Autor: Time de redação

A Secretaria de Saúde de Cascavel divulgou no início da tarde desta terça-feira (23) o boletim diário dos casos de coronavírus em Cascavel. Conforme o relatório são mais quatro mortes e 337 diagnósticos positivos para a contaminação da Covid-19 nas últimas horas.

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A primeira morte registrada aconteceu no domingo (21) e vitimou um idoso de 75 anos. Ele faleceu em casa e tinha como comorbidade associada doença neuromuscular crônica.  A segunda morte, ocorrida também no domingo, é de um homem de 49 anos. Ele estava internado em um hospital público de Cascavel e tinha diabetes Mellitus e doença psiquiátrica.

Já na segunda-feira (22) foram registradas as outras duas mortes: um idoso de 91 anos e uma idosa de 81; ambos estavam internados em hospital privado de Cascavel. O homem de 91 anos tinha doença cardiovascular crônica e hipertensão arterial sistêmica e a mulher, doença cardiovascular crônica, hipertensão arterial sistêmica, e doença pulmonar crônica.

Com a inclusão dos 337 cascavelenses diagnosticados com a Covid, o Município chega a 23.252 contaminações. Desse total 22.167 já estão recuperados, 309 morreram e outros 776 estão com o vírus ativo.

Permanecem em isolamento domiciliar 668 pacientes; as UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) abrigam 62 pessoas e as enfermarias 46. Em relação a taxa de ocupação em Cascavel as UTIs estão com 96,87% e as enfermarias com 80,70%. Já na macrorregional Oeste, como divulgado pelo Preto no Branco nesta manhã, o índice está em 96,63% e 80,93%, respectivamente.

O Consamu (Consórcio Intermunicipal SAMU Oeste), responsável pela distribuição de leitos na área da macrorregional Oeste (que engloba as regionais de saúde de Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Pato Branco e Francisco Beltrâo), divulgou na manhã desta terça-feira (23) o mapa de ocupação de leitos, tanto de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quanto de enfermaria, exclusivas para o coronavírus.

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Conforme o mapa, Cascavel possui apenas dois leitos de UTI disponíveis no Hospital do Coração Nossa Senhora de Salete. A situação é extremamente preocupante quando avaliado que na área da 10ª Regional de Saúde, com sede em Cascavel, 16 pessoas aguardam por um leito.

O relatório aponta ainda que em toda macrorregional, que conta com 208 leitos de UTI, somente sete estão desocupados: três no Hospital Bom Jesus em Toledo, dois no Hospital Beneficente Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, e os dois de Cascavel. Nas duas regionais de saúde do Sudoeste (Pato Branco e Francisco Beltrão) não há nenhuma vaga de UTI, o que faz com que a taxa de ocupação na macro esteja em 96,63%.

E quem pensa que a situação em relação às vagas de enfermaria está mais ‘tranquila’, se engana. O índice de ocupação está em 80,93%, mesmo com a abertura de novos leitos em Céu Azul e Mangueirinha, por exemplo. Das 257 vagas 208 estão ocupadas. Em Francisco Beltrão e Foz do Iguaçu, por exemplo, não existem mais vagas de enfermaria; assim como em Palmas e no Hospital de Retaguarda, em Cascavel.

Em espera

Além da elevada taxa de ocupação, o que mais tem preocupado as autoridades de saúde são as dezenas de pacientes que esperam por um leito. Em toda área da macrorregional Oeste 88 pessoas precisam ser transferidas com urgência. 

A situação mais crítica, assim como no mapa divulgado ontem (22) é a regional de Cascavel. Há a necessidade de 16 leitos de UTI e 25 de enfermaria. Em Toledo são três pacientes para UTI e 15 para enfermaria; em Francisco Beltrão seis e cinco, respectivamente; em Foz do Iguaçu o déficit é de quatro leitos de UTI e nove de enfermaria e em Pato Branco eram necessários, às 9 horas da manhã quando o mapa foi atualizado, dois leitos de UTI e três de enfermaria.

Referência em toda região no atendimento Covid, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná não tem mais nenhuma vaga de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) exclusiva para atendimento de pacientes diagnosticados com o coronavírus disponível.

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A informação foi repassada nesta tarde pela assessoria de imprensa do HU. Conforme o relatório, todos os 38 leitos de UTI estão ocupados e, em relação a enfermaria, das 15 vagas, nove estão com pacientes.

Dos 47 pacientes internados na Ala Covid 43 já tiveram o diagnóstico positivo para a contaminação pelo Covid e outros quatro ainda são considerados suspeitos.

Vivendo uma das piores situações relacionadas ao coronavírus nesse último ano, o Paraná enfrenta dificuldades na ampliação de leitos exclusivos para o combate a doença. Nesta segunda-feira (22), durante passagem por Ponta Grossa para anunciar a construção do Condomínio do Idoso e a ampliação de uma ala no Hospital de Ponta Grossa, o governador Ratinho Jr disse que o Paraná vai aumentar, ainda essa semana, mais 40 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Estado.

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Mais cinco pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus em Cascavel. A informação consta no boletim diário, divulgado nesta segunda-feira (22).

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De acordo com o boletim foram três mortes no sábado (20) e duas no domingo (21). A primeira vítima é um homem de 69 anos. Ele estava internado em um hospital privado de Cascavel e possuía como comorbidade associada doença cardiovascular crônica.. A segunda morte é de outro homem, um idoso de 85 anos, que também estava em um hospital privado e, conforme a Secretaria, não foi informada nenhuma comorbidade. O terceiro óbito é de uma mulher de 61 anos, em um hospital público de Cascavel. Não foi informada comorbidade da paciente.

No domingo (21) faleceram uma mulher de 30 anos, e uma idosa de 91 anos, ambas em hospital privado de Cascavel. A mulher de 30 anos tinha doença cardiovascular crônica e doença pulmonar crônica. Já a idosa tinha doença cardiovascular crônica e diabete Mellitus.

Além das mortes o relatório traz o diagnóstico positivo de mais 121 pessoas, totalizando até agora 22.915 contaminações em Cascavel. Desse total 22.021 já estão curados, 305 óbitos, e 589 pessoas seguem com o vírus ativo.

Dentre as pessoas com o vírus ativo 489 estão em isolamento domiciliar, 60 ocupam leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 40 estão em enfermaria.

Um dos dados mais preocupantes do boletim deste início de semana é em relação a taxa de ocupação de leitos. Especificamente em Cascavel a taxa de UTI está em 93,75% e 70,17% em enfermaria. Já na área da macrorregional Oeste o índice está em 99,52% em UTI e 80% em enfermaria.

O pior momento da pandemia. Assim foi classificado o momento atual pelo secretário de saúde de Cascavel, Thiago Stefanelo. Segundo ele, a situação é muito preocupante e, acima de tudo, o isolamento social é fundamental. O motivo é a falta de leitos, tanto de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) quanto de enfermaria específicas para o coronavírus.

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De acordo com o mapa de ocupação de toda área de abrangência da macrorregional Oeste – que engloba Oeste e Sudoeste do Paraná, a taxa em leitos de UTI está em 99,52% e de enfermaria em 80%. Em relação a vagas pediátricas os dois leitos disponíveis de UTI em Pato Branco estão ocupados e dos dois leitos de enfermaria, apenas um está disponível.

Além da total ocupação dos leitos, onde em Palmas por exemplo a taxa de ocupação está em 130%, a preocupação ainda maior é de 28 pessoas que aguardam leito de UTI na macrorregional; destaque para a 10ª Regional de Saúde de Cascavel, onde 19 pessoas precisam ser transferidas para UTI e 14 em enfermaria. Na regional de Francisco Beltrão cinco pacientes esperam leitos de UTI e sete de enfermaria; a regional de Toledo precisa de mais duas vagas de UTI e 18 de enfermaria; em Pato Branco e Foz do Iguaçu é necessário pelo menos uma vaga em cada de UTI e cinco vagas de enfermaria em Foz e mais quatro em Pato Branco.

Especificamente em Cascavel, até às 9 horas, havia um leito de UTI no Hospital Universitário e três no Hospital do Coração Nossa Senhora da Salete. 

A UFPR (Universidade Federal do Paraná), órgão responsável pela aplicação das provas do concurso da Polícia Civil do Paraná emitiu, na madrugada deste domingo (21), um comunicado anunciando a suspensão das provas, que seria realizada hoje (21).

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No documento encaminhado à Polícia Civil, a Universidade cita “ausência de requisitos indispensáveis para a segurança para aplicação das provas”.

A banca organizadora cita ainda que a decisão visa garantir a segurança de todos os envolvidos no processo do concurso para investigador e papiloscopista. O documento suspende a prova e adia o certame, que uma nova data será marcada “em momento oportuno”.

Posteriormente, a assessoria de imprensa da Polícia Civil emitiu um comunicado dizendo estarem “surpresos” com a decisão e que, até então, a realização das provas estava mantida. O documento solicita ainda quais seriam os motivos para a suspensão, uma vez que até então “era reportado por esta banca sobre a plena viabilidade para a realização das provas”. Ainda não há uma nova data para a realização das provas.