Nos bastidores políticos, as opiniões se dividiram após conhecidos os votos de Josias Souza e Policial Madril (relator), membros da Comissão de Finanças, da Câmara, contrários à aprovação da gestão 2016, do ex-prefeito Edgar Bueno. O posicionamento de Sadi Kisiel (presidente) foi pela regularidade, seguindo recomendação técnica do TCE.
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Ao contrário de Madril, que já votou em desfavor de Edgar outras duas vezes e diz ser coerente, os técnicos especializados do TCE não encontraram vício insanável capaz de justificar qualquer penalidade criminal ou eleitoral contra Bueno. Forças políticas e econômicas da prefeitura ou fora dela, investirão visando dificultar o retorno do prefeiturável, que almeja o quarto mandato? É prematuro afirmar qualquer coisa. A rejeição na Comissão precisará ser confirmada por 14 dos 21 vereadores, em sessão especial que o presidente do Legislativo, Alécio Espínola, também pré-candidato ao Paço, marcará até o final do ano.
Adversários sustentam que, uma vez chancelada a reprovação, Edgar estaria inelegível. O advogado Marcos Boschirolli garante o contrário. Segundo ele, seu cliente lidera pesquisas de tendência do voto, preocupando a concorrência porque poderá registrar eventual candidatura, sem problemas. “Edgar só dependerá do eleitorado para voltar à administração”, sustenta.
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