Autor: Time de redação

  • Paciente do HU morre com coronavírus

    Paciente do HU morre com coronavírus

    O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) confirmou na manhã desta segunda-feira (1), mais uma morte por coronavírus na unidade. Segundo o boletim, trata-se de uma mulher de 75 anos. Esta é a quinta morte pela doença somente no HU.

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    Conforme a assessoria, a mulher, oriunda da cidade de Palotina, deu entrada na Ala Covid-19 no sábado (30) e acabou falecendo hoje. Ainda de acordo com o hospital, ela foi atendida com todas as orientações e precauções repassadas às equipes na Ala Covid-19. O exame que confirma a doença foi entregue pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). Ao todo, o Huop recebeu 46 pacientes confirmados com Covid-19, e cinco evoluíram à óbito.

    Hoje, oito pacientes estão internados na UTI e outros 10 na enfermaria da Ala Covid do HU.

    Ainda nesta manhã, a Prefeitura de Cascavel divulgou um relatório sobre as taxas de ocupação por coronavírus. Confira:

    Leitos de UTI adulto (público mais privado) em Cascavel:  

    – UTI: 71,8% ocupados;

    Leitos exclusivos para Covid em Cascavel:

    – UTI: 80% ocupados;

    – Enfermaria: 75% ocupados;

     Leitos exclusivos para Covid na Macro Oeste:

    – UTI: 43,6% ocupados;

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Mais oito pacientes são diagnosticados com Covid-19 no HU

    Mais oito pacientes são diagnosticados com Covid-19 no HU

    Mais oito pacientes foram diagnosticados com coronavírus no Hospital Universitário de Cascavel. A informação foi repassada em nota enviada neste domingo (31) pela assessoria de imprensa.

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    Conforme o boletim, dos oito pacientes, cinco permanecem internados na Ala Covid-19: uma mulher, de 59 anos, de Cascavel, admitida no dia 27 de maio; uma mulher, de 53 anos, de Cascavel, admitida no dia 26 de maio; uma mulher, de 75 anos, de Palotina, admitida no dia 30 de maio; e uma mulher, de 65 anos, de Cascavel, admitida no dia 30 de maio.

    Os outros dois pacientes, o homem de 32 anos, de Cascavel, foi admitido no dia 28 e recebeu alta no dia 30 de maio ; e a mulher, de 43 anos, de Cascavel, foi admitida no dia 27 e recebeu alta dois dias depois.

    Os exames foram entregues pelo Laboratório Central do Paraná (Lacen). Ao todo, 46 pacientes que passaram pelo Huop tiveram resultado positivo para Covid-19.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Restaurantes apostam no delivery para ‘pagar as contas’

    Restaurantes apostam no delivery para ‘pagar as contas’

    Com 351 casos confirmados de coronavírus em Cascavel até esta quinta-feira (29) e aumentando a cada dia, a previsão para a liberação total do isolamento social no município parece cada dia mais distante. Pelas redes sociais, há alguns dias, o prefeito Leonaldo Paranhos citou inclusive a possibilidade de fechar o comércio novamente o que gerou muitos comentários e medo nos comerciantes que há meses veem o prejuízo bater à porta.

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    Com restrições há mais de 60 dias, principalmente nos locais onde há maior concentração de pessoas e ainda, os estabelecimentos que trabalham também a noite, estão precisando realmente ‘se virar nos 30’ para pagar as contas. Dentre eles um destaque especial aos restaurantes que, além de precisar reduzir a capacidade pela metade, viu os custos aumentarem e o número de clientes diminuir.

    A proprietária de um restaurante, Cláudia Olynik, disse que no dia em que o prefeito decretou o fechamento do comércio, em março, o pânico foi total. “Pensamos: o que vamos fazer? Compromissos a honrar, despesas, funcionários. Passado um pouco, paramos para pensar e as ideias foram clareando”.

    Segundo ela, o restaurante faz acompanhamento de dieta prescritas por nutricionistas de alguns clientes, a maioria por prescrição médica, e isso com certeza não mudaria, mas não era suficiente.  “Foi aí que começamos a nos reinventar. Como temos uma relação de amizade com os clientes e a grande maioria deles estão conosco há 20 anos, fui para o WhatsApp começamos a oferecer o serviço delivery, abrindo mão da cobrança de taxas de entrega. E não é que deu certo. Graças à Deus. Hoje temos boa parte da clientela antiga e alguns novos”.

    E é o delivery das marmitas que também tem salvado o restaurante da Maria Leoni Pereira. De acordo com ela, com a redução no atendimento a 50% da capacidade, eles precisaram dispensar uma funcionária.  “Como nosso ramo de trabalho é restaurante, decidimos focar mais nas marmitas. Nesse formato temos o delivery ou mesmo balcão, onde o cliente busca sua comida preparada com muito cuidado, como fizemos sempre”.

    Maria cita também que o tradicional buffet continua funcionando. “Os clientes podem almoçar na praça de alimentação, como faziam antes. Porém adotamos todas as medidas necessárias para evitar a proliferação do coronavírus, como o distanciamento, a redução na capacidade de atendimento, o uso de álcool em gel, máscaras”. 

    Em outro estabelecimento, na área central de Cascavel, as sócias Samara Anzolin Cechin e  Maria Jussara Antunes de Morais e  viram o movimento despencar. “Ficamos 20 dias de portas fechadas, sem arrecadação e honrando integralmente fornecedores e colaboradores; e mesmo depois da retomada do comércio, o fluxo de clientes não chegou a 30%, o que não é suficiente para manter a empresa. Além disso, seguimos as normas para enfrentamento do covid-19, gerando novos investimentos, ou seja, mais gastos”, disse Samara.

    De acordo com Jussara, para tentar sobreviver nesse período, as empresárias também aderiram ao delivery. “A princípio passamos por um processo de readequação, tendo que reduzir variedade e quantidade de produtos sem perder a qualidade em nosso buffet. Também contamos com a parceria da equipe de colaboradores, reorganizando folgas e suspendendo contratos com parte da equipe. Isso tudo, nos levando a adotar novas formas de atendimento, como o delivery e Ifood”.

    Conveniências sofrem ainda mais

    Se por um lado os restaurantes estão trabalhando com capacidade reduzida e enviando marmitas para minimizar os impactos da crise, as lojas de conveniências, que tem seu maior movimento à noite e nos finais de semana, amargam um prejuízo sem precedentes.

    Algumas lojas tradicionais em Cascavel já fecharam as portas e, a falta de horizonte em quando poderão efetivamente voltar a trabalhar, aumentam a possibilidade disso se estender a outras.

    O empresário Renato Agostinetto, proprietário de uma loja de conveniências em plena Avenida Brasil, cita que essa falta de perspectiva tem gerado uma preocupação muito maior. “Com a restrição de horário e dias de funcionamento meu movimento caiu 65%, já fizemos vários cortes de custo fixo, entre eles demissão de 90% do quadro de funcionários. O que mais nos traz preocupação é que as autoridades não sinalizam uma perspectiva de reabertura ou melhor flexibilização no horário de funcionamento, visto que para o comércio em geral o horário esta normalizado e para o pessoal que depende da noite ainda não tem prazo para normalização, com isso você não consegue nem criar um plano de retomada”.

    Segundo ele, no seu setor, onde o público é circulante, a reinvenção é algo um pouco mais complicado. “Estamos investindo mais no delivery, mas a baixa procura e o custo elevado das plataformas de entrega não é muito rentável”.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Bebê de Nova Aurora morre no HU com suspeita de Covid

    Bebê de Nova Aurora morre no HU com suspeita de Covid

    Um bebê de dois meses faleceu nesta sexta-feira (22) com suspeita de coronavírus no Hospital Universitário de Cascavel.

    O menino é de Nova Aurora e estava internado na Ala Covid com sintomas da doença.

    Exames foram coletados e encaminhados ao Lacen (Laboratório Central) para confirmar ou descartar o óbito. Confira a nota do HU:

    O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) informa que o protocolo de atendimento dos pacientes contempla uma triagem prevista no plano de contingência da unidade hospitalar. É importante ressaltar que o quadro clínico de insuficiência respiratória é tratado como suspeita de Covid-19, com as orientações e precauções repassadas às equipes. 

    Assim como todos os demais pacientes, o bebê encaminhado para a unidade passou pela triagem, que constatou histórico de febre e insuficiência respiratória, sendo tratado, portanto, como suspeita de coronavírus, quando então foi admitido na Ala Covid-19. A coleta do exame foi entregue ao Laboratório Central do Paraná (Lacen), que deve confirmar ou descartar a doença.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • PC prende suspeito de latrocínio de Luiz Maurício Mion

    PC prende suspeito de latrocínio de Luiz Maurício Mion

    A Polícia Civil de Cascavel prendeu na tarde de terça-feira (19) um homem acusado de ser o autor dos disparos que vitimou fatalmente o empresário Luiz Maurício Mion, em março deste ano. 

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    Segundo a Polícia, além deste crime, o homem é acusado de matar, Maycon Ferreira dos Santos, na madrugada de 24 de agosto de 2019. O crime teria ocorrido nos fundos de uma residência no bairro Jardim União, quando Maycon tentava fugir de seu algoz. A Delegacia de Homicídios identificou a autoria e solicitou mandado de prisão, porém o homem estava foragido.

    Em relação a morte de Mion, ao analisar as câmeras de segurança a polícia descobriu que o mesmo homem que estava foragido teria sido os disparos contra o empresário e um adolescente de 14 anos. Na época, foi solicitado mandado de prisão, porém negado pela Justiça e o processo estava parado. Agora, com a prisão do homem, que por conta da lei de abuso de autoridade não teve nome divulgado, o processo será reaberto. O acusado segue detido e deverá responder criminalmente pelos dois atos..

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Cascavel registra quinta morte por Covid-19

    Cascavel registra quinta morte por Covid-19

    Uma mulher de 93 anos é a quinta vítima fatal do coronavírus em Cascavel. A confirmação da morte por coronavírus foi feita na noite desta segunda-feira (11) pela Secretaria Municipal de Saúde.

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    De acordo com o município, trata-se de uma mulher de 93 anos, que é acamada há cinco anos. Ela apresentou os sintomas no dia 1 de maio e teve a coleta do exame no dia 5 de maio e encaminhado ao Lacen (Laboratório Central). A idosa foi a óbito no último dia 7 de maio após atendimento domiciliar por home care de empresa de saúde suplementar.

    Ainda segundo a Secretaria, o resultado positivo para a doença foi feito por laboratório particular ainda no dia 7 e a contraprova confirmada hoje (11) pelo Lacen.

    Conforme o último boletim divulgado pelo município, Cascavel conta com 99 casos positivos da doença. Além disso, o Hospital Universitário investiga ainda outras duas mortes ocorridas na unidade.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Suspeito de Covid morre no Hospital Universitário

    Suspeito de Covid morre no Hospital Universitário

    Mais um paciente morreu sob suspeita de coronavírus no Hospital Universitário de Cascavel. Conforme o boletim divulgado nesta segunda-feira (11) a morte teria ocorrido ontem.

    De acordo com o HU, exames foram coletados para o diagnóstico ou não da doença e, somente após o resultado mais detalhes sobre o caso serão repassados.

    No relatório aparecem ainda oito pacientes internados, sendo cinco deles em ventilação mecânica. Destes cinco, um foi confirmado com coronavírus.

    Até esta segunda-feira o HU registrou três mortes por Covid e outras duas permanecem suspeitas, dentre elas o caso de uma menina de 11 anos, de Assis Chateaubriand ocorrida no dia 16 de abril.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Histórias que inspiram

    Histórias que inspiram

    Amor! Essa é a palavra que pode definir perfeitamente o que uma mãe é. Ela é aquela que te carrega por nove meses na barriga e outros bons anos no colo. Ela é aquela que acorda na madrugada, que se preocupa se você está saudável, bem e acima de tudo feliz.

    Ser mãe é, além de todo esse desdobramento que cada uma faz para, na maioria das vezes, trabalhar fora, cuidar da casa, do esposo, e dar muito, muito amor aos seus filhos.

    Neste domingo, dia 10 de maio, é comemorado o Dia das Mães. E para homenagear a cada uma que está lendo essa reportagem, o Preto no Branco, em meio a essa pandemia e toda essa loucura que as mães estão passando (sim, elas além de tudo o que já fazem no dia a dia estão precisando se desdobrar para ainda cuidar e ensinar os pequenos o conteúdo escolar) ouviu três mães que mostram, só um pouco, o que a maternidade representa: um amor incondicional que, só entende, quem é mãe.

    “Tenho uma filha de sangue, mas três no coração”

    Um dos maiores sonhos da Marilene André de Paula Lujan era ser mãe e ela começou a realiza-lo em 2005, quando conheceu seu esposo. “Nós trabalhávamos em um supermercado, eu era caixa e ele repositor. Começamos a namorar e menos de dois anos depois nos casamos e começamos a planejar nossa filha. A ideia era de que, quando ela tivesse três anos teríamos outro filho. Foi uma filha sonhada, planejada, nossa preciosidade”.

    Segundo Mari, em todos os exames de ultrassom não conseguiram ver o sexo do bebê e o esposo dizia que seria uma menina. “E então em setembro de 2009 nasceu o que ele tanto queria, a Luma Tainá”.

    Os planos, conforme Mari, eram de que quando ela tivesse três anos teriam o segundo filho. “Como meu esposo era adotivo, não tinha irmãos, ele queria que a Luma tivesse irmãos, uma família maior do que ele teve. Porém o sonho foi interrompido de forma muito dolorosa”.

    Quatro meses antes da filha completar 3 anos, o esposo ao voltar de uma viagem a trabalho, sofreu um grave acidente e morreu na hora. “Foi um baque para nós. Eu tinha minha filha pequena, havia sofrido um acidente de trabalho e estava encostada, não podia andar direito, foi bem complicado. Perdi meu chão, mas tive o apoio da minha família, da minha mãe e dos meus irmãos e logo voltei a trabalhar onde estava anteriormente”.

    Marilene conta que seguiu por três anos sozinha com a filha, até que conheceu uma pessoa que tinha um filho de 11 meses e foram morar juntos. “Assumi o Pablo Leandro como meu filho, vivemos por quase dois anos juntos, mas o relacionamento era destrutivo e não deu certo. A única coisa boa que tive foi meu filho, que não deixou de ser meu filho. Ele mora com a avó, passa as férias comigo e no que eu posso sempre o ajudo. Existe ex-marido, mas não existe ex-filho”.

    Pouco tempo depois da separação, Mari perdeu a mãe, que era seu apoio. “Segui minha vida, batalhando para cuidar da minha casa e da minha filha. Além da Luma e do Pablo, logo que me casei com meu esposo que faleceu, o filho de uma vizinha veio morar conosco. Ele ficou na nossa casa por mais de dois anos. Hoje é casado e tem um filho, que é como um neto pra mim. Posso dizer que de sangue tenho uma filha, mas de coração tenho três”.

    Marilene e sua filha Luma Tainá

     

     

     

     

     

     

    “Meu filho é uma dádiva de Deus em nossas vidas” 

    Quando uma mulher se descobre grávida ela logo se imagina como serão os nove meses de gestação e como é delicioso levar aquele pacotinho de amor para casa após nascer. Mas, não foi bem assim que aconteceu com a Danielly de Sales, a mamãe do Vicente. 

    Dani conta que, repentinamente, ouviu do médico a frase que a amedrontou na gestação. “Tinha uma gravidez tranquila, meu filho Vicente crescia saudável e, em um dia o médico me disse que meu filho precisava nascer naquele dia, naquele momento, que não podia esperar porque senão eu e ele poderíamos morrer”.

    Vicente nasceu prematuro, de 28 semanas, considerado prematuro extremo, por conta de complicações durante a gravidez. “Eu tive síndrome de HELLP, meu fígado e rim praticamente entraram em falência e o parto era necessário. Meu filho nasceu e não veio para os meus braços. Eu fui para uma UTI e ele para outra, onde ficou por 68 dias”.

    Ela lembra que o pequeno, hoje com dois anos e dois meses, teve vários problemas, várias intercorrências para sobreviver por ser uma criança muito fraca por ser prematura, com pulmão e coração muito fracos. “Ele ficou vários dias internado, nasceu com 960 gramas. Eu fiquei dois dias na UTI quando ele nasceu porque também tive complicações. Foi um susto muito grande porque eu não estava preparada para isso”.

    Na UTI, o pequeno Vicente lutou pela vida. “Nos primeiros dias ele teve muita hemorragia e em um deles os médicos chamaram minha família para ir na UTI ver ele porque podia ser que ele não sobrevivesse. Rezamos muito, tivemos muita fé, muita esperança que ia dar certo. Pedimos a Deus para que tivéssemos a oportunidade de ser mãe e pai dele, porque ele era tudo o que queríamos. E assim foi. Meu filho é uma dádiva de Deus em nossas vidas”.

    Hoje, contrariando todas as previsões dos médicos, Vicente é uma criança forte e feliz. “Por mais que ele tenha sido um bebê prematuro extremo ele não teve nenhuma sequela. Os médicos disseram que ele poderia ter paralisia infantil, ou mesmo cerebral, não andar, não falar, ter algum problema do coração. Graças a Deus nada disso ele teve. Vive uma vida normal, é uma criança muito ativa, tranquila e feliz”. Danielly de Sales mãe do Vicente

    Danielly e seu filho Vicente

     

     

     

     

     

     

    “Minhas filhas me deram muita força e tenho muito orgulho de ser mãe” 

    O amor entre mãe e filhas foi o que fortaleceu Janaína Macioszek, que passou por dois tipos de câncer e uma separação extremamente dolorosa. Janaina foi mãe aos 20 anos, três meses depois de começar namorar. No começo, ela conta, que ambos decidiram por não casar, apenas namorar e cuidar da pequena Jaqueline. “Quando minha filha estava com quase três anos resolvemos casar. Passamos por muitos problemas financeiros. Nas nossas profissões não ganhávamos muito e comprávamos o que dava, mas tínhamos o apoio dos nossos pais”.

    Ela lembra que moravam longe de todos e do trabalho e o ex-marido, por conta da profissão, ficava a semana toda fora e voltava para casa no fim de semana. “Eu acordava 5h30, pegava três ônibus, deixava minha filha na minha mãe e ia trabalhar em período integral em uma escola. Lá, meu pai deixava a Jaque pequenina no período da tarde e, ao fim do dia, nos buscava e levava para a casa da minha mãe, onde arrumava ela, dava jantar, e quando ela dormia pegava os ônibus e chegava em casa por volta das 23 horas para dormir e começar tudo no dia seguinte. Assim foi por dois anos até que nos mudamos de Curitiba para Cascavel”.

    Aqui, um ano depois ela começou a trabalhar na escola que atua até hoje e, aos 28 anos, teve sua segunda filha Sarah. “Quando ela estava com três anos descobri meu primeiro câncer, um melanoma grau 4 na região do tórax. Foi um baque para todos e fui para Curitiba para procurar especialistas. Lá descobri que tinha uma síndrome que, todas as minhas manchas de pele cresciam e poderiam virar câncer. Não fiz quimio ou rádio porque o melanoma é um câncer muito severo, atinge nosso maior órgão que é a pele e então optamos por tirar as lesões. Cerca de 80 na época e até hoje ainda faço tratamento”.

    Um ano depois, ela descobriu que, por conta do melanoma, o fluxo menstrual havia aumentado e, consequentemente não poderia mais engravidar por conta do risco. “Como já tinha duas filhas optamos por retirar o útero. Fiz todos os exames, a cirurgia e quando peguei a biopsia descobri que estava com câncer de colo de útero. Quando eu descobri o primeiro câncer já foi bastante doído, me permiti chorar durante uma semana, depois disse que não ia mais chorar porque se eu mostrasse fraqueza, a primeira coisa que ia afetar eram as minhas filhas e eu não queria ver elas fracas, não queria que as pessoas tivessem dó. E daí você descobrir que você está com câncer no colo do útero, você perder aquilo que é mais importante para mim que é ser mãe, que isso me foi retirado, por conta de um HPV, que na época eu não sabia que tinha”.

    Superado mais esse trauma, a vida pregou mais uma peça a Janaina. O casamento de 19 anos acabou. “Até hoje não entendo direito o que aconteceu, mas infelizmente acabou e eu tive que aprender a me virar de novo. Foi muito duro porque eu dependia emocionalmente do meu parceiro, eu respirava tudo que ele fazia. Foi muito duro pra mim e eu achei que ia morrer. Na época que eu me separei, isso faz três anos, eu emagreci 22 quilos de tanta tristeza, acredito. Até que um dia, minha filha mais velha me disse ‘Mãe, até quando você vai se permitir sofrer? Você passou por dois câncer e isso vai te afetar? Um casamento que não deu certo?’ eu parei para pensar e disse: não, isso não vai mais ser assim. Quando fazia quatro meses que eu havia me separado eu conheci outra pessoa, uma pessoa maravilhosa que tinha passado a mesma situação que eu, na mesma época que eu, e juntos começamos a amparar um ao outro. 

    Janaina conta que, a partir daí resolveu dar uma nova chance a si mesma “Eu descobri de novo o amor pela vida, e descobri que sou uma pessoa superforte porque passar por câncer não é fácil. A gente acha que vai morrer todos os dias. A gente fica neurótica por tudo e depois passar por uma situação de uma separação dolorosa, muito doída, muito muito. Parece que você está sempre no buraco. Quando você consegue pegar uma pedra para sair do buraco vem alguém e despeja mais um pouco de terra, aquela pedra se desloca e você cai de novo. Minhas filhas me deram muita força, elas são muito especiais e eu tenho muito orgulho de dizer que sou mãe. Pessoas maravilhosas de alma, que têm empatia pelo outro, que têm sentimento. Elas são tudo para mim”.

    Janaína e suas filhas Sarah e Jaqueline

     

    Fonte: Fonte não encontrada

  • Município deve recorrer a multa do TJ-PR sobre o transporte coletivo

    Município deve recorrer a multa do TJ-PR sobre o transporte coletivo

    A Prefeitura de Cascavel deve recorrer da ação impetrada pelas empresas que prestam o serviço de transporte coletivo na cidade junto ao TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná) requerendo um subsídio no valor de R$ 2,3 milhões. Ontem (7) o TJ-PR acatou a ação de determinou que o município pague o valor no prazo de 48 horas a partir da notificação, sob pena de multa de R$ 5 mil ao dia.

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    Em sua decisão, a desembargadora Astrid Maranhão de Carvalho Ruthes disse que as medidas adotadas pelo município em relação à pandemia do coronavírus provocou uma queda de 90% na demanda de passageiros e cita, inclusive, um possível colapso no sistema.

    “Considerando o déficit na ordem de R$ 2.321.009,58 (dois milhões, trezentos e vinte e um mil, nove reais e cinquenta e oito centavos) nas contas das agravantes, referentes aos meses de março e abril de 2020, há risco de iminente colapso no sistema de transporte público do Município de Cascavel”

    A Prefeitura disse que ainda não foi notificada e emitiu uma nota sobre a decisão. Confira:

    A Procuradoria-Geral informa que o Município de Cascavel ainda não foi intimado da decisão judicial que determina o pagamento  de subsídio emergencial às empresas do transporte coletivo. Assim que for notificado, o Município irá recorrer da decisão. O Município informa ainda que não concedeu administrativamente a ajuda porque as empresas não apresentaram comprovantes dos valores pleiteados.

    Fonte: Fonte não encontrada

  • HU confirma mais um paciente com Covid-19

    HU confirma mais um paciente com Covid-19

    Mais um paciente que está internado na Ala Covid do Hospital Universitário em Cascavel foi diagnosticado com coronavírus. A informação foi repassada na manhã desta terça-feira (5) pela assessoria de imprensa do HU.

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    Conforme o boletim divulgado,  trata-se de um homem de 42 anos. Ele teve seu exame coletado no dia 30 de abril e encaminhado ao Lacen (Laboratório Central do Estado). O paciente foi internado no dia 2 de maio e permanece na unidade hospitalar. Além dele, outras oito pessoas seguem na Ala Covid. Quatro aguardam resultados de exames para confirmação ou descarte da doença.

    Fonte: Fonte não encontrada