Categoria: Agricultura

  • Tecnologia e responsabilidade ambiental aceleram produção na avicultura paranaense

    Tecnologia e responsabilidade ambiental aceleram produção na avicultura paranaense

    A indústria 4.0 já é realidade na avicultura paranaense, a transformando num exemplo de inovação e a colocando em novos patamares de eficiência e responsabilidade ambiental. E 2024 deve ser um ano de colher os frutos, já que diversas tecnologias e pesquisas científicas foram implantadas em toda cadeia e já estão gerando grandes resultados.

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    Investimentos em sistemas inteligentes de monitoramento e automação de granjas e incubatórios. Sensores de última geração integram os controles de ambientes de produção e incubação, permitindo mais precisão em tempo real das condições ideais para o desenvolvimento saudável e bem-estar das aves. Qualquer oscilação de temperatura é lida e corrigida automaticamente, para que não afete o nascimento dos pintinhos, ou na qualidade e quantidade dos ovos.

    Os controles vão além da temperatura, os sensores também fazem a contagem de animais, qualidade e tamanho dos ovos. Para Mario Tremarin, gerente de produção da Globoaves, uma agroindústria paranaense que é uma das maiores produtoras e exportadoras de pintos de um dia e ovos férteis da América Latina, “essa revolução tecnológica representa um salto em capacidade de gerenciamento da produção. Agora pode-se ajustar de forma personalizada os parâmetros do ambiente, otimizando o bem-estar das aves e, por conseguinte, aumentando a eficiência da produção”.

    Inteligência artificial na avicultura

    Outra frente de avanço significativo no setor estão as pesquisas de aplicação da inteligência artificial. Com especialistas de universidades e institutos de pesquisas renomados, existe forte investimento em algoritmos avançados que analisam imagens em tempo real e identificam características desejáveis dos pintinhos, acelerando por exemplo o processo de seleção e automação da sexagem nos incubatórios.

    Alguns produtores, por exemplo, que adquirem aves para destiná-los ao abate, preferem em alguns casos animais machos, porque crescem mais rapidamente. Já os clientes que tem como objetivo a comercialização de ovos, claro, levam somente as fêmeas. Antes, toda essa separação de sexo dos animais, bem como a contagem e medição do tamanho e qualidade dos ovos, era feita manualmente, no “olho”. Não era uma medição precisa e rápida.

    Com a entrada da inteligência artificial, houve uma revolução nesse processo, que agora pode ser automática. Os algoritmos conseguem fazer a leitura da sexagem do animal rapidamente e de forma precisa. Isso ajuda a acelerar a operação e dar mais vazão e produtividade à avicultura. Um investimento que tem ajudado a elevar o Paraná ao patamar de maior exportador de frangos do Brasil.

    No primeiro trimestre de 2023, o Paraná bateu o próprio recorde e manteve a ampla vantagem na liderança nacional nas exportações de carne de frango. Foram 1,073 milhão de toneladas de proteína vendidas para o exterior, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado (956 mil toneladas) e o equivalente a 41% de todas as transações brasileiras do produto no mercado internacional.

    “A convergência de tecnologias inovadoras não apenas impulsiona nossa produtividade, mas também fortalece nossa posição como líderes na indústria avícola. Estamos comprometidos em entregar sempre produtos de alto desempenho e alta qualidade para nossos clientes de maneira responsável, e essas iniciativas refletem nosso investimento contínuo nesse compromisso”, conclui o sócio-diretor da Globoaves, Roberto Kaefer.

    Sustentabilidade

    Além da automação, a avicultura intensifica os esforços em direção à sustentabilidade. A introdução de fontes de energias renováveis, tais como compra de energia limpa certificada e sistemas de captação e reuso de água, demonstram o real comprometimento com a Agenda ESG – Governança Ambiental, Social e Corporativa. Essa transição contribui para um setor avícola mais sustentável e ético.

    “A implementação de fontes de energia limpa, sistemas de melhoria de qualidade da água para o plantel e automação para diminuição dos desperdícios não apenas reforçam o compromisso ambiental, mas também trazem alto potencial de economia a longo prazo. Estamos projetando uma redução substancial nos custos operacionais, refletindo diretamente em nossa competitividade no mercado”, afirma o gerente de custos da Globoaves, Naudo Marafon.

    Por isto, a avicultura paranaense entende que 2023 já está sendo revolucionário e 2024 será um ano de colheitas, de uma avicultura mundial tecnológica, porém intrinsecamente ligada à evolução sustentável. “Essa tem sido a missão da Globoaves, que reafirma seu compromisso com a qualidade, a saúde e bem-estar animal, a eficiência e a responsabilidade ambiental”, finaliza o gerente de marketing da Globoaves, Bruno Dias.

    Fonte: Assessoria

  • Produtores de gado comemoram aumento da produção em 2022

    Produtores de gado comemoram aumento da produção em 2022

    Segundo Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE, o rebanho bovino brasileiro é composto por cerca de 218 milhões de cabeças, distribuídas em 160 milhões de hectares. A busca do setor passa por alguns objetivos: implementar novas tecnologias; diminuir os impactos ambientais da pecuária no planeta; aumentar a produtividade (e os lucros) e garantir um trato mais humanizado com o rebanho. Essa matemática, para os fazendeiros do sul do país, vem tendo, felizmente, resultados positivos.

    Sinônimo de produtividade de leite, o município de Castro (PR) encabeça a lista com 426,6 milhões de litros produzidos em 2022. Esse é só um exemplo de bom manejo do gado que o Paraná mostra para o país. Já o estado do Mato Grosso é o maior estado produtor de forma geral, com 34,2 milhões de cabeças

    Dono de uma fazenda de mais de 170 hectares, o pecuarista, zootecnista e empresário agrícola Ervin Krauspenhar Neto enumera os principais motivos para que os fazendeiros do sul do país ganhem destaque nacional no trato com o gado e em sua produtividade:

    – Eficiência reprodutiva: está ligado à taxa de prenhez do rebanho. Aqui, dois itens compõem essa taxa. Aumento da taxa de inseminação e  de concepção das fêmeas do rebanho brasileiro;

    – Qualidade do animal: Deve ser observado as qualidades fenotípicas do animal ,marmoreio, dorso longo, volume de costela, pescoço longo e boa pelagem;

    – Sustentabilidade da fazenda: fazendas que geram menos impacto ambiental, que promovem iniciativas sustentáveis, menos utilização de recursos como água e matéria prima, além de cuidado com a destinação do lixo e iniciativas de reciclagem e reutilização de dejetos provenientes do trato animal;

    – Manejo racional: cuida não somente do bem-estar fisiológico do animal, mas também da parte comportamental e da qualidade de vida dele durante todo o processo. Manejo esse que tem mostrado grande impacto na melhora do rebanho e também redução de gastos com funcionários, instalações, perdas por contusões nos animais, etc.

    Segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), em 2022, os produtos de origem animal, como leite de vaca, ovos de galinha e mel de abelha ajudaram a pecuária brasileira a atingir recordes no ano passado. O valor total da produção, que inclui ainda itens como ovos de codorna, lã, casulos de bicho-da-seda, camarão e peixes, foi de R$ 116,3 bilhões, um aumento de 17,5% em relação ao ano anterior.

    Para Ervin, o crescimento que diz respeito ao número de cabeças de gado – ano passado, eram mais de 230 milhões – está umbilicalmente ligado à evolução tecnológica das fazendas. “Esse crescimento foi possibilitado por fatores como o aumento do ganho de peso dos animais, a queda na taxa de mortalidade (devido à melhora na sanidade animal), aumento na taxa de natalidade (seleção de fêmeas), redução na idade de abate e a melhoria nos índices de desfrute do rebanho, além da adoção de tecnologias em alimentação, genética (cruzamento de animais selecionados), manejo e saúde animal”, explica o pecuarista.

    O empresário também pontua que, não basta somente aumentar o número de cabeças, mas também melhorar a qualidade do animal devido à grande concorrência interna e com o mercado internacional. “A raça dos animais aptos a cada região (temperatura, tipo de pastagens, topografia do terreno) a idade, o tamanho corporal, a qualidade da alimentação fornecida (alimentação balanceada) e o sistema de produção têm grande influência na qualidade da carne”, finaliza Ervin.

    Fonte: Agência Dino

  • Uva em Jundiaí (SP) tem registro de Indicação Geográfica

    Uva em Jundiaí (SP) tem registro de Indicação Geográfica

    A uva Niágara Rosada, plantada em em Jundiaí (SP), passou por um processo de estudo para que pudesse ser registrada como Indicação Geográfica. Isso é resultado de uma qualificação diferenciada da fruta tem qualidade, com características de aroma, coloração, sabor e quantidade de açúcar, que são diferentes das espécies produzidas em outras regiões.

    Marcela Moro, coordenadora da Festa da Uva de Jundiaí que chega a sua 90ª edição em 2024, explica que como este tipo de uva nasceu em Jundiaí, já é divulgada com tipo de indicação geográfica que é a IP, ou seja, indicação de procedência.

    Ela explica que a uva surgiu por conta de um fenômeno nos parreirais de Jundiaí. “Isso foi no bairro do Traviú, em 1933. No ano seguinte foi realizada a primeira Festa da Uva de Jundiaí”.

    Foram quase dez anos de muito trabalho para obter essa marca de indicação geográfica da Uva Niágara de Jundiahy. A escrita Jundiahy remete a uma característica histórica do período em que a Niágara surgiu, em 1933. Nessa época, faziam parte da área de Jundiaí os municípios de Louveira, Itapeva, Vinhedo e Jarinu. “São essas cidades que estão na indicação. E isso traz muita gente de fora para comprar o produto específico daquela região. É uma ação que intensifica o fluxo turístico que, em 10 anos, subiu mais de 1% por conta da indicação dos vinhos”, conta Marcela.

    Histórico

    A indicação é uma forma histórica que acontece no mundo inteiro, não é só aqui no Brasil. A coordenadora contextua que a primeira indicação geográfica que se tem registro no mundo é a do vinho do Porto, em 1756. “Ela foi criada exatamente para valorizar esses produtos que têm características específicas por conta da origem em que eles estão que eles são desenvolvidos”.

    Marcela ainda explica que para dizer hoje que o é vinho do Porto, ele somente pode ser produzido na região do Porto. “Se você for comprar garrafas que fazem este vinho em outro local, os produtores colocam vinho tipo do Porto. O mesmo acontece com a linguiça calabresa, o queijo provolone”.

    No Brasil já existem registros de algumas indicações geográficas, como os vinhos da região do Vale dos Vinhedos, os espumantes de Farroupilha e o queijo da Canastra. “E quando a gente fez todo o estudo da gente geográfica da Niágara Rosada foi exatamente para isso. Para comprovar que temos uma fruta diferenciada e que é um grande atrativo para o mundo todo”, reflete a coordenadora.

     

    Sobre a Festa da Uva

    A primeira Festa da Uva de Jundiaí foi realizada em 1934 no Centro, utilizando-se das ruas no entorno do antigo Mercado Municipal e do grupo escolar Conde do Parnaíba. Devido ao sucesso de público, que superou a casa dos 100 mil visitantes logo na primeira edição, pensou-se em construir um espaço especial para recebê-la.

    Em 1953 foi inaugurado o Parque Municipal Antônio Carbonari (Parque da Uva), localizado no bairro do Anhangabaú, logo em uma das entradas principais do Município. Desde 2013, além de Festa da Uva, este tradicional evento do calendário municipal passou a ser comemorado junto com a Expo Vinhos.

    Jundiaí ficou um período sem comemorar a Festa da Uva, entre os anos de 1938 e 1947, por conta da 2ª Guerra Mundial e em 2021 e 2022, devido às restrições da pandemia do COVID-19. Em 2023 retomou as atividades, desta vez, com 4 finais de semana repletos de atrações para toda a família.

     

     

    Serviço Festa da Uva

    Janeiro – 11, 12, 13 e 14 | 19, 20 e 21 | 26, 27 e 28 |

    Fevereiro – 2, 3 e 4.

    Local – Parque da Uva | Avenida Jundiai – s/n

    Cidade – Jundiaí (SP)

    Site – festadauva.jundiai.sp.gov.br

     

    Fonte: Agência Dino

  • Festa da Uva de Jundiaí faz 90 anos, comemoração em dobro

    Festa da Uva de Jundiaí faz 90 anos, comemoração em dobro

    A Festa da Uva de Jundiaí completa 90 anos com quatro finais de semana de atividades e um evento todo dedicado à comemoração. A primeira Festa aconteceu em 1934 por conta da variedade de uva Niagara Rosada, que surgiu de uma mutação genética espontânea em 1933. Aqui estão as duas comemorações: dos 90 anos da festa e do surgimento da variedade da fruta. 

    Já os detalhes da festa ainda são mantidos em segredo. Já os números foram divulgados. A estrela da festa estará em exposição em uma área de 15 mil metros quadrados com 170 expositores. São 6 galpões com 3 pavilhões que abrigam mais de 800 artistas em 5 palcos que vão funcionar de forma simultânea. O público pode participar de mais de 30 harmonizações e workshops e das 9 cerimônias de pisa da uva, uma das principais atrações da Festa. A praça de alimentação oferece cinco mil lugares em 16 restaurantes de comidas típicas. No cardápio: mais de 70 pratos para agradar qualquer paladar. A Festa beneficia diretamente mais de 40 entidades assistenciais que produzem e vendem produtos no recinto.

    Se na última edição foram quase 250 mil visitantes, em 2024 são esperadas 300 mil pessoas.  Um público grande e de todos os estados brasileiros. Na última edição, foi realizada pesquisa de perfil e os dados surpreenderam. Marcela Moro, diretora de Turismo de Jundiaí diz que “sabíamos que a festa atraía muita gente e de vários lugares, mas não imaginávamos que os registros iriam revelar que tivemos visitantes de todos locais diferentes.  Neste ano, com a festa maior e mais receptiva, a tendência é que os dados se repitam e fiquem mais robustos.”

    Foram identificados, em 2023, visitantes de 495 cidades, 26 estados e o Distrito Federal e ainda participação internacional, com turistas de 24 países que estiveram na Festa da Uva de Jundiaí.

    Jundiaí Terra da Uva

    A história da uva em Jundiaí é bastante antiga.  Em 1669, quando a cidade era apenas um povoado, o cartório do 1º Ofício já registrava a venda de vinho de uva produzida na cidade. Mas foi somente no final do século XIX, com a chegada dos imigrantes italianos, que a produção ganhou força.

    Entretanto, foi em 1933 que a cidade ganhou destaque nacional na produção, quando, a partir de uma mutação genética somática espontânea, em meio à produção da Niagara Branca, de origem americana, surgiu a variedade Rosada, em Jundiaí.

    Essa mutação espontânea chamou a atenção dos produtores e também dos consumidores: a Niagara Rosada passou a ser conhecida nacionalmente e Jundiaí, por ser o berço desta variedade, passou a ser conhecida como a Terra da Uva, o que se consolidou em 1934 com a realização da primeira Festa da Uva, que trouxe para a cidade mais de 100 mil visitantes.

    Niagara Rosada

    A uva surgiu por conta de um fenômeno nos parreirais de Jundiaí, em 1933. O registro foi feito no bairro do Traviú. No ano seguinte, o fato motivou a realização da primeira Festa da Uva, que recebeu mais de 100 mil visitantes.

    A Festa era realizada, inicialmente, no centro da cidade, utilizando áreas das ruas centrais, do antigo mercado municipal (depois Centro das Artes) e do grupo escolar Conde do Parnaíba.

    Em virtude do sucesso da mesma, foi construído um espaço especialmente para recebê-la: o Parque Comendador Antônio Carbonari, o nosso Parque da Uva, inaugurado em 1953.

    A Uva em Jundiaí Hoje

    Jundiaí possui, atualmente, 900 propriedades agrícolas, que representam 52% do território da cidade. Mais da metade de Jundiaí é ainda da agricultura. E deste relevante espaço, saem as uvas que tornaram Jundiaí conhecida nacionalmente como a Terra da Uva.

    Atualmente, cerca de 30% da produção de uva do estado de São Paulo sai de Jundiaí. São mais de 500 produtores e 10 milhões de pés de uva em nossa cidade.

    A estimativa de safra para 2024 é de aproximadamente 38 mil toneladas.

    Sabor de Uva

    Os visitantes da Festa da Uva de 2024 terão uma enorme variedade de produtos à base de uva. Além da fruta em natura, direto do produtor, o suco e o vinho, a uva aparece em diversas opções oferecidas na Festa.

    Pão de uva, geleia, bolos, sorvete de uva e de vinho, brigadeiro de uva e de vinho, bombom de uva, pão de mel com ganache de vinho, crepe de uva, cerveja de uva e até coxinha de uva são algumas das opções que atendem a todos os gostos.

    A variedade de produtos à base de uva permite ao visitante uma viagem gastronômica aos sabores da uva e do vinho de Jundiaí.

     

    Serviço Festa da Uva

    Janeiro – 11, 12, 13 e 14 | 19, 20 e 21 | 26, 27 e 28 |

    Fevereiro – 2, 3 e 4.

    Local – Parque da Uva – Parque Comendador Antônio Carbonari | Avenida Jundiaí – s/n

    Cidade – Jundiaí (SP)

    Site – festadauva.jundiai.sp.gov.br

    Fonte: Agência Dino

  • 3º Semeando Informações aborda mitos relacionados a injeção de hormônios em frango

    3º Semeando Informações aborda mitos relacionados a injeção de hormônios em frango

    Na sexta-feira (17), o Sindicato Rural de Cascavel foi palco do 3º Encontro do Semeando Informações, evento que busca desvendar mitos relacionados ao agronegócio e disseminar conhecimento entre professores da rede pública e privada. 

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    Na sua terceira edição, as palestras abordaram quatro assuntos principais: os transgênicos, o volume de produção, os hormônios em aves e os agrotóxicos. Paulo Vallini, diretor secretário do Sindicato Rural de Cascavel e responsável pela palestra sobre o impacto dos agrotóxicos na saúde e na produção, explica que o evento é uma grande oportunidade para que os profissionais da educação possam levar as informações corretas para os seus alunos.

    “Infelizmente, o agronegócio é alvo de inúmeras inverdades, que enraízam caos e desinformação perante a sociedade. É nosso dever, como Sindicato, garantir que elas sejam desmentidas”, afirma Paulo.

    Para Maria Beatriz Orso, Presidente da Comissão Feminina do Sindicato Rural de Cascavel, a qual idealizou o projeto, o Semeando Informações é a ponte entre as escolas e o campo. Ela ressaltou o compromisso da comissão em contribuir para a disseminação de informações precisas sobre o agronegócio, destacando o papel fundamental das mulheres nesse processo.

    “Um professor, sozinho, consegue mudar o mundo. Acreditamos e valorizamos o ofício dos educadores e queremos proporcionar a eles um acesso mais fácil ao dia a dia do produtor rural. Durante muito tempo, criou-se uma falsa ideia de que o agro é prejudicial à saúde humana, que destrói o meio ambiente. Essas inverdades não refletem a realidade sustentável do agronegócio paranaense”, explica Maria.

    O presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, destacou a importância do evento como uma iniciativa de promover a compreensão realista e embasada sobre o papel dos insumos agrícolas. “Desmistificar o agronegócio é crucial, especialmente quando se trata do uso de hormônios e agrotóxicos. Queremos fornecer informações claras e corretas para os educadores, para que possam transmitir esse conhecimento aos alunos de maneira adequada”, afirmou Paulo Orso.

    O encontro reuniu professores, agricultores, e profissionais do setor, proporcionando uma troca rica de experiências e conhecimentos. Diversos especialistas foram convidados para palestrar, trazendo uma abordagem técnica e esclarecedora sobre os temas abordados.

    A iniciativa reforça o compromisso do Sindicato Rural de Cascavel em promover a transparência e a educação no setor agrícola, buscando dissipar falsas informações e construir uma compreensão mais precisa sobre a produção de alimentos.

     

    Fonte: Assessoria

  • Incêndios causam destruição no Pantanal

    Incêndios causam destruição no Pantanal

    Nesta semana, os incêndios no Pantanal chegaram à rodovia Transpantaneira, que liga o município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, a Porto Jofre, na divisa de Mato Grosso com Mato Grosso do Sul.

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    De acordo com materia publicada no portal CompreRural, o bioma já vem queimando há mais de 30 dias, nos dois estados. Imagens mostram o desespero do produtor rural com a chegada do fogo a sua propriedade e gado fica sem abrigo. Até o momento, o fogo consumiu mais de um milhão de hectares da biodiversidade, o triplo do que foi registrado no ano de 2022 inteiro.

     É o pior novembro em número de incêndios em 21 anos. Este ano já registrou um número recorde de incêndios para novembro, com mais de 3000 focos registrados até o dia 15 de novembro, superando em cinco vezes a média histórica para o mês.Grupo de pecuaristas estão se organizando para tentar responder rapidamente caso o fogo, que muitas vezes tem origem em áreas de vegetação nativa de reservas e parques, invada as fazendas produtivas da região.

    Causas

    A causa dos incêndios ainda está sob investigação. Os especialistas avaliam se começaram por causa da queda de raios ou por ação humana.  “Não foi possível esclarecer se todos os incêndios no Pantanal se iniciaram com um raio, uma descarga elétrica, ou não, como em 2020, quando muitos foram por crime ambiental, alguém botando fogo para destruir a vegetação”, disse o climatologista Carlos Nobre, pesquisador do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. 

     

    Foto: Reprodução/InstagramLeia mais em: https://www.comprerural.com/queimada-imagens-mostram-desespero-no-pantanal/

    Fonte: CompreRural

  • Widom lança curso online de fitoterapia e plantas medicinais

    Widom lança curso online de fitoterapia e plantas medicinais

    A plataforma de cursos de qualificação profissional à distância Widom, que conta com mais de 30 mil alunos no Brasil e no exterior, está lançando um curso de fitoterapia e plantas medicinais destinado a pessoas que desejem trabalhar profissionalmente como fitoterapeutas ou que já atuem na área da saúde e queiram se atualizar e adquirir novos conhecimentos.

    A fitoterapia é uma prática terapêutica que utiliza princípios ativos de plantas ou derivados vegetais que tenham ação medicinal para o tratamento, prevenção e cuidados paliativos de enfermidades e uma série de problemas de saúde.

    O curso oferecido pela Widom é 100% online e organizado em videoaulas em resolução 4k. De acordo com André Barbalho, sócio-fundador da plataforma, o material é elaborado em consonância com as normas da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

    No curso de Fitoterapia e Plantas Medicinais da Widom, são abordados temas como a fitoquímica das plantas medicinais, assim como suas formas de utilização, modos de preparo, posologias, atendimento ao paciente, entre outros, além de aulas-bônus sobre saúde da mulher e aromaterapia e óleos essenciais.

    A Widom tem como objetivo popularizar o ensino da Fitoterapia, contribuindo diretamente para o crescimento e uso seguro das Plantas Medicinais no país. 

    No Brasil, a fitoterapia foi regulamentada pela Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, aprovada em 2006 por meio do Decreto nº 5.813, cujo objetivo era garantir à população o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos. Isso possibilitou sua implantação na Atenção Primária à Saúde (APS) do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Vale ressaltar que, apesar de serem à base de plantas, para que possam ser comercializados, os produtos fitoterápicos devem passar por testes e pesquisas e receber o registro da Anvisa.

    André Barbalho destaca que, além do curso de Fitoterapia, a Widom também disponibiliza a Enciclopédia Brasileira de Plantas Medicinais, com mais de 500 páginas ilustradas e elaboradas nas normas da ANVISA. 

    “A enciclopédia aborda o histórico de cada doença e como as plantas medicinais são utilizadas em cada condição de saúde e também os seus modos de preparo e utilização correta”, afirma Barbalho. 

    Para saber mais sobre o Curso de Fitoterapia e também sobre a Enciclopédia Brasileira de Plantas Medicinais da Widom, basta acessar os links abaixo:

    Curso de Fitoterapia e Plantas Medicinais: https://widom.com.br/curso-de-fitoterapia-e-plantas-medicinais-com-certificado-abrath/

    Enciclopédia Brasileira de Plantas Medicinais:

    https://widom.com.br/enciclopedia-brasileira-de-plantas-medicinais/

    Fonte: Agência Dino

  • STF retomará nesta quinta-feira(09), julgamento sobre recolhimento do Funrural

    STF retomará nesta quinta-feira(09), julgamento sobre recolhimento do Funrural

    Está pautada no STF, para esta quinta-feira(9), a apreciação da ADI nº 4.395, iniciada em 2010, pela ABRAFRIGO e que voltará, mais uma vez, à pauta da corte para proclamação do resultado do julgamento sobre o Funrural encerrado e realizado no plenário virtual.

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    No julgamento virtual do dia 16 de dezembro passado, a maioria dos ministros (6 votos a 5) considerou que a sub-rogação não era válida, ou seja, que o comprador da produção não devia recolher o Funrural em nome de quem a vendeu.

    O julgamento havia sido interrompido em 2020 com empate (cinco a cinco), e foi desempatado em dezembro pelo voto do ministro Dias Toffoli. Segundo o professor da FGV Direito-SP e Ibet e sócio tributarista da Brasil Salomão e Matthes Advocacia, Fábio Pallaretti Calcini, este julgamento, iniciado em 2020 e encerrado no final de 2022, com o voto do ministro Dias Toffoli, beneficiou parcialmente o fisco e também o contribuinte, ao reconhecer um vício num tema menor, a sub-rogação, que garantiu um resultado de 6×5 e a vitória parcial, por maioria, dos contribuintes.

     “Assim, ao STF resta somente, em sessão presencial, proclamar o que já foi decidido no julgamento virtual já encerrado”, afirmou o especialista. Para ele, “parece equivocada a atuação do Ministro da Fazenda de invocar novamente este julgamento para o caso específico de uma pretensão arrecadatória, como se o STF fosse um instrumento do Executivo, algo totalmente fora da relação harmônica e independente preconizada no artigo 2 0 da Constituição, tido como cláusula pétrea”.

    Esse julgamento é bastante relevante para os frigoríficos e empresas do setor agropecuário, uma vez que impactará o julgamento de autos de infração e execuções fiscais em curso. Isso porque, caso se conclua pela inexistência de previsão legal para a retenção do Funrural pelo adquirente, não será possível a sua responsabilização para pagamento de valores que deixaram de ser retidos e recolhidos no passado.

    Fonte: Compre Rural

  • Exercício inovador com coordenadores valoriza, une e fortalece o Show Rural

    Exercício inovador com coordenadores valoriza, une e fortalece o Show Rural

    A inovação é uma marca constante do Show Rural Coopavel. Para a edição de 2024, de 5 a 9 de fevereiro, as novidades já começaram. Desde o início de outubro, a diretoria do evento abre espaço para que coordenadores de áreas apresentem, com detalhes, suas funções e responsabilidades na organização e durante a realização da mostra de tecnologia, reconhecida como uma das maiores e melhores do planeta. Eles falam também das novidades incrementadas em suas áreas.

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    Na manhã desta terça-feira, no Espaço Impulso, os setores apresentados foram de Assessoria de Imprensa/Mídias e de Recursos Humanos. As apresentações da imprensa foram feitas pelo jornalista Jean Paterno, que falou sobre atividades da assessoria e da relação da área com profissionais de comunicação do Brasil e exterior, e por Rogério Aver, que informou sobre as mídias contratadas para divulgar o filme oficial especialmente produzido para convidar o público-alvo para o Show Rural Coopavel.

    As novidades da área de RH, uma das mais importantes na estruturação e durante o Show Rural, foram trazidas pelo gerente Aguinel Waclawovsky. Aguinel informou sobre mudanças no processo de contratação, recrutamento de diaristas e mensalistas e do envolvimento dos coordenadores no direcionamento e gestão do pessoal durante o evento. No auge da mostra, a previsão é que mais de quatro mil pessoas estejam diretamente envolvidas com as mais diferentes atribuições e tarefas no evento.

    Conhecimentos

    O presidente Dilvo Grolli se disse feliz com a abertura do espaço de apresentação aos coordenadores. “Estou desde o início à frente do Show Rural e, confesso, estou surpreso com as funções e com todas as tarefas que são executadas na preparação do evento. Agradeço o comprometimento de todos que, com dedicação, trabalho e talento, fazem o Show Rural Coopavel um modelo de organização e de sucesso para o mundo”.

    “Esse é um evento construído por muitas mãos e todos são igualmente responsáveis pela organização e pelo êxito que, tenho certeza, virá também na 36ª edição”, complementou o coordenador-geral, o agrônomo Rogério Rizzardi. A primeira apresentação de áreas envolveu os setores de meio ambiente e agência, e a próxima será com coordenadores do restaurante, saúde e segurança do trabalho.

    Fonte: Assessoria

  • Mudanças climáticas podem impactar na produção de vinhos

    Mudanças climáticas podem impactar na produção de vinhos

    Segundo o relatório anual mais recente da Organização Meteorológica Mundial (OMM), os anos de 2015 a 2022 foram os oito mais quentes registrados em 173 anos de medição. A temperatura média em 2022 foi 1.15°C mais alta do que a média registrada entre 1850 a 1900. Estes dados acompanham diversas outras evidências da mudança climática e seus impactos, detalhados no relatório intitulado “State of the Global Climate” (“Situação do Clima Global”, em tradução livre).

    O material detalha, por exemplo, o aumento da ocorrência de eventos climáticos extremos como secas, ondas de calor, incêndios e enchentes. No relatório, há exemplos de como as mudanças no clima afetam diretamente os ecossistemas, como um estudo sobre as variações nas datas de floração de cerejeiras no Japão.

    A Organização das Nações Unidas (ONU) aponta, em seus materiais informativos sobre mudança climática, o deslocamento humano e a falta de comida como efeitos das alterações no clima com impacto direto nas atividades humanas. O estresse térmico e a escassez de água, por exemplo, afetam todo tipo de produção agrícola.

    Dentre eles, um dos tipos de produção que está claramente ameaçada pela mudança climática é a de uvas para a viticultura, presente em diversas regiões do mundo com diferentes níveis de impacto das alterações de temperatura. Uma reportagem deste ano da BBC mostrou, por exemplo, como a mudança climática afeta a produção de vinhos na Austrália, o quinto maior exportador de vinhos do mundo.

    As mudanças climáticas afetam diretamente o terroir, que é a interação única entre o solo, clima e a videira. “Alterações na temperatura, padrões de chuva e incidência de eventos climáticos extremos podem afetar a maturação das uvas, a saúde das videiras e, consequentemente, a qualidade do vinho”, explica Ricardo Castilho, sócio-fundador da Elite Vinho.

    Em 2019, uma matéria da National Geographic mostrou como a mudança climática provoca alterações de sabor em vinhos franceses, porque o amadurecimento mais rápido das uvas, favorecido pelo calor, provoca aumento na concentração de açúcar. “Em regiões tradicionalmente mais frias, como a Borgonha na França ou a região de Mosel na Alemanha, o aumento das temperaturas tem, em alguns casos, beneficiado a maturação das uvas”, esclarece Castilho. “No entanto, em regiões mais quentes, como partes da Austrália ou da Califórnia, o excesso de calor pode levar a uvas super maduras e vinhos com alto teor alcoólico”, completa.

    Para além dos desafios

    A adaptação das vinícolas à mudança climática tem efeitos para além da mitigação das alterações no sabor dos vinhos. Os exemplos de vinícolas trazidos pela matéria da BBC adotaram estratégias como plantio de árvores e redução das emissões de carbono, o que contribui para o combate à mudança climática de forma geral.

    “A indústria vinícola global tem demonstrado uma crescente conscientização sobre os desafios impostos pelas mudanças climáticas. Muitas vinícolas estão adotando práticas agrícolas sustentáveis, como a viticultura orgânica e biodinâmica, para fortalecer o solo e as videiras”, conta Castilho. Há também, acrescenta o especialista, investimento em pesquisa para o desenvolvimento de variedades de uvas mais resistentes ao calor e à seca e uso de tecnologias que otimizam o uso da água.

    As emissões de gases do efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono, são a principal causa das alterações climáticas. Enquanto essas alterações representam desafios para a produção das vinícolas, as estratégias de mitigação também podem ser parte da solução. 

    “Vinhedos bem administrados podem atuar como sumidouros de carbono, ajudando a mitigar os efeitos das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a crescente ênfase na sustentabilidade está levando muitas vinícolas a adotar práticas que não apenas protegem seus próprios terrenos, mas também beneficiam os ecossistemas locais”, finaliza Castilho.

    Para saber mais, basta acessar http://www.elitevinho.com.br 

    Fonte: Agência Dino