Cascavel declara epidemia de dengue

A Secretaria de Saúde de Cascavel declarou nesta quarta-feira (13) situação de epidemia de casos de dengue na cidade. Em entrevista coletiva na Prefeitura, o secretário Miroslau Bailak disse que desde que iniciou-se o ciclo, em agosto do ano passado, o Município já tem 1.116 casos da doença.

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Conforme Miroslau, o número limite para que fosse decretado estado de epidemia era 1.006 confirmações da doença, o que foi ultrapassado essa semana. “Neste momento o vírus que circula é o tipo 1, em que não há o registro de quadros graves”.

Ele ressalta a importância da conscientização da população para que a situação não piore. “Esse é um trabalho de cada um. Cada cascavelense tem que fazer a sua parte”.

Para se ter ideia, o aumento de casos afeta diretamente os atendimentos na área de saúde, sobrecarregando o sistema. Até então as unidades atendiam 200 pessoas com sintomas e hoje saltou para 400.

O secretário de Saúde, Miroslau Bailak, destaca que o momento é de união de todos para conter o avanço do mosquito Aedes aegytpi, transmissor da dengue e outras doenças. Segundo ele, a preocupação é com os novos criadouros.

“Se a gente interromper o ciclo do mosquito nós não teremos a fêmea contaminada transmitindo seus ovos contaminados, replicando e aumentando esses casos para  nossa população”, enfatiza.

Bailak destacou que parte da população está fazendo sua parte na guerra contra o mosquito mantendo os quintais limpos, mas é preciso comprometimento de todos. Ele ressaltou que a ação desenvolvida com as escolas há duas semanas surtiu efeito e contribuiu para que os números não fossem ainda mais preocupantes.

A preocupação maior é com a sobrecarga de atendimento, tanto na atenção primária, quanto na urgência. As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), que normalmente atendem, cada uma, em média 220 pacientes diários, viu dobrar o número nas últimas semanas, chegando a 450. Grande parte desses atendimentos são de pessoas com sintomas de dengue.

A diretora de Vigilância em Saúde, Rozane Campiol, reforça que os cuidados precisam ser intensificados. “Foi feita uma ação local nos bairros com maior incidência e a gente observa uma diminuição de casos,  porém outros bairros começam a aparecer com maior incidência de casos”, relata.

Clair Wagner, gerente da Divisão em Saúde Ambiental, destaca a importância de a população receber os agentes de endemias e manter os cuidados. “É uma vez por semana que a pessoa precisa fazer a vistoria no quintal, que vai desde o potinho de alimentação do seu animal até a calha”, afirma.

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