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  • Legado de força e tradição do povo gaúcho é celebrado na Assembleia Legislativa do Paraná

    Legado de força e tradição do povo gaúcho é celebrado na Assembleia Legislativa do Paraná

    As tradições gaúchas, e seus ideais de liberdade, igualdade e humanidade, foram reverenciadas na Assembleia Legislativa do Paraná, na noite desta quinta-feira (17), durante uma sessão especial. Na ocasião, por iniciativa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos), foram homenageadas personalidades e entidades que representam a força do povo do estado do Rio Grande do Sul, e hoje integram a cultura local, colaborando na ocupação do território e no desenvolvimento da economia paranaense.

    Segundo José Aroldo, patrão e presidente do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG Paraná), que recebeu a homenagem em nome da instituição, no Paraná temos 340 Grupos de Tradições Gaúchas (CTGs), que contam com cerca de 60 mil associados, envolvendo a participação de aproximadamente 110 mil pessoas em suas atividades. Para ele, esse reconhecimento é um motivo de grande orgulho para todos os paranaenses. “Os gaúchos tiveram participação em todas as fases de formação do estado do Paraná”, destacou. Lembrou que as tradições cultivadas estão embasadas na valorização da família, em valores morais e éticos.

    Quem estava emocionada por participar desse momento era a jovem Valentina da Silva Bugalski, 14 anos, primeira prenda juvenil do CTG Querência Santa Mônica. Ela contou que os pais se conheceram no CTG, e que seus avós também cultivavam as tradições gaúchas. Hoje, ela e o irmão dão continuidade aos costumes, sendo presença constante nos eventos.

    A felicidade e orgulho transpareciam nos rostos de Nycolas Eduardo, 11 anos, e Anna Júlia Raksa, 8 anos, que fizeram parte da apresentação de laço da vaca parada, atividade que serve para treinar a pontaria da criançada. “Gosto de ser gaúcha”, disse a menina. Já para Nycolas, o que mais desperta seu interesse são as danças e tocar gaita.

    O deputado Alexandre Amaro, que presidiu a solenidade pilchado – vestido com traje gaúcho, enalteceu a importância de celebrar a rica e vibrante cultura gaúcha, que se enraizou no Paraná, trazendo consigo tradições, histórias e valores que enriquecem nosso estado. Segundo ele, desde a música tradicional e contagiante – a vaneira, o vaneirão, o bugio, o xote, a rancheira, a polca, a valsa, a milonga e o chamamé – até as delícias da culinária, como o chimarrão e o churrasco, a influência gaúcha é uma parte fundamental da nossa identidade.

    “Estamos celebrando e reconhecendo as contribuições dessa cultura ao nosso estado”, sublinhou. O parlamentar é autor do projeto de lei 70/2024, que acaba de ser aprovado pela Casa legislativa, e institui o Dia da Tradição Gaúcha no Estado do Paraná, a ser comemorado, anualmente, no dia 7 de março. Na proposta, o parlamentar destaca que “o Paraná recebeu uma leva de migrantes do Sul (especialmente do Rio Grande do Sul) vinculados à atividade do tropeirismo gaúcho, que se estabeleceram nas regiões da Lapa e Campos Gerais”. O PL aguarda a sanção governamental para virar lei estadual.

    Um povo tradicionalista

    A maioria dos dicionários definem a palavra “gaúcho” como “s.m. rio grandense do sul”. Entretanto, pesquisadores e historiadores afirmam que a definição do termo vai além de um gentílico para quem nasce no estado do Rio Grande do Sul. Defendem que essa é uma denominação dada às pessoas ligadas à atividade pecuária em regiões de ocorrência de campos naturais, do bioma denominado pampa, que ocorre no sul da América do Sul, Argentina, Uruguai e Paraguai, bem como, aos nascidos no RS.

    Para o famoso folclorista Paixão Côrtes (João Carlos D’Ávila Paixão Côrtes – 1927-2018), “gaúcho é um estado de espirito, não é um nascer, é querer ser”. Ele, que nasceu em Santana do Livramento, fronteira seca do Rio Grande do Sul com Rivera (Uruguai), foi engenheiro agrônomo, compositor, radialista e pesquisador. E, é apontado como personagem decisivo da cultura e do movimento tradicionalista gaúcho, idealizado, juntamente, com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco Saraiva. O grupo fez pesquisas viajando pelo interior do estado para identificar e recuperar traços da cultura rio-grandense. Acabaram organizando a cultura e as tradição, fundando o CTG – Centro de Tradições Gaúchas, e o MTG – Movimento das Tradições Gaúchas.

    Valorização das raízes

    O churrasco, as rodas de chimarrão, a pilcha (indumentária gaúcha) e as apresentações de danças – onde brilham as prendas e seus belos vestidos, são tradições que remetem aos povos originários indígenas e à colonização europeia, e persistem com força até hoje entre os gaúchos, em qualquer região do país e do mundo. Essa história de expansão das tradições sofreu grande influência dos tropeiros, que ao irem de Viamão (RS) à Sorocaba (SP) pelo Caminho das Tropas (Estrada Real ou Caminho do Viamão), entraram em contato com diversas culturas e lugares. Comerciando e trocando mensagens, produtos e conhecimentos, promoveram uma simbiose cultural. Colonos do Rio Grande do Sul também ocuparam o Paraná se estabelecendo, especialmente, nas regiões Oeste e Sudoeste. A memória sul-rio-grandense acabou sendo importante para a formação da identidade cultural do paranaense.

    No Paraná, a migração gaúcha teve seu auge nas décadas de 1960 e 1970. Tradicionalistas, como também são denominados, preservam os costumes, não de um estado, como o Rio Grande do Sul circunscrito a uma fronteira, mas de um povo, de um modo de vida, com seus valores, que condiziam com uma realidade social, econômica, política e cultural. Entre eles, há uma grande valorização das raízes, as quais guardam diversos traços em comum com as do paranaense. Os sul-rio-grandenses e paranaenses mantêm valores e tradições rurais e campeiras em comum, guardam uma colonização e uma forma de povoamento com traços semelhantes, além de uma história e língua em comum. Soma-se ainda que certas atividades, como a pecuária, a lida campeira, são comuns aos dois estados.

    Apresentações artísticas

    A sessão solene desta quinta-feira (17) foi marcada por vários momentos emocionantes. O Hino Nacional Brasileiro e o Hino do Paraná foram entoados pela cantora Giulianna Zanchettin, em conjunto com o Grupo Invernada do CTG Querência Santa Mônica, que logo depois fez uma bela apresentação artística. Aconteceram ainda inúmeras exibições musicais e de danças, com destaque para as participações do Grupo Rondas e Tertulias; e dos CTGs Posteiro dos Mananciais e Vinte de Setembro. Já o som das gaitas – também chamada de acordeão, tocadas pelos meninos Crhystofer Maia e Vinícius de Moraes, invadiu o espaço, sensibilizando os presentes. As apresentações musicais tiveram continuidade com as participações de Israel Oliveira e Bruno Costenário. A chula, dança típica de Portugal, levada para o Sul do Brasil, dançada em desafio, praticada preferencialmente por homens, também chamou a atenção; assim como, as exibições do laço de vaca parada feitas por um grupo de crianças.

    Participaram da cerimônia, que lotou o Plenário Waldemar Daros, amigos e familiares dos homenageados, e lideranças de diversos setores. Registramos as presenças de Inês Kog, diretora cultural dos núcleos, neste ano representando a Secretaria Estadual de Cultura; Caroline Pankievcz, presidente do Conselho dos Vaqueanos; Monique Martins, diretora cultural do MTG Paraná; Matheus Martins, diretor esportivo do MTG Paraná; e da vereadora eleita Meri Martins, de Curitiba. A solenidade, aprovada por unanimidade pelos deputados, foi transmitida ao vivo pela TV Assembleia e redes sociais oficiais, e pode ser assistida no canal do YouTube do Poder Legislativo.

    Fonte: Assessoria

  • Sessão solene na Assembleia Legislativa celebra os 100 anos da Revista Rotary Brasil

    Sessão solene na Assembleia Legislativa celebra os 100 anos da Revista Rotary Brasil

    A sessão solene desta quarta-feira, 16, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná prestou homenagem aos 100 anos da Revista Rotary Brasil. Proposição do deputado Pedro Paulo Bazana (PSD) em reconhecimento ao centenário do veículo de comunicação do Rotary International para os rotarianos brasileiros, que informa, une e inspira sobre o trabalho humanitário da organização.

    Desde sua primeira edição, em 14 de novembro de 1924, então como o boletim Notícias Rotárias, do Rotary Club do Rio de Janeiro, a Rotary Brasil seguiu evoluindo para cumprir sua missão der informar, unir e inspirar a família rotária em nosso país e, ao mesmo tempo, divulgar ao público em geral o propósito da organização e as responsabilidades dos rotarianos.

    O proponente e presidente da sessão solene ressaltou a importância do Rotary no Brasil e o centenário da publicação que une todos os seus integrantes com notícias e ensinamentos. “São 100 anos da Revista Rotary mostrando tudo aquilo que os rotarianos fazem no Brasil e fora do Brasil. Por isso fazer essa homenagem para essa grande revista. Uma revista que realmente mostra o amor que o Rotary tem e faz pelo Brasil. E também a questão do Rotary Internacional que vem trabalhando e buscando o bem comum e fazendo esse trabalho de atendimento aos mais desassistidos. Recentemente tivemos aqui uma tragédia no Rio Grande do Sul e o Rotary se levantou rapidamente para poder socorrer os irmãos gaúchos. E tudo isso é o trabalho que o Rotary faz e a revista relata tudo isso”.

    Rotarianos

    Para o presidente da Revista Rotary Brasil, senhor Ricardo Franco Teixeira a Revista é um trabalho de muitas pessoas que mostra o Rotary, mas também que serve de incentivo para outras comunidades. É uma inspiração para muita gente que tem acesso a essa revista. É o meio que dá visibilidade para tantos projetos e inspiração para tantos outros. O Rotary é uma organização mundial que faz um trabalho humanitário fora de série. Como o que aconteceu agora no Rio Grande do Sul, como aconteceu há quatro anos atrás no Rio de Janeiro, em Petrópolis, sempre que se tem uma situação de muita dificuldade, o Rotary está presente e está ajudando a resolver aquela situação. O Rotary faz um trabalho fantástico e precisa ter uma revista, como a revista Rotary Brasil, que há 100 anos reporta o que está acontecendo. Mostra ao Brasil e eventualmente ao mundo o que está acontecendo”.

    A coordenadora de Imagem Pública da Região 31, senhora Silmara Denize Pazini disse que “para nós, rotarianos, essas homenagens é uma forma de compensar e reconhecer todo trabalho que o Rotary faz em prol da comunidade. O deputado Bazana foi muito feliz em nos homenagear porque isso acaba incentivando cada rotariano a fazer mais ações porque os rotarianos são pessoas em ação, pessoas que trabalham em favor da comunidade e cada homenagem é um incentivo pessoal”.

    Como forma de agradecimento as lideranças rotarianas de todo o estado do Paraná, foram entregues diplomas com Menção Honrosa com os seguintes dizeres: “A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, por proposição do deputado estadual Pedro Paulo Bazana, concede votos de congratulações em reconhecimento pelos esforços e contribuições ao centenário da Revista Rotary Brasil”.

    Compuseram a mesa de autoridades, além do proponente e presidente da solenidade, deputado Pedro Paulo Bazana (PSD); o corregedor da Assembleia Legislativa, deputado Artagão de Mattos Leão Júnior (PSD); o presidente da Revista Rotary Brasil, Ricardo Teixeira; o governador do Rotary Internacional Distrito 4630, José Claudiney Rocco; o governador do Rotary Internacional Distrito 4730, Alfredo Arten Junior; a coordenadora da Imagem Pública 31, Silmara Denize Pazini e a governadora do Distrito 4730 do Rotary Internacional no ano 2018/19 e primeira-secretária da Academia Rotaria de letras (ABROL/PR), Isis Ribas Busse.

    O Rotary International

    Criado na cidade de Chicago, EUA, o Rotary Club é a mais antiga organização internacional de clubes de serviço. Foi fundado no dia 23 de fevereiro de 1905, pelo advogado Paul Harris e três amigos. Eles queriam reavivar durante a virada do século o espírito de amizade conhecido em suas cidades natais. A medida que o clube foi se tornando conhecido, mais pessoas foram aderindo à proposta. Foi nominado “Rotary”, já que o local onde os sócios reuniram-se era rotativo, com as reuniões acontecendo cada vez no escritório de um partícipe. Inicialmente formado por razões de companheirismo, o Rotary Club evolui rapidamente passando a aproveitar as habilidades e recursos dos sócios para prestar serviços à comunidade.

    Seu objetivo é o de estimular e fomentar o “Ideal de Servir”. Homens e mulheres que prestam serviços voluntários às comunidades onde atuam profissionalmente, ajudando a promover a ética nos negócios e desenvolvendo projetos em diversas áreas, como saúde e educação, cujo grande objetivo é estimular a boa vontade e a paz mundiais. O Rotary é a única organização não-governamental que tem assento na ONU.

    Atualmente, está presente em 218 países atuando por meio de mais de 36 mil Rotary Clubes, que reúnem cerca de 1,2 milhão de voluntários. Cada clube escolhe seus próprios dirigentes e tem uma considerável autonomia, respeitando os estatutos e o regimento interno estabelecidos pelo Rotary International. Regionalmente, estes clubes estão agrupados em distritos. O primeiro Rotary Club brasileiro foi fundado no Rio de Janeiro no dia 28 de fevereiro de 1923.

    Um dos países onde o Rotary é muito presente é o Brasil que conta com 2.413 Rotary Clubes e 50 mil associados. Um dos mais conhecidos projetos do Rotary International é a campanha mundial de combate à poliomielite (paralisia infantil), desenvolvida desde meados dos anos 80 em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras entidades. Esta campanha reduziu em 99% os casos mundiais de pólio. No Brasil, a doença foi considerada erradicada em 1989, graças às campanhas massivas de vacinação.

    Suas metas são “melhorar a qualidade de vida da humanidade reduzindo disparidades mundiais em áreas como saúde, educação, agricultura, saneamento, recursos hídricos e pequenos negócios”, assim como promover a paz e a harmonia entre os homens. Não sectários e apolíticos, os Rotary Clubes são abertos a todas as raças, culturas e credos, e estão espalhados por diversas partes do Brasil e do mundo. Homens, mulheres, jovens e adolescentes integram os diversos programas da ONG. Para os jovens de 14 a 18 anos, o INTERACT. Para os universitários formadas entre 18 e 30 anos, o ROTORACT. Após os 30 anos, o cidadão pode ser membro efetivo do Rotary.

    Fonte: Assessoria

  • Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprova Projeto de Lei para instituir programa “Idosos Contra as Drogas’

    Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa aprova Projeto de Lei para instituir programa “Idosos Contra as Drogas’

    O deputado estadual Cobra Repórter (PSD) presidiu, nesta segunda-feira (14), mais uma reunião da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa do Paraná, realizada após a sessão plenária.

    Esteve em pauta o Projeto de Lei nº 480/2024 de autoria do Poder Executivo que dispõe sobre a concessão de gratuidade e de desconto para pessoas idosas nos serviços de transporte coletivo público rodoviário intermunicipal convencional.

    O Projeto teve parecer favorável e foi aprovado pelos membros que fazem parte da Comissão.

    Também foi colocado em pauta o Projeto de Lei nº 761/2023 de autoria do deputado estadual Cobra Repórter que institui o programa “Idosos Contra as Drogas’’, objetivando o acolhimento e tratamento de pessoas idosas com dependência de álcool e outras substâncias psicoativas. O Projeto teve parecer favorável e também foi aprovado pelos membros que fazem parte da Comissão.

    A campanha tem como objetivo disponibilizar ações de saúde e assistenciais multidisciplinares, visando a prevenção ao uso imoderado de drogas, a reabilitação psicossocial e a reinserção e inclusão social dessas pessoas. O Projeto prevê a coordenação conjunta da campanha pelo Núcleo Estadual de Política Sobre Drogas e pelo Conselho Estadual dos Direitos do Idoso do Paraná. 

    “A aprovação deste Projeto representa um passo importante na promoção da saúde e bem-estar dos idosos em nosso estado”, destacou o deputado estadual Cobra Repórter. A proposta ainda prevê que o Poder Executivo poderá regulamentar a lei, estabelecendo os critérios para o funcionamento da campanha e demais diretrizes necessárias para sua efetivação.

    “Este Projeto de Lei tem o apoio do Ministério Público do Estado do Paraná através da procuradora Rosana Beraldi Bevervanço, Coordenadora de Defesa dos Direitos do Idoso e da Pessoa com Deficiência. O Poder Público deve estar preparado, sensível às problemáticas sociais atuais e futuras, antevendo e prevenindo por meio de ações que viabilizem a melhora da qualidade de vida da coletividade”, disse o deputado Cobra Repórter.

    Fonte: Assessoria

  • A Cultura Gaúcha no Paraná será homenageada em sessão solene na Assembleia Legislativa

    A Cultura Gaúcha no Paraná será homenageada em sessão solene na Assembleia Legislativa

    A sessão solene da próxima quinta-feira (17), acontecerá no Plenário da Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado Alexandre Amaro (Republicanos) e tem por objetivo prestar homenagem às tradições gaúchas no Paraná, que integram a cultura paranaense e colaboraram na ocupação do território e desenvolvimento da economia em nosso estado.

    No evento serão homenageados personalidades e entidades do tradicionalismo gaúcho no estado. Os gaúchos foram importantes para a formação do Paraná, principalmente na colonização do sul do estado e na construção da identidade cultural do oeste paranaense. A homenagem se justifica uma vez que a tradição gaúcha no Paraná é um rico acervo cultural que inclui o campo literário, folclórico, musical artesanato, gastronomia, esportes e atividades rurais e econômicas.

    Os gaúchos paranaenses

    No início do Brasil, a atividade dos tropeiros, que ao irem de Viamão (RS) à Sorocaba (SP) pelo Caminho das Tropas (Estrada Real ou Caminho do Viamão), entraram em contato com diversas culturas e lugares, comerciando e trocando mensagens, produtos e conhecimentos, promoveram uma simbiose cultural. O Caminho das Tropas cruzou o estado do Paraná de sul ao norte, cruzando basicamente o Segundo Planalto, pela região dos Campos Gerais, sendo parte importante da história do nosso estado, além de ter promovido o desenvolvimento de diversas cidades.

    Colonos do Rio Grande do Sul também ocuparam o Paraná para se estabelecer, especialmente nas regiões oeste e sudoeste. A memória sul-rio-grandense é importante para a formação da identidade cultural do oeste paranaense, principalmente na cidade de Foz do Iguaçu. A migração gaúcha para o Paraná teve um auge nas décadas de 1960 e 1970. Os migrantes gaúchos eram conquistadores, que se estabeleciam nas novas terras com suas famílias, bens e instrumentos de trabalho.

    Os tradicionalistas, como também são denominados, preservam a tradição não de um estado, como o Rio Grande do Sul circunscrito a uma fronteira posteriormente definida, mas de um povo, de um modo de vida específico, com seus valores, que condiziam com a realidade social, econômica, política e cultural vivida na época, os gaúchos. Existe uma valorização das raízes, as quais guardam diversos traços em comum com as do paranaense.

    Os sul-rio-grandenses e paranaenses mantêm valores e tradições rurais e campeiras em comum, guardam uma colonização e uma forma de povoamento com traços semelhantes, além de uma história e língua em comum. Soma-se ainda que certas atividades, como a pecuária, a lida campeira, são comuns aos dois estados.

    Legislação

    O projeto de Lei nº 70/2024 de autoria do deputado Alexandre Amaro, em tramitação na Assembleia Legislativa, institui o Dia da Tradição Gaúcha no Estado do Paraná, a ser comemorado, anualmente, no dia 7 de março.

    A Lei estadual nº 17.164/2012, de autoria do ex-deputado André Bueno incluiu no Calendário Oficial de Eventos do Estado do Paraná o “Dia do Movimento Tradicionalista das Raízes Gaúchas no Estado do Paraná”, a ser comemorado anualmente no dia 20 de setembro.

    A Lei estadual nº 21.725/2023, de autoria do deputado Goura (PDT) e do ex-deputado Tadeu Veneri, instituiu o Dia do Tropeiro a ser comemorado anualmente em 19 de setembro, e a Semana do Tropeiro a ser realizada na 3ª semana do mês de setembro.

    Serviço:

    Sessão Solene: Homenagem à “Cultura Gaúcha no Paraná”.

    Data: 17 de outubro de 2024

    Hora: 18 horas

    Local: Plenário Deputado Waldemar Daros da Assemblei Legislativa do Paraná

    Fonte: Assessoria

  • Diagnóstico e tratamento precoce do câncer de mama pode salvar vidas, alerta especialista

    Diagnóstico e tratamento precoce do câncer de mama pode salvar vidas, alerta especialista

    Prevenção e cuidados que asseguram a saúde integral da mulher é o assunto em destaque no programa “Assembleia Entrevista”, que já está no ar na TV Assembleia. O tema é abordado pela médica Alessandra Amatuzzi, ginecologista e mastologista do Centro de Doenças da Mama de Curitiba, que esclarece dúvidas sobre sinais e sintomas do câncer de mama, alerta para a importância do diagnóstico precoce e fala de novos métodos de tratamento.

    De acordo com a especialista, a campanha Outubro Rosa – de conscientização sobre o câncer de mama, é de grande importância já que essa doença é, hoje, uma das que leva ao óbito centenas de mulheres em todo o mundo. A médica Alessandra Amatuzzi frisa: “o câncer da mama ainda é o que mais mata mulheres no mundo”. Ao mesmo tempo, ela chama a atenção para a necessidade imperiosa da realização de exames preventivos. Na avaliação da médica, muitas vezes o procedimento não é feito por falta de informações ou em função do medo do desconforto que a mulher passa no momento do exame. A vergonha é outro elemento que, muitas vezes, acabam inibindo as pacientes, que deixam de fazer as consultas periódicas.

    A entrevista é exibida no canal legislativo quando a Assembleia Legislativa do Paraná abraça mais uma vez essa causa e promove ações relacionadas ao Outubro Rosa 2024, com programação que inclui exposição fotográfica, distribuição de uma cartilha informativa e a realização de um debate público com especialistas. Isto porque neste momento está sendo desenvolvida uma nova edição da campanha Outubro Rosa, estabelecida no Paraná pela Lei estadual 16.935/2011, que visa, justamente, a promoção de ações para a propagação de informações educativas e preventivas, voltadas à saúde das mulheres.

    Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) confirmam que o câncer de mama é o tipo que mais acomete as mulheres no Brasil. O órgão estima que 73.610 novos casos devem ser registrados só durante o ano de 2024. O número assusta e mostra como é importante se prevenir de todas as formas para não fazer parte desta perigosa estatística. O sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais de câncer de mama são: edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia; descamação ou ulceração do mamilo; e secreção papilar, especialmente quando é unilateral e espontânea.

    É só sintonizar na TV Assembleia

    O programa “Assembleia Entrevista” da TV Assembleia, canal da Assembleia Legislativa do Paraná, pode ser assistido sintonizando o aparelho de televisão no 10.2 – rede aberta, em Curitiba e Região Metropolitana – e no canal 16 (Claro/NET). Informações, orientações, dicas e análises sobre diversos temas de interesse dos paranaenses podem ser conferidas semanalmente no programa gravado em cenários externos da Assembleia Legislativa, como no espaço que dá acesso ao Plenário. Ele revela como pano de fundo a Praça Nossa Senhora da Salete e o Palácio Iguaçu; ou o espaço térreo do prédio Tancredo Neves, onde ficam os gabinetes parlamentares, prédios que se destacam no complexo do bairro Centro Cívico, na Capital do estado. Em outros momentos, a gravação aconteceu no Salão Nobre, onde ficam expostas obras de artistas paranaenses. Sempre às sextas-feiras, às 15 horas no canal da TV Assembleia; e às 15h30 (de sexta-feira), no YouTube, uma nova edição do programa “Assembleia Entrevista” entra no ar. Para quem não pode assistir neste horário tem reprise às quintas-feiras, às 10 horas. Acompanhe!

    Fonte: Assessoria

  • Assembleia Legislativa do Paraná lança campanha “Doe uma História, Inspire um Futuro”

    Assembleia Legislativa do Paraná lança campanha “Doe uma História, Inspire um Futuro”

    Com o objetivo de promover a leitura e proporcionar acesso a livros para crianças em situação de vulnerabilidade, o Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia Legislativa do Paraná dará início à campanha “Doe uma História, Inspire um Futuro” neste mês das Crianças. A ação, que vai até o dia 31 do mesmo mês, busca incentivar a doação de livros infantis e juvenis, mostrando o poder transformador da leitura no desenvolvimento das novas gerações.

    O tema da campanha reflete o papel dos livros na formação do imaginário e na educação das crianças. O projeto ainda busca beneficiar principalmente crianças que não têm fácil acesso à literatura, promovendo a leitura como ferramenta de mudança. A ideia da ação é que, através dos livros, elas possam ter novas oportunidades e perspectivas de vida.

    “Ao final, os livros serão entregues a uma ONG que atua em diversos projetos, incluindo com ribeirinhos, para que crianças sem acesso à literatura possam também fazer parte desse universo da leitura”, explica a presidente do Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado da Assembleia Legislativa, Rose Traiano.

    Doações

    Para garantir que as doações atendam adequadamente às necessidades das crianças, a arrecadação será dividida em três categorias de faixa etária: de 0 a 6 anos, de 7 a 10 anos e de 11 a 14 anos. A segmentação permitirá que cada criança receba um livro adequado ao seu estágio de desenvolvimento e interesse, maximizando o impacto educacional da doação.

    Os interessados em contribuir com a campanha podem entregar suas doações no hall do Prédio Administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná, que será o principal ponto de arrecadação.

    Engajamento

    Além disso, a campanha também terá forte presença nas redes sociais. Os participantes serão incentivados a tirar fotos com os livros que irão doar e postar nas redes usando a hashtag #DoeUmaHistória, ajudando a aumentar o alcance da campanha e inspirar outras pessoas a se juntarem à causa.

    A campanha ainda vai contar com a parceria de influenciadores locais, professores, escritores e ilustradores de literatura infantil, que irão promover a ação e incentivar a doação de livros. Essas colaborações, segundo o Conselho de Ações Solidárias e Voluntariado, são fundamentais para ampliar a visibilidade do projeto e atrair um público maior e mais diverso.

    Outro destaque da campanha é o “Desafio do Livro”. A ideia é simples: ao doar um livro, o participante desafia outra pessoa a fazer o mesmo, criando uma corrente solidária. Esse tipo de engajamento não apenas amplia o número de doações, mas também promove um espírito comunitário e de colaboração.

    “Acreditamos que os livros têm o poder de transformar vidas, despertando a imaginação e criando novas oportunidades”, destaca Rose Traiano.

    Prazo

    A campanha “Doe uma História, Inspire um Futuro” será realizada até o dia 31 de outubro, oferecendo às pessoas uma oportunidade de celebrar o Mês das Crianças de uma maneira especial e solidária. Ao doar um livro, cada participante estará contribuindo para inspirar um futuro melhor para uma criança e criando novas histórias para serem contadas.

    Serviço:

    Campanha “Doe uma História, Inspire um Futuro”

    Data: até 31 de outubro

    Local de doações: Hall de entrada do Prédio Administrativo da Assembleia Legislativa do Paraná.

    O que doar: livros infantis e juvenis

    Fonte: Assessoria

  • Projeto de lei de “contenção de enchentes” passa a ser lei no Paraná

    Projeto de lei de “contenção de enchentes” passa a ser lei no Paraná

    Agora é lei. Novos empreendimentos públicos e privados com áreas impermeabilizadas superiores a 500 m² deverão instalar sistemas de captação e retenção de água. O autor da iniciativa, deputado Arilson Chiorato (PT), afirma que o principal objetivo é evitar enchentes.

    A matéria, que tem co-autoria do deputado Goura (PDT), foi aprovada pela Assembleia Legislativa no início de setembro e promulgada ontem (07/10) pelo presidente da casa, deputado Ademar Traiano (PSD), após o prazo de 30 dias para o governador Ratinho Jr. sancionar o texto expirar.   

    A lei nº 22.146 entra em vigor noventa dias após a data de sua publicação (07/10/2024). Na avaliação do deputado Arilson, o Paraná precisa, de forma urgente, agir para evitar enchentes. “É inadmissível a inércia diante dos problemas climáticos, que estão cada dia mais presente na nossa vida. Precisamos agir, precisamos fazer a nossa parte, pois não podemos aceitar que vidas e patrimônios sejam perdidos por falta de planejamento e responsabilidade”, pontua o parlamentar.

    O deputado Arilson observa que diversas regiões do Paraná são vulneráveis às inundações por conta de negligência do poder público. Essa lei tem por finalidade, segundo ele, controlar a ocorrência de inundações, amortecer e minimizar os problemas das vazões de cheias e, consequentemente, a extensão dos prejuízos e contribuir para a redução do consumo e o uso adequado da água potável tratada.

    Ainda de acordo com o texto, no caso de estacionamentos e similares, quando não houver viabilidade técnica para a implantação do sistema, e na ausência de legislação municipal que regulamente o assunto, 30% (trinta por cento) da área total ocupada deve ser revestida com piso drenante ou reservado como área naturalmente permeável.

    Fonte: Assessoria

  • Sessão solene vai homenagear instituições paranaenses que apoiam pacientes oncológicos

    Sessão solene vai homenagear instituições paranaenses que apoiam pacientes oncológicos

    A Assembleia Legislativa, por iniciativa do deputado estadual Alexandre Amaro (Republicanos), membro da Frente Parlamentar em Apoio às Comunidades Terapêuticas Cuidados e Prevenção às Drogas e da Frente Parlamentar Pró-Vida, promove na quinta-feira (10), no Plenário Deputado Waldemar Daros, a sessão solene em homenagem às instituições paranaenses que apoiam pacientes oncológicos.

    O reconhecimento às instituições que fornecem medicamentos, próteses, fraldas, perucas, suplementos alimentares, atendimento psicológico, fisioterapêutico, nutricional e terapias alternativas, além de palestras e cursos de orientação sobre recursos e direitos para familiares e pacientes em tratamento do câncer, pretende divulgar e apoiar o trabalho destas entidades. Serão homenageados o Instituto Atitude na Cabeça, Projeto União Solidária, Embaixadoras do Bem e Ministério Princesas do Pai.

    Idealizado por Valdirene Regina Cezar de Souza, o Ministério Princesas do Pai é uma ajuda mulheres que fazem o tratamento contra o câncer e pessoas com necessidades derivadas da luta contra o câncer oferecendo para quem precisa cadeiras de banho, cadeiras de rodas, andadores, cama hospitalar, fraldas, medicamentos, além de cursos de artesanato, cursos de design de sobrancelhas, cursos de maquiagem e curso de doces gourmet.

    As Embaixadoras do Bem, idealizado por Tânia Gomez é um grupo de colaboradoras voluntárias comprometidas com a realização de atividades para beneficiar organizações, hospitais e comunidades carentes. A missão das Embaixadoras do Bem é realizar ações que promovam a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, como a entrega de kits com chinelos e produtos de higiene pessoal, além de peças de lã no inverno para pacientes hospitalizados em Curitiba. As Embaixadoras do Bem são ligadas aos Embaixadores da Paz, que integram uma rede global de líderes, presente em mais de 190 países.

    O Projeto União Solidária presta serviços de assistência social às crianças e adolescentes (de 0 a 18 anos), portadores de doenças de oncologia e síndromes raras, em estado de vulnerabilidade social. Atende famílias indicadas por assistência social dos hospitais involuntariamente sem vínculo ou encaminhamento, somente visando a necessidade de receber assistência.

    O Instituto Atitude na Cabeça, realiza a doação de perucas (próteses capilares), dentre outros acessórios, fundamentais na recuperação de nossos atendidos, alcançando todas as patologias que ocasionam a perda total, parcial, temporária ou definitiva dos cabelos, com o objetivo de devolver a autoestima e atenuar o sofrimento humano de quem, passa por perda dos cabelos sem distinção de raça, nacionalidade, sexo, idade, cultura ou credo religioso.

    Serviço:

    Sessão Solene: Homenagem a Instituições Paranaenses que Apoiam Pacientes Oncológicos

    Data: 10 de outubro de 2024

    Horário: 18 horas

    Local: Plenário Deputado Waldemar Daros na Assembleia Legislativa do Paraná

    Fonte: Assessoria

  • Projeto de lei quer transformar Capanema na Capital do Melado do Paraná

    Projeto de lei quer transformar Capanema na Capital do Melado do Paraná

    A deputada estadual Luciana Rafagnin (PT) protocolou na segunda-feira, 7, um projeto de lei que propõe transformar o município de Capanema na “Capital Paranaense do Melado”.

    Localizada na região sudoeste do Paraná, Capanema se destaca por sua significativa produção, que ultrapassa 400 toneladas do melado por ano, sustentada por cooperativas e nove indústrias de médio porte que geram centenas de empregos diretos.

    “A produção de melado na região tem raízes profundas, sendo uma prática iniciada por famílias da agricultura familiar desde os anos 1980. Com o aumento da produção, o melado deixou de ser uma atividade voltada apenas para o consumo próprio, ampliando sua presença no mercado e se tornando uma importante fonte de renda”, explica Luciana.

    Recentemente, Capanema celebrou a 22ª Festa do Melado, um evento que atraiu cerca de 150 mil visitantes, oferecendo uma rica programação cultural que incluiu exposições de produtores, estandes de agricultura, gastronomia e shows. Essa festividade destaca não apenas a produção local, mas também as tradições culturais da cidade.

    Em um passo significativo para fortalecer ainda mais a identidade da região, o melado de Capanema recebeu a Indicação Geográfica (IG) do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Essa certificação garante que o produto possui características únicas, resultado da sua origem, o que promove a valorização e a proteção das tradições locais.

    O projeto de lei da deputada Luciana visa potencializar a divulgação dos produtos locais, estimular o consumo e fortalecer a identidade cultural e econômica de Capanema. A iniciativa é vista como uma oportunidade para destacar a importância do melado na economia local, além de reforçar o legado cultural trazido pelos migrantes que se estabeleceram na região.

    Fonte: Assessoria

  • Vencedores do XII Prêmio Gestor Público Paraná serão revelados na Assembleia

    Vencedores do XII Prêmio Gestor Público Paraná serão revelados na Assembleia

    A Assembleia Legislativa do Paraná recebe no dia 11 de outubro, a partir das 18 horas, os vencedores do XII Prêmio Gestor Público Paraná. A cerimônia de premiação ocorre no Plenário Deputado Waldemar Daros.

    As etapas de avaliação desta edição já foram concluídas. Das 186 iniciativas homologadas, inscritas por 62 municípios, 38 projetos foram selecionados. O evento é uma proposição do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep), com colaboração da Assembleia Legislativa e do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR).

    O tema escolhido para a edição de 2024 é “Educação fiscal e cidadania: Saber é Poder, Agir é Transformar!”, com o objetivo de estabelecer uma nova consciência sobre o papel de cada indivíduo em relação à coletividade. A premiação foi criada em 2013 para estimular o desenvolvimento local e às metodologias de planejamento, controle e execução de projetos municipais.

    Nesta edição, a organização busca iniciativas que levem os cidadãos a adquirir uma nova consciência e uma maior responsabilidade social, como contribuintes, usuários dos serviços públicos e fiscalizadores de sua oferta, custo e qualidade. A Assembleia Legislativa participa da organização e compõe a Comissão Julgadora na avaliação dos projetos vencedores.

    A premiação é organizada Sindafep com a participação da Assembleia, do TCE-PR, e com patrocínio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Deputados, prefeitos, secretários municipais e lideranças locais participam da cerimônia.

    Fonte: Assessoria