipertensiva crônica, diabetes Mellitus e doença neurológica crônica. Já a mulher estava na UPA e tinha doença hipertensiva crônica e diabetes Mellitus.

Confira o boletim completo aqui.

A Secretaria de Saúde de Cascavel divulgou nesta quarta-feira (03) a ocupação das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) no município, horas após informar que a unidade do bairro Brasília não receberá, por enquanto, mais pacientes Covid. Segundo o Município 25 pessoas estão entubadas nas Unidades e outras 99 pessoas estão em enfermarias.

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A situação mais complicada é na UPA Brasília – por isso da suspensão dos atendimentos na noite de ontem (02). Lá, 19 pessoas estão no suporte, sendo 15 entubadas e outras 53 na enfermaria; quatro respiradores estão livres. Na UPA Veneza estão UPA Veneza sete pacientes no suporte, todos entubados, e 23 na enfermaria. Lá, já não há mais respiradores disponíveis. Na UPA Tancredo são quatro cascavelenses no suporte – três entubados, e 23 na enfermaria; dois respiradores estão disponíveis.

O Hospital de Retaguarda, que desde ontem (02) já não atende pacientes nem mesmo em seu ambulatório, estão 27 pessoas em leito de UTI (Unidade -de Terapia Intensiva) sendo 25 entubados, e 40 pacientes em enfermaria; dois respiradores estão disponíveis.

Para quem precisa de atendimento e está com sintomas da Covid, a orientação é de que procure atendimento em uma das 43 unidades de saúde do município. Desde segunda-feira (01) elas estão exclusivamente atendendo pacientes de coronavírus.

Quase duzentas pessoas aguardam, nesta quarta-feira (03) a transferência para um leito hospitalar para tratamento da Covid na área da macrorregional Oeste. Os números estão no mapa da ocupação de leitos e apontam um crescimento, dia após dia, de pessoas que precisam de internação nas regionais de saúde de Cascavel, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Toledo e Pato Branco.

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Além das 186 pessoas que estão nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) dos municípios, outras 13 pessoas estão em leitos extras, como os abertos no Hospital de Retaguarda de Cascavel, por exemplo.

E é na regional de saúde de Cascavel a pior situação enfrentada nos últimos dias, conforme o relatório. Nesta manhã das 98 pessoas da macrorregional que aguardam uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) 45 está em Cascavel. Isso equivale a quase 46% da necessidade das regiões Oeste e Sudoeste do Estado. Além das vagas de UTI, a regional tem déficit de 37 leitos de enfermaria. Cabe ressaltar que especificamente no município de Cascavel, todas as UPAs estão com pacientes entubados e em enfermaria; na UPA Brasília, assim como no Hospital de Retaguarda, até que ocorra a transferência de pacientes, nenhuma pessoa será internada.

Na regional de Toledo a situação é semelhante. Distante cerca de 40 quilômetros de Cascavel, Toledo precisa de pelo menos mais 18 leitos de UTI e 32 de enfermaria. A outra regional do Oeste, Foz do Iguaçu, 15 pessoas aguardam vaga de UTI e nove de enfermaria.

No Sudoeste 20 pacientes precisam de UTI (13 em Pato Branco e sete em Francisco Beltrão) e dez de enfermaria (sete em Pato Branco e três em Beltrão).

Conforme o mapa de ocupação, das 237 vagas de UTI apenas três estão disponíveis, sendo uma em Assis Chateaubriand, uma no Hospital Universitário em Cascavel e outra no Hospital São Lucas, em Pato Branco. A taxa de ocupação neste momento está em 98,73% em relação a UTI e de 84,15% em enfermaria.

Com 100% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), tanto da rede pública quanto privada, o Município de Cascavel encaminhou nesta terça-feira (02) um ofício ao ministro da saúde Eduardo Pazuello e ao secretário de saúde do Paraná, Beto Preto, solicitando a transferência imediata e urgente de pacientes com coronavírus.

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No documento, assinado pelo prefeito Leonaldo Paranhos, e pelo secretário de saúde, Thiago Stefanello, está a lista detalhada da ocupação das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) e também do Hospital de Retaguarda, divulgada ainda pela manhã.

Anexo ao pedido, o Município envia o mapa da ocupação de leitos da área da macrorregional Oeste, onde 160 pessoas aguardavam a transferência, sendo 35 de UTI e 40 de enfermaria somente na área da 10ª Regional de Saúde. A solicitação é para que os pacientes sejam transferidos para outras regiões do Paraná e ainda para outros Estados, como foi feito no mês passado com pacientes do Amazonas. Confira o documento.

Mais seis pessoas faleceram em Cascavel nos últimos dias em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus no Município. Dentre as mortes que constam no boletim divulgado nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Saúde, duas foram em casa, três em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e outra em um hospital privado na cidade.

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Com essas mortes, Cascavel chega a 336 óbitos pela Covid, ou seja, uma morte a cada mil habitantes. Além das mortes mais 285 pessoas foram diagnosticadas com a Covid-19; ao todo 1.084 pessoas estão com o vírus ativo em Cascavel.

Segundo a boletim a primeira morte ocorreu ainda no dia 21 de fevereiro. A mulher, de 64 anos, faleceu em casa. Ela possuía doença hipertensiva crônica. Já no dia 27 de fevereiro, a vítima foi um homem de 87 anos. Ele possuía doença hipertensiva crônica, doença pulmonar crônica e doença neurológica crônica, e estava em casa.

Outros dois óbitos foram registrados ontem (01): um homem de 63 anos e outro de 89. O paciente de 63 anos aguardava na UPA a transferência para um leito hospitalar Covid e tinha doença hipertensiva crônica, doença neurológica crônica e neoplasia. Já o paciente de 89 anos, que estava em um hospital privado, tinha doença hipertensiva crônica, doença neurológica crônica e diabetes Mellitus.

Nesta terça-feira (02) uma mulher de 30 anos e um homem de 56 faleceram; ambos estavam a espera de um leito. A mulher, conforme o boletim, tinha doença pulmonar crônica e obesidade e o homem doença hipertensiva crônica.

O relatório aponta ainda que das 1.084 pessoas que estão com o vírus ativo 959 estão em isolamento domiciliar, 70 estão em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 55 em enfermaria. A taxa de ocupação de UTI em Cascavel está 100% e de enfermaria em 96,49%. Na área da macrorregional o índice está em 97,89% e 84,84%, respectivamente.

Com 26 pacientes em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e mais 44 em enfermaria, o Hospital de Retaguarda de Cascavel deixará, a partir das 23h50 desta terça-feira (02) de atender pacientes no ambulatório.

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A decisão foi tomada pelo Município por conta da superlotação no local, que teria extrapolado toda sua capacidade de atendimento. De acordo com a Secretaria de Saúde, a partir de amanhã (03) o Hospital de Retaguarda funcionará como o Hospital Universitário, atendendo pacientes encaminhados via Central de Leitos, visando melhorar o atendimento dos pacientes que estão internados na unidade. 

Além do cancelamento dos atendimentos no Hospital de Retaguarda, a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Brasília também não internará mais nenhum paciente. O caso é semelhante ao HR. Na UPA Brasília, que é para atendimento de urgência e emergência e não teria espaço para internamento, está com 10 pacientes entubados e outros 44 em enfermarias, mesmo número do HR. A Unidade só voltará a internar pacientes quando a Central de Leitos fizer a transferência de pacientes.

Já em relação a UPA Veneza a Secretaria informa que cinco pacientes estão entubados e 29 em enfermarias e na UPA Tancredo quatro pacientes estão entubados e 28 estão em enfermaria.

Enxugar gelo. Assim tem sido a realidade dos profissionais de saúde quando se fala em coronavírus nos últimos dias. Prova disso é que, nem mesmo a abertura de oito novos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na macrorregião Oeste conseguiu diminuir o déficit de vagas nas regiões Oeste e Sudoeste do Estado.

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Conforme o mapa de ocupação de leitos, elaborado pela CARE (Central de Acesso à Regulação do Paraná), das 237 vagas de UTI abertas na região 232 estão com pacientes; taxa de ocupação de 97,89%. As cinco vagas estão em Toledo (uma vaga) e em Assis Chateaubriand (quatro vagas).

Paralelo à essa ocupação está o constante crescimento de pessoas internadas em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) dos municípios que compõe as regionais de saúde do Oeste e Sudoeste do Estado. Assim como nos relatórios anteriores, a pior situação é a da 10ª Regional de Saúde, com sede em Cascavel. São 35 pessoas aguardando transferência pra UTI e outras 40 necessitando um leito de enfermaria.

As regionais de Toledo e Foz do Iguaçu precisam, cada uma delas, 14 leitos de UTI, e 24 e sete leitos de enfermaria, respectivamente. Em Pato Branco a necessidade é de 11 leitos de UTI e cinco de enfermaria; em Francisco Beltrão sete pacientes aguardam vaga de UTI e outros três de enfermaria. Ao todo 160 pessoas precisam ser transferidas, 81 em UTI e 79 em enfermaria. Ontem, por exemplo, eram 130, crescimento de 18,75% em 24 horas.

A semana começa, novamente, com o caos vivido ao longo dos últimos dias na saúde pública não só na região, mas em todo país. Apesar dos esforços de trabalhadores do setor, a superlotação em relação a leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e enfermaria se mantém nesta segunda-feira (1).

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De acordo com o mapa de ocupação da Central de Acesso à Regulação do Paraná (CARE Paraná), divulgado nesta manhã pelo Consamu (Consórcio Intermunicipal SAMU Oeste), dos 229 leitos de UTI abertos para o tratamento do coronavírus, apenas um está disponível, no Hospital ISSAL São Lucas, em Pato Branco. Em todas as unidades das regionais de saúde de Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Pato Branco não há vagas. A taxa de ocupação é de 99,56%.

Em relação a enfermarias a situação também é caótica. Das 297 vagas 250 estão ocupadas, ocupação de 84,18%. Em Cascavel, por exemplo, dos 57 leitos, apenas três não estão com pacientes.

O problema não pára por aí. Além do altíssimo índice de ocupação, na região Oeste e Sudoeste do Paraná pelo menos 130 pessoas aguardam em UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) a transferência para um leito Covid. São 65 pacientes para UTI e outros 65 para enfermaria. Esse é o maior número de pessoas aguardando transferência desde o início da pandemia.

Por regionais

Conforme o mapa, a regional de saúde de Cascavel é a que mais demanda de leitos: 28 de UTI e outros 28 de enfermaria; na sequência vem Toledo (12 de UTI e 18 de enfermaria), seguida por Pato Branco (10 de UTI e 03 de enfermaria), Foz do Iguaçu (08 de UTI e 10 de enfermaria) e Francisco Beltrão (07 de UTI e 06 de enfermaria).

Equipamentos do Zoo

Ontem (28), bombas de infusão de ventiladores do Zoológico de Cascavel, foram emprestadas para o Hospital de Retaguarda de Cascavel. Em nota, nesta segunda-feira (1) a Secretaria de Saúde informou que, diferentemente do que muitas pessoas comentaram ao longo do domingo, não existem ventiladores de uso veterinários. Os ventiladores utilizados pelas clínicas veterinárias são homologados e aprovados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  para seres humanos.

Eles possuem limitação de peso, o que talvez não tenha a mesma eficiência do que os utilizados em UTI. O que está em uso e foi emprestado do zoológico são as bombas de infusão desses equipamentos, que são compatíveis. Estamos muito próximo do limite, mas ainda há respiradores disponíveis.