O Carnaval passou e o mês de fevereiro também. Infelizmente, tanto na política quanto na economia (a segunda em função da primeira), o país só entra no ritmo de trabalho pra valer mesmo depois do Carnaval.
O bom nesse ano de 2020 é o clima de otimismo, quase de euforia, com a economia, bem ao contrário dos últimos anos, falando do setor produtivo.
Para muitos, entre estes o ministro Paulo Guedes, a nossa economia poderia estar num ritmo de crescimento mais acelerado se tivéssemos sido mais rápidos na aprovação da reforma da Previdência. Mas, num regime democrático é natural o debate legislativo em torno dos projetos, e, se considerarmos a importância da reforma, sua profundidade e quantos foram atingidos por ela, podemos até dizer que foi uma aprovação em tempo recorde.
Agora, a equipe econômica trabalha com a possibilidade de termos em 2020 um crescimento muito superior – o dobro ou mesmo o triplo – ao obtido em 2019 como resultado não apenas das reformas, mas principalmente pela confiança do empresariado. Essa nova postura é visível e resulta da credibilidade do governo, mais especificamente da equipe de Paulo Guedes.
É nessa nova visão dos empresários brasileiros, que tem contagiado os investidores estrangeiros, que o governo aposta. É com a disposição já demonstrada pelo governo de reduzir a ingerência do Estado na economia, de controlar seus gastos e punir a corrupção que contam os empresários. É com este acerto que conta a população.
Desse esforço de reconstrução do país não podem ficar fora os Estados e os municípios. Os governantes precisam agir com responsabilidade e ousadia, indo à luta em busca de investimentos, sem se descuidar da modernização da administração e da melhoria da infraestrutura do município para atender os novos investimentos que vão chegando.
Se nos organizarmos e mantivermos a confiança e o entusiasmo que a classe empresarial tem demonstrado, vamos deixar a crise para trás. Assim como já deixamos os responsáveis por ela.
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