Câmara mantém veto de Bolsonaro e proíbe aumento a servidores

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia foi um dos principais responsáveis pela articulação que permitiu a manutenção do veto presidencial.

A Câmara dos deputados, por 316 votos a 165, manteve o veto de Jair Bolsonaro que proíbe o reajuste salarial de servidores até o fim de 2021. A votação aconteceu na noite desta quinta-feira (20).

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O resultado foi viabilizado após um acordo entre o Planalto e os partidos do Centrão, que fizeram um mapa para fazer marcação sobre os deputados. As lideranças governistas esperavam ter ao menos 300 votos alinhados ao Planalto.

A decisão da Câmara contraria o desejo dos senadores. O Senado tentou derrubar, por 42 votos a 30, o veto de Bolsonaro.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a despeito de uma série de divergências com o governo, foi um dos principais responsáveis pela articulação que permitiu a manutenção do veto presidencial. Após a derrota do governo no Senado, ele e parlamentares do Centrão foram acionados pelo Planalto para tentar reverter o resultado negativo.

O Ministério da Economia calculou em até R$ 132 bilhões o alívio aos cofres públicos com o congelamento do salários por 18 meses. O Planalto chegou a anunciar aos deputados que o auxílio emergencial ficaria ameaçado pela derrubada do veto.

Fonte: Correio Braziliense

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