Cascavel registra 70% menos autuações por falta de cadeirinha

Domingo (10) comemoramos o Dia das Mães e, em Cascavel, em pleno Maio Amarelo Digital uma estatística que pode estar voltada ao público feminino é positiva. Exemplo de cuidado na vida, as mulheres também são referência de comportamento positivo no trânsito e, quando o assunto são os filhos, a grande maioria já preserva a segurança dos pequenos dentro do veículo.

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Prova disso está na redução de infrações referentes ao transporte de crianças em veículos sem observar as normas do CTB (Código de Trânsito Brasileiro) – a cadeirinha. A Cettrans/Transitar registrou uma queda de quase 70% nas multas no período de janeiro a abril no comparativo 2019 e 2020, baixando de 227 no ano passado para 158 este ano. “Embora nem sempre seja a mulher a motorista transportando as crianças, sabemos que quase sempre o transporte dos filhos é organizado pela mãe, a protetora, seja como motorista ou como passageira”, detalha a coordenadora do setor de Educação de Trânsito, Luciane de Moura.

 Fundamental na vida da Laura e da Luiza

Elizabete May é mãe de Laura e Luiza, de quatro anos. Em dose dupla na rotina da família, os dispositivos são considerados fundamentais na segurança das crianças. “A gente não abre mão da cadeirinha, porque ela é de suma importância para proteger a vida das meninas”, relata a mãe, lembrando que “às vezes a gente pode até pensar que numa saída rápida, perto de casa, num supermercado, por exemplo, não vai acontecer nada se estiverem no colo ou soltas dentro do carro, mas com certeza, se houver uma batida, elas irão se machucar. Então, é fundamental o uso da cadeirinha, porque estarão protegidas”, relata Elizabete, para quem “todo pai, mãe ou responsável pelo transporte precisa se conscientizar da importância da cadeirinha, independente de ter multa ou da obrigatoriedade para o uso”.

Perceber o risco é proteger a vida!

“Somente quando percebemos o risco, transformamos o comportamento em proteção”, explica o diretor-presidente do Observatório Nacional de Segurança Viária, José Aurélio Ramalho, personagem de hoje (8) do Maio Amarelo Digital, ao comentar o tema deste ano do Movimento Maio Amarelo.

Ele toma as mães como exemplo de proteção. “Quando ela está trocando o bebê, percebe o risco de queda e se cerca de cuidados para ele não cair; ela coloca protetor nas tomadas para ele não levar choque; ela coloca protetor nas janelas para ele não cair; elástico nas gavetas para ele não se machucar; mas muitas vezes, esta mesma mãe não percebe o risco ao colocar a criança dentro do automóvel e transporte o bebê no colo, fora da cadeirinha”, alerta Ramalho.

Segundo o presidente nacional do Movimento Maio Amarelo, perceber o risco é fundamental para agir com antecedência e evitar acidentes, proteger a nossa vida e a de quem amamos. “Este é o tema deste ano. É o tema do Maio Amarelo que devemos levar para o nosso dia a dia na vida e no trânsito”, enfatiza.

Mulher representa 25% das indenizações do DPVAT

O menor risco associado às mulheres no trânsito é reforçado pelas estatísticas de pagamentos de indenizações a motoristas. Segundo dados fornecidos pela Seguradora Líder, que faz os pagamentos do DPVAT em todo Brasil, na pirâmide das indenizações pagas em 2019, apenas 25% foram para o sexo feminino, contra 75% para homens; no caso de acidentes fatais, 82% das vítimas são do sexo masculino, contra 18% de mulheres.

Fonte: Assessoria

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