Categoria: Agricultura

  • Primeiras máquinas e implementos já estão no parque do 35º Show Rural

    Primeiras máquinas e implementos já estão no parque do 35º Show Rural

    As primeiras máquinas, implementos e acessórios de grandes fabricantes e montadoras nacionais e estrangeiras já começaram a chegar no parque que, de 6 a 10 de fevereiro de 2023, vai receber a 35ª edição do Show Rural Coopavel.

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    São colheitadeiras, tratores, pulverizadores, carretas agrícolas e também equipamentos que são novidades no cotidiano das lavouras, a exemplo dos drones. “A área das máquinas é uma das grandes atrações do Show Rural. As empresas costumam trazer para o evento o melhor em tecnologias e também em lançamentos desenvolvidos para otimizar trabalhos e resultados”, diz o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

    Algumas máquinas, principalmente colheitadeiras de última geração e plantadeiras com grande número de linhas, chegam a custar milhões de reais. “Ao lado de cultivares e de defensivos agrícolas cada vez mais eficientes, máquinas ajustadas à realidade da agricultura moderna oferecem o melhor em soluções aos agropecuaristas”, afirma Dilvo. São inúmeras as novidades também na área pecuária, como robôs destinados a ordenhas, e outros fabricados para distribuir ração automaticamente nas granjas de suínos, por exemplo.

    Além de conhecer essas novas tecnologias e entender o seu funcionamento, durante o Show Rural Coopavel os produtores rurais têm a chance de fechar negócios. Para isso, inúmeras instituições financeiras participam e oferecem linhas especiais (prazos e juros) aos visitantes, a exemplo do que faz o Banco do Brasil desde o início do dia de campo que se transformou no Show Rural, hoje uma das maiores e mais conhecidas mostras de tecnologias para o campo do planeta.

    Expectativa

    Para essa 35ª edição, o Show Rural Coopavel espera receber público de 300 mil pessoas e movimentar R$ 3,5 bilhões em vendas. O estacionamento e o acesso ao parque, localizado no km 577 da BR-277 (saída para Curitiba) são gratuitos. Mais informações sobre o evento podem ser conseguidas nas mídias sociais e no portal oficial do evento, no www.showrural.com.br – notícias.

    Fonte: Assessoria

  • Rio Grande do Sul enfrenta a estiagem mais severa em 4 anos

    Rio Grande do Sul enfrenta a estiagem mais severa em 4 anos

    O Rio Grande do Sul enfrenta novamente uma estiagem nesta safra. São registradas perdas em milho sequeiro, falta de água para os animais e abastecimento de pessoas, baixas no leite e já se notam os primeiros impactos na soja. A situação varia bastante entre as regiões do estado.

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    região central e no noroeste gaúcho, produtores mostram que a condição não está fácil para a lida no campo.

    Na propriedade da familia Ceolin, em Tupanciretã, na região central do estado, a imagem da lavoura de cima parece indicar que a palha secando é colheita próxima, mas não é bem assim. No local, estão plantados 167 hectares que renderam espigas pequenas e mal formadas.

    “A gente voltou a plantar tem uns cinco anos e já colhemos bem o milho nessas condições, a gente só planta sequeiro”, diz a produtora rural Graciane Ceolin. “No ano passado, já perdemos com a estiagem, mas neste ano está ainda pior”, prossegue a agricultora.

    Em alguns casos, as lavouras ficaram sem chuva bem na fase mais critica, que é quando o milho começa o pendoamento e a colocar as espigas. Com isso, todo um plantio é perdido. É palha seca que não serve nem para a alimentação animal. E os dias em determinados pontos do Rio Grande do Sul têm sido assim: quentes e com bastante vento, o que agrava ainda mais a situação da estiagem.

    Exemplos do impacto da estiagem no RS

    seca no rs

    Foto: Canal Rural/reprodução

    Muitos meses com o mesmo cenário. No município de Tupanciretã deveria ter chovido uma média de 172 milímetros por mês desde agosto de 2022. A média, contudo, ficou em somente 55 milímetros. Isso fez Eglênio Basso, que nasceu na agropecuária, ter que cortar a silagem mais cedo. “Além da qualidade ser baixa, o volume foi muito baixo. Eu era acostumado a colher 23 toneladas por hectare e hoje deu duas ou três toneladas por hectare”, lamenta o produtor.

    Na propriedade de Eglênio, a renda vem das vacas leiteiras. E além da alimentação, outro problema está na água para os animais. Um açude já foi isolado porque só tem lodo e os outros três estão com nível baixo. Para a produção compensar, o produtor precisaria vender o leite a no mínimo R$ 2,80. Hoje, no entanto, o litro sai da fazenda por pouco mais de R$ 2,00.

    “Os animais estão muito deficientes, magros e aí temos que suplementar com bastante ração, feno, silagem de baixa qualidade”, diz o produtor rural. “Desanima”, admite Eglênio.

    Tupanciretã foi o primeiro município gaúcho a decretar emergência por causa da estiagem desta temporada. E o número de cidades que seguiram o mesmo caminho cresce a cada dia. Com os decretos, as administrações locais podem tomar medidas emergenciais para tentar amenizar as perdas. Além disso, produtores podem acionar o seguro.“Nós já temos uma perda aproximada de R$ 200 milhões” — Gustavo Herter Terra

    “O nosso inverno foi seco. A primavera foi seca e, agora, nós estamos entrando em um verão seco”, diz o prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra (PP). “No ano passado, a estiagem começou em janeiro, quando não tínhamos perdas e depois colecionamos uma perda de aproximadamente R$ 1 bilhão em commodities no município”, prossegue o político. “Hoje, na mesma data do inicio da estiagem do ano passado, nós já temos uma perda aproximada de R$ 200 milhões”, observa o prefeito.

    Problema também em Júlio de Castilhos

    estiagem no rio grande do sul

    Foto: Canal Rural/reprodução

    Em Júlio de Castilhos, o gado do Moacir da Silva busca água no açude, que já está pela metade. As vacas não querem comer pasto seco, mas o sorgo forrageiro nem nasceu. “Já estamos 40 dias mais ou menos sem uma chuva boa. Choveu 5, 7 milímetros, mas isso ajuda muito pouco. Assim, ficamos naquela expectativa de vir chuva e não vem, no dia a dia vai secando mais e da agonia sempre bate.”

    Ainda em Júlio de Castilhos, em uma propriedade, a soja foi plantada no final de novembro e replantada em janeiro. Deveria estar com 25 centímetros, fechando as linhas. Mas o que se vê são plantas pequenas, murchas e sofrendo com o sol. Mas ainda há esperança: se vier uma chuva nos próximos dias, a lavoura pode se recuperar.

    Mapeamento das perdas com a estiagem

    plantio lavoura

    Foto: Canal Rural/reprodução

    O cenário na soja é bem desigual no Rio Grande do Sul. Na terra, sementes que mofaram e não nasceram e raízes sem vigor. Poucos metros separaram, por exemplo, lavouras bem secas de outras com bom desenvolvimento. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RS) projeta as perdas entre 30 e 70% no milho. Além disso, há casos de 25% na soja.

    “O grande produtor consegue remanejar as contas, negociar, tem poder de negociação melhor. Não que ele não tenha, obviamente, problemas, mas o pequeno produtor, muitas vezes, acaba tendo que abandonar a atividade”, diz Fabiano Santos, engenheiro agrônomo da Emater-RS em Júlio de Castilhos.

    O Rio Grande do Sul esperava recuperar as perdas da safra de verão passada. Por enquanto, entretanto, amarga as mesmas cenas já conhecidas. Mas a cada dia que o sol se põe, a esperança é de dias melhores e de tentar de novo.

    Fonte: Canal Rural

  • ‘Rally da Safra’ passa pela região oeste do Paraná

    ‘Rally da Safra’ passa pela região oeste do Paraná

    A região oeste do Paraná recebeu uma equipe que percorre áreas produtivas de soja para avaliar o desenvolvimento das lavouras: é o Rally da Safra.

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    Mesmo com a chuva irregular no campo, o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) estima a produção de soja em 21,4 milhões de toneladas – um crescimento de 73% se comparada à safra anterior.

    Em uma lavoura no interior de Cascavel, por exemplo, a equipe do Rally da Safra começa analisando o solo e a raiz da planta.

    As informações serão cruzadas com as de outras lavouras para saber como o cultivo se desenvolveu.

    O clima é de uma boa expectativa para a safra deste ano.“Eu acredito que vou colher mais de 200 sacas de milho por hectare e em torno de 65, 70 de soja, pelo que está instalado. A soja agora está enchendo o grão, não pode faltar chuva. Se continuar assim, a gente precisa de mais duas ou três chuvas”, diz o produtor Zeca Zardo.

    O problema é que a chuva não foi bem distribuída em toda região. A 145 km de Cascavel, o município de Guaíra sofre com a estiagem. São quase 38 mil hectares de área plantada de soja.

    Fonte: ADI-PR

  • Produtos do agro brasileiro valorizam 19% no exterior

    Produtos do agro brasileiro valorizam 19% no exterior

    O agro brasileiro conseguiu se valorizar no mercado internacional no ano passado. De acordo com dados compilados pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira e divulgados na quinta-feira (19), produtos do setor foram exportados com preços mais elevados em 2022. No comparativo com 2021, a valorização foi de quase 19%.

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    Segundo o levantamento da entidade, a cesta de aproximadamente 190 posições SH4 (categorias de produtos) exportadas pelo agro brasileiro a quase todos os países do mundo teve média de US$ 680,59 a tonelada. Valor que representa a elevação de 18,95% sobre o preço médio dos negócios praticados ao decorrer de 2021.

    Apesar do crescimento, a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira avisa que a variação deve ser encarada com “cautela” para evitar distorções. Nesse sentido, a entidade cita que a valorização dos produtos do agro brasileiro no exterior pode ser explicada, por exemplo, a alta da inflação global no ano passado. Prestes a completar um ano, a guerra entre Rússia e Ucrânia também é mencionada como outro fator.

    Mas pela análise da equipe responsável pelo levantamento, a produção agrícola brasileira teve vez diante da “forte demanda por commodities alimentares no exterior”. Em especial, o material menciona os alimentos passíveis de estoque — o que, segundo a entidade, permitiu aos exportadores ir além de repassar alguns custos, mas como ampliar as próprias margens de lucro.

    “Esses dados nos fazem acreditar que os exportadores realizaram lucros importantes em muitos negócios” — Tamer Mansour

    “Na maioria dos produtos, os preços subiram para acompanhar a alta nos custos de produção, mas houve muitas situações em que os reajustes ocorreram acima da média geral e significativamente acima da inflação brasileira [5,79%, segundo o IBGE], sobretudo nos itens que lideram a pauta”, observa o secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, Tamer Mansour. “Há ainda o dólar valorizado em relação ao real favorecendo as margens. Esses dados nos fazem acreditar que os exportadores realizaram lucros importantes em muitos negócios”, complementa o executivo.

    Valores do agro brasileiro em 2022

    primeiro turno - dólar - câmbio

    Foto: Agência Brasil

    Ainda de acordo com a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, as exportações do agro brasileiro somaram US$ 135,157 bilhões em 2022. Quantia que representa avanço de 35,41% sobre o ano anterior. Entre os top 10 da pauta, o café foi o produto que mais valorizou. Os negócios envolvendo o grão foram realizados, segundo o levantamento, a um preço médio 56,93% mais alto, com média de US$ 4.000,42 a tonelada no conjunto dos países importadores do produto nacional. O milho aparece na sequência, com alta de 37,85% e preço médio de US$ 282,65 a tonelada.

    A soja figura na terceira colocação do ranking, com alta de 31,75% e preço médio de US$ 591,20 a tonelada. O óleo de soja vem em seguida, com preço médio 23,80% mais alto, no caso US$ 1.512,27 a tonelada. Fechando o top five, as aves valorizaram 22,69%, com a tonelada vendida a US$ 2.007,84.

    Exportação para países árabes

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    Foto: Diego Baravelli/Minfra

    Nos 22 países árabes, de especial interesse para a câmara de comércio, a cesta do agro foi comercializada a preço médio 14,40% mais alto, no caso US$ 570,84 por tonelada. Comparado ao preço médio das vendas a todos os países, que valorizou 18,95%, esses números sugerem que os árabes conseguiram negociar alimentos a preços mais baixos em relação ao todo do planeta, o que se confirmou em itens importantes da pauta, como:

    1. Carne bovina (US$ 4.404,13 por tonelada na Liga Árabe, contra US$ 5.753,74 no mundo);
    2. Soja (US$ 579,84 e US$ 591,20);
    3. Milho (US$ 273,96 e US$ 282,65);
    4. Açúcar (US$ 395,15 e US$ 403,20);
    5. Café (US$ 3.962,57 e US$ 4.000,42); e
    6. Trigo (US$ 310,83 e US$ 314,80).

    Houve casos, no entanto, em que os brasileiros conseguiram impor preços mais de seu interesse. Uma dessas situações ocorreu no comércio de frango, produto de destaque na pauta para a Liga Árabe. Os árabes, que vem fazendo aportes bilionários para ampliar a oferta local da proteína avícola e depender menos da ave importada, pagaram em média US$ 2.171,98 pela tonelada do frango brasileiro, alta de 26,35% sobre o preço do ano anterior e ligeiramente acima dos valores praticados globalmente (US$ 2.022,89).

    Para Mansour, o prêmio pago pelo comprador árabe aos frigoríficos brasileiros evidencia a competitividade do agro brasileiro, que desde anos 1970 vem se especializando em atender a Liga Árabe, com fornecimento regular de frango de padrão islâmico (halal), em peças inteiras com peso entre 0,8 e 1,2 kg, como prefere o cliente do bloco.

    “A alta especialização dos frigoríficos de aves mais uma vez permitiu ao setor colocar frango nos mercados árabes nas quantidades, no padrão, no preço demandados e até mais competitivo do que o frango local subsidiado pelo petróleo”, diz secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira.

    Em 2022, os 22 países da Liga Árabe foram responsáveis por um terço das exportações de frango produzido no Brasil. A região rendeu receitas de US$ 3,169 bilhões, 30,88% de alta sobre 2021. Os volumes cresceram 4,18%, para 4,42 milhões de toneladas, outro indicativo de valorização dos produtos do agro brasileiro.

    Fonte: Canal Rural

  • Quase 100 cidades estão em situação de emergência no RS

    Quase 100 cidades estão em situação de emergência no RS

    O Rio Grande do Sul tem 98 municípios em situação de emergência por causa da estiagem desde dezembro de 2022, segundo dados mais recentes da Defesa Civil do estado.

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    O número vem crescendo, ante as 76 cidades que haviam decretado situação de emergência até sexta-feira (13).

    Do total, 35 tiveram a situação de emergência homologada pelo governo do estado e outras 22 foram reconhecidas pela União.

    O reconhecimento da situação pelo estado permite aos municípios receberem ajuda humanitária, enquanto que com a chancela da União as prefeituras podem receber recursos para enfrentar a seca.

    O reconhecimento estadual da situação de emergência possibilita também que os produtores rurais acionem o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

    Na safra passada, ciclo 2021/22, 426 municípios gaúchos decretaram situação de emergência, enquanto 417 obtiveram reconhecimento da situação de emergência pela União.

    Fonte: Canal Rural

  • Produtores rurais acionam seguro para lavouras de soja e milho

    Produtores rurais acionam seguro para lavouras de soja e milho

    Parte das lavouras de milho e soja da região Sudoeste foram afetadas pela estiagem do final de novembro e dezembro de 2022.

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    As instituições de crédito receberam alguns pedidos de indenização pelo seguro agrícola. O sistema de cooperativas Cresol recebeu até o final de dezembro 481 pedidos de indenização e 83 de soja. São contratos assinados a partir de julho de 2022, referentes ao ano-safra 2022-2023.

    Na cooperativa Sicredi Fronteiras foram apenas 68 pedidos para lavouras de milho, soja e feijão. Este mês será decisivo para a cultura da soja. Se chover pouco, a produção pode ser mais afetada.

    Fernando de Conti, gerente de desenvolvimento do segmento agro Sicredi Fronteiras, diz que peritos estão fazendo as vistorias. Ele informa que os agricultores que fizeram o acionamento do seguro vão poder colher a safra. A cobertura é total em relação aos gastos/investimentos realizados? Cobre os custos de produção e no caso no pronaf garante parte da renda familiar.

    Fernando relata que as lavouras de milho foram as mais afetadas, com perdas em torno de 50%; já a soja está em fase de desenvolvimento onde, de forma geral, a produtividade deve ter sido afetada em média 25%”.

    O gerente agro do Sicredi Fronteiras argumenta, ainda, que “o mês de janeiro será decisivo para a produtividade da cultura da soja. Já o milho foi comprometido e apesar das chuvas ocorridas no início do ano, não será revertida a quebra de produtividade”.

    O volume de chuvas em janeiro está sendo bom, pelo menos em Francisco Beltrão. Conforme o IDR-PR, até aqui foram sete dias de chuva e 81,8 mm. A média histórica de chuvas para Beltrão, em janeiro, é de 175 a 200 mm. E a previsão é de chuvas para os próximos dias para a região, o que é bom para as lavouras.

    Perdas serão registradas na soja e milho

    Apesar das boas chuvas do começo deste ano, há lavouras de soja e milho que vão apresentar perdas de produção e produtividade. Na região de Francisco Beltrão-Dois Vizinhos foram plantados 300 mil hectares de soja. No momento, 3% das lavouras estão em fase de maturação, 50% em frutificação, 15% em desenvolvimento vegetativo e de 30% a 40% em floração.

    Antoninho Fontanella, técnico do Deal-Seab, núcleo de Beltrão-Dois Vizinhos, diz que a estiagem afetou de 10% a 15% das lavouras plantadas entre 10 de setembro a 5 de outubro, principalmente nas regiões do Vale do Iguaçu e da Fronteira com a Argentina.

    No milho, que tem área de cultivo de 18 mil hectares para aproveitamento como grão, Antoninho prevê perdas de 25% a 30% nas lavouras e na região a média pode chegar a 20%.

    Fonte: JdeB

  • Quebra de safra do milho no Sul pode passar de 50%

    Quebra de safra do milho no Sul pode passar de 50%

    A quebra na primeira safra de milho deve chegar a mais de 50% na região Sul do Brasil, conforme estimativas da consultoria Cogo Inteligência em Agronegócio. Para a soja plantada na mesma região, a estimativa da empresa é de perdas de até 30% na produção.

    Consultor em agronegócio, Carlos Cogo detalhou, ao participar da edição desta quarta-feira (11) do telejornal ‘Mercado & Companhia’, que a situação das lavouras sulistas variam por área. Com a exibição de gráfico (foto abaixo), destacou que a projeção aponta para a quebra de 50% do milho no oeste do Paraná, no noroeste gaúcho e na Fronteira Oeste. Enquanto isso, as perdas tendem a ser de até 20% para a faixa central de Santa Catarina.

    milho - quebra no sul

    Foto: Canal Rural/reprodução

    Em relação à soja, o executivo da Cogo Inteligência em Agronegócio registrou que a situação nas lavouras espalhadas pelo Sul do país se mostram mais homogêneas. Isso porque, segundo mostrou para o público do Canal Rural (foto abaixo), a quebra deve ser de 20% a 30% em todas as faixas produtoras da região.

    soja - quebra de safra no sul - carlos cogo

    Foto: Canal Rural/reprodução

    Soja e milho: quebras nas safras da Argentina e do Paraguai

    Na entrevista ao Canal Rural, Carlos Cogo informou que dois vizinhos do Brasil, Paraguai e Argentina, devem sofrer com quebras de safra do milho e da soja. Nesse sentido, ele ressaltou o fato de as perdas brasileiras se limitam à região Sul. Enquanto isso, os impactos devem ser para todos os territórios argentino e paraguaio. Dessa forma, produtores brasileiros devem se preparar para ganhar ainda mais espaço no mercado internacional para a comercialização de ambas as commodities.

    “O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho” — Carlos Cogo

    “O clima está favorável nas demais regiões do Brasil”, disse Cogo ao conversar com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva. “Mercado favorável para a exportação de farelo e óleo de soja”, citou o consultor, antes de complementar: “O Brasil terá a responsabilidade de ampliar a expansão de sua exportação de milho.”

    Fonte: Canal Rural