E o transporte coletivo volta a pauta nesta segunda-feira (9) em Cascavel. No mesmo dia em que o Município foi notificado pela decisão da Justiça de que tem o prazo de cinco dias úteis para conceder o aumento no valor da tarifa, os trabalhadores do Sinttracovel – sindicato que representa os trabalhadores do transporte coletivo – aprovou o indicativo de greve para a categoria.
A determinação da Justiça foi resultado de um pedido das empresas que administram o transporte coletivo em Cascavel que querem que o valor do transporte aumente R$ 0,25, saltando para o valor de R$ 4,15.
Em nota oficial, o Município confirma que foi citado sobre a decisão judicial que determina o reajuste da tarifa do transporte público e que a Procuradoria Jurídica já trabalha para apresentar contestação. Adianta ainda que o Município irá cumprir a decisão. Caso a determinação não seja cumprida, a prefeitura será multada em R$ 10 mil.
Já os trabalhadores do transporte deflagraram o indicativo de greve, sendo que a partir da notificação, há o prazo de 72 horas para o início da greve. Dentre os pedidos dos trabalhadores estão o índice da inflação no período de 2,55% e aumento de R$ 100 reais no vale alimentação, que atualmente é de R$ 300 reais. A proposta já foi enviada às empresas, que rejeitaram. Foi encaminhada uma contraproposta aos trabalhadores, que rejeitaram e, com isso, deflagraram o indicativo de greve geral.
Uma das reformas no setor de educação em Cascavel vai sair do papel. Na manhã desta segunda-feira (9), foi assinada a ordem de serviço para a reforma da Escola Municipal Terezinha Picoli Cezarotto, no bairro Consolata.
Com a vigência de execução da obra de 6 meses, a partir da emissão da Ordem de Serviço, a obra teve seu valor licitado em pouco mais de R$ 969 mil.
A reforma da unidade tem por objetivo a adequação de acessibilidade – construção de escadas e rampas, todos providos de guarda-corpos, corrimãos e pisos podotáteis, eliminação de pequenos desníveis e saliências – além de reforma dos banheiros, reconstrução de muros danificados, reforma do parquinho existente, criação de novo espaço para o estacionamento dos veículos e reforma de toda a instalação elétrica da escola, além de outras medidas necessárias para criar um espaço mais agradável aos alunos.
Ainda, haverá substituição geral das instalações elétricas, troca dos revestimentos de pisos e paredes e pintura geral da escola (bloco administrativo, ginásio, muros/muretas).
O Cianorte venceu por 4 a 1 na tarde deste sábado (7) a partida disputada contra o Cascavel Clube Recreativo no Estádio Olímpico.
Com o resultado da partida, o CCR permanece com 10 pontos na tabela de classificação. O Cianorte chega à 15.Pela 11ª rodada o CCR vai até Cornélio Procópio enfrentar o PSTC.
Amanhã (8) é a vez do FC Cascavel jogar no Olímpico contra o Londrina.
A Prefeitura de Cascavel emitiu neste sábado (7) uma nota referente a reclamação da população que precisou de atendimento durante toda sexta-feira (6) na UPA Brasília.
A reclamação dos usuários era de que não havia médicos suficientes para atendimento e que muitos esperaram por mais de 10 horas por uma consulta.
Segundo o município, a situação foi um caso isolado por conta da alta demanda ao longo do dia. Conforme a nota, diariamente são atendidos 260 pacientes na unidade e, nesta sexta-feira foram 340. Dentre os principais atendimentos estavam pessoas que relataram sintomas de dengue.
Confira a nota na íntegra:
Nesta última sexta-feira, a UPA Brasília apresentou um volume extremamente grande de consultas. Em 24 horas, registrou 340 consultas realizadas, acima da média de 260 consultas/dia. O número de médicos era correto – três nos consultórios durante todo o dia e noite. Para amenizar, alguns pacientes foram atendidos na UPA Tancredo e até mesmo o médico que fica na enfermaria com os pacientes internados realizou consultas em determinado período. A UPA Veneza, entre adultos e crianças, realizou 378 consultas. Sintomas de dengue são o principal motivo da demanda. A cada quatro pessoas que procuraram por consulta, três apresentavam sintomas de dengue.
Acontece logo mais, às 16 horas, no Estádio Olímpico Regional, mais uma partida pela 10ª rodada do Campeonato Paranaense de Futebol. Com entrada gratuita para as mulheres, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o jogo será entre o Cascavel Clube Recreativo e o Cianorte. O CCR, que está na 8ª colocação busca mais uma vitória como a da semana passada, quando o time venceu o União, também no Olímpico por 3 a 0.
Amanhã (8) é a vez do FC Cascavel jogar no Olímipico, a partir das 18 horas. O adversário dessa vez é o Londrina. Nessa rodada, o time do FC Cascavel quer recuperar os pontos e voltar a liderança do Paranaense. Na terceira colocação, com 17 pontos, o time pretende superar o atual líder, o Atlhético, com 19 pontos, e o Coritiba, que tem 18.
O vizinho Toledo viaja para Ponta Grossa onde enfrenta o Operário. A partida está marcada para às 16 horas do domingo (8), no Estádio Germano Krüger.
Quatro caminhões do Corpo de Bombeiros foram acionados na tarde deste sábado (7) para combater um incêndio de grandes proporções em uma bicilcetaria, localizada na rua Theobaldo Bresolin, no Bairro São Cristóvão, em Cascavel.
O fogo, segundo os bombeiros, teria começado na parte atrás do estabelecimento, onde funcionava a oficina e também a parte do depósito de materiais. A fumaça intensa era vista de longe e os bombeiros tiveram dificuldade para conter as chamas e, por conta do fogo intenso, há risco de desabamento.
Na parte superior da bicicletaria há uma moradia e, felizmente, os moradores foram retirados e não tiveram ferimentos.
Ao lado, uma casa também foi evacuada por conta do risco de uma parede que pode desabar. Por mais de uma hora os militares trabalham no local. Ninguém ficou ferido.
O Estádio Olímpico Regional vai ser pequeno pra tanta torcida neste final de semana. O motivo é que os dois times da casa, Cascavel Clube Recreativo e o FC Cascavel jogam suas partidas da 10ª rodada do Campeonato Paranaense nos gramados local.
O primeiro jogo acontece amanhã, a partir das 16 horas entre o Cascavel CR e o Cianorte. O CCR, que está na 8ª colocação busca mais uma vitória como a da semana passada, quando o time venceu o União, também no Olímpico por 3 a 0.
Já o FC Cascavel, que ficou por várias semanas na liderança, entra em campo no domingo (8) às 18 horas. O adversário dessa vez é o Londrina. Nessa rodada, o time do FC Cascavel quer recuperar os pontos e voltar a liderança do Paranaense. Na terceira colocação, com 17 pontos, o time pretende superar o atual líder, o Atlhético, com 19 pontos, e o Coritiba, que tem 18. O vizinho Toledo viaja para Ponta Grossa onde enfrenta o Operário. A partida está marcada para às 16 horas do domingo (8), no Estádio Germano Krüger.
Dia da Mulher
E como domingo é Dia Internacional da Mulher, os dois times de Cascavel farão uma ação voltada à elas. No sábado (7) as mulheres que assistirem a partida do Cascavel Clube Recreativo contra o Cianorte não pagam ingresso.
No domingo (8) é a vez do FC Cascavel homenageá-las e também levar a beleza feminina ao Estádio. As mulheres que forem até o Olímpico para assistir a partida contra o Londrina, usando a camisa do time, e levar um quilo de alimento não perecível não paga entrada.
Cabe ressaltar que o alimento deverá ser entregue na entrada do Estádio e vale para a área descoberta e claro, somente para mulheres.
Um dos queridinhos nos pratos do brasileiro tem causado espanto nas donas de casa. O ovo de galinha se tornou, nas últimas semanas, um dos vilões da cesta básica. O motivo: a alta considerável nas gôndolas dos supermercados.
Se antes a dúzia, em dias de promoção, era vendida por até R$ 2,99, hoje os valores chegam a R$ 7. E isso tem feito com que muitas donas de casa mudem o que vai pra dentro do carrinho. “Faz dias que percebi o aumento e, felizmente lá em casa consumimos pouco. Mas o ovo é algo primordial na alimentação. Muitas receitas, se não a maioria delas, é ingrediente e não tem como fugir”, disse a consumidora Neide Grando.
Já a dona de casa Irani Oliveira, ressaltou que se antes comprava 30 unidades, agora já passou para apenas uma dúzia. “Tudo aumentou o preço, principalmente produtos perecíveis como hortifrúti e carnes. O ovo é um deles. Lá em casa consumimos pouco, mas já estou comprando bem menos do que antes”.
A dona Neiva Stum, que escolhia tomates, ainda não havia chego nos ovos. “Não estou sabendo dessa alta não e já estou assustada. Acredito que essa diferença tenha relação com o consumo né?”.
E a teoria dela não está errada. De acordo com o gerente de um supermercado, Ilde Jofre Muffato, a alta procura e a baixa produção tem gerado esse aumento. “Como todos os anos nessa época há aumento do consumo e é a lei da oferta e da procura. Nós, supermercadistas já estamos pagando mais caro e repassamos o mesmo percentual para o consumidor”.
A previsão, conforme a Ceasa (Central de Abastecimento do Paraná) é de que os preços caiam somente em abril, quando se encerra o período de Quaresma e, por consequência, a procura tende a diminuir.
“Ainda não cheguei lá, mas já estou assustada em saber do aumento” Neiva Stum, consumidora.
Com um sorriso nos lábios e muita animação. Assim a dona Erica recebeu a reportagem do Preto no Branco em sua casa no Jardim Clarito. A idosa, no auge dos seus 80 anos tem muita história para contar e, a mais emocionante delas é sua luta, por duas vezes, contra o câncer.
Casada com seo Osvonildo Ribeiro da Silva há quase 30 anos, ela conta que a primeira vez que descobriu a doença, há mais de 15 anos, não se assustou. “Eu sempre fazia acompanhamento médico, fazia meus exames periódicos e até então ninguém imaginava que eu tinha câncer. Quando a doença foi descoberta ela já estava bem avançada”, disse Erica.
Ela conta que por cerca de cinco anos tentou, de todas as formas, fazer com que o câncer não se alastrasse para as mamas, mas de nada adiantou. “Quando eu fui operada, que retiraram meu seio, tinham 19 nódulos. Qualquer pessoa teria se assustado, mas eu jamais tive medo da doença”.
Com uma alimentação saudável e exercícios físicos – o casal conta que não perdia um só concurso de dança, ela conseguiu se recuperar e fazer todo o acompanhamento necessário. Mas, cerca de dois anos atrás, um novo câncer foi descoberto, dessa vez no intestino e também em estágio avançado. “Percebi a doença porque minha barriga inchou repentinamente e vi que algo estava errado”.
O tratamento logo começou e ela já está na sua última quimioterapia. “Digo todo dia à ela que se fosse qualquer outra pessoa já tinha desistido. Ela é uma mulher incrível, sempre animada, sempre feliz, não deixa nada abater”, diz o esposo.
E para ter toda essa animação, dona Erica comenta que é bem regrada. “Sempre tive uma alimentação saudável, como frutas, verduras e legumes todos os dias, pratico atividade física e, acima de tudo, tenho fé em Deus”.
Segundo ela, é essa fé que tem feito toda a diferença no seu tratamento. “Todas as vezes que fui ao Ceonc, onde faço tratamento, sempre fui muito bem tratada. E, quando encontro alguém desanimada, já trato de fazer ela mudar. De que adianta se condenar? Nada. Precisamos ter fé, coragem, e acreditar na cura. Se na primeira vez que eu tive câncer eu tivesse caído, certamente teria morrido”.
Questionada justamente a respeito da morte, ela ri. “Todos vamos morrer um dia não é? Mas por enquanto ainda não vou. Tenho muita coisa pra viver, tenho que enfrentar mais essa doença, e voltar a ter a vida que eu tinha antes. Até já estamos planejando uma viagem para quando eu receber alta”.
Casos na família
Dona Erica conta ainda que ela não foi a primeira da família a ser diagnosticada com câncer. “Meu pai, minha mãe, meus irmãos, todos morreram com câncer. Naquela época era uma doença que realmente não tinha cura, não tinha todo tratamento que existe hoje. Meu único receio é de que meus filhos, por questões genéticas, também tenham. Mas, se tiverem, se forem diagnosticados com câncer, estaremos juntos para lutar e eliminar a doença”.
A receita
Coragem e fé. Essa é a receita da dona Erica para quem é diagnosticado com câncer. “As pessoas quando ouvem do médico que estão doentes logo se imaginam morrendo, e isso é totalmente errado. Tenho uma vizinha, inclusive, que está deitada em uma cama e disse que já desistiu de lutar. Isso não pode, é errado”.
Questionada a respeito do que faz a diferença no tratamento, a idosa cita a determinação. “O que vi ao longo desses anos é que muitas pessoas, na maioria mulheres, começam o tratamento e desistem. Elas vão, fazem uma sessão de quimioterapia, pensam que já estão curadas e demoram semanas ou meses pra voltar. Isso é muito errado e prejudica todo o tratamento. Se começou, tem que acabar. Isso sim faz a diferença”.
Câncer de Mama corresponde a 30% dos atendimentos
Com mais de 2.600 casos atendidos somente em 2018, o Ceonc é um dos hospitais de referência na região para o tratamento do câncer nos seus mais variados tipos. De acordo com os números de 2018, mais de 58% das mulheres que fizeram tratamento oncológico no hospital foram diagnosticadas com câncer de mama: foram 1.546 atendimentos.
De acordo com o médico radiologista Jocelito Ruhnke, dados nacionais do Inca (Instituto Nacional do Câncer) apontam que o câncer de mama está relacionado a 30% dos tipos que acometem as mulheres. “Na sequência vem o câncer do cólon e reto, do colo uterino, e depois os tipos ligados ao tabagismo, como câncer de pulmão, traqueia e brônquios, tireoide, estômago, ovário, corpo uterino e na sequência os linfomas”.
Segundo ele, não há como dizer que as mulheres ou os homens estão mais suscetíveis a doença. “Cada sexo tem suas particularidades, mas o que percebemos é que a doença em si está basicamente ligada aos hábitos das pessoas. Um dos exemplos são os vícios, como o cigarro, que está diretamente ligado ao câncer de pulmão ou outros que acometem o aparelho respiratório”.
O médico cita, por exemplo que além do câncer, outras doenças estão diretamente ligadas aos hábitos e vícios. “Não só o câncer, mas as doenças do aparelho circulatório, os AVCs (Acidente Vascular Cerebral), as doenças neurológicas, a impotência sexual no caso dos homens, dentre outras”.
“Sinais clínicos devem ser observados sim, mas os exames e diagnósticos precoces devem ser feitos”, diz médico Jocelito Ruhnke | Divulgação
Questionado se o câncer aumentou ou se foi o diagnóstico, Jocelito ressalta que os dois casos estão diretamente ligados. “O que percebemos ao longo dos anos é que a população tem vivido mais, e com isso a incidência do câncer aumentou. Por outro lado os exames de diagnóstico precoce têm feito a diferença”.
Um dos fatores frisados pelo médico é a questão das escolhas feitas no dia a dia. “As boas práticas de alimentação, a atividade física, o sono de forma correta, o descanso, todos promovem a boa saúde. O ser humano nasceu pra isso, com exceção de quem nasceu com alguma patologia”.
Sobre a relação dos fatores externos com a doença, Jocelito diz que eles andam em sintonia. “O ser humano é feito de um binômio: aquilo que é genético e aquilo que é exposto ao seu meio. Então o meio determina a maioria das doenças. Hábitos e vícios, a falta de atividade física, alimentação inadequada, não só a quantidade mas também a qualidade, fizeram com que as doenças de um modo geral aumentassem. Não só o câncer, mas a hipertensão, o diabetes, a pressão alta, depressão, ansiedade, entre outras”.
Em alerta
Uma das principais questões no que diz respeito ao câncer é se ele ‘avisa’ o organismo. Conforme o médico, a doença não traz sintomas em suas fases iniciais. “Sinais e sintomas surgem em estágios médios e avançados da doença. Sinais clínicos devem ser observados sim, mas os exames e diagnósticos precoces devem ser feitos. São os exames de rotina, os exames de diagnostico precoce que chamamos de exames preventivos, a chave para o tratamento adequado e a cura. E, acima de tudo, os fatores ambientais estão largamente relacionados ao adoecimento do ser humano”.
