Categoria: Cultura

  • Exposição de 60 artistas, “Terzo Paradiso” está no gramado do Museu Oscar Niemeyer

    Exposição de 60 artistas, “Terzo Paradiso” está no gramado do Museu Oscar Niemeyer

    Como parte das comemorações de 20 anos , o Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza a instalação coletiva “Terzo Paradiso”. A exposição, que reúne 60 artistas paranaenses ou com forte ligação com o Estado pode ser vista pelo público no gramado do Museu a partir desta sexta-feira (02). Depois, irá para o vão-livre do MON, onde estará no período entre 9 de dezembro de 2022 a 29 de janeiro de 2023.

    “Terzo Paradiso” é um movimento mundial, já desenvolvido em diversos países do mundo e que ocorre pela primeira vez na América do Sul, em 2022, como parte das comemorações do aniversário do Museu. A curadoria da exposição realizada pelo MON é de Marc Pottier e a produção, de Consuelo Cornelsen. 

    “Buscamos uma ação que mostrasse união, reencontro e celebração, especialmente após o difícil período de pandemia que todos atravessamos”, explicou a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika, no lançamento do projeto. “É uma grande manifestação de paz e sustentabilidade, por meio da arte”.

    A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comentou que os artistas fazem parte dos 20 anos do MON. “É uma emoção realizar um projeto como este, com mãos unidas e espírito coletivo numa ação com muito simbolismo”, afirmou.

    A maioria dos artistas participantes da mostra é paranaense. São eles: Abrão Assad, Alberth Diego Murta, Alejandro Magnere, Alfi Vivern, Aline Volpato, Ana Penso, André Azevedo, André Mendes, André Nacli, Christian Sampaio, Fernando C. de Lacerda e Pedro Amin (Arquea), Cleverson Oliveira, Eduardo Bragança, Eliane Prolik, Emerson Persona, Fernanda Castro, Fernando Canalli, Fernando Velloso, Flávia Itiberê, Maurício Noronha e Rodrigo Brenner (Furf Design), Geraldo Zamproni, Guita Soifer, Henrique Hellström, Aleverson Ecker e Luiz Pellanda (Holaria), Hugo Mendes, José Antonio de Lima, Juliane Fuganti, Laura Miranda, Leandro Garcia, Leila Pugnaloni, Leonardo Franco, Leonardo Sokolovicz, Lilian Gassen, Livia Piantavini, Lívia Fontana, Lucas Machado, Luiz Martins, Mano Penalva, Marcelo Conrado, Marcelo Stefanovicz, Max Kampa, Mazé Mendes, Nino Cais, Pedro Loyola, Pedro Sunyé, Rafael Silveira, Rimon Guimarães, Rogerio Ghomes, Ronald Simon, Alexandre Ruiz e João Sarturi (Saboia e Ruiz), Tatiana Stropp, Tom Lisboa, Toni Graton, Tony Camargo, Verônica Filipak, Vilma Slomp e Washington Silvera.

    A mostra também conta com reproduções de obras do acervo MON, o que inclui nomes como os de Rosana Paulino, Gustavo Caboco, Miguel Bakun, Beatriz Milhazes, Francisco Faria, Oscar Niemeyer, Tomie Ohtake e Maureen Bisilliat.

    IDEALIZAÇÃOO movimento mundial “Terzo Paradiso” foi idealizado pelo artista italiano Michelangelo Pistoletto, um dos principais representantes da “Arte Povera” italiana. O Terceiro Paraíso é um símbolo concebido para difundir uma mensagem de renascimento e de partilha no mundo, por meio da promoção de atividades artísticas orientadas para alcançar efeitos tangíveis com impacto social nos lugares onde é realizado.

    “Pistoletto é uma das grandes figuras da arte contemporânea mundial e é um grande prestígio trabalhar com ele”, afirma Marc Pottier. O curador adianta que, em breve, haverá um workshop em parceria entre o artista italiano e o MON.

    SOBRE O MON– O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

    Serviço:

    No gramado do MON, ao lado do Olho, a partir de sexta-feira (02)

    No Vão-livre do MON, a partir de 9/12/2022, até 29/1/2023

    www.museuoscarniemeyer.org.br

    Fonte: Secom Paraná

  • Museu Paranaense abre exposição de Lange de Morretes; obras restauradas são destaques

    Museu Paranaense abre exposição de Lange de Morretes; obras restauradas são destaques

    O Museu Paranaense abre na próxima quinta-feira (08), às 19 horas, a exposição “Lange de Morretes: entre-paisagens”, que reúne pinturas já restauradas e pouco conhecidas publicamente. Também serão apresentados outros materiais, como fotografias, documentos e conchas que revelam a vertente científica do artista, que dá nome à mostra na área de malacologia – um ramo da biologia que estuda os moluscos.

    Em 2017, o Museu Paranaense passou a salvaguardar em seu acervo uma coleção de obras do artista. De lá para cá, uma parte das pinturas dessa coleção passou por um minucioso processo de restauro e agora, finalmente, elas poderão ser apreciadas pelo público nesta exposição inédita.

    “A restauração das pinturas da coleção Lange de Morretes faz parte de um esforço sistemático do Museu Paranaense em preservar o patrimônio material e imaterial que é salvaguardado no acervo da instituição”, destaca a diretora do Mupa, Gabriela Bettega. “Lange, que trabalhou no Museu Paranaense nos anos 1950, reflete, através de sua prática binária artística-cientista, o caráter multidisciplinar atual do Mupa que estimula o diálogo entre acervos arqueológicos, antropológicos e históricos e diferentes linguagens artísticas”.

    MOSTRA– A mostra ocupará a Sala Monográfica do Museu, um espaço que é dedicado a exposições que se aprofundam em um personagem ou tema de importância histórica, artística ou antropológica em diálogo com o acervo do espaço. “Lange de Morretes: entre-paisagens” tem curadoria do pesquisador Marco Baena, doutorando em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp.

    SOBRE O ARTISTA– Com participação ativa no desenvolvimento do Movimento Paranista, em um momento em que estéticas regionalistas contribuíram para a formação de uma identidade nacional, o pintor, desenhista, gravador e professor brasileiro nasceu em 1892 no município de Morretes, localizado entre a Serra do Mar e o litoral paranaense.

    Com apenas 18 anos, já era um exímio pintor de paisagens e aluno prodígio de Alfredo Andersen. Nessa época, viajou para a Alemanha em busca de uma formação mais profunda. Mas Lange não se limitou às belas artes. Ali, iniciou seus estudos de anatomia e outras ciências, em especial a biologia, que desenvolveria em paralelo à formação artística nas décadas seguintes.

    Serviço:

    Abertura da exposição: quinta-feira, 08 de dezembro

    Horário: 19 horas

    Local: Sala Monográfica do Museu Paranaense – Rua Kellers, 289, São Francisco – Curitiba

    Entrada gratuita

    Fonte: Secom Paraná

  • Exposição de Jaume Plensa no MON e sessões de “La Cena” estão na programação cultural

    Exposição de Jaume Plensa no MON e sessões de “La Cena” estão na programação cultural

    Toda sexta-feira, a Agência Estadual de Notícias divulga os principais destaques da programação das instituições culturais do Estado. Entre estreias, novidades e programações em cartaz, grande parte é de opções gratuitas e livres para todos os públicos. Nesta semana, são destaques a exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. A mostra está no Espaço do Olho do Museu Oscar Niemeyer (MON) e será inaugurada quarta-feira (7).

    O espetáculo de dança-teatro “La Cena”, da G2 Cia de Dança, terá as últimas apresentações do ano neste sábado e domingo. A partir do dia 10 de dezembro (sábado), o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) recebe exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites. Professores e alunos de música da Unespar levam novamente na quinta-feira (08) som de qualidade para o espaço do Museu da Imagem e do Som do Paraná.

    Museu Oscar Niemeyer (MON)

    Olho

    O espaço do Olho recebe a exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. A inauguração da mostra, com curadoria de Marcello Dantas, será em 7 de dezembro, próxima quarta-feira. A exposição provoca com imagens uma profunda reflexão ao visitante. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão dos últimos anos.

    Poty inspira oficina de gravura

    Na terça-feira (6), às 14h, será realizada uma oficina de gravura ministrada por Juliane Fuganti. A artista é assistente de curadoria da exposição “Poty, Entre Dois Mundos”, em cartaz na Torre do Olho do MON. A atividade é gratuita, mas exige inscrição prévia. Indicada para pessoas com mais de 15 anos, a oficina terá 1h30 de duração e conta com 20 vagas disponíveis. Inscrições neste link

    Laboratório de Experiências: Nanquim

    Na quarta-feira (12), das 13h30 às 15h e das 15h30 às 17h. Inscrições liberadas 15 minutos antes, por ordem de chegada, atividade sujeita a lotação.

    Museu Paranaense (MUPA)

    A mostra “Lange de Morretes: entre paisagens” inaugura na quinta-feira (08), às 19h, após um período de restauro de obras e itens do pintor, desenhista, gravador, professor, cientista e um dos responsáveis pelo Movimento Paranista. Em 2017, o Museu Paranaense recebeu a doação de um importante acervo pertencente ao artista, nascido em 1892 e falecido em 1954. Esse material encontrava-se em São Paulo, na casa da família Lange – em parte, armazenado dentro de uma mala, endereçada ao Museu Paranaense. A coleção, que contém centenas de documentos, objetos pessoais de arte e pesquisas científicas, escritos, fotografias, desenhos e pinturas, é especialmente reveladora da passagem de Lange pela Alemanha e sua estadia na capital paulista.

    Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG)

    “La Cena”

    Última chance do ano para os espectadores assistirem ao espetáculo de dança-teatro “La Cena”, da G2 Cia de Dança, que tem encantado as plateias por onde passa. As apresentações serão realizadas sábado e domingo (03 e 04), no Guairinha. A companhia master do Centro Cultural Teatro Guaíra acaba de voltar de uma turnê pelo Interior, com casas lotadas em Cascavel, Medianeira, Assis Chateaubriand, Foz do Iguaçu e Toledo. Os ingressos já estão à venda pelo Ticket Fácil.

    Eventos externos

    Tributo ao Rei do Pop

    O show será apresentado sábado (32), às 21h15, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão. A classificação é livre e o espetáculo tem 100 minutos de duração. Os ingressos são vendidos a partir de R$ 160 no site Disk Ingressos.

    Canjerê Brasil

    As apresentações musicais acontecerão no sábado (3), às 20h, e domingo (4), às 19h, no  Teatro José Maria Santos, em Curitiba. A classificação é livre. O ingresso custa R$ 30 e está sendo vendido pelo site Ticket Fácil.

    Guerreiros 15 Anos – Dança, Sonhos e Conquistas

    A apresentação de dança acontece na terça-feira (6), às 20h, no Guairão. Tem duração de três horas e classificação livre. Os ingressos custam R$ 20 até o dia 05 de dezembro e R$ 40 no dia do evento.

    Hélio Brandão Convida: André Mehmari Trio

    Duas apresentações nos dias 8 e 9 de dezembro, às 20h30, no Guairinha. Ingressos a R$ 15 no Ticket Fácil.

    Canal da Música

    Neste sábado (03), às 18 horas, o grande auditório recebe o espetáculo “Snow Dancing”, da Synergy Escola de Dança.

    Museu de Arte Contemporânea (MAC-PR)

    A partir do dia 10 de dezembro (sábado), às 11 horas, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) recebe exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites, intitulada “Os Significadores do Insignificante”. O projeto tem autoria de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino, em que serão apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, oriundas de acervos institucionais e particulares.

    Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

    Tons Vizinhos 

    Professores e alunos de música da Unespar levam novamente na quinta-feira (08) som de qualidade para o espaço do Museu da Imagem e do Som do Paraná com o projeto “Tons Vizinhos: Quintas Musicais”. As apresentações são gratuitas e acontecem às 18 horas, nos dias 01 e 08 de dezembro. O evento ainda conta com a entrega de certificado, que pode ser validado em horas complementares.

    Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP)

    Bichos do Paraná

    O Centro Juvenil de Artes Plásticas faz o evento de premiação do 3º Concurso de Desenho e a abertura da exposição com os trabalhos 40 selecionados no sábado (10), às 10h30, no Canal da Música. Foram 40 selecionados, divididos pelas categorias Infantil e Juvenil, inspirados na canção de João Lopes com o tema “Bichos do Paraná”. Dentro da temática, cada desenho homenageia uma personalidade paranaense, afirmando os orgulhos do nosso estado.

    Biblioteca Pública do Paraná

    Para curtir sem sair de casa

    De volta à internet após o período eleitoral, o jornal literário Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, destaca a obra e a trajetória do escritor Cristovão Tezza, que no último mês de agosto completou 70 anos. No especial do mês, o repórter Luiz Felipe Cunha acompanha o lançamento de seu mais novo livro, “Beatriz e o Poeta” (editora Todavia), e traça um perfil do autor a partir de depoimentos de escritores e amigos próximos. Leia no site candido.bpp.pr.gov.br . 

    ENDEREÇOS

    Museu Oscar Niemeyer (MON)

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

    (41) 3350-4468 / 3350-4448

    Museu Paranaense (MUPA)

    Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba – PR

    (41) 3304-3300

    Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

    Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba 

    (41) 3232-9113

    Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

    Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba

    (41) 3221-4951

    Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

    Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba

    (41) 3222-8262

    Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

    Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

    (41) 3323-5328 / 3222-5172

    Sala Adalice Araújo

    Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

    Canal da Música – Grande Auditório

    Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba

    (41) 3331-7579

    Centro Cultural Teatro Guaíra

    Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo s/n – Centro, Curitiba

    Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba

    Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Mini Guaíra) – Rua Amintas de Barros s/n – Centro, Curitiba 

    Teatro José Maria Santos – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba

    Fonte: Secom Paraná

  • Museu Oscar Niemeyer oferece duas oficinas artísticas em dezembro

    Museu Oscar Niemeyer oferece duas oficinas artísticas em dezembro

    A oficina artística “Laboratório de Experiências: Nanquim”, no dia 7 (quarta-feira), abrirá a programação educativa de dezembro do MON . Ela é recomendada para maiores de 5 anos, mas a participação de um adulto responsável pela criança é obrigatória durante as atividades. As inscrições são liberadas 15 minutos antes e por ordem de chegada na fila. A atividade é sujeita à lotação.

    Os horários disponíveis serão das 13h30 às 15h e das 15h30 às 17h e a atividade será no Espaço de Oficinas, no subsolo do Museu.

    No dia 14, às 14h, haverá uma oficina com o artista paranaense Emerson Persona. O ponto de partida será uma conversa sobre o papel da imagem na sociedade, relacionando suas políticas, particularidades e interesses. Logo após, serão propostas atividades de colagem. Inscrições AQUI .

    Emerson Persona é graduado em Pintura e Especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea, ambas pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (2009). Possui Mestrado em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2017). Atualmente é doutorando na Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Sua pintura “Maria Bueno” faz parte do acervo do MON e compõe a instalação da artista Maria Macêdo (Quitaiús – Ceará) na exposição “Afinidades II – Elas!”, em cartaz no MON, na Sala 3.

    O artista também está em cartaz com sua individual “Vermelho” no MuMA – Museu Municipal de Arte.

    OFICINAS ARTÍSTICAS – As oficinas do Museu Oscar Niemeyer oferecem aos visitantes um espaço de criação e experimentação. O repertório de propostas, em constante atualização, conta com ações relacionadas às exposições em cartaz ou ao trabalho de artistas que possuem obras no acervo do MON.

    As atividades são pensadas para crianças a partir dos 5 anos (sempre acompanhadas de um responsável) e buscam ampliar a vivência dos visitantes no espaço museológico, além de gerar experiências que contribuem para a sensibilidade e a criatividade. Mais de 40 oficinas artísticas virtuais promovidas pelo MON estão disponíveis no canal do YouTube da instituição.

    MON– O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

    Serviço:

    Oficina Laboratório de Experiências: Nanquim

    Dia 7/12, das 13h30 às 15h e das 15h30 às 17h

    Inscrições liberadas 15 minutos antes, por ordem de chegada, atividade sujeita a lotação

    Oficina com o artista Emerson Persona

    Dia 14/12, às 14h

    Inscrições AQUI

    Informações pelo fone (41) 3350-4448 ou[email protected]

    Fonte: Secom Paraná

  • Vida e obra de Efigênia Rolim e Hélio Leites são celebradas em mostra no MAC-PR

    Vida e obra de Efigênia Rolim e Hélio Leites são celebradas em mostra no MAC-PR

    A partir do dia 10 de dezembro (sábado), às 11 horas, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) recebe exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites, intitulada “Os Significadores do Insignificante”. O projeto tem autoria de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino, em que serão apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, oriundas de acervos institucionais e particulares. 

    A exposição celebra vida e obra de Efigênia Rolim e Hélio Leites – artistas de importância fundamental nas artes visuais, tanto no Paraná como no Brasil – conhecidos pela originalidade de suas criações. Utilizam uma matéria-prima em comum: o resíduo e a sucata, transformados em arte, poesia, alegria e histórias, seja por meio de um papel de bala ou de uma lata de atum.

    Ambos estarão presentes na abertura da mostra, que contará com a presença do contador de histórias Carlos Daitschman, vestido com roupas produzidas por Efigênia Rolim. Será preciso o uso de máscara por todas as pessoas que estiverem na abertura, por conta da Covid-19.

    O período expositivo será de 10 de dezembro de 2022 até 26 de março de 2023, no MAC-PR, que está funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer (MON). Haverá uma programação extensa para o público poder conhecer, interagir e mergulhar no universo de Efigênia Rolim e Hélio Leites.

    OS ARTISTAS –Efigênia Rolim nasceu em 1931, no município de Abre Campo (MG), e chegou a Curitiba em 1971. Autodidata, tornou-se artista aos 60 anos e em 2022 completa 91 anos. Dinah Ribas, uma das curadoras da mostra e autora do livro sobre a artista, “A Viagem de Efigênia Rolim nas asas do peixe voador” (2012), relata: “Efigênia não tem preguiça de transformar qualquer objeto descartado em obra de arte. Quando chega às suas mãos um novo artefato, ela silencia, deixa a mente trabalhar por ela, e eureca! Surge uma nova criação”, ressalta.

    Hélio Leites desenvolve desde a década de 1970 o trabalho de performer e artista visual, tendo desde então recebido diversos prêmios em salões e festivais pelo Brasil. Em 1986 começa a expor e vender suas obras na Feira do Largo da Ordem, no centro de Curitiba, movimentado ponto de encontro de pessoas interessadas nas suas histórias e obras, sempre relacionadas com a estética do mínimo, como ele mesmo diz: “Por um mundo menor”, traduzido pelas suas peças em miniatura, mas que concentram muitos mundos e leituras.

    “Ouvir as narrativas do Hélio é uma regalia para poucos. Você se realiza como um simples ouvinte. Flutua um tempo em estado de graça como um andarilho planando na imaginação. Imerge num borbulhar de ideias, palavras e formas instigantes”, afirma a crítica de arte e curadora Maria José Justino. Hélio nos proporciona o prazer da prosa inteligente. Ao se apropriar de Jair Fantino – “Eu não penso, imagino e faço” –, dispara Hélio: “Eu não penso, não imagino, mas faço”. Humor na negação. Pensa, imagina, desconstrói e faz. Com muita graça”, afirma Maria José.

    VISIONÁRIOS –A exposição apresenta a importância artística e a trajetória de Efigênia Rolim e Hélio Leites, que extrapolam as artes visuais. Ambos são objeto de teses acadêmicas também nas áreas de filosofia e sociologia. O escritor e poeta Paulo Leminski (1944-1989), que inspirou o título deste projeto, ressaltou: “Na área do artesanato que não desaparece diante da indústria, o que temos é o aproveitamento de materiais não nobres, ‘esculturas’ feitas em cordas, papel jornal, raízes de árvore, lixo e o diabo. Hoje admite-se que qualquer material pode servir de suporte para a experiência artística ou de veículo de expressão”, disse o poeta.

    “Os dois brotaram no Planeta Terra para encantar os seres humanos com seu ineditismo na arte, tanto na confecção de suas esculturas, como nas ideias geniais que se transformam em histórias cheias de humor e graça”, discorre Dinah Ribas. “Com vestimentas descoladas, frases inteligentes, poesias e contações de histórias, baseadas em fatos reais, a dupla faz a diferença em qualquer ambiente”, relata.

    Sobre Efigênia, Maria José Justino comenta: “Do desterro, nômada, exilada da sua cidade natal, migrante em seu próprio país, sete filhos, marginalizada, sem escolaridade, idosa e extremamente pobre, Efigênia Rolim extrai desses não lugares uma força criativa surpreendente. Equilibrando-se na corda bamba, transforma os infortúnios em uma poética original, erigida do efêmero, do descartável e do reciclável”.

    E completa sobre Hélio Leites: “Equilibrista na fala e no fazer, Hélio é um criador de mundos abrigados em caixinhas de surpresas. São miniaturas de esculturas em madeira, sucatas, botões, palitos de sorvete, caixas de fósforo, os miúdos que encontra pela frente – o lixo da humanidade como costuma dizer –, que reaproveita com muita sensibilidade”, ressalta.

    Efigênia lembra do marco que provocou uma revolução em sua vida: estava catando resíduo nas ruas da capital paranaense e um objeto brilhante chamou a sua atenção, ela pensou que fosse uma joia e quando viu que era um papel de bala, ficou triste e decepcionada. Em seguida refletiu e percebeu que se tratava de algo melhor que uma joia: “um mísero caído”. A artista traça um paralelo entre um caramelo e a vida humana, comenta que o caramelo tem muito valor quando está embalado e, após ser saboreado, o papel é descartado sem nenhuma atenção.

    Hélio Leites ficou conhecido pela criação do seu Museu Casa do Botão, museu ambulante que tem o próprio corpo do artista e suas vestes como suportes. Fácil de transportar, fácil ao acesso do público, basta um encontro com o artista. Um museu que pode se apresentar no mundo inteiro, apenas passagem e estadia para o artista. Ele é o próprio curador. Já se apresentou em Portugal, na Alemanha, no México, no Paraguai, além de inúmeras apresentações em Curitiba e em outras paragens do Brasil.

    De acordo com Maria José, o artista possui uma arte assentada na comunicação. “Não poderia ser diferente: Hélio investe na pesquisa da arte contemporânea. Foi um dos primeiros a se aventurar na mail art, “arte postal é a internet por carta”, diz o artista. Sua obra é o inverso da Minimal Art, do princípio da economia, da elegância. Ao contrário, seu universo é cheio, falante, uma overdose de transgressões”, completa a curadora. “Eu sonho com o momento que ainda não vivi. Um momento vazio ainda”, reflete Leites.

    Estela (Teca) Sandrini, artista e proponente do projeto, ressalta o fazer poético – algo que considera essencial na biografia dos artistas. “A poesia está presente em Efigênia e Hélio, algo que os aproxima e que, igualmente, nos aproxima do trabalho deles. Todo o percurso artístico dos dois está permeado da poética da palavra, da arte e da maneira de perceber o mundo”, explica Teca.

    SOBRE OS ARTISTAS –Efigênia Rolim é artesã, contadora de histórias, poeta, assobiadora, performer e estilista. Nasceu em 1931, em Vila Granada, Santo Antônio de Matipó, município de Abre Campo (MG).  Em 1965, foi morar com a família no Norte do Paraná, e em 1971 chegou a Curitiba. Participou de inúmeras exposições coletivas e individuais, desde o ano de 1991 até hoje, além de ter lançado livros, participado de performances, desfiles de moda, filmes, congressos, e concedido entrevistas a nomes como Jô Soares e Caco Barcellos.

    O documentário “O filme da Rainha”, com direção do argentino Sergio Mercurio, foi premiado no Festival de Cinema do México; Recebeu do Ministério da Cultura em 2007 e 2008, respectivamente, as premiações “Culturas Populares Mestre Duda” e “Medalha da Ordem do Mérito Cultural”. Obteve várias outras menções honrosas, teses acadêmicas, entre outras realizações.

    Hélio Leites nasceu em 21 de janeiro de 1951 na cidade da Lapa, Paraná. Formado em Economia, trabalhou 25 anos como bancário até a década de 1980. Porém, desde os anos de 1970 desenvolve o trabalho de performer e artista plástico, tendo desde então recebido diversos prêmios em salões e festivais pelo Brasil. Em 1986 começou a expor, interagir com o público e vender suas obras na Feira do Largo da Ordem, no centro de Curitiba. Sua barraca é um movimentado ponto de encontro de pessoas interessadas nas suas histórias e obras, sempre relacionadas com a estética do mínimo.

    Em 2010 formou-se na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Criador da Associação Nacional de Colecionadores de Botão, secretário-geral do Fiu-Fiuuu Sport Club – Clube de Assobiadores, diretor de Harmonia da Ex-Cola de Samba Unidos do Botão, coordenador da Campanha Mundial de Anti-Taxidermismo, secretário da Associação Internacional de Kinderovistas, curador dos museus do Óculos, da Caixa de Fósforos, do Lápis e do Minipresépio.

    DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO –“Os Significadores do Insignificante” mostrará ao público o trabalho de dois artistas que construíram suas trajetórias no Paraná, e que trazem por meio de miniaturas e do resíduo encontrado na rua, arte, poesia, alegria e histórias.

    A mostra foi pensada para aproximar o público do trabalho de grandes artistas contemporâneos, com visitas guiadas com mediadores, contação de história com um dos artistas, acompanhados por intérprete de libras, oficina educativa, mediação para professores da rede municipal, estadual e particular, com material para estudo e conteúdos lúdicos e educativos.

    Além disso, algumas obras terão audiodescrição para pessoas surdas e com baixa visão, além de atividades programas e coordenadas pela Ação Educativa da equipe da mostra e pelo MAC. Haverá também um tour virtual 360º disponível on-line e distribuição gratuita de catálogos, com imagens e textos críticos, em papel reciclado, seguindo a ideia do reaproveitamento de material.

    A mostra traz, ainda, a reflexão sobre a produção excessiva de resíduos, considerada uma das maiores preocupações mundiais, sendo que a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou entre seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS-ONU) a redução e o incentivo do consumo e da produção responsáveis. Dessa maneira, a exposição mostra como os artistas transformam o resíduo achado na rua em arte e história ampliando o debate e a conscientização sobre essa questão mundial.

    SERVIÇO – Exposição “Os Significadores do Insignificante”

    Abertura da exposição: 10 de dezembro de 2022, sábado

    Local:Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) – que está funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer (MON), nas salas 8 e 9. A exposição estará montada na sala 8. 

    Horário da abertura:das 11h às 12h30. Nesse período a entrada é gratuita (com acesso pela rampa caracol). 

    Endereço: Rua Marechal Hermes 999, Centro Cívico – Curitiba | PR

    Período expositivo:de 10 de dezembro de 2022 a 26 de março de 2023

    Visitação:de terça a domingo- das 10h às 17h30 (permanência até 18h)

    Ingressos:R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia-entrada)

    Venda até às 17h30

    Ingressos e horários especiais:

    https://www.museuoscarniemeyer.org.br/visite/ingressos-horarios

    Gratuito para menores de 12 anos e maiores de 60 anos

    Entrada franca todas as quartas.

    Fonte: Secom Paraná

  • Jornal Cândido celebra os 70 anos do escritor Cristovão Tezza

    Jornal Cândido celebra os 70 anos do escritor Cristovão Tezza

    De volta à internet após o período eleitoral, o jornal literário Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná , destaca a obra e a trajetória do escritor Cristovão Tezza, que no último mês de agosto completou 70 anos. No especial do mês, o repórter Luiz Felipe Cunha acompanha o lançamento de seu mais novo livro, “Beatriz e o Poeta” (editora Todavia), e traça um perfil do autor a partir de depoimentos de escritores e amigos próximos.

    “O Tezza é o escritor da geração dele que certamente mais produziu. Mas nunca fez um livro caça-níquel. Sempre há um projeto, escrito com o propósito da literatura. Isso garante sua relevância no cenário atual e é por isso que ele atravessa gerações de leitores”, afirma o jornalista e tradutor Christian Schwartz, ouvido pela reportagem.

    O material ainda traz uma seleção de livros publicados por Tezza e a transcrição de sua participação no evento de encerramento da 6ª Flibi , a Festa Literária da BPP, realizada no início do mês. Durante o bate-papo, mediado pelo jornalista Sandro Moser, o escritor catarinense (radicado no Paraná desde a infância) refaz seu percurso biográfico, reflete sobre o futuro da literatura e comenta sua produção atual, marcada por livros que trazem a realidade brasileira para a ficção.

    Outros destaques do Cândido 132: poemas de Lorraine Ramos Assis, conto de Jaquiceli Chafer, trecho do romance de estreia de João Lucas Dusi, ensaio fotográfico de Murilo Ribas e transcrição da mesa-redonda “Dramaturgia hoje” — com Lígia Souza, Marcio Abreu e Luciana Romagnolli —, também ocorrida durante a Flibi. A ilustração de capa é de Vinicius Prates.

    Leia no site  candido.bpp.pr.gov.br  ou faça o download gratuito AQUI .

    Fonte: Secom Paraná

  • Museu Oscar Niemeyer promove oficina de gravura sobre Poty Lazzarotto

    Museu Oscar Niemeyer promove oficina de gravura sobre Poty Lazzarotto

    O Museu Oscar Niemeyer (MON) oferece ao público na próxima terça-feira (6), às 14h, uma oficina de gravura ministrada por Juliane Fuganti. A artista é assistente de curadoria da exposição “Poty, Entre Dois Mundos” , em cartaz na torre do Olho do MON.

    A atividade é gratuita, mas exige inscrição prévia . Indicada para pessoas com mais de 15 anos, a oficina terá 1h30 de duração e conta com 20 vagas disponíveis.

    Após uma breve conversa sobre a construção poética ilustrada de Poty Lazzarotto, a atividade irá propor uma reflexão sobre as escolhas do artista, revendo seu processo de criação e estabelecendo conexões a partir da poética e das técnicas da gravura. A oficina abordará, entre outros, a diversidade de processos envolvidos na construção de uma pesquisa em arte.

    POTY, ENTRE DOIS MUNDOS – A exposição, em cartaz na Torre do Olho do Museu Oscar Niemeyer, reúne aproximadamente 130 obras e é um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. A mostra “Poty, Entre Dois Mundos” inicia no MON um espaço contínuo de exposições deste importante artista.

    Juliane Fuganti, artista e assistente de curadoria da exposição, nasceu em Joaçaba (SC), em 1963. Atuou como professora de Desenho e Gravura da Embap/Unespar/PR. Formada em Economia (FAE) e em Pintura (Embap), tem mestrado em Poéticas (UFBA). Participou de diversos salões oficiais no Brasil, como Salão Paranaense, Salão Brasileiro do Desenho, Salão de Pernambuco, Salão da Bahia e Salão Victor Meirelles S.C, também da Mostra da Gravura de Curitiba e da Bienal Internacional de Curitiba.

    No Exterior, participou da Trienal de Gravura de Kracóvia (2000), Bienal Bela-Porto (2012), Bienal de Assunção (2017) e Bienal de Gaia (2021). Realizou individuais e coletivas no Brasil e no Exterior, em cidades como Londres, Madri, Lisboa, Porto, Frankfurt, Berlim, Paris, Lyon, São Petersburgo e Nova York. Em 2001, foi selecionada para o programa de residência de artista em Lyon, na França.

    SOBRE O MON– O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana.

    No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil obras de arte, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina.

    Serviço:

    Oficina de Gravura com Juliane Fuganti

    Data: 6 de novembro, terça-feira

    Horário: 14 horas

    Atividade gratuita, mediante inscrição prévia

    Fonte: Secom Paraná

  • Com obras de grande impacto, MON realiza exposição do artista catalão Jaume Plensa

    Com obras de grande impacto, MON realiza exposição do artista catalão Jaume Plensa

    O Museu Oscar Niemeyer (MON) realiza, no espaço do Olho, a exposição “Invisível e Indizível”, do artista espanhol Jaume Plensa, um dos principais nomes de sua geração. A inauguração da mostra, com curadoria de Marcello Dantas, será em 7 de dezembro.

    A exposição provoca com imagens uma profunda reflexão ao visitante. “São 17 obras que gritam, mesmo sem falar, que extrapolam a função de objeto e desenvolvem sensações e relações entre espectadores e obras”, afirma a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika.

    Na comemoração de 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer realiza esta que talvez seja uma das mais surpreendentes mostras feitas pelo MON naquele espaço. “Projetado pelo mestre Oscar Niemeyer, o Olho é uma sala expositiva única e deslumbrante, que ajudou a tornar o MON conhecido nacional e internacionalmente”, diz Juliana.

    A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, comenta que o MON tem sido, ao longo dos seus 20 anos, um museu de superlativos. “A exposição do espanhol Jaume Plensa coroa as comemorações de aniversário deste museu que tanto orgulha os paranaenses. São obras de grande impacto, que vão surpreender e encantar os espectadores”, afirma.

    Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. “Sua busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo”, comenta o curador Marcello Dantas.

    Em suas criações, Plensa faz o uso de diferentes materiais, do vidro ao aço e ao bronze, até elementos menos tangíveis, como água, luz e som. Essa contraposição entre a materialidade e imaterialidade é uma característica marcante em sua obra.

    A exposição reúne, pela primeira vez, dois trabalhos de grande volumetria e construções distintas: “Silent Hortense” (com mais de sete metros de altura) e “Invisible Rui Rui”. A primeira dá corpo à impossibilidade de expressar o que não há como ser dito, enquanto a segunda retira o corpo de uma expressão sublime que pede silêncio.

    “O confronto simétrico entre as duas esculturas no espaço é uma composição inédita em suas exposições”, comenta Dantas.

    Essas expressões e gestos sutis representadas em suas obras provocam uma compreensão ampla sobre a consciência e existência humana. Segundo a curadoria, as pequenas distorções e imperfeições presentes em suas esculturas instigam no espectador uma conexão mais intuitiva, em que as semelhanças se sobrepõem às divergências.”

    ARTISTA – Jaume Plensa nasceu em 1955, em Barcelona, na Espanha, onde reside e trabalha. Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, sua prática é marcada por obras de grande escala em espaços públicos e por esculturas e instalações que exploram diferentes materiais, como resina, poliéster, aço, ferro, água, vidro e náilon.

    Seus trabalhos já foram expostos na Espanha, França, Japão, Inglaterra, Coreia, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Brasil, entre outros.

    A busca pela sutileza da forma o destaca entre os grandes escultores do nosso tempo, que abordam a dimensão humana e sua relação com o meio ambiente. Plensa incorpora imagens silenciosas de rostos, mãos e palavras disseminadas na memória. Sua vasta produção é resultado da equação escultura-contexto, de forma a gerar um impacto reflexivo no público.

    O artista recebeu diversos prêmios nacionais e internacionais: Medaille des Chevaliers des Arts et Lettres, Ministério da Cultura da França, em Paris (1993); prêmio da Fundação Atelier Calder, Saché, na França (1996); prêmio Nacional de Belas Artes do Governo da Catalunha (1997); e Doutor Honoris Causa pelo Art Institute of Chicago, EUA (2005).

    Na Espanha foi agraciado com o Prêmio Nacional de Belas Artes (2012), o prestigioso Prêmio Velázquez de Artes (2013) e o Doutorado Honorário da Universitat Autònoma de Barcelona (2018).

    CURADOR– Marcello Dantas é um premiado curador interdisciplinar com ampla atividade no Brasil e no Exterior. Trabalha na fronteira entre a arte e a tecnologia, produzindo exposições, museus e múltiplos projetos que buscam proporcionar experiências de imersão por meio dos sentidos e da percepção.

    Nos últimos anos esteve por trás da concepção de diversos museus, como o Museu da Língua Portuguesa e a Japan House, em São Paulo; Museu da Natureza, na Serra da Capivara, no Piauí; Museu da Cidade de Manaus; Museu da Gente Sergipana, em Aracaju; e Museu do Caribe e Museu do Carnaval, em Barranquilla, na Colômbia.

    Realizou exposições individuais de alguns dos mais importantes e influentes nomes da arte contemporânea como Ai Weiwei, Anish Kapoor, Bill Viola, Christian Boltanski, Jenny Holzer, Laurie Anderson, Michelangelo Pistoletto, Rebecca Horn e Tunga.

    Foi também diretor artístico do Pavilhão do Brasil na Expo Shanghai 2010, do Pavilhão do Brasil na Rio+20, da Estação Pelé, em Berlim, na Copa do Mundo de 2006.

    Atualmente, é responsável pela curadoria da Bienal do Mercosul, inaugurada em setembro, em Porto Alegre, e é curador do SFER IK Museo em Tulum, no México.

    Formado pela New York University, Marcello Dantas é membro do conselho de várias instituições internacionais e mentor de artes visuais do Art Institute of Chicago.

     Serviço:

    “Invisível e Indizível”, do artista Jaume Plensa

    De 8 de dezembro de 2022 a 9 de abril de 2023

    Espaço expositivo do Olho

    Museu Oscar Niemeyer

    www.museuoscarniemeyer.org.br

    Fonte: Secom Paraná

  • Após turnê de sucesso, G2 Cia de Dança apresenta o espetáculo La Cena em Curitiba

    Após turnê de sucesso, G2 Cia de Dança apresenta o espetáculo La Cena em Curitiba

    O palco do auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) recebe neste final de semana (03 e 04) “La Cena”, um espetáculo de dança-teatro da G2 Cia de Dança, o grupo master do Centro Cultural Teatro Guaíra. A obra acaba de voltar de uma turnê pelo Interior do Paraná, com casas lotadas em Cascavel, Medianeira, Assis Chateaubriand, Foz do Iguaçu e Toledo. Os ingressos já estão à venda pelo Ticket Fácil.

    “La Cena” acompanha um grupo de empregados que prepara uma festa de fim de ano. Depois de alguns incidentes, todos mergulham em um sono profundo, que o leva para um ambiente de sonhos e pesadelos motivados pelos seus desejos secretos. As inspirações são múltiplas, indo do cinema de Ettore Stola aos contos de E.T.A. Hoffman, passando pela literatura pop de Neil Gaiman e pelos eruditos balés de Serguei Diaguilev. A responsável por dar sentido a tudo isso, por meio do texto e da direção, foi Cleide Piasecki.

    G2 CIA DE DANÇA– A ideia da criação de um segundo grupo de dança no Centro Cultural Teatro Guaíra surgiu da vontade de dar continuidade à carreira dos bailarinos do Balé Teatro Guaíra, aproveitando sua maturidade artística. Criou-se, então, o G2 Cia de Dança, em dezembro de 1999, com a proposta de buscar novos rumos e estéticas na linguagem da dança. Pensando nisso foram incluídas, além de aulas de técnica de dança clássica, aulas de dança contemporânea, improvisação e pesquisa de movimento. Para lançar o grupo, os coreógrafos Adriana Grechi e Tuca Pinheiro foram convidados para o primeiro espetáculo. Esse é o início de uma transformação que ainda tem um longo caminho a percorrer.

    ServiçoLa Cena – G2 Cia de DançaDias 03 (sábado), 20h, e 04 (domingo), 18h.Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)Ingressos: R$ 20,00Ticket Fácil

    Fonte: Secom Paraná

  • Biblioteca Pública promove semana de acessibilidade para pessoas com deficiência visual

    Biblioteca Pública promove semana de acessibilidade para pessoas com deficiência visual

    A Biblioteca Pública do Paraná programou uma semana de eventos parar marcar o Dia Internacional da Pessoa Deficiência, comemorado em 3 de dezembro. De 28 de novembro a 5 de dezembro, a acessibilidade e a inclusão são os temas de exposições, palestras e encontros organizados pela Seção Braille da instituição. Todas as atrações são gratuitas e a BPP emite certificados de participação.

    A agenda começa com a abertura, nesta segunda-feira (28), da 1ª Exposição de Materiais Pedagógicos Adaptados para Pessoas com Deficiência Visual. A mostra — em cartaz no hall do segundo andar — traz objetos, mapas e exercícios, entre outros recursos didáticos, elaborados pelos Centros de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAPs), vinculados à Secretaria estadual da Educação e do Esporte.

    A exposição ganha um complemento na quarta-feira (30) com uma videoconferência sobre o tema apresentada pelas professoras Rozi Terra Fabri e Nilza Faria de Souza, do CAP de Londrina. A transmissão é aberta à comunidade e começa às 10h.

    “Esses materiais permitem que as pessoas com deficiência entendam, plenamente, o que os professores em sala de aula estão explicando. É uma oportunidade para que elas conheçam melhor o mundo”, diz a coordenadora da Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná, Cleomira Burdzinski.

    “Essas pessoas podem fazer tudo o que quem enxerga faz, mas isso depende de algumas adaptações. E, muitas vezes, basta uma pequena adaptação para a gente alcançar esse público”, acrescenta.

    Também na quarta-feira (30), a escritora Lilian Merege Biglia lança o livro “Fiquei Cego, e Agora?”, com relatos de histórias de vida testemunhados em seus mais de 25 anos de trabalho na área de educação e acessibilidade. O evento acontece às 14h, no auditório da BPP, e conta com a participação de pessoas que concederam depoimentos à obra, além de uma apresentação de músicos cegos e com baixa visão.

    No sábado (3), Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a Seção Braille recebe uma exposição de bengalas. O objetivo da mostra é apresentar aos visitantes o significado de cada tipo de bengala utilizada pelas pessoas com alguma deficiência e destacar sua importância para a inclusão desses indivíduos em locais públicos.

    ACERVO ADAPTADO– Referência na área de acessibilidade, a Seção Braille da Biblioteca Pública do Paraná possui um dos maiores acervos do País, com mais de 30 mil títulos, entre livros, audiolivros, e-books, revistas, boletins e folhetos em versão adaptada. O setor ainda oferece palestras e cursos de capacitação, além de realizar a audiodescrição de exposições e curtas e longas-metragens.

    Em outubro deste ano, o setor criou o projeto Cine Inclusivo, para estimular e atrair o público interessado em filmes audiodescritos. Por meio de agendamento, os usuários da BPP podem assistir a títulos de diferentes gêneros cinematográficos selecionados pela equipe da Seção Braille.

    Nesta semana, a programão inclui os longas “Ensaio Sobre a Cegueira”, “O Nascimento de Cristo” e “Um Hotel Bom para Cachorro”.

    TECNOLOGIA INCLUSIVA– Em 2019, o espaço do Braille foi totalmente reformulado para facilitar a circulação dos usuários, que fazem uma média mensal de 130 empréstimos. No ano seguinte, a seção recebeu quatro aparelhos OrCam MyEye — dispositivo acoplado a um óculos que fotografa textos, escaneia e os transforma em áudio.

    O Paraná ainda é um dos poucos estados brasileiros a proporcionar ao público esta solução inovadora, que também contempla analfabetos e permite a leitura e a identificação de pessoas pelos rostos, entre outras funcionalidades.

    Serviço:

    Semana do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência

    De 28 de novembro a 5 de dezembro, em diferentes espaços da BPP

    Entrada gratuita em todos os eventos

    Mais informações: (41) 3221-4985

    Fonte: Secom Paraná