Bolsa interrompe negócios pela segunda vez no dia após queda de mais de 15%

A B3, Bolsa de Valores de São Paulo, acumulou mais de 15% de queda e paralisou as negociações pela segunda vez no dia. A primeira utilização do “circuit breaker”, nesta quinta-feira, aconteceu menos de 20 minutos depois do início do pregão, e deixou a B3 parada por 30 minutos. Por volta das 11h13, o dispositivo foi acionado pela segunda vez. Agora, a pausa é de uma hora. 

Quando forem reabertas as negociações, caso a variação do Ibovespa atinja oscilação negativa de 20% em relação ao índice de fechamento de ontem, a B3 pode determinar a suspensão da negociação por um período por ela definido. Desde que foi adotado em 1997, o mecanismo de suspensão temporária dos negócios foi acionado 21 vezes. Mas é apenas a quarta vez que a suspensão por uma hora ocorre. Neste mês, a Bolsa de Valores já se desvalorizou 30,86% e, no ano, 37,72%. 

Inicialmente, nesta quinta, a Bolsa acumulou mais de 11% de queda em menos de 20 minutos de negociações. 

O dólar também abriu as negociações nessa quinta-feira, 12, em forte alta. A moeda americana começou o dia cotada a R$ 5,0280, maior valor nominal (sem levar em conta a inflação) desde o início do Plano Real. Após leilão realizado pelo Banco Central, que tentou injetar no mercado US$ 3,5 bilhões, mas apenas US$ 1,6 bilhões foi vendido. Após essa ação do BC, a moeda americana flutua na casa dos R$ 4,90. 

As bolsas norte-americanas também entraram em “circuit breaker” instantes após a abertura. Por lá, as bolsas foram travadas em queda na faixa de 7,00%, enquanto na B3, o Ibovespa travou ao despencar 11,65%, aos 75.247,25 pontos. Às 10h53, os índices americanos voltaram a operar. 

Tudo isso acontece em meio às incertezas para a economia global provocadas pelo avanço do coronavírus e ao temor com os rumos do ajuste fiscal no Brasil, após o Congresso aprovar uma medida que cria um novo gasto de R$ 20 bilhões ao ano para o governo, o mercado financeiro vive mais um dia de perdas. 

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