Nesta quarta-feira (26), a Comissão de Obras da Câmara de Cascavel realizou uma reunião com representantes da Prefeitura, da empresa Petrocon e de diversas entidades para esclarecer dúvidas sobre a revitalização da Avenida Carlos Gomes. O encontro reuniu parlamentares, engenheiros e representantes do Instituto de Planejamento de Cascavel (IPC), Transitar, Associações de Moradores, CREA, ACIC, Observatório Social e Sintrivel.
Os vereadores Cidão da Telepar (Podemos), Edson Souza (MDB) e Sadi Kisiel (Republicanos) coordenaram os trabalhos com questionamentos direcionados à Prefeitura e à empresa executora da obra que liga a Travessa Cristo Rei à Unioeste, com investimento de R$ 51.144.674,10 e um aditivo de R$ 89 mil.
“Nós queremos saber se existiram erros na etapa de realização do projeto e na compatibilização do projeto com a licitação e, caso irregularidades forem identificadas, quem são os responsáveis”, detalhou Edson Souza. O parlamentar também questionou acerca da sinalização de segurança, o cumprimento das regras de acessibilidade e a situação trabalhista dos funcionários.
O presidente do IPC, Tales Riedi Guilherme, afirmou que não há erros significativos na obra e que 77,6% do projeto já foi executado. O secretário municipal de Serviços e Obras Públicas, Sandro Camilo Rocha, ressaltou que, devido à magnitude da obra, algumas questões necessitam de tempo para serem solucionadas. Ele destacou que o acúmulo de água na Avenida Carlos Gomes ocorre devido às ruas adjacentes e que, de fato, “‘a drenagem urbana é uma questão que vai precisar ser reconsiderada”. As correções devem demandar, segundo ele, um investimento adicional de aproximadamente R$ 5 milhões.
O engenheiro Juliano Denardin, da Transitar, abordou os desafios do trânsito na região, mencionando a necessidade de sincronização dos semáforos e a conscientização dos motoristas para evitar o excesso de velocidade. Ele destacou que as alterações ainda não completaram 60 dias e que adaptações podem ser realizadas conforme surgirem novas demandas.
Cézar Biancato, engenheiro da Petrocon, esclareceu que “ao contrário do que muitas pessoas pensam, um aditivo não é um reajuste de valor, mas sim um valor pago por um serviço extra não previsto”. Ele também ressaltou que todas as questões de segurança, legislação trabalhista e fiscalização são acompanhadas de perto, pois são requisitos obrigatórios para os repasses do Fonplata. Biacato afirmou ainda que “não existem erros de projeto porque neste caso a obra seria inexequível, mas havia inconsistências, por exemplo alteração do meio-fio e estreitamento da via”.
O vereador Cidão da Telepar, que acompanha desde 2023 as obras, pediu que os representantes dos bairros próximos à Carlos Gomes apresentassem suas reclamações e questionamentos. Sônia Xavier e Luiz Ângelo, que representam, respectivamente, as associações dos bairros Maria Luiza e Parque São Paulo, lembraram que os alagamentos constantes na região não eram registrados antes desta obra e que em muitos trechos da via obras são feitas e refeitas, gerando transtornos aos moradores e comerciantes. “Queremos saber quais são as soluções para os problemas identificados e qual o prazo para resolver. Por isso contamos com os vereadores nesta fiscalização”.
Sadi Kisiel explicou que “os vereadores vão continuar acompanhando a execução e fiscalização do projeto para garantir que os investimentos sejam aplicados de forma eficiente e transparente”.
Estiveram presentes na reunião o Deputado estadual, Oziel Luiz (Batatinha), o presidente da Câmara, Tiago Almeida, os vereadores Hudson Moreschi, Antonio Marcos, Serginho Ribeiro, Mauri Schaffer, Everton Guimaraes, João Diego, Xavier, Rondinelle Batista e Fão do Bolsonaro. Também compareceram o secretário de Serviços e Obras Públicas, Sandro Camilo Rocha e o fiscal de obra,engenheiro Marcos Roberto de Almeida, do Instituto de Planejamento de Cascavel (IPC), o presidente Tales Riedi Guilherme e engenheiro Marcos, da Transitar, a diretora Laura Rossi Leite e o engenheiro de trânsito, Juliano Denardin, da empresa responsável pela obra, a Petrocon, o fiscal de obras Cézar Biancato, representando a AEAC, Gabriel Korp e representando o CREA, Christian Kanabushi Massago, representando a Associação Comercial e Industrial de Cascavel (ACIC), o diretor Carlos Roberto Alves, do Observatório Social de Cascavel, o vice-presidente para Assuntos Sociais, Fabio Souza, o presidente do Sintrivel, Roberto Leal Americano, a presidente da Amic e representante da Associação do bairro Maria Luiza, Sônia Xavier e da Associação de Moradores do Parque São Paulo, Luiz Ângelo.
Fonte: Fonte não encontrada
