Somando os valores financeiros das dezenas de projetos imobiliários envolvidos, aos custos das caras obras públicas no saneamento, educação, saúde, segurança e mobilidade, entre outras estruturantes, o valor é bilionário.
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Sem esquentar rumores sobre vantagens, propinas e afins, cabeludagens que o delegado Rogerson Salgado vai averiguar, nem desprezar o interesse social, implícito na questão habitacional, as alterações propostas pelo prefeito Leonaldo Paranhos ao Plano Diretor são complexas e polêmicas. Elas serão aprovadas no Legislativo e não mexerão apenas nos bolsos dos investidores ou segmentos específicos da economia como o da engenharia e arquitetura.
A repercussão será geral, com ênfase negativo nas questões ambientais e do transporte. Os vereadores não tiveram a mesma pressa do empresariado na tramitação da matéria, nem certeza na aprovação do projeto original. Por enquanto, nenhum deles falou na tribuna a respeito. Não consistindo nenhuma surpresa, o assunto poderá desaguar no Judiciário.
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