A mobilização dos Agentes da Receita Federal que exigem a reestruturação de carreira piorou a situação dos caminhoneiros que já não era boa. Enquanto os servidores federais desaceleram as atividades, exportadoras e caminhoneiros sofrem com a paralisação nas aduanas e portos.
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Em Santa Helena, por exemplo, os caminhões são liberados apenas 72 horas após a chegada na aduana o que gera atraso no transporte de grãos, prejuízo financeiro aos caminhoneiros, pois com o tempo perdido poderiam estar realizando outros fretes, além da superlotação no Porto Internacional e indignação.
Foz do Iguaçu
Em Foz do Iguaçu cerca de 950 caminhões aguardam no pátio do Porto Seco, o maior da América Latina, para fazer a travessia ao vizinho país. Outros 500 caminhões ficam em empresas, postos de combustíveis ou às margens da rodovia BR-277. No Paraguai, cerca de mil caminhões aguardam liberação para entrar ao Brasil.
O agravamento da situação começou em 2 de março, quando os auditores da Receita Federal retomaram a mobilização.
.A Superintendência da Receita Federal informou que tem realizado esforços para manter a prestação de serviços essenciais para que não haja interrupção no fluxo de recursos destinados à realização de políticas públicas.
Empresários pedem fim da Operação Padrão
No dia 8 de fevereiro foi enviado um ofício ao Ministério da Economia e à Superintendência da Receita Federal, pedindo o fim da Operação Padrão. O ofício foi enviado por um grupo que reúne as maiores entidades empresariais do Paraná.
O documento enviado à Economia e à Receita afirma que a greve tem provocado graves efeitos no setor produtivo do estado, com prejuízo diário de cerca de R$ 4 milhões só na região de fronteira.
Fonte: Costa Oeste News
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