Categoria: Agricultura

  • Seguro rural: Governo do Paraná disponibiliza mais de R$ 12 milhões

    Seguro rural: Governo do Paraná disponibiliza mais de R$ 12 milhões

    Atividade bastante suscetível às condições climáticas e a outros fatores não controláveis, a agropecuária tem no seguro rural um auxiliar para a proteção da renda.

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    O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), conta com um programa de subvenção econômica ao prêmio do seguro. As operações de 2023 já iniciaram e estão disponíveis R$ 12.765.527,61.

    De acordo com as informações da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, os recursos atendem os produtores de abacaxi, algodão, alho, arroz, batata, café, cebola, cevada, feijão, tomate, ameixa, caqui, figo, goiaba, kiwi, laranja, maçã, melancia, morango, nectarina, pera, pêssego, tangerina, uva, floresta cultivada, e trigo sequeiro; além de aquicultura e a pecuária.

    Contudo, a Subvenção Estadual ao Prêmio de Seguro Rural é limitada ao percentual máximo de 20% do prêmio total. Pode ser de até R$ 4,4 mil por CPF/CNPJ, por cultura ou espécie animal, e até R$ 8,8 mil por CPF/CNPJ por ano civil. Os recursos são do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), administrados pela Fomento Paraná.

    Neste período, as principais atividades a serem atendidas no Paraná são as culturas de inverno, especialmente o trigo sequeiro e cevada, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. No entanto, a fruticultura, as hortaliças e o feijão também terão demandas ao longo deste ano.

    De acordo com o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o programa ajuda a dar estabilidade para a renda dos produtores. “Além colaborar para a produtividade e estimular a produção de alimentos, é uma forma de promover o uso de tecnologias adequadas e modernizar a gestão da propriedade”, afirma.

    Em 2022, dos R$ 11 milhões disponibilizados pelo governo estadual, foram pagos R$ 8,8 milhões em subvenções, somando 3.199 apólices e cobrindo pouco mais de 169,8 mil hectares.

    Como participar do seguro rural

    prêmio do seguro rural - títulos sustentáveis - comissão de agricultura do senado

    Foto: Pixabay/montagem

    Produtores interessados devem procurar um corretor de seguros de sua confiança. Esse profissional fará a mediação com as corretoras para chegar à proposta mais adequada dentro dos critérios do programa.

    Podem se inscrever no seguro rural os produtores cujas atividades de lavoura, aquicultura ou exploração pecuária não sejam amparadas pelo Programa de Atividade Agropecuária – Proagro, e que trabalhem com alguma das 28 atividades cobertas pelo programa.Seguradoras

    Desde 2009, quando ele foi criado, o Estado vem credenciando seguradoras interessadas em comercializar e celebrar contratos de seguro rural, em caráter privado, com produtores rurais interessados em receber a subvenção.

    Em 2023, já estão operando as seguradoras Allianz, Essor, New, Sombrero, Fairfax, Swiss Re, Sompo e Too Seguros, as quais já têm recursos aportados para atender lotes de propostas. Outras três seguradoras estão em fase de credenciamento e contratação.

    Fonte: Canal Rural

  • Santa Tereza do Oeste recebe Dia de Campo

    Santa Tereza do Oeste recebe Dia de Campo

    O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-PR) realiza nesta quinta-feira (30) o 2º Dia de Campo de SPDH (Sistema de Plantio Direto de Hortaliças) no Polo de Pesquisa e Inovação de Santa Tereza do Oeste. Com abertura prevista para às 13h e encerramento às 17h, o evento é gratuito e voltado a técnicos, estudantes e produtores. Os interessados podem se inscrever até quarta (29) neste LINK.

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    Fruto de uma parceria entre o IDR-Paraná, a Itaipu Binacional, a Embrapa e a Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), através do Programa AISA (Ação Integrada de Solo e Água), a ideia é apresentar os resultados de pesquisa coletados pelo Instituto e fomentar a prática de SPDH na Região Oeste do Paraná.

    O SPDH é um sistema que garante uma agricultura mais sustentável, com preservação do solo e maior produtividade. Com 16 projetos de Pesquisa e Transferência de Tecnologias e um de Gestão da Informação, o programa abrange 228 municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul, na área de contribuição do reservatório de Itaipu, território de importância nacional na produção de energia hidrelétrica e na produção agropecuária.

    Os objetivos são apoiar a inovação científica; validar e transferir tecnologias sustentáveis sob a ótica agronômica, zootécnica, silvopastoril, ambiental, econômica e social para o agronegócio e para a agricultura familiar; consolidar uma ação interinstitucional e multidisciplinar voltada à segurança hídrica e à conservação dos recursos naturais solos e água; contribuir com a formação e com a qualificação de recursos humanos; além de subsidiar cientificamente a elaboração de políticas públicas.

    A programação contará com orientações sobre Plantas de Cobertura de Verão (Josiane dos Santos e a Thaisa Capato / IDR-Paraná), Mudas de Hortaliças em SPDH (Ellen Hojo / FAG – Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz), Fertilidade e Nutrição de Plantas em SPDH (Erivan Marreiros / IDR-Paraná) e Manejo Mecânico de Plantas de cobertura, (Flávio Gurgaz / Unioeste)

    Serviço:

    Data: 30 de março, quinta-feira

    Horário: 13 horas

    Local: Polo de Pesquisa e Inovação de Santa Tereza – Rodovia PR 163, km 188

    Fonte: AEN

  • Atraso na colheita da soja faz produtores optarem por outras culturas ao invés do milho

    Atraso na colheita da soja faz produtores optarem por outras culturas ao invés do milho

    O plantio do milho segunda safra no Paraná é o mais atrasado dos últimos sete anos, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). O último boletim divulgado mostra que o plantio chegou em 77% da área estimada, de 2,6 milhões de hectares.

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    Na região de Cascavel, o zoneamento rural da safrinha terminou no dia 28 de fevereiro. Na época, muitos produtores sequer haviam encerrado a colheita da soja.

    Segundo o Deral, para evitar os prejuízos com o plantio tardio do milho, alguns produtores têm optado por outras culturas. Porém, sem planejamento prévio, o produtor corre o risco de perder o seguro rural.

    O advogado especialista em seguro rural, Marcos Boschirolli, explica que geralmente as seguradoras exigem que os agricultores notifiquem a mudança de cultura ou de área plantada antes do início do plantio. 

    “Além disso, as seguradoras podem exigir informações detalhadas sobre o novo tipo de cultura e o plano de manejo, a fim de avaliar o risco e definir os termos da cobertura. Portanto, se você pretende mudar a cultura de plantio, é importante verificar as condições do seu contrato de seguro rural e entrar em contato com a seguradora para saber quais são as exigências e procedimentos necessários para notificar a mudança e manter a cobertura. É sempre recomendável ler cuidadosamente o contrato e tirar todas as dúvidas antes de assinar”.

    Fonte: Assessoria

  • Dia Mundial da Água é comemorado com Expedição pelo rio Piracicaba

    Dia Mundial da Água é comemorado com Expedição pelo rio Piracicaba

    Na semana em que se comemora o Dia Mundial da Água, o CBH-Piracicaba realiza a 2ª fase da Expedição Piracicaba – pela vida do Rio. O evento, que teve início na nascente do rio, em Ouro Preto, no último sábado, 18/03, já percorreu as cidades de Mariana, Catas Altas, Alvinópolis, Santa Bárbara, Barão de Cocais e São Gonçalo do Rio Abaixo. O encerramento será no sábado, 25/3, em Ipatinga, onde o Rio Piracicaba deságua no Rio Doce.

    A Expedição tem o objetivo de sensibilizar a comunidade sobre os problemas e soluções para a recuperação do Rio Piracicaba. Nesse contexto, estão sendo divulgados os resultados dos estudos promovidos pela Universidade Federal de Itajubá campus Itabira (Unifei), por meio do Programa de Pós-Graduação em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos – ProfÁgua, sobre a qualidade das águas e da região hidrográfica.

    Dona Maria dos Santos, integra ao grupo de lavadeiras de São Gonçalo do Rio Abaixo, e recorda do rio com saudades e acende o alerta: “hoje está acabando tudo, não se pode deixar acabar”. Do mesmo grupo, dona Mariana Moreira, conta que sua relação com o rio vem desde a infância, “o começo do trabalho era muito cedo e esse rio está muito longe de ser o rio que a gente conheceu. Hoje não estão preocupados com a aparência dele. Ele ‘tá’ sendo massacrado e agredido,” denuncia.

    Os dados colhidos durante a primeira fase da expedição e, também, os do Plano Integrado de Recursos Hídricos do Rio Doce (PIRH-Doce), apontam o saneamento básico como um dos principais gargalos da Bacia. “Foram detectadas variáveis relacionadas ao lançamento de carga orgânica e sabemos que a minoria dos municípios da bacia possui estação de tratamento de esgoto – dessa forma, a busca pela universalização do saneamento, principalmente para o tratamento de esgoto, é importante para a melhoria da qualidade da água”, aponta o professor do ProfÁgua e especialista em saneamento básico, Eduardo Couto.

    “O lançamento do esgoto sem tratamento ainda é uma realidade presente. Diante disso, serão investidos R$ 70 milhões no ‘Protratar Piracicaba’, que financia obras para a implementação e ampliação de sistemas de esgoto e abastecimento de água nas cidades da Bacia”, anuncia Jorge Martins, presidente do CBH-Piracicaba.

    A degradação do solo para a criação de pastagens tem prejudicado as áreas de recarga hídrica e as matas ciliares, acelerando o processo de assoreamento do rio. Para conter, o CBH-Piracicaba financia o “Rio Vivo” – A iniciativa, que está sendo executada, visa à recuperação de nascentes, expansão do saneamento rural e redução da geração de sedimentos.

    Somente em 2023, mais de 60 nascentes foram cercadas em quatro cidades – Alvinópolis, Santa Bárbara, Barão de Cocais e Rio Piracicaba. Ao todo, 303 nascentes serão cercadas. Após essa etapa, serão construídas fossas sépticas e caixas secas nas propriedades rurais.

    “A expedição é importante por trazer toda a história da bacia, ocupação, todos os impactos, desenvolvimento econômico e os cuidados que precisamos ter com a água. Não se consegue realizar projetos sem ter essa base de informações. Ela é de suma importância para a gestão pública e privada, para que se saiba o que fazer para proteger a água e seu uso sustentável”, destaca a educadora ambiental, Consuelo Paganini, durante o evento em Barão de Cocais.

     

    Programação para o restante da semana

     

    22/03 – Nova Era e João Monlevade/Bela Vista de Minas

    23/03 – Rio Piracicaba e São Domingos do Prata

    24/03 – Antônio Dias, Jaguaraçu/Marliéria e Vale do Aço (Coronel Fabriciano, Ipatinga, Santana do Paraíso e Timóteo)

    25/03 – 7h: Ato simbólico na foz do rio Piracicaba em Ipatinga.

     

    Fonte: Agência Dino

  • Preço da saca de soja despenca R$ 7 em Cascavel. Veja cotações

    Preço da saca de soja despenca R$ 7 em Cascavel. Veja cotações

    O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (16) de preços mais baixos. Com a Bolsa de Chicago (CBOT) em sessão bastante volátil e com o dólar em queda, os valores da oleaginosa no Brasil recuaram, com prêmios seguindo negativos, como destaca a Safras Consultoria. Em Cascavel o preço caiu de R$ 162,00 para R$ 155,00.

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    Apesar disso, foram reportados bons volumes negociados com a soja, principalmente no Paraná e Rio Grande do Sul, mas saindo também negócios em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Já em outros estados o dia foi fracO.

    De maneira geral, os produtores estão segurando o que podem. Como no ano passado os preços estavam bem altos e as margens também, agora os vendedores estão retraídos, esperando por melhores condições para a venda.

    Confira as cotações da soja disponível

    • Passo Fundo (RS): recuou de R$ 168,00 para R$ 165,00
    • Região das Missões: caiu de R$ 167,00 para R$ 166,00
    • Porto de Rio Grande: baixou de R$ 174,00 para R$ 172,50
    • Cascavel (PR): diminuiu de R$ 162,00 para R$ 155,00
    • Porto de Paranaguá (PR): passou de R$ 168,00 para R$ 166,00
    • Rondonópolis (MT): recuou de R$ 154,00 para R$ 150,00
    • Dourados (MS): caiu de R$ 153,00 para R$ 151,00
    • Rio Verde (GO):  baixou de R$ 148,00 para R$ 147,00

    Bolsa de Chicago

    Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos, perto da estabilidade. As primeiras posições subiram e as demais foram pressionadas.

    Desde o início o mercado tentou uma recuperação técnica, mas sem consolidar este movimento. Entre os fatores de ajuda a esse movimento, destaque para a perda de potencial produtivo da safra Argentina e o quadro financeiro um pouco mais tranquilo.

    Nesta quinta, a Bolsa de Buenos Aires cortou novamente a sua estimativa de safra, de 29 milhões para 25 milhões de toneladas. Em contrapartida, pesa sobre o mercado a entrada da grande safra brasileira, com a colheita avançando e despejando 150 milhões de toneladas no mercado. A demanda pela soja dos Estados Unidos segue fraca.

    As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 665.000 toneladas na semana encerrada em 9 de março. A China liderou as importações, com 208.100 toneladas. Para a temporada 2023/24, foram 66,1 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 125 mil e 900 mil toneladas.

    Contratos futuros da soja

    cotação preço soja

    Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 2,25 centavos ou 0,15% a US$ 14,91 1/2 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,76 por bushel, com ganho de 1,50 centavo de dólar ou 0,1%.

    Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 4,40 ou 0,91% a US$ 474,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 57,73 centavos de dólar, com ganho de 1,39 centavo ou 2,46%.

    Câmbio

    O dólar comercial encerrou a sessão com queda de 1,05%, sendo negociado a R$ 5,2380 para venda e a R$ 5,2360 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2370 e a máxima de R$ 5,3110.

    Fonte: Canal Rural

  • Aviário-escola da Coopavel recebe aulas práticas de pós em veterinária

    Aviário-escola da Coopavel recebe aulas práticas de pós em veterinária

    O Centro Tecnológico de Avicultura da Coopavel, aviário-escola inaugurado na área do Show Rural em fevereiro de 2022, vai receber as aulas práticas de uma pós-graduação em Medicina Veterinária da Famper, a Faculdade de Ampére, no Sudoeste do Paraná. A abertura da especialização contou com a presença de autoridades, professores, alunos e familiares. Com 45 alunos inscritos, das mais diferentes regiões do Brasil e até do exterior, a pós será uma das maiores em veterinária do País.

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    O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, falou da importância de contar com uma estrutura apropriada para as aulas práticas de uma especialização tão importante. O aviário-escola resulta de uma parceria da cooperativa com algumas das maiores empresas do segmento de aves do Brasil e exterior. Dotado com o que há de mais moderno para o confinamento de frangos, o CTA é o ambiente certo para agregar informações ao aperfeiçoamento de profissionais, técnicos e avicultores, conforme Dilvo, que também apresentou números atuais do agronegócio nacional.

    A pós em Medicina Veterinária, com o título Gestão, sanidade e produção de frangos de corte, terá 18 meses de duração com módulos virtuais e práticos. Serão 420 horas, dessas 200 teóricas, 100 práticas – além do CTA, a Coopavel também cederá ambientes da Unicoop e do Espaço Impulso – e 120 para a preparação do artigo científico.  Serão 20 módulos e submódulos, online e presenciais.

    O responsável pelo projeto é o professor Wellinton Thiago Molinetti. “Teremos nessa especialização médicos veterinários, zootecnistas e agrônomos que receberão informações para atuar ainda com mais segurança em agroindústrias”. Segundo Wellinton, as disciplinas serão as seguintes: Anatomia, Fisiologia e métodos diagnósticos de doenças, Doenças das aves domésticas e biosseguridade, Manejo de frangos e perus de corte, Gestão estratégica de pessoas, equipes e abordagem extensionista.

    A abertura dos trabalhos contou com a presença também do veterinário Paulo Raffi, que, com 30 anos de experiência, é considerado um dos grandes nomes da área no Brasil. Ele fez uma apresentação técnica abordando sobre atualidade, desafios e também oportunidades ao médico veterinário. A especialização conta com a participação de alunos de cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Ceará, Rondônia, São Paulo e Bolívia.

    Fonte: Assessoria

  • Na safra 2022/23, Mato Grosso supera Argentina e se torna terceiro maior produtor de soja do mundo

    Na safra 2022/23, Mato Grosso supera Argentina e se torna terceiro maior produtor de soja do mundo

    A safra recorde de 44,3 milhões de toneladas de soja nesta temporada colocaria Mato Grosso como o terceiro maior produtor mundial do grão se o estado fosse um país. Isso porque o estado deverá produzir cerca de 15,3 milhões de toneladas a mais que a Argentina, terceiro lugar em produção da oleaginosa, que teve sua produção reduzida para cerca de 29 milhões de toneladas.

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    Isso se dá em decorrência da quebra da safra da Argentina na atual temporada em decorrência das condições climáticas adversas, sobretudo estiagem em regiões produtoras. No boletim ‘AgroExport’ desta semana, o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, destacou que, em situação normal, a produtividade argentina para a oleaginosa beira a casa das 50 milhões de toneladas. Neste ciclo, contudo, a Bolsa de Rosário projeta que o volume não deve passar das 29 milhões de toneladas.

    Atualmente, o ranking mundial de maiores produtores de soja conta com o Brasil na primeira posição, diante de uma projeção de 151,4 milhões de toneladas, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e com os Estados Unidos em segundo lugar, com uma produção estimada em 121 milhões de toneladas para 2022/23.

    A Argentina ocupa o terceiro lugar. Porém, se Mato Grosso entrasse na lista como um país, as posições seriam alteradas, uma vez que, recentemente, a Bolsa de Rosário reduziu a projeção de produção para a atual safra de 33 milhões para 29 milhões de toneladas.

    Ao se analisar a produção mato-grossense de soja dentro da produção brasileira, a mesma representa aproximadamente 30% do volume colhido no país.

    “A participação de Mato Grosso na produção do Brasil é tanta que, se fôssemos um país e tirássemos a produção do estado da conta nacional, o Brasil passaria a ser o segundo maior produtor mundial, perdendo para os Estados Unidos”, observa o secretário adjunto de Agronegócio e Investimentos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Lombardi.

    Produtividade entre fatores para recorde

    São vários os fatores para o aumento da produção de soja em Mato Grosso. Entre eles estão o crescimento de áreas agricultáveis em cima de área de pastagem degradada, emprego de tecnologia e a produtividade por hectare, que nesta safra 2022/23 conta com uma previsão média de 61,59 sacas por hectare.

    Neste ciclo foram semeados 11,99 milhões de hectares e a expectativa, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é que até 2032 a área destinada a soja chegue em 16,50 milhões de hectares. Em termos de produção, espera-se que o estado alcance 63,61 milhões de toneladas.

    De concorrente nas exportações para cliente

    A quebra da safra na Argentina tem levado o país de forte concorrente das exportações brasileiras e mato-grossenses para cliente.

    Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre janeiro e fevereiro Mato Grosso enviou para o mercado externo 2,45 milhões de toneladas de soja. A Argentina foi o terceiro maior cliente com cerca de 140 mil toneladas, ficando atrás apenas da líder China com 1,55 milhão de toneladas e da Espanha com 240 mil toneladas.

    Em termos de porcentagem, a China foi responsável por 63,12% dos embarques, seguida da Espanha com 9,96% e a Argentina 5,86%.

     

    Fonte: Canal Rural

  • Colheita de soja no Paraná atinge 48%; veja situação das lavouras

    Colheita de soja no Paraná atinge 48%; veja situação das lavouras

    O Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab), informou que a colheita da safra 2022/23 de soja no estado atinge 48% da área plantada de 5,743 milhões de hectares. A área deve crescer 1% frente aos 5,666 milhões de hectares cultivados na safra 2021/22.

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    Segundo o Deral, 89% das lavouras apresentam boas condições, 10% estão em situação média e 1% ruins, de floração (1%), frutificação (26%) e maturação (73%).

    No dia 7 de março, a colheita atingia 30% da área, com 87% das lavouras em boas condições, 11% em situação média e 2% ruins, nas fases de floração (2%), frutificação (31%) e maturação (67%).

    A produção da safra de soja em 2022/23 deve chegar a 20,737 milhões de toneladas, contra 12,296 milhões de toneladas da safra anterior (2021/22), com uma alta de 69%. A produtividade média foi estimada em 3.610 quilos por hectare (60,1 sacas) , acima dos 2.182 quilos (36,3 sacas) registrados na safra 2021/22.

    Fonte: Canal Rural

  • Segunda fase da Expedição Piracicaba acontece do dia 18 a 25 de março

    Segunda fase da Expedição Piracicaba acontece do dia 18 a 25 de março

    Entre os dias 18 e 25 de março, na semana das águas, será realizada a 2ª fase da Expedição Piracicaba – Pela Vida do Rio. A iniciativa, promovida pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba (CBH-Piracicaba), percorrerá os municípios que integram a bacia. O percurso terá início em Ouro Preto, no dia 18 de março, às 15h, no anexo do Museu da Inconfidência, Praça Tiradentes.   

    Ao longo da Expedição serão realizados “Seminários das Águas”, organizados pelos municípios, ocasião em que será apresentado o livro técnico científico com informações sobre a Bacia. O documento contempla os principais problemas que afetam a qualidade e a queda no volume das águas, bem como identifica os setores responsáveis por cada situação. A partir de então, com o conhecimento em mãos, os envolvidos poderão buscar alternativas para reverter o cenário atual.  

    Além disso, haverá exposição de fotografias, com imagens das cidades percorridas na primeira fase, em 2019; exibição de documentário sobre a descida do Piracicaba; apresentação do diagnóstico da bacia e discussão de propostas para revitalização dos cursos d´água; lançamento do livro técnico científico e debates são algumas das atividades da programação proposta. 

    Os trabalhos foram conduzidos por pesquisadores da Universidade Federal de Itajubá (Unifei –Itabira), do mestrado ProfÁgua, que analisaram a qualidade e vazão das águas e o uso e ocupação do solo na bacia. Além disso, em conjunto com a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e a startup OAK Energia, os estudos trazem um inédito levantamento dos microcontaminantes presentes no rio.   

    2ª FASE  

    O lançamento da 2ª Fase da Expedição será realizado em Ouro Preto, no dia 18 de março, às 15h, no anexo do Museu da Inconfidência. “Junto aos outros prefeitos, vamos chamar a atenção para a situação da Bacia. Vamos mostrar o quão importante ela é, não somente do ponto de vista dos recursos hídricos, mas como referência geopolítica da nossa região. Ela é um reduto siderúrgico, minerário e agropecuário. A região do Piracicaba precisa se unir e lutar em defesa do rio”, finalizou o secretário municipal de meio ambiente, Francisco de Assis Gonzaga.  

    Para o presidente do CBH-Piracicaba, Jorge Martins, essa fase da Expedição é muito importante para a Bacia, uma vez que serão apresentados aos municípios os resultados das análises de qualidade da água. Além disso, o comitê irá apresentar as ações que estão sendo executadas em prol da recuperação da bacia. “O Rio Vivo está em andamento e contemplará 303 nascentes no período de um ano. Teremos, ainda, o Protratar, que investirá R$ 70 milhões no tratamento de água e esgoto, ou seja, tudo com o objetivo de melhorar a qualidade e quantidade da água, que é a missão do Comitê”. 

    MOBILIZAÇÃO  

    Entre os dias 27 de fevereiro e 03 de março parte da equipe organizacional da Expedição Piracicaba Pela Vida do Rio esteve nos municípios realizando a mobilização junto às Prefeituras e Câmaras. Na oportunidade, foram repassadas as informações detalhadas sobre o evento.  

    O gerente de Meio Ambiente de Coronel Fabriciano, Ivan César, que participou da primeira fase e estará presente nesta segunda etapa, destaca a importância do evento para acompanhar o desenvolvimento da bacia tanto na esfera ambiental, quanto socioeconômica. “Este diagnóstico vai nos ajudar muito na tomada de decisão no que tange à qualidade da água e a preservação do rio Piracicaba”, destaca.  

    A EXPEDIÇÃO 

    Criada em 2019, a Expedição Piracicaba Pela Vida do Rio reuniu pesquisadores e mestrandos da Unifei – Campus Itabira, acompanhados de outros especialistas. A equipe percorreu os 241 quilômetros do leito do rio, realizando coleta de amostras de água e solo. Também foram feitos levantamentos sobre uso e ocupação do território, identificadas fontes poluidoras, pontos de lançamento de efluentes e esgotamento sanitário. 

    PROGRAMAÇÃO 

    18 de março (sábado) 

    15h:?Lançamento da Expedição no Anexo do Museu da Inconfidência, Praça Tiradentes, em Ouro Preto. 

    19 de março (domingo) 

    8:30h:?Mariana – SESI, ao lado da Praça Gomes Freire. 

    14:30h:?Catas Altas – La Violla. 

    20 de março (segunda) 

    8:30h:?Alvinópolis – Escola Estadual Antônio Carlos – Fonseca. 

    14:30h:?Santa Bárbara – Cine Vitória. 

    18:30h:?Barão de Cocais – Câmara Municipal. 

    21 de março (terça) 

    8:30h:?São Gonçalo do Rio Abaixo – Centro Cultural 

    18:30h:?Itabira – Acita. 

    22 de março (quarta) 

    8:30h:?Nova Era – Fazenda da Vargem. 

    18:30hs:?João Monlevade / Bela Vista de Minas. 

    Evento em João Monlevade – Auditório da Prefeitura. 

    23 de março (quinta) 

    8:30h:?Rio Piracicaba – Câmara Municipal. 

    18:30h:?São Domingos do Prata – Aciap. 

    24 de março (sexta) 

    8:30h:?Antônio Dias – Câmara Municipal. 

    14:30h:?Jaguaraçu / Marliéria – 

    Evento em Jaguaraçu – Escola Municipal Felicio Miranda. 

    18:30h:?Vale do Aço (Timóteo – Coronel Fabriciano – Ipatinga – Santana do Paraíso) 

    Evento em Coronel Fabriciano – Auditório da Prefeitura. 

    ?25 de Março (sábado) 

    7h:?Evento de encerramento – derramamento da água da nascente do Piracicaba no Rio Doce – Na foz do Piracicaba em Ipatinga. 

    Fonte: Agência Dino

  • ‘Em hipótese alguma vamos compactuar com invasão de terra produtiva’, diz Carlos Fávaro

    ‘Em hipótese alguma vamos compactuar com invasão de terra produtiva’, diz Carlos Fávaro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, criticou o ato de se invadir propriedades privadas. Ao discursar na solenidade de abertura da edição 2023 da Expodireto Cotrijal, que ocorre nesta semana em Não-Me-Toque (RS), ele afirmou que o governo federal é contrário a esse tipo de movimento.

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    “Em hipótese alguma vamos compactuar com invasão de terra produtiva”, afirmou Fávaro. Na estrutura do primeiro escalação do Executivo em nível nacional, ele endossou não estar sozinho nesse tipo de posicionamento. Pelo contrário, enfatizou. “Trago essa mensagem também do presidente Lula.”

    A afirmação de Fávaro foi feita em meio ao crescimento de invasões de propriedades rurais espalhadas pelo Brasil no decorrer das últimas semanas. Em pleno Carnaval, a Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) invadiu mais de 10 fazendas em São Paulo, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Na última semana, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promoveu série de invasões em terrenos mantidos pela empresa Suzano Papel e Celulose em quatro municípios da Bahia.

    Fávaro destacou ainda que invasores serão punidos de acordo com a lei. Nesse sentido, ele citou que José Rainha Júnior, fundador da FNL, foi preso no último fim de semana pela Polícia Civil de São Paulo. O militante é suspeito de extorquir produtores rurais no interior paulista. “Outros que queiram continuar tomando atitudes radicais contra propriedade privada sofrerão o rigor da lei”, disse o ministro.

    “O direito à propriedade é legítimo. E o direito de sonhar com um pedaço de terra também é legítimo, [mas] dentro da ordem e da lei”, prosseguiu Fávaro.

    Carlos Fávaro: contra invasão de terra e alta taxa de juros

    crédito rural

    Foto: Mapa/divulgação

    Na Expodireto Cotrijal, Carlos Fávaro também falou de outro assunto que envolve diretamente os produtores rurais brasileiros: a retomada de linhas de crédito para o setor produtivo. Nesse sentido, ele usou a abertura da feira agropecuária para reforçar o que o presidente Lula tem feito, o de pedir para que o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reduza a taxa de juros. Na visão do ministro, esse movimento ajudará a fomentar o agro do país.

    “Não há ameaça inflacionária no Brasil”, afirmou Fávaro. Ele ressaltou, porém, que, independentemente da questão envolvendo a taxa de juros do Banco Central, atuará na linha de frente para prover recursos para que pequenos, médios e grandes produtores rurais tenham acesso a mais recursos para, assim, “incentivar o crescimento no campo”.

    “[A imagem do produtor rural brasileiro é] abalada por pessoas que não conhecem a nossa realidade” — Carlos Fávaro

    O titular do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) aproveitou o momento para elogiar publicamente o trabalho de vigilância sanitária do país. Como exemplo, mencionou a rápida resolução em relação ao caso de “mal da vaca louca” (que se provou caso atípico) e o fato de o Brasil permanecer livre da gripe aviária.

    Febre aftosa e trabalho contra o preconceito

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    Foto: Faep

    Na parte sanitária, contudo, o ministro quer ir além. Fávaro garantiu que irá atuar, junto a forças municipais e estaduais, para fazer com que mais estados brasileiros tenham o reconhecimento de zonas livres da febre aftosa sem vacinação — algo que já ocorre, por exemplo, com Santa Catarina. “O Paraná e o Rio Grande do Sul podem contar com o nosso apoio nessa questão”, disse.

    Por fim, Carlos Fávaro avisou que, infelizmente, seu trabalho como ministro da Agricultura vai além de definir políticas públicas para o setor agropecuário. Ele lamentou o fato de ter que agir no exterior, neste primeiro momento, para “acabar com o preconceito contra produtores rurais brasileiros”. Segundo ele, a imagem do setor acaba “abalada por pessoas que não conhecem a nossa realidade”.

    Fonte: Canal Rural