Cascavel volta a bandeira roxa do coronavírus

A Secretaria de Saúde de Cascavel divulgou na tarde desta quinta-feira (16) dados da matriz de risco, baseada em dados semanais. Conforme o relatório, o Município volta a bandeira roxa, com risco muito alto de contaminação e restrição máxima como medidas de distanciamento.

Segundo os dados, no comparativo com a matriz de risco da semana anterior, houve aumento no eixo da capacidade de atendimento, que é baseado na ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e também a previsão de esgotamento de leitos. Cabe ressaltar que os dados epidemiológicos para cálculo da matriz de risco e feito comparando a última semana epidemiológica com a antepenúltima semana, ou seja um período de tempo de 14 dias.  Confira aqui os dados completos da matriz.

Outros dados

Pela manhã, a Secretaria repassou dados referente às últimas horas de casos e óbitos da covid-19. Depois de dois dias sem registrar mortes, mais dois óbitos foram incluídos nos dados do Município. O primeiro deles foi ainda no dia 2 de setembro e vitimou uma idosa de 83 anos. Ela estava internada em um hospital público de Francisco Beltrão e tinha como comorbidade associada doença hipertensiva crônica, diabetes Mellitus e doença cardíaca crônica.

Já a outra morte ocorreu ontem (15) e a vitima foi um idoso de 86 anos, que estava internado em um hospital público de Cascavel. Ele tinha como comorbidade associada doença hipertensiva crônica e doença neurológica crônica. Veja aqui o boletim de óbitos.

Em relação ao número de novos diagnósticos positivos para a contaminação, segundo a Secretaria 207 cascavelenses foram contaminados nas últimas horas. Além disso, outras 583 pessoas aguardam resultado de exames em isolamento domiciliar.

Neste momento, Cascavel tem 70 pacientes em leitos de UTI e 26 em leitos de enfermaria. A taxa de ocupação está em 91,3% e 71,4%. Na área da macrorregional Oeste – que engloba as regionais de saúde de Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Pato Branco e Francisco Beltrão, o índice está em 58,6% e 45,3%, respectivamente. Confira aqui o boletim epidemiológico completo.