Categoria: Cultura

  • Programa estadual de incentivo à cultura leva arte urbana ao Litoral do Paraná

    Programa estadual de incentivo à cultura leva arte urbana ao Litoral do Paraná

    O Litoral do Paraná está ficando cada dia mais vibrante e colorido. Desde o dia 21 de novembro, municípios da região abrigam o festival Paranaguá Mais Cores, com incentivo do Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná, o Profice. O projeto, que leva arte urbana para quatro cidades, prevê fomentar a cadeia produtiva cultural da região por meio de pinturas que carregam temáticas de valorização dos costumes locais, da preservação da memória e da autoestima da população caiçara.

    Em Guaratuba, Matinhos, Morretes e Paranaguá o projeto apoia murais de 12 artistas, com temáticas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, que integram temas como consumo sustentável, mudança climática, igualdade, inovação e diversidade.

    O artista Giovanni Negromonte, um dos idealizadores do projeto, conta que o projeto tem sido a maneira mais democrática de levar arte à população do Litoral. “Ao colocar a arte no espaço público, torna-se possível o acesso da população à identidade local, democratizando o acesso, que se estabelece no caminho para escola, na ida ao trabalho, na caminhada pela cidade”, comenta.

    Para Giusy de Luca, umas das produtoras à frente da iniciativa, levar arte ao Litoral do Paraná é também ajudar no resgate da autoestima da população em relação ao local onde vivem. “É importante estar alinhada a projetos que tenham consciência social e ambiental e que visam revitalizar espaços urbanos para garantir que a população local se orgulhe do lugar onde vive”, explica.

    PARANAGUÁ MAIS CORES– O projeto Paranaguá Mais Cores começou em 2019, por iniciativa de artistas do Litoral que compreenderam a possibilidade e a necessidade de colocar arte na rua, uma vez que a cidade de Paranaguá possuía poucas intervenções urbanas na época. Três anos depois, a iniciativa já coloriu 25 murais, com muita aceitação por parte da comunidade local, porque a cidade passou a ser valorizada e revitalizada.

    Além disso, ele foi um dos responsáveis pela realização do maior painel de arte urbana da região litorânea, realizado em 2021, no Aquário de Paranaguá.

    Para que haja maior integração entre arte e comunidade, o final do projeto prevê que oficinas sobre o tema devem ser ministradas em sete escolas. O objetivo é que o Paranaguá Mais Cores fomente o contato inicial de crianças e jovens com o mundo da arte.

    SOBRE O PROFICE– O Profice é o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura do Paraná que, por meio da renúncia fiscal de ICMS, possibilita a valorização, a produção, a difusão, a circulação, a pesquisa e a preservação dos bens culturais, além de ações de caráter educativo para a arte e a cultura no Estado.

    Só em 2022, o Profice destina um total de R$ 40,9 milhões para a captação dos projetos aprovados pelo edital. Desse montante, 50% dos recursos serão alocados em projetos de proponentes residentes ou sediados fora de Curitiba e 50% àqueles residentes ou sediados na capital. A execução dos projetos aprovados deve ser dentro do território paranaense.

    Para saber mais sobre o programa, basta acessar o site  www.comunicacao.pr.gov.br/PROFICE . É possível encontrar informações sobre datas dos editais, resultados das etapas de seleção e informações para empresas que tenham interesse em incentivar a Cultura no Paraná.

    Fonte: Secom Paraná

  • Sem fechar para o público, Museu Paranaense fará primeira reforma estrutural em 20 anos

    Sem fechar para o público, Museu Paranaense fará primeira reforma estrutural em 20 anos

    Instalado no histórico Palácio São Francisco desde 2002, o Museu Paranaense (MUPA) , mais antiga instituição museal do Estado e terceira mais antiga do País, vai entrar em processo de restauro e reforma na próxima semana. Segundo o cronograma, as obras devem durar entre quatro e seis meses e não acarretarão em nenhum momento o fechamento do museu ao público ou maiores transtornos para quem frequenta o espaço.

    Mesmo com toda importância histórica do Palácio São Francisco e da relevância do Museu Paranaense como instituição pública gratuita, já faz quase duas décadas que o MUPA não recebe investimentos para melhorias de infraestrutura, adequação das instalações e ações de restauro.

    “Desde que a assumimos, identificamos uma série de problemas estruturais e nas instalações elétricas, lumínicas, hidrossanitárias, logísticas e de climatização. A pandemia atrasou os planos, mas finalmente o projeto saiu do papel”, diz a arquiteta Gabriela Bettega, diretora do MUPA desde 2019.

    As ações previstas no projeto visam garantir a integridade e preservação do patrimônio histórico tombado, tornando o espaço mais adequado para ações museológicas e de atividades educativas e culturais. O projeto também prevê a implantação do Plano de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSCIP) e a adequação do prédio às normas de acessibilidade.

    “As ações de restauração e valorização do patrimônio histórico material, bem como as ações de acessibilidade, têm como foco a preservação e segurança do bem público, garantindo um espaço cultural a mais de 90 mil visitantes anuais que o Museu recebe de forma gratuita”, completa Gabriela.

    “Uma obra como essa precisa ser feita com bastante planejamento e dentro de rigorosos critérios técnicos. Mas fomos em busca dos recursos para viabilizar todo o processo e, finalmente, o Estado poderá fazer essa entrega para a população e para os visitantes do MUPA”, acrescenta a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira.

    Estão previstos no projeto de execução das obras, entre outros, o restauro das icônicas venezianas do Palácio São Francisco, do muro, da passarela de ligação entre os Anexos 1 e 2 e a reforma da cobertura e da rampa interna do Anexo 1. A implantação do projeto de reforma e restauro tem apoio da Volvo do Brasil.

    MUPA– Fundado em 1876, o Museu Paranaense foi a primeira instituição científica e cultural do Paraná. O museu guarda um acervo com 800 mil peças, um dos mais importantes da América Latina. Entre suas coleções estão conjuntos etnográficos, arqueológicos, históricos e artísticos tombadas em 1941 pelo Instituto do Patrimônio Histórico. Além dos eixos temáticos História, Arqueologia e Antropologia, o MUPA abre espaço para outras narrativas, criando conexão entre as ciências e a arte contemporânea. Atualmente, a instituição tem apostado em trazer ao público itens de seu acervo secular de forma interdisciplinar, convidando agentes de campos científicos e artísticos para lançar diferentes olhares sobre os objetos históricos, antropológicos e arqueológicos.

    PALÁCIO SÃO FRANCISCO– Prédio construído no Alto São Francisco, em Curitiba, por Júlio Garmatter, para ser residência de sua família. É uma construção eclética, executada entre 1928 e 1929, pelo engenheiro Eduardo Fernando Chaves. Em 1938, o então interventor do Paraná, Manoel Ribas, adquiriu a propriedade para instalar a sede do Governo do Estado. O casarão passou, então, a ser conhecido como Palácio São Francisco.

    O governo permaneceu no prédio até 1953, quando o executivo ganhou sede no Centro Cívico, hoje Palácio Iguaçu. Em 1961, o prédio serviu ao Tribunal Regional Eleitoral. Em fins de 1986 foi parcialmente restaurado. No ano de 1987, a edificação original foi tombada e, em meados de 2002, iniciou-se a restauração do prédio, a reforma do Anexo 1 e a construção do Anexo 2 com o objetivo de abrigar o Museu Paranaense. A inauguração ocorreu em 19 de dezembro de 2002.

    Fonte: Secom Paraná

  • Novo regente da Orquestra e exposições históricas estão na programação cultural da semana

    Novo regente da Orquestra e exposições históricas estão na programação cultural da semana

    A Agência Estadual de Notícias reúne na sexta-feira os principais destaques da programação das instituições culturais do Estado. Entre estreias, novidades e programações em cartaz, há opções gratuitas e livres para todos os públicos.

    Os destaques são a Noite do MON, que proporciona um passeio lúdico para o público infantil; a oficina “A Música do Corpo e Suas Possibilidades”, no Canal da Música; a estreia de Roberto Tibiriçá como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP); e as exposições históricas “20 Anos de Faxinal das Artes: lacunas e processos”, no MAC, “Ante ecos e ocos”, no Mupa; e “Kalk – 91 anos de história”, no MIS.

    MUSEU OSCAR NIEMEYER

    MON na Escola

    Práticas colaborativas no espaço do museu. É possível pensar práticas colaborativas que promovam o estudo das culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula a partir do acervo do Museu Oscar Niemeyer? Nesse encontro, vamos pensar juntas e juntos em como ampliar essa possibilidade. Com a mestre em Educação e pesquisadora Andrea Barbosa. Local: Espaço de Oficinas e miniauditório. Inscrição pode ser feita AQUI . Dia 30 de novembro. Horário: 14h.

    Noite no Museu

    O MON realiza neste sábado (26), das 18h30 às 22 horas, “Uma Noite no MON”, atividade para o público infantil de 8 a 11 anos. “Uma Noite no MON” proporciona experiências no contato com a arte e a cultura, pela imersão lúdica e participativa. A atividade incluirá oficinas, desafios, brincadeiras e visitas mediadas nas exposições, além de um lanche. As 30 vagas já foram preenchidas.

    MUSEU PARANAENSE

    “Ante ecos e ocos”

    Na exposição “Ante ecos e ocos”, aberta esta semana, voz e silêncio se entrecruzam para refletir sobre narrativas historicamente construídas sobre a população afro-paranaense de um lado e memórias compartilhadas em entrevistas recolhidas pelo Museu Paranaense de outro. Desse entrecruzamento despertam biografias, sentimentos, sensações – subjetividades entre a cultura material exposta e sua ressignificação individual e coletiva perante os depoimentos recolhidos. O projeto de curadoria compartilhada que dá origem à exposição foi proposto visando atualizar a narrativa museal dos afro-paranaenses na instituição. Para isso, os departamentos de Antropologia e História realizaram um amplo levantamento de cultura material e apresentaram a um grupo de pesquisadores e artistas negros convidados para construir coletivamente a exposição. Foram realizadas 16 reuniões ao longo de 2022 para construir o fio condutor e as entradas possíveis de diálogo entre interesse acadêmico, museal, artístico e representativo dos afro-paranaenses.

    “Sem Querer ou a Vida de Íris”

    Além das mostras em cartaz, neste domingo (27) o público visitante poderá conferir o lançamento do livro “Sem Querer ou a Vida de Íris”, com autoria de Isadora Hofstaetter e ilustrações de Carla Irusta. Apesar de voltado às crianças, as autoras explicam que o livro não é destinado apenas para o público infantil já que narra uma jornada de autoconhecimento. O evento começa às 10h, no MUPA, e haverá distribuição gratuita de exemplares.

    CANAL DA MÚSICA

    O Canal da Música recebe neste sábado (26), às 20 horas, como parte do Festival Baticum, a oficina “A Música do Corpo e Suas Possibilidades” com André Hosoi. A oficina visa aprofundar a relação da percussão corporal com alguns modos de se produzir música, seja ela de forma individual ou coletiva. O curso abordará a produção de timbres, sequências de combinações de padrões rítmicos, desenvolvimento psicomotor por meio de exercícios com o corpo e jogos coletivos trabalhando a escuta, a técnica trabalhada e também a composição e a improvisação. Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia-entrada). Vendas  AQUI .

    CENTRO CULTURAL TEATRO GUAÍRA

    Novo regente da OSP

    O maestro Roberto Tibiriçá assume como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) com repertório brasileiro neste domingo (27). No programa estão as icônicas “Três Danças” e “Choro Para Piano”, de Mozart Camargo Guarnieri, e as “Bachianas nº 8”, de Heitor Villa-Lobos, encerrando a temporada de 2022 da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP). O concerto que serve como boas-vindas ao condutor acontece no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) às 10h30, com a participação especial da pianista Olga Kopylova. Os ingressos estão à venda no Ticket Fácil , a R$ 10 (meia) e R$ 20.

    “Tum Tá” – espetáculo da Escola de Dança Teatro Guaíra

    “Tum Tá”, o novo espetáculo da Escola de Dança Teatro Guaíra (EDTG) encerra as atividades em 2022 da escola. O título é uma referência ao som do coração. Cada sequência da montagem coloca o órgão – tanto no sentido biológico quanto simbólico – como o grande protagonista. As apresentações acontecem nos dias 25 de novembro, às 20h (cerimônia de formatura, com apresentação aberta ao público), 26 de novembro, às 20h, e 27 de novembro, às 18h, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Os ingressos já estão à venda pelo site Ticket Fácil, a R$ 10 (meia) e R$ 20.

    Eventos externos

    Musicais – 7° Festival Projeto Broadway – Com os espetáculos: “O Grande Circo Místico”; “Clube dos Corações Partidos: um musical em quadrinhos”; “Bombshell: todas as mulheres têm um pouco de Marilyn”. 25, 26 e 27 em vários horários, no Teatro José Maria Santos. Preços: R$ 62,00 (inteira) no Ticket Fácil.

    Show – Ninah Jo – Apresentações: 26 de novembro de 2022, às 20h. Auditório: Salvador de Ferrante (Guairinha). Preços: R$ 50,00 (inteira) no Ticket Fácil .

    Concerto – “Espetáculo Disney em Concerto” – Banda do CEP – Apresentação: 29 de novembro, às 20h – Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha). Espetáculo gratuito.

    Evento – Conexões Vale do Pinhão – palestras: 30 de novembro, 19h, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Entrada: doação de um quilo de alimento não perecível.

    Teatro – “A Terceira Margem” – Apresentação: 01 de dezembro, às 20h – Teatro José Maria Santos. Preço: R$ 40,00, no Ticket Fácil .

    MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

    O final de semana também é uma oportunidade para visitar ou revisitar a exposição em cartaz na sala 09 do MAC no MON, “20 Anos de Faxinal das Artes: lacunas e processos”. Com curadoria de Jhon Voese, a mostra apresenta ao público um olhar retrospectivo e reflexivo sobre Faxinal das Artes, um importante marco na história da arte contemporânea paranaense e brasileira. O MAC Paraná está operando temporariamente nas salas 08 e 09 do Museu Oscar Niemeyer devido às reformas em sua sede original, e portanto segue horários de funcionamento e valores de ingressos do MON. 

    MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN

    Talk sobre arte tech

    O segredo para o futuro da arte pode estar em nossa capacidade de estreitar a colaboração entre os agentes humanos e não humanos, que está apenas começando a ser explorada. É sobre isso que Patrícia Fanaya, Joseane Daher e Michelle Serena, criadoras do projeto 3eyes.experience, irão conversar no bate-papo “Tecnologias inteligentes também fazem arte?”, que acontece dia 29 de novembro, às 17h, no MCAA.

    “Pinturas Matéricas”

    Está em cartaz no Instituto Mirtillo Trombini, na cidade de Morretes, a exposição “Pinturas Matéricas”, que conta com a produção desenvolvida ao longo de 2022 pelos 32 artistas do ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen, sob orientação do artista e professor Lavalle. Cada artista experimenta em suas pinceladas diferentes técnicas para criar entre tinta e tela relevos. O Instituto Mirtillo Trombini fica na rua Largo Lamenha Lins, 66 – Centro, Morretes, Paraná.

    Oficina literária gratuita

    Nesta sexta (25) ocorre mais uma oficina literária “Quem conta um conto aumenta um ponto”, a última de 2022. O encontro acontece das 14h às 16h, tempo de aprender e trocar experiências literárias com a mediadora Maria Ângela Marques e o material temático de cada encontro é entregue aos participantes. Para participar, não é necessário leitura prévia ou inscrição. Entrada gratuita.

    MUSEU DA IMAGEM E DO SOM

    Cineclube Cerejeira

    A última sessão do Cineclube Cerejeira do ano acontece na próxima quinta-feira, 01/12, às 14h30. Levantando o tema “O Fantasma da Ópera: Uma reflexão sobre a memória em Magnetic Rose”, Pedro Costa e Fernando Honda apresentam a discussão cinematográfica com olhares voltados ao filme “Magnetic Rose” (1995), dirigido por Katsuhiro Otomo, Koji Morimoto e Tensai Okamura. Não é necessária inscrição, e o texto que baseia a sessão pode ser encontrado neste link .

    “Kalk, 91 de história”

    Confira a exposição “Kalk – 91 anos de história”, que homenageia a trajetória do curitibano José Kalkbrenner, expert da fotografia publicitária e do fotojornalismo. É um passeio e tanto nas memórias desse ícone, consagrado como uma lenda viva na história da comunicação do Paraná.

    BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

    Hora do Conto – Contação de histórias com o grupo Era Uma Vez, seguida de atividade artística sobre o conteúdo apresentado. Sexta-feira (25), às 11h, na Seção Infantil. Gratuito.

    Cine Pipoca – “Os Sem Floresta” (dublado, classificação livre). Exibição de filme com distribuição de pipoca para o público, Sexta-feira (25), às 14h30, no Auditório. Gratuito.

    Sábado Lúdico – Evento para crianças de 6 a 12 anos, voltado para o aprendizado de RPG e card games, no sábado (26), às 11h30, na Seção Infantil. Gratuito.

    Cine Inclusivo – Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Títulos disponíveis neste mês: “A Mulher Invisível” (classificação 14 anos), “Madagascar” (classificação 12 anos) e “Operação Babá” (classificação 12 anos). Agendamento pelo telefone (41) 3221-4985.

    Sexta-feira (25), das 8h30 às 18h, e sábado (26), das 8h30 às 13h, na Seção Braille. Gratuito.

    “O Sol Entra, Abro as Portas da Alma” – Exposição com poemas e colagens da artista Naná Ribeiro. Sexta-feira (25), das 8h30 às 18h, e sábado (26), das 8h30 às 13h, na Seção Multimeios. Gratuito.

    “39 Anos em 39 Imagens de Curitiba” – Exposição com trabalhos de dez fotógrafos convidados pela equipe do jornal Bem Paraná. Sexta-feira (25), das 8h30 às 20h, e sábado (26), das 8h30 às 13h, no Hall térreo. Gratuito.

    ENDEREÇOS

    Museu Oscar Niemeyer (MON)

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

    (41) 3350-4468 / 3350-4448

    Museu Paranaense (MUPA)

    Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba – PR

    (41) 3304-3300

    Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

    Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba – PR

    (41) 3232-9113

    Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

    Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba – PR

    (41) 3221-4951

    Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

    Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba – PR

    (41) 3222-8262

    Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

    Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba – PR

    (41) 3323-5328 / 3222-5172

    Sala Adalice Araújo

    Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

    Canal da Música – Grande Auditório

    Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba – PR

    (41) 3331-7579

    Centro Cultural Teatro Guaíra

    Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo s/n – Centro, Curitiba – PR

    Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba – PR

    Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Mini Guaíra) – Rua Amintas de Barros s/n – Centro, Curitiba – PR

    Teatro José Maria Santos – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba – PR.

    Fonte: Secom Paraná

  • Museus do Estado têm programação diferente nos dias de jogo do Brasil na Copa

    Museus do Estado têm programação diferente nos dias de jogo do Brasil na Copa

    Os espaços culturais administrados pela Superintendência-Geral da Cultura do Paraná terão horários de funcionamento especiais nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo. O Museu de Arte Contemporânea, Museu Casa Alfredo Andersen, Museu da Imagem e do Som, Museu Paranaense e Museu Oscar Niemeyer encerrarão suas atividades sempre uma hora antes das partidas. A Biblioteca Pública do Paraná também vai operar com horários diferentes.

    Antes dos jogos, no entanto, é possível conhecer todos esses espaços. Os principais destaques de momento são a programação de aniversário dos 20 anos do Museu Oscar Niemeyer ; a exposição “Ante ecos e ocos”, do Museu Paranaense, reflete narrativas historicamente construídas sobre a população afro-paranaense; o Alfredo Andersen tem uma exposição sobre Maria Bueno, “Maria Bueno e tantas outras”; e o Museu da Imagem e do Som com uma exposição do fotógrafo Marcelo Weiss em São Tomé e Príncipe, país insular da África Central. 

    Confira a agenda com datas e horários:

    Quinta-feira | 24.11 | Biblioteca aberta até 14h30; museus abertos até 15h.

    Segunda-feira | 28.11 | Biblioteca aberta até 14h30; museus fechados para manutenção e limpeza (como em toda segunda-feira), exceto Museu Paranaense, que funcionará das 10h às 12h.

    Sexta-feira | 02.12 | Biblioteca aberta até 14h30; museus abertos até 15h.

    Fonte: Secom Paraná

  • Estado discute com iniciativa privada a criação de um hub de cinema no Paraná

    Estado discute com iniciativa privada a criação de um hub de cinema no Paraná

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta quarta-feira (23) com a produtora de vídeo IHC Films e representantes da Invest Paraná, agência de prospecção de investimentos do Estado, para discutir a criação de um hub de cinema no Paraná. A ideia é que ele funcione por meio de parcerias entre os setores público e privado e auxilie a financiar produções cinematográficas.

    O objetivo é impulsionar o setor audiovisual do Paraná além dos editais ou leis de incentivo. Nesse caso, o Estado não entraria com recursos diretos ou com mudanças na arrecadação, mas atuaria como uma ponte entre investidores e o setor audiovisual paranaense por meio da Invest Paraná, fortalecendo essa relação comercial.

    Segundo o governador, tornar o Paraná um polo de produção cinematográfica seria uma nova forma de alavancar ainda mais a economia paranaense. “Quando você traz a produção cinematográfica para o Estado, você promove cenários e até mesmo a cultura daqui. Isso vai causar um impacto significativo na geração de renda, trabalho e emprego porque essa cadeia criativa vai do eletricista ao maquiador, além de, claro, promover o turismo no Paraná. Só vejo bons motivos para apoiar uma iniciativa como essa”, destacou Ratinho Junior.

    O CEO e o diretor criativo da IHC Films, Lucas Estevan Soares, reforçou a importância da parceria entre o Estado e a iniciativa privada para impulsionar a produção audiovisual paranaense, que historicamente esteve atrás do eixo Rio-São Paulo. “O Paraná tem muito potencial cinematográfico, o talento daqui precisa ser exportado e fortalecido”, disse.

    A sócia-fundadora e produtora da IHC Films, Rhaissa Gonçalves, destacou que a ação deve ser firmada assim que a modelagem final for definida. “É um momento muito importante, ainda mais pós-pandemia. Tantas coisas têm acontecido na área do cinema. É essencial tirar do papel um projeto como esse, que une o empreendedorismo com a economia criativa”, afirmou.

    ATUAÇÃO– Na prática, o novo hub funcionaria como uma “empresa” parceira do setor público, com equipes multidisciplinares que pudessem atuar em várias frentes na produção cinematográfica, além de se dedicarem ao desenvolvimento de mais de um produto ao mesmo tempo, reduzindo custos e agilizando o processo. Além disso, todo o desenvolvimento deve ter foco total na cultura paranaense.

    Os filmes a serem produzidos deverão ter custo máximo de US$ 500 mil para que seja viável atrair investidores locais. Para as marcas interessadas, serão ofertados vários modelos de contrapartidas, entre elas a compra de ações das produções ou a participação efetiva na história. Outro modelo também seria a venda antecipada de ingressos para que os investidores já soubessem o potencial de retorno financeiro das produções.

    Além de atuarem no desenvolvimento de filmes, a ideia é também capacitar novos profissionais para ampliar a mão de obra no audiovisual no Estado. Segundo os idealizadores, o hub ainda reduziria o custo e agilizaria o processo de pré-produção, captação, edição e finalização, que cairia de quatro anos, em média, para dois.

    PRFILM– Além de atuar como uma ponte entre investidores e produtores, por meio da Invest Paraná, o Estado também tem outras formas de apoiar a criação do hub. O Governo do Estado criou em agosto, via decreto , um programa destinado a filmagens e gravações no Paraná, chamado Prfilm Commission, vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, para agilizar processos e facilitar a realização dessas atividades no âmbito do Estado.

    Com o programa, a Secretaria consegue articular de maneira mais organizada e ágil a interlocução com demais órgãos do Estado. A ideia, futuramente, é desenvolver parceria também com os municípios.

    APRESENTAÇÃO– Durante o encontro, a IHC Films também apresentou o filme “Coração de Néon”, que tem previsão de lançamento para março de 2023 e já foi premiado internacionalmente.

    PRESENÇAS– Participaram do encontro o secretário estadual da Comunicação Social e da Cultura (SECC), João Evaristo Debiasi; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; a diretora de Comunicação da SECC, Melissa Ferreira; e a diretora de Cultura da SECC, Elietti de Souza Vilela.

    Fonte: Secom Paraná

  • Profice divulga projetos selecionados para o edital de Dança

    Profice divulga projetos selecionados para o edital de Dança

    O Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura (Profice) divulgou nesta quarta-feira (23) o resultado final dos projetos selecionados no Edital 001/2022 – área artístico-cultural Dança. Para acessar o resultado, clique aqui .

    Os proponentes selecionados na 4ª edição do programa terão o prazo entre 23 de novembro e 07 de dezembro para encaminhar ao SisProfice a documentação obrigatória para contratação. 

    O Profice é o maior programa de fomento à cultura do Estado do Paraná e nesta edição foi dividido em três etapas de editais para maior agilidade. O resultado final do edital de Ópera também já foi divulgado.

    As dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail [email protected] Para mais informações acesse o site https://www.comunicacao.pr.gov.br/PROFICE .

    Fonte: Secom Paraná

  • Espetáculo inédito levou artistas e talentos negros ao palco do Guairão

    Espetáculo inédito levou artistas e talentos negros ao palco do Guairão

    O palco do auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, o Guairão, recebeu dezenas de talentos afrodescendentes na noite de domingo (20) em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Pret¡!n Move concentrou artistas de música, dança, poesia e moda numa manifestação que já entrou na história do teatro. Iniciativa dos bailarinos do Balé Guaíra Luana Nery, Rodrigo Leopolldo e Leonardo Lino, o evento teve como objetivo celebrar o orgulho preto, mostrando ao público toda a criatividade, o talento e a relevância do caldo cultural de matriz africana. 

    “Para mim, o palco não é só um lugar de estética, é onde você vai mostrar sua vivência crítica e tantas outras coisas. Juntar essas pessoas e transmitir o trabalho de cada um, como artista, como ser humano, nesse local de resistência, não tem como explicar”, afirmou Luana Nery. 

    Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, disse que foi um espetáculo representativo e multiartístico. “As várias formas de expressão, desde mídia, dança de salão e até desfile de moda, com um visual completamente inusitado, deram um tempero artístico muito bonito. Vários grupos estavam representando essa data tão importante”, afirmou.

    O evento teve um formato dinâmico num local onde geralmente apenas os artistas têm acesso. A plateia foi montada em semiarena ao redor da passarela, tudo no nível do palco do Guairão. Após a exibição de dois vídeos que contextualizam a arte e a cultura negra, apresentaram-se juntos a pianista Inês Drumond e o bailarino da Cia. G2, grupo sênior do Teatro Guaíra, Jurandi da Silva, que dançou um solo ao som de “What a Wonderful World”.

    Na sequência, a jovem cantora e compositora Adrielly Faria apresentou quatro canções autorais de seu repertório. 

    Ao som da DJ Lo Pimentel, Pret¡!n Move apresentou um desfile que colocou em destaque a criatividade preta na moda. Os tecidos do artesão senegalês Ndiaga Faye ganharam os holofotes com vestidos e túnicas. Três costumes apresentados foram produzidos pela figurinista Michelle Porto para a peça “O Céu de Mahura” com tecidos étnicos de Faye. O coletivo Brechó das Preta entrou na passarela com ênfase na produção de moda e na diversidade de corpos, idades e gênero.

    O coletivo é formado pelos brechós Makeda Brechó (Karoline Alves Pessoa e Patrícia Alves Pessoa), Brechó Kaw Black (Kaoane M S Epifanio) e Brechó Se Garimpô Levô  (de Maria Gabriela dos Reis Ferreira  e Elza dos Reis Bernardes). A De Benguela forneceu apliques naturais para realçar a beleza dos modelos. Brechó das Preta fechou sua entrada com Patrícia, o marido Alysson Elienay e o pequeno Zion, filho do casal de apenas 7 meses. 

    Encerrou a apresentação de moda a marca autoral Chris Preta, que contou com apoio da Sephora, sapatos My Shoes e Budweiser.  “Fiquei feliz por ser uma das convidadas para esse projeto e fazer um desfile num lugar histórico, o palco do Guaíra, neste momento de empoderamento de marcas pretas”, afirmou a estilista.

    A cantora Isabela de Almeida, a Bebé, entrou logo depois para uma apresentação musical acompanhada do musicista Igor de Melo Loureiro. 

    O slam (poesia) Samuca fez uma participação emocionante, seguido por um impactante número de dança e música com integrantes da Orquestra Sinfônica do Paraná e bailarinos convidados. A OSP abriu ao som do berimbau, dois violinos e viola com as músicas de Sandra de Sá (“Meus olhos Coloridos”) e Nina Simone (“Feeling Good”). Bailarinos clássicos e contemporâneos se movimentavam pelo palco com gestos e movimentos precisos, ricos em  potência e energia.

    A dança afro marcou presença com o solo marcante de Isy Bato e o grupo Kizomba in Curitiba. Finalizou o evento os bailarinos Ira Dorsey, Luca Salvatore e Kisha com a Cultura Ballroom ao som do DJ Hu’y Ãnga.

    Ao final, todos os participantes e o público foram para o centro da passarela para uma dança livre de confraternização e compartilhamento do momento tão simbólico para a consciência negra. “Esse projeto é uma semente linda. Agora nós temos que regar e esperar que floresça para colher os frutos. Com fé e orgulho, pois os pretos e pretas estão se amando”, afirmou o bailarino Leonardo Lino.

    “Foi uma honra contar com tantas influências pretas nesse que foi um momento histórico. Eu me sinto profundamente orgulhoso de estarmos gerando esse projeto tão precioso. Que ele continue transformando o futuro de muitos artistas pretos”, complementou Rodrigo Leopolldo.

    Fonte: Secom Paraná

  • Agência do Trabalhador da Cultura completa um ano como referência em empregabilidade no setor

    Agência do Trabalhador da Cultura completa um ano como referência em empregabilidade no setor

    Há exatamente um ano, em 22 de novembro de 2021, a Secretaria estadual da Comunicação Social e da Cultura (SECC), em parceria com a Secretaria da Justiça, Trabalho e Família (Sejuf), lançava a inédita Agência do Trabalhador da Cultura (ATC) , primeiro posto avançado dedicado ao setor no país. A Agência funciona em anexo à Superintendência-Geral da Cultura, no centro de Curitiba. Ela promove o encontro entre quem está disponível para trabalhar com empresas e produtoras que precisam montar equipes e elencos para contratos ou projetos específicos. Outro propósito é produzir dados e indicadores visando o fortalecimento das políticas públicas de cultura no Estado.

    Neste ano, tem participado frequentemente de mutirões de empregabilidade setoriais em parceria com a Agência do Trabalhador da Sejuf, eventos de grande porte, apoiado cursos de formação e aberto diversos canais de atendimento no intuito de melhorar a empregabilidade em segmentos bastante impactados pela pandemia. “Fazer esse cruzamento entre quem busca e quem oferta vagas é a grande finalidade, porém a Agência do Trabalhador da Cultura tem uma atuação ainda mais ampla”, afirma a superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira. “Cada vez mais queremos promover e incentivar a formação de trabalhadores e gerar dados consistentes, tornando-se uma ferramenta cada vez mais útil para a cadeia cultural e criativa do Paraná”, acrescenta.

    CRESCIMENTO– No período de doze meses, a agência tornou-se referência e cumpriu a missão principal de fomentar a empregabilidade nos segmentos de Rádio e TV, Gastronomia, Eventos, Literatura e Mercado Editorial, Moda, Cultura Popular, Artes Cênicas, Audiovisual, Publicidade, Arquitetura, Artesanato, Turismo Cultural, Games, Animação, Design, Entretenimento, Música, Artes Visuais e Software. Uma enquete realizada no mês de outubro pelas redes sociais revelou que 98% das pessoas atuam em mais de uma dessas áreas.

    Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira (22) pela Agência, em 12 meses, a ATC fez, apenas nos canais próprios, 4.899 atendimentos, sendo 94,9% remoto ou online (WhatsApp, telefone e e-mail) e 5,1% presencial. Não estão contabilizados os atendimentos feitos nos seis mutirões realizados em parceria com a Agência do Trabalhador da Sejuf. Na base de cadastro da ATC estão ativas 73 empresas e 1.269 trabalhadores e trabalhadoras.

    “O principal desafio no primeiro ano foi tornar a Agência do Trabalhador da Cultura conhecida e próxima da população e do empresariado da classe cultural. Por isso nos dedicamos muito ao trabalho de comunicação, atração de perfis de candidatos diversificados e, principalmente, no trabalho ativo de prospecção de vagas e oportunidades de toda cadeia produtiva da economia criativa. Intermediamos vagas temporárias para produtores culturais em 10 cidades do interior e estamos prontos para expandir para outras regiões do Estado”, explica Raphael Dotto, gestor da Agência.

    A ATC desenvolveu ativamente divulgação em mídia espontânea, campanhas informativas nas mídias sociais, exposição da marca em grandes eventos, visitas diárias a agentes culturais e empregadores. Por meio de uma parceria com a URBS, foram sinalizados mais mil ônibus em Curitiba e região metropolitana, impactando mais de 54% da população que utiliza esse meio de transporte. Segundo o balanço, mais de 27% dos trabalhadores e empregadores atendidos pela agência ficaram sabendo do serviço por meio de reportagens de televisão e outros 30% por sinalizações em ônibus e terminais. No mês de outubro a ATC ganhou site próprio para facilitar ainda mais o contato com trabalhadores e empregadores.

    “Os dados gerados pela ATC contribuem significativamente para melhorarmos a eficiência dos futuros programas de qualificação profissional necessários para atender a demanda oriunda da classe cultural em todo Estado”, diz André Avelino, da Coordenação de Ação Cultural e Economia Criativa (Cacec) da Superintendência da Cultura.

    RECEPTIVIDADE– O gestor da Agência do Trabalhador, Raphael Dotto, observa que desde o início houve grande receptividade tanto da classe trabalhadora quanto do empresariado para com a iniciativa, num momento em que os diversos segmentos buscavam a recuperação pós-pandemia. “As atividades da economia criativa sofreram muito com a pandemia e ter um local de referência para encontrar uma vaga de trabalho fez toda a diferença para alguns profissionais. Um exemplo importante foi o Festival de Teatro de Curitiba, no mês de abril, em que a ATC teve um papel de arregimentar vagas para inúmeras vagas temporárias do evento”, lembra. A ATC intermediou 90% de todos os cenotécnicos que trabalharam no evento e ajudou na seleção de mais de 150 profissionais para vagas temporárias, de produtores a técnicos.

    PERFIL– Sobre o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras que passam pela ATC, a predominância é de pessoas jovens com um bom nível de escolaridade: 27,6% têm entre 18 e 24 anos e 26,4% têm entre 25 e 30 anos; 34,2% têm ensino superior completo, 23,7% não completaram o ensino superior e 19,3% têm ensino médio. Pessoas que se declaram do sexo feminino são 55,7% e masculino são 44,2%.

    Flávia Silva aprovou a experiência com a ATC. “Foi a melhor possível. Fiz meu cadastro e logo fui chamada para uma entrevista. Na primeira, já fui contratada e estou muito feliz. Logo que entrei em contato com a agência, fui muito bem atendida. Pude enviar meu currículo por vários meios, inclusive ir pessoalmente, e isso me ajudou muito. O atendimento foi sempre muito cordial e profissional. Sempre tive a certeza de que o meu currículo não seria esquecido em uma gaveta”, conta Flávia, que conseguiu uma vaga como figurinista em uma produtora.

    Já os empregadores relatam sentir segurança devido ao bom nível dos concorrentes. “A agência foi muito importante porque no momento em que pedi auxílio fui muito bem atendido. Acabei, inclusive, contratando mais do que uma pessoa porque a qualidade do serviço e também os currículos que surgiram me deram a segurança para preencher mais lugares e dar a oportunidade a outras pessoas”, afirma George Sada, diretor da produtora e escola de teatro Cena Hum. 

    MICROCRÉDITO– Outro braço importante da Agência do Trabalhador da Cultura é oferecer a oportunidade de microcrédito para que os profissionais possam investir em novos projetos ou estruturar suas empresas. A parceria entre a Fomento Paraná e a SECC é parte da estratégia do Governo do Estado de levar serviços aos profissionais da cultura e da indústria criativa. A Fomento Paraná entende a cultura como um segmento importante da atividade econômica, que possui um grande número de empreendedores de micro e pequeno porte e que gera muitos empregos. Além disso, contribui com outros segmentos da economia, como os meios de hospedagem, bares, restaurantes e eventos que compõem o trade turístico. 

    Foi também um dos segmentos mais prejudicados com a paralisação de atividades durante a pandemia dos últimos dois anos, com perda da renda desses empreendedores. Por isso é significativa a importância de uma ação para proporcionar acesso ao crédito aos profissionais da cultura. “O modelo de trabalho da Fomento Paraná, por meio de parcerias, facilita o relacionamento com as instituições de diferentes áreas e regiões ou segmentos de atuação. E a parceria com a Agência do Trabalhador da Cultura será um facilitador importante para que os profissionais da cultura e da indústria criativa tenham acesso ao crédito”, afirma Heraldo Neves, diretor-presidente da Fomento Paraná.

    Serviço

    Agência do Trabalhador da Cultura

    Rua Saldanha Marinho, 240, Centro, Curitiba, Paraná

    Horário de atendimento: Segunda a sexta, das 9 às 17h.

    Telefone/Whatsapp: (41) 3321-4743

    [email protected]

    www.agenciadotrabalhadordacultura.pr.gov.br

    Fonte: Secom Paraná

  • Cantor Erasmo Carlos morre aos 81 anos

    Cantor Erasmo Carlos morre aos 81 anos

    Morreu nesta terça-feira (22), aos 81 anos, o cantor, compositor, ator e multi-instrumentista Erasmo Carlos. Em outubro, Erasmo foi internado, recebeu alta, mas voltou ao hospital na noite de segunda-feira (21). A causa oficial da morte ainda não foi divulgada. 

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    Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música no Brasil. Foram 50 anos de estrada, mas de 500 canções e muitos sucessos, como “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”, que ultrapassam gerações e ficaram na memória do público.

    Nascido e criado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, Erasmo sempre foi apaixonado por música. A Bossa Nova e o rock’n’roll despertaram o artista que existia dento dele. Na vila onde morava, o cantor aprendeu a tocar violão com Tim Maia. Mais tarde, fez parte de um grupo que tinha Tim e Roberto Carlos, mas a banda foi desfeita após uma briga entre Tim e Roberto. Erasmo e Roberto tinham muitas coisas em comum como a paixão por Elvis Presley e torcer pelo Vasco da Gama.

    Um de seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator protagonista no longa-metragem “Modo Avião”, junto com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021, ele lançou o álbum “O futuro pertence à… Jovem Guarda” com oito canções dos anos 60 e viajava pelo Brasil comemorando os 50 anos de carreira.

    Fonte: GShow

  • Símbolo do Paraná, Museu Oscar Niemeyer completa 20 anos

    Símbolo do Paraná, Museu Oscar Niemeyer completa 20 anos

    O Museu Oscar Niemeyer (MON) completa 20 anos nesta terça-feira (22) e, para comemorar a data, o espaço oferece entrada gratuita aos visitantes e uma programação especial, com ações realizadas até o fim do ano, entre exposições de artistas internacionais e lançamento de novos catálogos. O público pode conferir as atrações até às 18h.

    Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, o MON é uma referência a nível nacional e mundial. “Essa é uma casa do povo paranaense e um grande marco para o Paraná, além de uma referência incontestável no País e no mundo. São 20 anos de uma obra de arte que abriga muitas outras obras ricas em diversidade e beleza. E tem DNA paranaense”, destacou o governador.

    O secretário da Comunicação Social e da Cultura do Paraná, João Evaristo Debiasi enfatizou que, ao longo desses 20 anos, o museu conquistou um acervo fundamental para a preservação da cultura da América do Sul.

    “Em 20 anos de história, como ator vivo da cultura, escreveu um importante capítulo nas artes da América do Sul, com a criação de um acervo respeitadíssimo e de exposições celebradas. Temos que comemorar essa data, vislumbrando um futuro ainda mais espetacular para esse museu que já alcançou estatura internacional entre as instituições”, destacou.

    ATRAÇÕES– Atualmente, o público pode visitar as exposições em cartaz: “Afinidades II – Elas!”; “Poty, Entre Dois Mundos”; “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses (Colonialismo)”; “Sou Patrono”; “Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea”; “Recortes de um Lugar”; “Luz e Espaço”; “Grid”; “Bancos Indígenas do Brasil”; “África, Expressões Artísticas de um Continente” e “O Mundo Mágico dos Ningyos”, além do “Espaço Niemeyer”, “Pátio das Esculturas” e “Cones”.

    Um dos destaques na programação de aniversário é a instalação da obra “Terzo Paradiso” , a abertura da exposição do escultor espanhol Jaume Plensa que, entre outros trabalhos icônicos, é o criador da Fonte Crown, no Millennium Park de Chicago; do projeto “Museu Fora das Paredes”, no parque do MON; lançamento de três novos catálogos de exposições recentes do MON: Ascânio MMM, Orlando Azevedo e Rodrigo Andrade; e ainda o novo catálogo do acervo do MON.

    “Para fazer parte das comemorações de 20 anos do MON, buscamos uma ação que mostrasse união, reencontro e celebração, especialmente após o difícil período de pandemia”, explicou a diretora-presidente do MON, Juliana Vosnika. “Chegamos ao momento de uma grande manifestação de paz e sustentabilidade, por meio da arte”.

    TRAJETÓRIA– Maior museu de arte da América Latina, com 35 mil metros quadrados, dos quais 17 mil são dedicados a áreas expositivas, o MON quintuplicou de tamanho nos últimos anos e conta hoje com 14 mil obras de arte, além de receber aproximadamente 380 mil visitantes anuais.

    Somente em março deste ano, o museu incorporou a maior coleção já doada à instituição: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas por Poty Lazzarotto (1924 – 1998). São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, entalhes, serigrafias e esculturas, entre outros.

    Nos últimos anos a instituição já havia recebido em doação aproximadamente 3 mil obras de arte asiática. Em 2021, as mesmas credenciais fizeram com que o museu recebesse a doação de uma das mais importantes e significativas coleções de arte africana contemporânea, com aproximadamente 1.700 obras, oriunda da Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY), de São Paulo.

    De 2003 ao fim de 2021, o MON calcula ter recebido quase 4 milhões de visitantes em 388 exposições. Um dos recordes de visitantes foi registrado em março deste ano, quando 4.288 pessoas estiveram no museu no mesmo dia. Uma das mostras mais visitadas foi “OSGEMEOS: Segredos”, vista por 160 mil pessoas.

    Além disso, em 2019, o MON registrou recorde de público presencial: 377.737 visitantes. Também naquele ano, o último antes da pandemia, outros números expressivos foram registrados, como 83.426 atendimentos realizados pelo setor Educativo do Museu, responsável por mediações, oficinas e programas específicos.

    O MON também promoveu várias outras importantes exposições, como “Ai Weiwei Raiz”, em 2019; “Fernando Velloso por ele mesmo”; “Japonésia, de Naoki Ishikawa”, numa parceria institucional do MON com a Japan House São Paulo (JHSP); “Schwanke, uma Poética Labiríntica”; “A Travessia do Desastre, de François Andes”; “Mens Rea: A Cartografia do Mistério”, de Mac Adams; “Forma e Matéria”, de Claudia Moreira Salles; e “O Labirinto da Luz”, de Orlando Azevedo.

    EXPANSÃO– A abrangência do MON tem alcançado outras regiões do Estado, levando o acervo para fora da instituição. Recentemente, houve projetos de itinerância para vários municípios paranaenses. Como exemplo, o MON levou a exposição “Artigas, nos Pormenores um Universo” a Ponta Grossa (Campos Gerais) e “O Mundo Mágico dos Ningyos” a Irati (Centro-Sul).

    O museu também fez a itinerância da exposição “Estruturas e Valores – Antonio Arney”, no Centro de Artes Iracema Trinco Ribeiro, em Guarapuava (Centro-Sul), e emprestou 15 obras para exposições no Masp (Museu de Arte de São Paulo), Instituto Tomie Ohtake, Museu Paranaense e Galeria Simões de Assis.

    Em 2022, foi inaugurada uma plataforma avançada em Cascavel (Oeste), com 180 obras africanas do acervo do MON, no Teatro Municipal Sefrin Filho. É um novo recorte da exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, promovida pelo Museu Oscar Niemeyer (MON), extrapolando as paredes do Museu e levando a arte para outros locais do Paraná.

    ESTRUTURA– A parte do museu conhecida como “Olho” foi construída depois do prédio que abriga a maior parte das exposições. Primeiro, em 1967, Oscar Niemeyer projetou o prédio branco, com um vão livre. O objetivo era que ali funcionasse o Instituto de Educação do Paraná, o que acabou não acontecendo.

    Em 1978, o edifício foi inaugurado e funcionava como Secretaria do Estado. Anos depois, em 2002, foi inaugurado o “Olho”, também projetado pelo arquiteto. Os dois edifícios seguem um modelo de arquitetura modernista.

    Fonte: Secom Paraná