Categoria: Cidades

Nesta segunda-feira (05), o principal destaque da pauta na Câmara de Cascavel foi a discussão e votação dos projetos que alteram o Plano Diretor do município e outros cinco projetos relacionados. Eles impactam diretamente na vida dos cascavelenses porque definem como acontecerá o crescimento da cidade, como poderão ser construídas casas e condomínios, que tipo de infraestrutura urbana deverá ser construída, como será garantida a qualidade de vida, a conservação do meio ambiente e do patrimônio histórico, por exemplo.

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O primeiro projeto votado e aprovado foi o Projeto de Lei 161/2022, que estabelece o Perímetro Urbano do Município de Cascavel. A área passa dos atuais 110,45 km² para 171,66 km², um aumento de mais de 55%. A cidade deve crescer de maneira mais acentuada nas margens da BR 277 em direção a Santa Tereza do Oeste até a BR 163, nas divisas com os bairros Santos Dumont, Esmeralda e FAG e na região do autódromo, divisa com os bairros Cascavel Velho e Universitário.

Foram aprovados também o Projeto de Lei 162/2022, que estabelece o novo perímetro urbano do Distrito de São João do Oeste e o Projeto de Lei 163/2022, que trata do Sistema Viário Básico do Distrito Sede, das Sedes dos Distritos Administrativos e da Área Rural do Município de Cascavel. Esta matéria muda a classificação de vias arteriais e coletoras da cidade. O Projeto de Lei 164/2022 que cria o Fundo Municipal de Qualificação do Ambiente Urbano também foi aprovado.

O Projeto de Lei 165/2022, que altera o Código de Obras, Condomínio de Lotes, Parcelamento e Unificação do Solo, Código de Posturas do Município de Cascavel e Concidade Cascavel também foi objeto de muita discussão. Dentre as mudanças, está a autorização para que quitinetes sejam construídas sem vaga de garagem e que imóveis residenciais construídos na região central também não contem com garagem. Há ainda uma redução do tamanho dos lotes, de 300 m2 para 150 m2 nas chamadas zonas de estruturação e a flexibilização do percentual que deve ser destinado para áreas institucionais em loteamento industrial.

Plano Diretor

O novo Plano Diretor está detalhado no PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR 05/2022. A Constituição Federal de 1988 determina que todas as cidades com mais de 20 mil habitantes devem, obrigatoriamente, elaborar um Plano Diretor para ser aprovado pela Câmara Municipal. Cabe aos municípios a definição da política de desenvolvimento urbano, que tem que ser fixada em lei.

É no Plano Diretor que os cidadãos encontram as diretrizes de uso e ocupação do solo, zoneamento, índices urbanísticos e definição de áreas de interesse especial. O documento estabelece em quais áreas será incentivada a construção, o adensamento populacional e habitações de interesse social, a limitação de altura de edifícios, a proteção de mananciais, onde não será possível empreender, onde incentivar comércio e serviços, onde será priorizado o transporte público, entre outros.

Os vereadores já adiantaram que serão apresentadas emendas ao Plano Diretor e também nos demais projetos. As emendas podem ser protocoladas até às 17h desta segunda e são votadas amanhã.

O Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Craniofaciais (CEAPAC), recebeu na sexta-feira (02), a visita do deputado estadual Márcio Pacheco (Republicanos), na ocasião, a Coordenadora do CEAPAC, Mariângela Monteiro de Melo Baltazar, entregou um ofício ao parlamentar com o pedido de emendas para a aquisição de novos equipamentos para potencializar as atividades em benefícios dos pacientes fissurados, para ensino e pesquisa na área das anomalias craniofaciais. O documento foi entregue na presença do reitor da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), Alexandre Webber, do diretor geral do HUOP, Rafael Muniz de Oliveira e do diretor administrativo Rodrigo Allan Barcella.

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Para o deputado, o CEAPAC tem uma importância muito grande junto às pessoas que buscam um atendimento de qualidade “Todos os serviços prestados aqui são extraordinariamente importantes não só para as crianças, mas para as pessoas que sofrem com a questão da fissura lábio palatal, as famílias recebem suporte é um trabalho em conjunto. Temos leis importantes no estado Paraná, inclusive a lei que estabelece a obrigatoriedade de os hospitais comunicarem as entidades como o CEAPAC sempre que nasce uma criança com a fissura lábio palatal”, destacou Pacheco. 

O reitor da Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste), Alexandre Webber, ressalta que o CEAPAC evoluiu muito nos últimos anos e com todo esse avanço é preciso de uma nova estrutura para garantir a qualidade dos atendimentos prestados à população “É muito importante todo o apoio ao Hospital Universitário e ao CEAPAC, que avançou muito nos últimos anos e pretende continuar avançando. Cada vez mais a população precisa a consolidação do Centro de Fissura em nossa região e isso é essencial. Antigamente os pais tinham que levar seus filhos para fazer tratamento em Curitiba, ou para Bauru-SP. Hoje, você já tem tudo, desde o começo até os tratamentos mais complexos sendo realizados pelo CEAPAC aqui em Cascavel”, finalizou Webber.

Rafael Muniz de Oliveira, diretor geral do HUOP, ressalta a importância em receber a visita de deputados para que todos possam entender que é possível fazer ainda mais, com a possibilidade de mais recursos destinados aos hospital “Para que a gente consiga adquirir equipamentos de alto custo, por exemplo, em uma situação aqui do CEAPAC onde situações de alta complexidade são atendidas para o paciente não só fissurado, mas toda e qualquer anomalia craniofacial é tratada aqui também com assistência integral ao paciente. Nós temos psicologia, fonoaudiologia, medicina, odontologia, bucomaxilo, médicos, neurocirurgiões que realizam atendimento integral. Por isso a importância do CEAPAC aqui no hospital universitário, onde nos tornamos referência para toda a rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e esse reconhecimento a nível de política estadual através do deputado Márcio Pacheco, traz uma situação de visibilidade ao CEAPAC e consequentemente uma melhoria no atendimento aos pacientes que recebemos diariamente”, ressaltou Muniz.

Com a proposta lançada e entregue nas mãos do parlamentar, a coordenadora do CEAPAC Mariângela Monteiro de Melo Baltazar, falou um pouco sobre a importância da política na saúde pública de qualidade para a população “Proposta lançada e agora é esperar que tudo seja aprovado, Pacheco é um deputado da nossa casa, que já esteve aqui em momentos anteriores e que tem uma trajetória na luta em apoio ao fissurado. É muito importante recebermos essa revisita dele em nossas instalações e com uma grande possibilidade de nos oferecer ajuda ainda maior. Os aparelhos são necessários, tem um custo alto, média de R$ 400 mil, mas vai ajudar a região com mais de noventa e quatro municípios e isso nos enche de orgulho”, finalizou Mariângela.

Duas Agências das Organizações das Nações Unidas, a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), visitaram no último mês o Oeste do Paraná para conhecer o trabalho da Embaixada Solidária, uma Organização da Sociedade Civil que acolhe e encaminha migrantes e refugiados de aproximadamente 32 países. Fundada em 2015, a organização já realizou mais de 4 mil atendimentos; entre eles, o incentivo à empregabilidade e à economia solidária.

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A comitiva conheceu o projeto “Mundo em Retalhos” que reúne migrantes e brasileiros na produção de peças artesanais étnicas, que envolve uma cadeia produtiva, criativa e disposta a reunir conhecimentos e culturas tão diferentes. O projeto recebeu inicialmente o apoio da Itaipu Binacional, do Rotary Club Aliança e das cooperativas locais.

De acordo com a Organização das Nações Unidas, o mundo nunca migrou tanto como na atualidade. No Brasil, um dos lugares mais procurados por migrantes e refugiados é o Oeste do Paraná.  A explicação é facilmente compreendida. Esta região, que abrange 55 municípios, possui cerca de 12 mil vagas de trabalho em aberto e um solo fértil para o empreendedorismo. A estimativa da Polícia Federal (PF) é que, pelo menos, 12 mil migrantes e refugiados habitam o território. Nem todos conseguem se encaixar na indústria e em trabalhos formais, pois são muitos os que observam na migração a oportunidade de empreender.

A coordenadora de Projetos da OIM, Talita Aquino de Sousa, ficou impressionada com o que conheceu na OSC “O fomento às práticas de economia solidária, como os projetos desenvolvidos pela Embaixada Solidária, são importantes estratégias para a integração socioeconômica de migrantes e refugiados e o enfrentamento a situações de vulnerabilidade no território, oportunizando a inclusão e boas práticas nas organizações”, declarou durante a visita. 

Em formato de associação, o grupo produz mais de 30 peças diferentes, desde mesa posta até peças em cerâmica. Além de um ponto de vendas na sede da Embaixada Solidária, empresas e cooperativas servem de vitrines para exposição pela cidade e Região Oeste. Todas as peças possuem características étnicas, uma forma de fortalecer a identidade do refugiado e criar vínculos e pertencimento.

Problema e solução

A iniciativa surgiu quando a Embaixada Solidária teve dificuldades de inserir mulheres migrantes no mundo do trabalho. Além da barreira do idioma, muitas desejavam empreender e cuidar dos filhos. Outra dificuldade foi inserir homens com idade um pouco mais avançada. O que era um problema virou rapidamente uma solução. Unidos, e com os equipamentos e espaços ofertados pela Embaixada Solidária, encontraram no empreendedorismo uma chance para recomeçar suas histórias em solo brasileiro.

A fundadora da Embaixada Solidária, jornalista Edna Nunes, conta que a iniciativa começou com um curso de costura, mas que logo evoluiu e precisou tornar-se um negócio social. “Identificamos que eles tinham vontade de seguir empreendendo. Buscamos conhecimento e assessoria voluntária e o que era um curso virou um projeto de vida. Eu me emociono quando ouço três idiomas diferentes na confecção de um produto. Tenho certeza de que a vontade de vencer e reconstruir suas vidas os une; e a nossa missão é apoiar esse começo”, descreve Edna Nunes.

 A coordenadora de projetos da Embaixada Solidária, Jaqueline Machado, conta que o impacto da produção não é apenas econômico. “Nós vemos a vida recomeçando todos os dias. Compartilhamos mais do que a renda da venda dos produtos. A partilha mais importante é a certeza de que tornamos o processo migratório menos dolorido. Os impactos sociais são reduzidos e com isso resgatamos o brilho nos olhos de cada um deles”, conta.

Oscar Gutierrez é um artista cubano que precisou deixar seu país pela grande crise econômica. Na Embaixada Solidária, ele é o responsável pela escultura de peças de madeira que são complementadas pela costura criativa. “Eu me sinto realizado em ver nossos produtos na mesa e em tantos outros lugares especiais na casa das pessoas. O mundo é aqui no Brasil, um país que nos permitiu a chance de voltar a sonhar. Produzir é dignidade, e a Embaixada é o berço em que esses sonhos nascem”, afirma o cubano.

Iscardely Nicolas saiu muito jovem do Haiti, fugiu da fome e veio para trabalhar no Brasil. Ela costura peças que dão acabamento nos artesanatos que envolvem a costura criativa e a sublimação de peças decorativas. “Meu sonho era ter o que comer e um lugar para morar. Eu descobri aqui que posso mais que isso. Eu gosto do meu país, mas eu jamais poderia ter essa oportunidade lá. Eu me emociono a cada peça vendida, pois eu nunca acreditei que pudesse fazer algo tão bonito e que pudesse fazer alguém feliz. Essa é a minha forma de agradecer ao Brasil”, destaca a jovem haitiana.

O próximo passo da Embaixada Solidária será a exposição em feiras, em especial nos eventos que tenham como princípio a economia colaborativa e solidária. A venda digital dos produtos também está em andamento e terá a parceria de uma universidade. A entidade encontrou uma forma gentil e sustentável de mudar o mundo. 

O PCC (Primeiro Comando da Capital), maior facção criminosa brasileira e da América Sul, investe pesado para dominar toda a cadeia do narcotráfico. 

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Com cerca de 35 mil faccionados em diversos países, as principais investidas vêm se concentrando em abrir fronteiras para o tráfico, além de se especializar em toda a cadeia produtiva. 

Segundo investigações da Polícia Federal e do Ministério Público, a quadrilha já ostenta cultivos de maconha em países como o Paraguai e de coca, que dá origem à cocaína, na Colômbia e Bolívia. Essa última droga é a que vem sendo traficada para mundo, já que garante um elevado valor de mercado.

Segundo o MP de São Paulo, investigações recentes têm relevado aquisições de propriedades no Paraguai e na Colômbia. 

Além de cuidar da terra, de plantar, de colher, de processar e vender, o grupo está focado em ganhar o mundo com a venda direta e o transporte, avançando sobre fronteiras em parceria com grupos mafiosos, de extermínio e células terroristas.

Maconha para brasileiros

A maconha é exemplo clássico do domínio do setor produtivo, afirma o delegado-chefe da Delegacia da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Marco Smith. Para eliminar intermediadores e verticalizar a cadeia produtiva, a facção passou a cooptar novos membros pela América do Sul. Há ainda o envio constante de brasileiros para esses países para cuidar do cultivo e da logística. “Quase toda maconha que abastece o Brasil vem do Paraguai e essa facção está nos últimos anos eliminando todos os intermediadores, atravessadores garantindo assim mais rendimentos, além de conhecer todo o esquema sem depender de outros grupos. Cuida do plantio, do processamento, da venda e do transporte”, reforçou o delegado. 

A maconha abastece prioritariamente o Brasil, enquanto a cocaína ganha o mundo garantindo faturamentos bilionários em dólares e euros. 

Parceria com máfias e terroristas

Segundo o delegado, a facção começou a intensificar essa metodologia na década passada após parcerias importantes com grupos mafiosos e com caráter terrorista que estimulam a expansão pelo planeta. O delegado alertou que pouco se fala sobre o assunto, mas existe uma ligação estreita da facção brasileira com um grupo islâmico xiita que no Oriente Médio se intitula como partido político, mas é reconhecido por ações terroristas. Deles, os brasileiros recebem treinamento de guerrilha e para atos de terrorismo. O ciclo da maconha dura, em média, quatro meses e meio. Neste momento é um dos períodos da colheita no Paraguai e a expectativa para que esse ano haja uma safra recorde, o que promete culminar com apreensões mais constantes nas próximas semanas.

Com a cocaína a facção encontrou um mercado rentável e, de certo modo, de baixo risco. Como geralmente a droga é inserida clandestinamente em navios em portos como o de Santos, em São Paulo e Paranaguá, no Paraná, quando ocorrem apreensões costumeiramente não há prisões e o grupo perde só o pó. 

No ano passado a Receita Federal apreendeu no porto de Paranaguá 1.114 quilos de cocaína que eram embarcados clandestinamente nos navios. Nos três primeiros meses de 2023 foram 161,5 quilos. 

Segundo o delegado-adjunto da Alfândega da Receita Federal no Porto de Paranaguá, Gerson Zanetti Faucz graças aos sistemas de gerenciamento de risco da Receita Federal e a utilização do scanner, um volume importante das drogas é detectado antes de deixarem o território brasileiro. Por outro lado, é incalculável o volume que deixa o Brasil, sobretudo para a Europa, África e América Central.

Rota terrestre e pelo ar

Os principais fornecedores da folha de coca, que dão origem à pasta base, estão na Bolívia, no Peru e na Colômbia. Onde a facção ainda não planta, costuma adquirir de outros grupos criminosos, mas isso vem mudando. O processamento ocorre em laboratórios que, apesar de equipados, têm características rudimentares que servem bem à função.

Destes países a droga chega por rota área ou terrestre até o Paraguai, comumente à região do Chaco. Ali existem entrepostos para acomodação até o transporte a destinos intermediários com rotas estratégicas até a fronteira com o Brasil. “A droga sai do Paraguai no meio de cargas lícitas em caminhões, escondidas em carros de passeio e principalmente pequenos aviões que seguem pela chamada rota caipira”, contou Marco Smith ao lembra que essas aeronaves de pequeno porte sobrevoam abaixo da linha do radar para não serem identificadas pela fiscalização.

“Elas descem em estradas que são transformadas em pistas de pouso e decolagem improvisadas e costumam ser abastecidas no oeste e norte do Paraná ou no oeste de São Paulo  de onde a droga segue para os portos com destino a países da Europa, da África, das Américas”, completou o delegado.

Na Europa o quilo da cocaína pode valer até 15 vezes mais que no Brasil. A droga na Colômbia pode ser encontrada, no meio de áreas de cultivo, a US$ 300 o quilo, algo próximo a R$ 1,5 mil. Fora da área produtiva, mas ainda naquele país, pode ser encontrada por US$ 3 mil, menos de R$ 15 mil. No Brasil, porém, pode render no mercado final até R$ 180 mil, segundo levantamento do Departamento da Polícia Rodoviária Federal de 2022. Na Europa, a depender da qualidade do produto, o quilo pode variar de US$ 70 mil a US$ 180 mil, ou seja, R$ 420 mil até mais de um milhão de reais. “Então é evidente que o mercado mais rentável é o internacional e nestes casos estamos considerando uma droga com um grau de pureza muito elevado para ser batizada lá [misturada com outras produtos que a façam render]”, alertou o delegado.

Da lavoura ao destino final

Até poucos anos a avaliação de forças de segurança era de que a droga vendida pela facção era entregue nos poros e a responsabilidade para o envio era de sócios como as máfias italianas, nigerianas ou sérvias. Naquele período o MP identificou que a máfia ficava com 40% da droga e pagava o resto em euros no preço de comercialização. 

Com a verticalização do processo, já se pode constatar que a própria facção está entregando a droga nos outros continentes, o que explicaria um número cada vez maior de criminosos ligados ao bando vivendo na Europa e na África, por exemplo. As investigações apontam ainda para um planejamento meticuloso de dominar o narcotráfico pelos cinco continentes.

O Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná) irá apresentar 25 propostas de projetos de lei à Frente Parlamentar da Engenharia, Agronomia, Geociências e da Infraestrutura e Desenvolvimento Sustentável do Paraná, na Assembleia Legislativa do Paraná, no próximo dia 19 de junho. 

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Entre elas, está uma iniciativa para o controle da poluição ambiental causada por bares, restaurantes e outros estabelecimentos na área de gastronomia, que foi sugerida pelos profissionais das Entidades de Classe que fazem parte da regional  Cascavel do Crea-PR. Trata-se de um sistema de exaustão e renovação de ar em estabelecimentos com cocção ou preparo de alimentos. 

“O primeiro objetivo para o projeto ser colocado em prática é o controle da poluição ambiental causada por bares, restaurantes, food services, principalmente em grandes centros. Também há uma preocupação com a segurança alimentar, devido à contaminação de alimentos por ambientes que não são ventilados”, explica o inspetor do Crea-PR, Engenheiro Mecânico Rogério Luiz Ludgero.  

Segundo ele, a proposta também permite melhores condições de trabalho a funcionários e aumento da segurança nos estabelecimentos. “São previstas melhorias de áreas insalubres para os trabalhadores e segurança em relação a incêndios, já que o projeto de lei contemplaria normas que devem estar em vigor. Em Cascavel, por exemplo, tivemos recentemente dois incêndios causados por exaustão”, cita Ludgero.

O inspetor destaca ainda que a aprovação do projeto de lei fomenta o trabalho de profissionais que têm conhecimento especializado para atuar nessa área. “Há profissionais responsáveis por isso, mas ainda são poucas as empresas especializadas nesse serviço e os custos são altos para instalação e manutenção do sistema”, avalia. 

Pela regional Cascavel do Crea-PR outras duas propostas também deverão ser apresentadas à Alep: instalação de ganchos de ancoragem em edifícios e a que institui a política estadual de incentivo à implantação de medidas de sustentabilidade ambiental. 

“O  que esperamos é poder contribuir com sugestões de projetos de lei que resultem em benefícios para toda a sociedade”, destaca o gerente da regional  Cascavel do Crea-PR, Engenheiro Civil Geraldo Canci.

Propostas

As 25 propostas de projetos de lei foram oficializadas durante o 8º Seminário Estadual  do Programa de Apoio à Sustentabilidade das Entidades de Classe (ProEC) e 4º Encontro Técnico de Lideranças do  Crea-PR. O evento reuniu cerca de 150 lideranças das Engenharias, Agronomia e Geociências do Paraná, em Apucarana, na última semana. Todas as propostas estarão elencadas no site da Agenda Parlamentar do Crea-PR www.agendaparlamentar.crea-pr.org.br, a partir do dia 15 de junho.

O Poder Legislativo de Marechal Mal Rondon promoveu nesta semana, audiência pública para prestação de contas relativas ao primeiro quadrimestre de 2023 da Secretaria Municipal de Saúde, com a presença da chefe da pasta, Marciane Specht. Segundo ela os investimentos no setor, de janeiro a abril, alcançaram R$ 18.103.877,89.

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Este montante representa 24,48% da arrecadação de impostos e outras transferências financeiras ao Município, sendo que a aplicação mínima exigida por lei é de 15%.

Coordenada pelo vereador Rafael Heinrich, presidente da Comissão de Educação, Saúde, Cultura, Bem-Estar Social e Ecologia, a audiência também contou com a presença dos vereadores Carlinhos Silva, Cristiano Metzner (Suko), Dionir Briesch (Sargento Dionir) e Valdecir Schons (Paleta).

A audiência pública abriu espaço para manifestações da população e um dos presentes questionou o porquê da falta de determinados medicamentos na Farmácia Básica do Município, assunto que, inclusive, é motivo de frequentes requerimentos com pedidos de informações, encaminhados por vereadores à administração municipal.

“O problema não ocorre por desinteresse ou má gestão da Secretaria de Saúde, mas sim, pela falta de princípios ativos que geralmente são importados, para a fabricação de determinados remédios”, explicou  a secretária Marciane Specht.

Segundo ela o medicamento para tratar depressão e ansiedade sertralina,  é o que mais tem faltado na Farmácia Básica e as duas últimas licitações da Prefeitura para compra foram vazias, porque as empresas não tinham o produto.

De acordo com a farmacêutica Rosângela Engel Swarowsky,  outro medicamento que tem faltado com frequência é o antibiótico amoxicilina. e depois de três tentativas de licitação sem sucesso, a Prefeitura conseguiu comprar o medicamento através do Paraná Saúde.

Rosângela destacou que este medicamento, em especial, tem sido difícil de encontrar até mesmo nas farmácias privadas e alertou, ainda, que tem sido tendência, nos últimos anos, o aumento da falta de remédios.

A Secretária de Saúde ainda enfatizou que a pasta está empenhada em garantir os medicamentos necessários para a população através da Farmácia Básica.

Por meio do WhatsApp (45) 98812-4588 da Farmácia Básica, os cidadãos podem esclarecer dúvidas sobre receitas, bem como com relação a quais medicamentos são fornecidos, se há estoque disponível, além da previsão de chegada de remédios.

Prestes a completar 40 anos, a Sicredi Vanguarda PR/SP/RJ lança sua campanha promocional de aniversário. Desde o dia dois de maio, os associados da cooperativa já estão ganhando números da sorte adquirindo produtos e serviços do Sicredi.

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A Campanha intitulada “40 anos além da conta”, desenvolvida pelo grupo OM – Opus Múltipla, terá duração de cinco meses, e o resultado final dos ganhadores será divulgado no dia 17 de novembro, data do aniversário da Sicredi Vanguarda.

Em nosso DNA, temos algo pioneiro e que nos faz diferente das instituições financeiras tradicionais: aqui você é dono e tem voz sobre as decisões do negócio e participação dos resultados, por isso, nossa campanha não poderia ser diferente e ganhou o nome de “40 anos além da conta”.

Serão mais de 500 prêmios, que totalizam 5.2 milhões de reais. Cada agência concorre de forma local, ou seja, somente os associados da própria agência concorrem aos seguintes prêmios: TV’s 50 polegadas – que serão sorteadas em julho, Iphones modelo 13 – sorteados em agosto e motos CG 160 Start – sorteadas em outubro. E teremos ainda, os prêmios regionais entre os três estados da área de atuação (Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro) serão 10 carros sorteados e que serão divulgados no dia 17 de novembro. São eles: uma S 10 LT, uma Fiat Toro Endurance Turbo, uma Creta Confort, um Nivus Confortline, um HB20 Sense e um Onix LS para o estado do Paraná; uma Fiat Toro, um kwid Zen, um Onix LS, e um Nivus Confortline para os estados de SP e RJ, proporcionalmente distribuídos pela quantidade de associados.

São muitas chances de ganhar! Para concorrer e receber números da sorte, basta continuar utilizando os produtos e serviços do Sicredi no período da campanha, de dois de maio a 31 de outubro de 2023. Além disso, todos os associados já recebem números da sorte de acordo com a quantidade de produtos e serviços já contratados, os novos associados também participam da promoção.

Os números da sorte são gerados eletronicamente oito dias após a compra do produto ou serviço, e o associado pode acompanhar no site da campanha, o regulamento completo você também acompanha pelo site: www.sicredi.com.br/promocao/40anosalemdaconta.

Para o presidente da Sicredi Vanguarda, Aldo Dagostim, essa campanha é literalmente um presente para os associados e para a cooperativa. “Estamos muito felizes em poder entregar para o nosso associado uma campanha robusta como essa. Afinal, completar 40 anos é um grande marco para nós, fazemos parte de um sistema centenário e tradicional, mas que ao mesmo tempo anda junto das tecnologias e novidades do mercado, por isso também, dessa vez os números da sorte serão eletrônicos. Desejamos que, ao final da promoção tenhamos excelentes resultados e claro, muitos associados felizes”, comenta Dagostim.

Aqui no Sicredi, a nossa calculadora é diferente da calculadora dos bancos tradicionais. Antes de somar dinheiro, a gente soma pessoas! Cada conta nova, um dono a mais! Talvez isso explique por que crescemos tanto em 40 anos, com mais produtos, mais agências, mais perspectiva. E mais gente crescendo junto

Sicredi Vanguarda, 40 anos além da conta.

A Coopavel acaba de ser homenageada na primeira edição realizada em Cascavel de um novo projeto do CIEE/PR (Centro de Integração Empresa-Escola) no Paraná.  É o Café com Parceiros, no qual uma das mais antigas e reconhecidas instituições de encaminhamento de estagiários e profissionais para o mercado do Estado faz homenagens a empresas e a líderes que colaboram com a abertura de oportunidades a pessoas principalmente em início de sua jornada profissional. 

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O CIEE/PR mantém parceria com a Coopavel desde o ano de 1997. Nesse período, a cooperativa abriu espaço para o aprimoramento de 3.854 estagiários, fazendo dela uma das principais receptoras dessa mão de obra na região Oeste do Paraná. “Estamos muito felizes com essa junção de forças e com a oportunidade que a Coopavel abre para tantos jovens em busca de seu espaço no mercado de trabalho. Para muitos deles, a cooperativa se transforma em sua primeira experiência no universo corporativo”, segundo o presidente do CIEE-Paraná Antoninho Caron.

O gerente de Recursos Humanos da Coopavel, Aguinel Waclawovsky, participou do Café com parceiros e agradeceu a possibilidade de a empresa poder se integrar a um projeto tão importante a tantas pessoas. Antoninho fez a entrega, para Aguinel, de um troféu no qual o Centro de Integração Empresa-Escola reconhece e agradece o trabalho conjunto mantido com a Coopavel há 25 anos. Atualmente, há estagiários e aprendizes contratados junto ao CIEE na Cooperativa, na Credicoopavel, na Associação Atlética Coopavel e também contratações em parceira com o Sescoop.

Palestra

O encontro contou com a participação também do empresário e ex-presidente da Amic, Sandro Viapiana. Ele foi convidado pelos organizadores para repassar os conteúdos da palestra Os jovens e o mercado de trabalho. Falou sobre as mudanças que atingem as empresas e a presença, em um mesmo ambiente de trabalho, de gerações diferentes, com informações e formações distintas.

Sandro lembrou a importância do estágio, da preparação para enfrentar com competência os desafios e oportunidades do mercado. O evento contou com a presença do gerente de relações com parceiros do CIEE/PR, Enéas José Filho, da representante do Sistema Ocepar Curitiba, Luciane Gonçalves, de empresários, instituições de ensino e convidados.

Nos últimos dois anos o Deputado Marcio Pacheco indicou mais de R$ 11 Milhões para o município de Cascavel. Os recursos foram aplicados nas mais diversas áreas em favor da população da Capital do Oeste. Só para áreas prioritárias como saúde e educação as cifras ultrapassam os R$ 8 Milhões. 

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O trabalho focado no bem estar das pessoas segue proporcionando bons resultados. Hoje o deputado anunciou a liberação de recursos e a autorização para licitação e aquisição de dois veículos, totalizando R$ 653.300,00 em investimento. Os recursos indicados pelo parlamentar chegam via Paraná Cidade. “Cada recurso é resultado de dedicação, comprometimento e bom relacionamento com a base do governo Ratinho Junior”, frisa Pacheco.  

Uma van tipo furgão atende ao pedido da primeira dama de Cascavel, Fabiola Paranhos, e da Néia Alberton em favor do Provopar. O pedido feito no mês de março objetiva ampliar o projeto Oficina da Beleza, um trabalho itinerante que oferece cursos na área da beleza para mulheres de baixa renda. O veículo atenderá especificamente a entidade, não sendo mais necessário esperar pela frota da prefeitura, o que auxiliará também nas rotinas da entidade, agilizando o transporte de donativos. 

A outra van terá como destino a Secretaria de Cultura. Lá a van com capacidade para 19 ocupantes terá papel importante nas rotinas da pasta, agilizando o deslocamento da equipe e artistas. O veículo também dará mais autonomia e segurança no dia a dia. Segundo o secretário de Cultura, Jeferson Lobo, “a van atenderá a grande demanda de pedidos para viagens e transporte para visitação de espaços culturais”. 

Para o deputado Marcio Pacheco investir no Provopar é contribuir para uma transformado positiva na vida de famílias carentes. “As realidades sociais atendidas pelo Provopar merecem atenção e o trabalho desenvolvido em Cascavel tem resultados muito positivos”, afirma. 

Pacheco lembra que a cultura merece estímulos assim como o esporte, pois ocupam espaços fundamentais no cotidiano, principalmente dos jovens. “Sendo um artista, um produtor cultural ou até mesmo um entusiasta da cena cultural da cidade o cidadão estimula a criatividade e conecta pessoas aos livros, filmes e música”, disse.

E o Bowl?

A área da obra já está cercada e as perfurações começaram na manhã de hoje (31). A Construtora Astral é a vencedora da licitação para a construção do que será a extensão da Pista Donato Ramos no Centro Esportivo Ciro Nardi, em Cascavel. A estrutura compreende uma plaza – estrutura com obstáculos que simulam a arquitetura urbana – e um Bowl, uma grande bacia ao estilo das antigas piscinas californianas.

O investimento estrutural de R$ 656.966,27 é garantido por emenda parlamentar do deputado estadual Marcio Pacheco e com a contrapartida garantida pelo Prefeito Paranhos, via prefeitura municipal.

31 de maio, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) completa 34 anos de história. Fundado 1989, hoje é considerado o maior hospital escola da região Oeste ao Paraná, vinculado à Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioste). O Huop possui um papel importante para mais de duas milhões de pessoas em 94 municípios da macrorregião, todos os serviços realizados são vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

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O Huop é construído por gente que não mede esforços para doar o melhor ao próximo. Quando abriu as portas, na época como Hospital Regional, contava com cerca de 180 leitos para grande demanda de atendimentos na região, anos depois o objetivo principal se mantém, mas agora a estrutura do Huop conta com 298 leitos e em 2022 foram mais de 127 mil atendimentos, quase 4 mil nascimentos registrados no Centro Obstétrico e cerca de 911 mil exames realizados, mostrando a importância do Huop para toda a região.

Com o passar dos anos, o hospital se tornou referência no atendimento em alta complexidade, como ortopedia, neurologia, cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, doação de órgãos, serviço de hemodinâmica, doenças vasculares, gestação de alto risco e pacientes com algum tipo de sorologia como o HIV. “Não existe como pensar em saúde pública da nossa região sem o Huop. Ele desempenha um papel muito importante no atendimento da região; e não tenho dúvidas que deve crescer e contribuir ainda mais como um grande hospital de ensino e assistência de excelência para a população”, afirma o reitor da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Alexandre Webber.

Histórias de servidores e de pacientes nos movem a ser melhores a cada dia. Nas redes sociais recebemos depoimentos de pessoas como Elson Paes, que nos mostra o verdadeiro significado do Huop para a população “só gratidão por esse hospital e toda a equipe, desde as zeladoras até o diretor geral. Meus dois filhos nasceram aí, um deles com apenas 18 dias teve sua vida salva após sofrer uma bronquiolite severa, ficou dez dias internado, sendo cinco dias somente no Centro de Terapia Intensivo (CTI). Graças a medicina, aos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e todos os profissionais envolvidos no tratamento do meu filho, digno de hospital privado de alto escalão. Muito obrigado a todos”, finalizou Elson.

Darci Martins, 74 anos, é servidor do hospital há 33 anos, trabalhou no almoxarifado por três, na lavanderia por cinco, foi escriturário de enfermagem por quase sete anos e atualmente está como recepcionista há 18. Darci define todo esse tempo como uma evolução, algo transformador “passei por todas as mudanças e transformações da nossa instituição e isso sempre foi muito bom. Esse é meu último ano e devo me aposentar, tenho tudo aqui dentro, devo tudo ao Huop. É muito bom trabalhar em um lugar que você gosta, que você se sente valorizado e reconhecido”, relatou o servidor emocionado. 

O diretor geral do hospital, Rafael Muniz de Oliveira, ressalta a evolução do Huop, neste mês de aniversário da instituição foi aprovado o regimento interno do Hospital junto ao Conselho Universitário (COU), com isso, o HUOP passa a ser administrado por seis direções buscando um atendimento humanizado para cada paciente. “Sempre tem coisas novas para se planejar, adequar e expandir; com toda certeza todos nós prezamos pelo atendimento humanizado e de qualidade, tudo isso fornecido de forma gratuita para a população. O meu agradecimento a cada servidor, nosso maior patrimônio e que ajuda a nossa instituição a seguir evoluindo, vocês fazem parte disso”, finaliza Muniz.