Cascavel tem botão do pânico em todas as escolas municipais

Dois meses passados do massacre ocorrido em uma creche em Blumenau (SC), o Paraná iniciou a semana com um novo ataque. Dessa vez as vítimas foram dois estudantes da Escola Estadual Helena Kolody, em Cambé. Armado com um revólver e muita munição, um ex-aluno de 21 anos chegou até o colégio alegando ‘buscar o histórico escolar’. Porém, já dentro da unidade de ensino, começou a disparar tiros contra os estudantes. A jovem Karoline Verri Alves, de 17 anos, morreu na hora. Seu namorado, Luan Augusto da Silva, de 16 anos, chegou a ser socorrido, mas morreu horas depois.

PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS: ENTRE NA COMUNIDADE. TAMBÉM ESTAMOS NO TELEGRAM: ENTRE AQUI.NOS NO GOOGLE NEWS.

O atirador foi contido por um morador de Cambé, Joel de Oliveira, de 62 anos. Ele ouviu os tiros e se passou por um policial. Pelo feito, Joel receberá uma homenagem da Assembleia Legislativa do Paraná. 

No mesmo dia do ataque, outro homem de 21 anos que teria envolvimento no crime foi preso na mesma cidade e na quarta-feira (21), outro de 18 anos em Pernambuco. Na madrugada de terça-feira (20) o assassino de Karoline e Luan se suicidou na cadeia.

O crime chocou o Brasil e pais de Cascavel também ficaram receosos do ataque se repetir na cidade. “Eu tenho medo, oriento meus filhos a ficar atentos, se esconder em caso de algo suspeito, mas não dá pra deixar eles trancados em casa. A escola precisa ser um lugar seguro”, disse Marcos Aurélio de Souza, pai da Júlia de 8 anos, que estuda em uma escola municipal de Cascavel.

Segundo ele, a esposa foi até a unidade de ensino no dia em que os pais foram chamados para conhecer a estrutura e como é a segurança. “Foi um dia importante. Ela conseguiu ver o que o município iria fazer para evitar uma tragédia.”.

Guardas e Polícia

No dia seguinte ao ataque em Blumenau, pais de Cascavel se mobilizaram pelas redes sociais pedindo policiamento nas escolas. Rondas foram ampliadas nas proximidades e guardas patrimoniais realocados para Cmeis e Escolas.

De acordo com o secretário de segurança de Cascavel, Pedro Fernandes de Oliveira, paralelo aos guardas, rondas são feitas a todo momento. “Além disso, há um botão do pânico, presente em todas as escolas. Ou seja, além do protocolo seguido em relação a segurança dos alunos e professores, Cascavel tem oferecido acima do estipulado, em relação às demais escolas do Paraná”.

Ainda no dia 14 de abril, a Câmara de Vereadores de Cascavel aprovou a contratação de policiais para atuar diretamente nas escolas. Eles seriam pagos por hora e estariam armados nas unidades. 

A reportagem no Preto no Branco questionou o Município em relação a como está esse projeto, se ele foi ou será implantado, mas até o fechamento da edição, não houve retorno.

Plano de segurança

Outro projeto citado ainda em abril é em relação a um profissional que estaria visitando todas as unidades de ensino do Município para traçar um plano de segurança. Nele seriam apontadas rotas, como proceder em casos similares, entre outros pontos principais.

O Preto no Branco também questionou o Município com relação a isso, para saber como anda esse trabalho, mas não houve resposta.

 

Fonte: Fonte não encontrada

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *