Categoria: Cultura

  • MUPA mergulha em histórias das culturas afro-paranaenses em nova mostra

    MUPA mergulha em histórias das culturas afro-paranaenses em nova mostra

    Que histórias sobre as populações afro-brasileiras é possível contar a partir do acervo centenário do Museu Paranaense? Desde o início de 2022, um grupo de cinco pesquisadores – entre professores, curadores, acadêmicos e artistas – esteve mergulhado nessa questão para compor um extenso projeto de curadoria compartilhada. O resultado foi uma nova mostra de longa duração que já tem data para abrir. A inauguração será na próxima quinta-feira (17).

    Chamada de “Ante ecos e ocos”, a exposição apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de materiais que integram o acervo do museu.

    A iniciativa é mais uma das estratégias de abertura do Museu Paranaense para as comunidades representadas, ou pouco representadas em seu acervo, buscando promover a participação, a presença e, com isso, a ampliação do diálogo para a construção de uma memória coletiva acerca de histórias salvaguardadas pela instituição.

    Seis núcleos principais desenham a narrativa dessa mostra que aborda o quilombo, o carnaval, a religiosidade, a congada, o período do pós-abolição e a capoeira.

    São eixos formados por vídeos, fotografias, cartas e outros materiais da história afro-paranaense que estão sob a guarda do museu, mas que tiveram seus hiatos, ausências e carências preenchidos por meio de uma busca ativa da equipe de pesquisa por conteúdos complementares aos já existentes.

    Para isso, foram feitas novas aquisições de esculturas, pinturas, bandeiras e até instrumentos musicais, todos relacionados à cultura negra e suas expressões.

    BIOGRAFIA DO ACERVO– Na tentativa de biografar ao máximo as vidas que se relacionam de alguma forma ao acervo e assim combater questões relacionadas à invisibilidade das vozes negras, foram produzidos materiais exclusivamente para esta exposição.

    É o caso do vídeo performance de dança “Entre caboclos e baianas”, de Kunta Leonardo da Cruz, um registro da roda de capoeira do grupo Grupo Internacional Capoeira Aliance e de gravações de depoimentos em áudio de Nelson Fernandes (Pelé), Marize Aparecida da Silva Zeferino (Mãe Marize de Omolu), Maria José Teixeira da Silva, Maria Eloina Carneiro dos Passos, Maria do Rosário Carneiro dos Passos e Ramiro Gonçalves Bispo (da Comunidade Quilombola Família Xavier), Célio Machado da Silva (bisneto do liberto Serafim Machado), Ney Ferreira (Congada da Lapa), que o público poderá conhecer no espaço expositivo.

    “Essa política de novas aquisições enfatiza a importância do papel ativo do museu como um espaço de relações, que deve manter sempre um olhar crítico sobre o passado, o presente e o futuro”, afirma a diretora do MUPA, Gabriela Bettega.

    CURADORIA COMPARTILHADA– Em “Ante ecos e ocos”, o projeto de curadoria compartilhada foi formado por um grupo interdisciplinar de pesquisadores e artistas para construir o fio condutor a partir do acervo existente do MUPA, identificando as entradas possíveis de diálogo entre interesses acadêmico, museal, artístico e representativo dos afro-paranaenses.

    Bruna Reis, Diogo Duda, Emanuel Monteiro, Fernanda Santiago e Geslline Giovana Braga fazem parte da equipe curatorial que trabalhou ativamente na pesquisa e composição da mostra, juntamente com o curador-chefe Richard Romanini, a antropóloga Josiéli Spenassatto e o historiador Felipe Vilas Bôas, integrantes da equipe interna do Museu.

    Todos envolvidos na tarefa de encarar o eco do apagamento histórico das populações afro-paranaenses e contribuir para ecoar suas vozes, vidas e expressões.

    “Foi um momento de valorização e privilégio poder fazer parte desse projeto tão especial, que tem o intuito de dar visibilidade para as pessoas negras do Estado e suas manifestações culturais”, afirma Bruna Reis, historiadora e mestre em Antropologia Social pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    Para ela, essa foi uma oportunidade de conhecer e de se conectar com o acervo do MUPA, criando novos sentidos e desenvolvendo uma proposta de curadoria com os colegas de projeto. “Foi muito valioso para mim, uma experiência inesquecível como profissional e como pessoa”, conta Bruna, que desenvolve pesquisas relacionadas ao estudo de trajetórias, intelectualidade e cultura negra com ênfase em religiões de matriz africana e Congado em Minas Gerais.

    SAMBA DE ABERTURA– Celebrando oficialmente a abertura de “Ante ecos e ocos”, no dia 17 de novembro, a partir das 19h, o MUPA recebe Leo Fé e Batucada Reza, com a participação especial de Nelson Fernandes (Pelé). O grupo apresentará a roda “O samba que nasceu na vila”. No repertório, músicas de compositores locais da velha e nova geração.

    A apresentação faz referência à Vila Capanema, berço do samba de Curitiba e local onde nasceu a primeira escola de samba da cidade, a extinta Colorado, comandada por Maé da Cuíca. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos.

    Serviço:

    “Ante ecos e ocos”, nova mostra de longa duração do Museu Paranaense

    Abertura: quinta-feira, 17 de novembro, às 19h

    Apresentação de Leo Fé e Batucada Reza, com a participação especial de Nelson Fernandes (Pelé), na roda “O samba que nasceu na vila”

    Entrada gratuita

    MUPARua Kellers, 289 – São Francisco – Curitiba

    Fonte: Secom Paraná

  • Morre o ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, aos 84 anos

    Morre o ator Roberto Guilherme, o Sargento Pincel, aos 84 anos

    O ator Roberto Guilherme, de 84 anos, morreu nesta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. O artista conhecido por viver o personagem Sargento Pincel no programa “Os Trapalhões”, da TV Globo, estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul. Ele lutava contra um câncer há alguns anos. Nas redes sociais, a família fez uma postagem no feed e nos stories do Instagram do ator.

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    “Apenas momentos felizes é como ele gostaria de ser lembrado . Então algumas fotos da última viagem que ele fez com a família. Descansa em paz melhor pai, marido , avô, irmão e amigo do mundo . Te amamos para sempre ! Aos fãs obrigada por tanto carinho , ele sempre amou vocês.”, escreveram na legenda.

    Há seis semanas atrás, Roberto chegou a receber a visita de Dedé Santana, com quem contracenou. “Muito assunto p colocar em dia. Valeu compadre Dedé Santana pela visita !!”, diz o post.

     
     
     

     
     
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    Uma publicação compartilhada por Roberto Guilherme (@sgtpincel1)

    A careca de Roberto Guilherme virou sua marca registrada. A falta de cabelos surgiu, no entanto, em uma esquete de humor, onde raspou a cabeça completamente.

    Roberto na verdade se chama Edward e nasceu em Ladário, Corumbá (MT), em 25 de agosto de 1938. O nome artístico escolhido foi uma homenagem a Roberto Carlos. Edward começou a trabalhar cedo: aos 11 anos fazia e consertava tamancos em uma loja. Aos 14, chegou a jogar futebol profissionalmente, como ponta-esquerda, no Vasco da Gama.

    Atingindo a maioridade, ele se alistou no Exército e tornou-se paraquedista. Entretanto, não abandonou o futebol. Ele chegou a disputar partidas pela Seleção Brasileira Militar de Futebol ao lado de Pelé. Representando o Brasil, Roberto Guilherme disputou partidas nos Estados Unidos, Inglaterra, Panamá, e Colômbia, e foi campeão sul-americano na categoria.

    Ainda no Exército, ele escreveu uma peça de teatro amador encenada no Olaria Atlético Clube, na Zona Norte do Rio. Mas um dia um ator faltou, e Guilherme acabou o substituindo. Um produtor viu a peça, e convidou Roberto Guilherme para trabalhar na TV Rio.

    Em 1963, foi para a TV Excelsior, onde conheceu Renato Aragão, o Didi. Eles contracenaram pela primeira vez no humorístico ‘Um Dois, Feijão Com Arroz’ (1965), que ainda tinha no elenco Dedé Santana, Dary Reis e Átila Iório. Depois, o ator passou a fazer parte do elenco fixo de ‘Adoráveis Trapalhões’, que tinha como astros principais Didi, Ted Boy Marino, Ivon Cury e Wanderley Cardoso.

    Com o mesmo elenco, também atuou em ‘Os Legionários’ (1965), onde interpretava um militar, que não tinha nome, mas era o embrião do ‘sargento Pincel’. Na Excelsior, ele ainda atuou no programa de aventuras ‘002 Contra o Crime’ (1965) e na novela infanto-juvenil ‘A Ilha do Tesouro’ (1966).

    Da Excelsior, Roberto Guilherme foi para a TV Record, onde viveu o ‘sargento Pincel’ pela primeira vez, no programa ‘Quartel do Barulho’ (1966). Depois, passou a fazer dupla com Renato Aragão no programa Praça da Alegria, ainda na Record. A convite de Wilton Franco, Roberto Guilherme retornou a Record, para trabalhar no programa Os Insociáveis (1971-1974), que reunia no elenco Didi, Dedé, Mussum e a cantora Vanusa.

    Em 1969 o ator foi para a TV Tupi, trabalhar com Costinha no programa ‘Do Que Se Trata’ (1969). E ao lado de José Santa Cruz formou a dupla Jojoca e Xexéu, que fez muito sucesso no programa ‘Telecentral do Riso’. Roberto Guilherme era Xexéu, um valentão que usava da ingenuidade de Jojoca para aplicar golpes e conquistar as garotas.

    Em 1975 a trupe foi para a Tupi, e Zacarias passou a ser o quarto integrante do quarteto. Surgia ‘Os Trapalhões’. Roberto Guilherme também fazia parte do programa, com personagens de apoio. O programa ficou no ar até 1976. Na Tupi, Roberto Guilherme também fez parte do programa jornalístico ‘Abertura’, idealizado por Fernando Barbosa Sobrinho.

    Em 1980, o ator chegou a fazer teste para interpretar o palhaço Bozo, no SBT, mas perdeu a vaga para Wandeko Pipoca. Em 1981, Guilherme foi para a TV Globo, onde participou de programas como ‘Viva o Gordo’ e ‘Balança Mais Não Cai’.

    No entanto, foi no retorno de ‘Os Trapalhões’, que ficou na memória do público. Entre 1982 a 2013, atuou em diversos projetos liderados por Renato Aragão, inclusive ‘Os Trapalhões em Portugal’ (1995-1997), produzido pela SIC (televisão portuguesa).

    Fonte: O Gloo

  • Instituições culturais convidam o público para reflexão sobre a consciência negra

    Instituições culturais convidam o público para reflexão sobre a consciência negra

    Em novembro, Mês da Consciência Negra, as instituições culturais do Estado têm o objetivo de destacar a cultura negra ampliando vozes, incluindo o público no debate das questões raciais. Confira a programação:

    Museu Oscar Niemeyer (MON)

    16/11 – Retratos Abstratos, uma oficina sobre a coleção africana.Partindo do abstracionismo africano, com destaque para as máscaras dos Povos Guere e Grebo na Libéria, a proposta será a criação de retratos através da colagem com materiais diversos. Em duplas, cada pessoa deve criar um retrato da outra, ou um autorretrato, com base nas características físicas e da personalidade.Local: Espaço de Oficinas Horário: Sessão 1 – das 13h30 às 15h / Sessão 2 – das 15h30 às 17h. Para participar, recomenda-se chegar com 15 minutos de antecedência. Atividade para crianças acima de 5 anos. Sujeito a lotação.

    18/11 – A presença africana e suas contribuições por meio do Acervo do MON com o artista visual Tiago Gualberto.Acessível em Libras, este encontro é um convite para ampliar o repertório e as percepções sobre as contribuições africanas para a arte brasileira. A partir de obras pertencentes ao acervo do MON, ideia é observar essa força criativa e intrigantes conexões com as obras de seus descendentes. Local: plataforma Zoom. Horário: 19h. Inscrição para receber o link de acesso AQUI .

    30/11 – MON na Escola para professoresPráticas colaborativas no espaço do Museu. É possível pensar práticas colaborativas que promovam o estudo das culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula, a partir do acervo do Museu Oscar Niemeyer? No encontro, os participantes vão pensar juntos em como ampliar essa possibilidade. Com a mestre em Educação e pesquisadora Andrea Barbosa. Local: Espaço de Oficinas e miniauditório Horário: 14h. Inscrição neste LINK .

    Museu Paranaense (MUPA)

    17/11 – Abertura da exposição “Ante ecos e ocos”.Na exposição “Ante ecos e ocos”, voz e silêncio se entrecruzam para refletir sobre narrativas historicamente construídas sobre a população afro-paranaense de um lado e memórias compartilhadas em entrevistas recolhidas pelo Museu Paranaense de outro. Desse entrecruzamento despertam biografias, sentimentos, sensações – subjetividades entre a cultura material exposta e sua ressignificação individual e coletiva perante os depoimentos recolhidos.

    O projeto de curadoria compartilhada que dá origem à exposição foi proposto visando atualizar a narrativa museal dos afro-paranaenses na instituição. Para isso, os departamentos de Antropologia e História realizaram um amplo levantamento de cultura material e apresentaram a um grupo de pesquisadores e artistas negros convidados para construir coletivamente a exposição. Foram realizadas 16 reuniões ao longo de 2022 para construir o fio condutor e as entradas possíveis de diálogo entre interesse acadêmico, museal, artístico e representativo dos afro-paranaenses. Horário: 19h.

    Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG)

    20/11 – Pret!n MoveO palco do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto se transformará em passarela para receber manifestações de moda, arte, música, dança e fotografia em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Iniciativa dos bailarinos do Balé Guaíra Luana Nery, Leonardo Lino, e Leopolldo, o evento colocará em destaque a obra e a produção de pretos e pretas num grande happening no palco do Guairão. Evento para convidados. Horário: 19 horas.

    Museu de Arte Contemporânea (MAC-PR)

    De 21 a 25 de novembro, o Museu de Arte Contemporânea do Paraná promove a Semana da Consciência Negra nas redes sociais (@mac_parana). A proposta é apresentar ao público uma relevante curadoria de destaques de publicações e textos que abordam a questão antirracista, difundindo informação e conhecimento em prol de uma sociedade mais justa e igualitária.

    Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

    22/11 – Cerimônia de incorporação.A exposição “Maria Bueno e tantas outras” esteve aberta ao público no Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) em 2022 e levou o mito de Bueno para o mundo da arte pelo olhar de artistas contemporâneos. Como legado da exposição, o Museu realizará, em cerimônia simbólica no dia 22 de novembro, a incorporação de uma obra ao acervo do museu, da artista plástica Claudia de Lara, mulher negra, natural de Curitiba e integrante da mostra. A obra de Claudia de Lara representa um marco na ampliação do acervo da instituição, tornando-a mais diversa e representativa dentro do universo artístico de Alfredo Andersen. Horário: 11h.

    Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

    22/11 – Visita noturna com exibição do filme “A Câmera de João” (2017) do Projeto Filme de Preto. Classificação – Livre. Horário: das 19h às 20h30.

    23/11 – Quilombos da imagem em Curitiba e região.Fala expositiva sobre a produção cinematográfica e audiovisual negra em Curitiba e região, com o realizador e pesquisador em cinema e educação Oda Rodrigues. Com exibição de três curta-metragens. Classificação – Livre. Horário: das 16h às 18h.

    25/11 – Coletivo Cine Adélia apresenta um olhar 20 anos depois do filme “Madame Satã”, produção de 2002 dirigida por Karim Aïnouz. Classificação – 16 anos. Horário: das 16h às 18h30.

    Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

    Semana do dia 21 a 26 de novembro:

    Ação nas redes sociais: todos os dias, na semana entre 21 e 26 de novembro, a BPP vai postar destaques do acervo relacionados à literatura produzida por autores negros.

    Exposição de acervo: todas as salas da BPP terão estantes temáticas com dicas de leitura.Contação de história: O Grupo Era Vez apresentará, duas vezes ao dia, às 11h e 15h, adaptações de contos africanos.

    Fonte: Secom Paraná

  • Brasil perde mais um ícone musical: morre Rolando Boldrin

    Brasil perde mais um ícone musical: morre Rolando Boldrin

    No dia em que a música brasileira perdeu a cantora Gal Costa, mais um nome de referência musical, Rolando Boldrin, também morreu nesta quarta-feira (9), aos 86 anos, em São Paulo. Ele estava internado há dois meses no Hospital Albert Einstein, segundo informações da assessoria de imprensa da TV Cultura, mas a causa da morte não foi divulgada. O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

    PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS: ENTRE NO GRUPO. TAMBÉM ESTAMOS NO TELEGRAM: ENTRE AQUI

    Rolando Boldrin alegou as manhãs da TV Cultura, estando à frente do programa Sr. Brasil por mais de 15 anos. Com uma trajetória que cruza com a história da televisão brasileira, o apresentador tornou-se, ao longo do tempo, um dos nomes mais respeitados quando o assunto é cultura popular. Dono de uma memória invejável, o também ator e compositor é nome fundamental no resgate e na valorização da música caipira de raiz. Em entrevista ao Estadão, em 2021, disse: “E eu tenho 175 obras gravadas, gravei tudo o que você possa imaginar, de ritmos brasileiros, do samba de breque à moda de viola”.

    “Eu sou o que se pode chamar de um contador de histórias”, dizia Boldrin todo orgulhoso. Em sua extensa carreira, que começou no rádio e viu os primórdios da televisão no País, foi o primeiro a interpretar, por exemplo, Odorico Paraguaçu, de O Bem Amado, nos anos 1960. “Eu fiz a primeira novela da televisão, a segunda, também. Fiz tudo”, divertia-se o ator

    Fonte: Estadão

  • MON terá programação especial para celebrar o Dia da Consciência Negra

    MON terá programação especial para celebrar o Dia da Consciência Negra

    Para celebrar o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro, o Museu Oscar Niemeyer (MON) promove várias ações voltadas à data. A programação terá início no dia 16 com a oficina “Retratos Abstratos”, sobre a coleção de arte africana, que faz parte do acervo do MON. Partindo do abstracionismo, com destaque para as máscaras dos povos Guere e Grebo, da Libéria, a proposta da oficina artística será a criação de retratos, através da colagem com materiais diversos. A atividade será realizada em dois horários: às 13h30 e às 15h30.

    No dia 18, às 19h, o MON promoverá uma videoconferência com o artista visual, pesquisador e educador Tiago Gualberto. O encontro “A Presença Africana e suas Contribuições através do Acervo do MON” será um convite para ampliar repertório e percepções sobre as contribuições africanas para a arte brasileira. A partir de obras pertencentes ao acervo do MON, a proposta será observar a força criativa e intrigantes conexões com tais obras.

    Doutorando no Instituto de Artes da Unicamp e mestre em Poéticas Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da USP, Tiago Gualberto dedica-se a temas ligados à cidadania, justiça social e aos debates em torno das culturas afro-brasileiras nas artes.

    O programa MON na Escola deste mês, dia 30, às 14h, também será voltado à Consciência Negra, com o tema “Práticas Colaborativas no Espaço do Museu”. O encontro, mediado por Andrea Barbosa de Andrade, será uma oportunidade para refletir sobre como promover o estudo das culturas africanas e afro-brasileiras em sala de aula, a partir do acervo do Estado.

    Andrea Barbosa de Andrade é mestre em Educação pela UFPR na linha Educação, Diversidade, Diferença e Desigualdade Social. Realiza pesquisas a respeito de infância, escola, educação e aprendizagem sobre cultura africana e afro-brasileira. Também atua com formação de professores, investigações e práticas educativas antirracistas.

    MON– O Museu Oscar Niemeyer (MON) é patrimônio estatal vinculado à Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná. A instituição abriga referenciais importantes da produção artística nacional e internacional nas áreas de artes visuais, arquitetura e design, além de grandiosas coleções asiática e africana. No total, o acervo conta com aproximadamente 14 mil peças, abrigadas em um espaço superior a 35 mil metros quadrados de área construída, sendo 17 mil metros quadrados de área para exposições, o que torna o MON o maior museu de arte da América Latina. Os principais patrocinadores da instituição, empresas que acreditam no papel transformador da arte e da cultura, são: Copel, Sanepar, Grupo Volvo América Latina, Vivo, Grupo Focus e Moinho Anaconda.

    Serviço:

    Oficina artística “Retratos Abstratos”

    Dia: 16/11

    Local: Espaço de Oficinas

    Horário: Sessão 1 – 13h30 às 15h e Sessão 2 – 15h30 às 17h

    Obs: Para participar, recomenda-se chegar ao Espaço de Oficinas com 15 minutos de antecedência. Atividade para crianças acima de 5 anos. Sujeito a lotação.

    Videoconferência com Tiago Gualberto

    “A Presença Africana e suas Contribuições através do Acervo do MON”

    Acessível em Libras

    Dia: 18/11

    Local: Zoom. Inscrição para receber o link de acesso:  bit.ly/PresencaAfricana

    Horário: 19h

    MON na Escola

    “Práticas Colaborativas no Espaço do Museu” – Com Andrea Barbosa de Andrade

    Dia: 30/11

    Horário: 14h

    Local: Espaço de Oficinas e Miniauditório

    Inscrição:  bit.ly/MONnaEscolaNovembro2022

    Fonte: Secom Paraná

  • Encontro de editoras e tributo a Tezza estão na programação da Flibi no fim de semana

    Encontro de editoras e tributo a Tezza estão na programação da Flibi no fim de semana

    A 6ª Festa Literária da Pública do Paraná (Flibi) começou na segunda-feira (7) e segue até o final de semana com uma programação marcada por mesas redondas, oficinas, apresentações artísticas e a primeira edição do Encontro de Editoras da BPP. Aberta ao público na sexta-feira (11) e na manhã de sábado (12), a feira de livros independentes conta com 11 expositores paranaenses, que também participam de rodas de conversas sobre suas propostas e desafios.

    Com curadoria dos editores Fernanda Ávila (Amora Livros) e Thiago Tizzot (Arte e Letra), o Encontro de Editoras da Biblioteca Pública do Paraná foi criado para valorizar a produção literária do Estado, promover trocas de experiências e estimular discussões sobre a cadeia de economia criativa que envolve a literatura. Além de apresentar e vender seus livros no hall térreo da BPP, as editoras e coletivos convidados também participam de duas rodas de conversa, na sexta-feira, às 10h30 e 14h30.

    A Flibi termina no sábado com uma homenagem aos 70 anos do escritor Cristovão Tezza, autor de “O Filho Eterno” e “A Tensão Superficial do Tempo”, completados em agosto. A partir das 10h, ele repassa sua trajetória e fala de planos futuros em um bate-papo mediado pelo jornalista Sandro Moser.

    “É bom demais que a Biblioteca possa possibilitar encontros tão especiais entre aqueles que produzem literatura no Brasil e os leitores paranaenses. O Encontro de Editoras e a homenagem ao grande Cristovão Tezza vão coroar a nossa Festa Literária, feita com tanto amor e dedicação pela equipe da BPP para a comunidade em geral. Espero que o público continue nos prestigiando, como tem feito desde segunda-feira”, diz o diretor da instituição, Luiz Felipe Leprevost.

    A entrada é gratuita para todos os eventos.

    Veja a lista dos expositores:

    Academia Paranaense de Letras

    Fundada em 1936 e atualmente presidida pelo poeta e compositor Paulo Vítola, a entidade sem fins lucrativos apresenta no Encontro de Editoras os títulos publicados por seu braço editorial — incluindo a revista da instituição, editada pelo advogado e escritor Eduardo Rocha Virmond.

    Arte e Letra

    Criada para publicar livros que os editores gostariam de ler, a editora lança autores brasileiros e estrangeiros, prosa, poesia e não-ficção. Desde 2017, uma boa parte de seus livros é produzida em um laboratório gráfico próprio, de maneira artesanal.

    Barbante

    Editora independente de Curitiba com foco em livros sobre música, fotografia e outras artes. Acaba de lançar “Me Tirar da Solidão (Ou Como Aprendi a Amar Banda Eva Ao Vivo)”, em que o escritor e jornalista João Varella parte de um álbum da antiga banda de Ivete Sangalo para traçar considerações sobre indústria cultural, axé music, elitismo e preconceito musical.

    Era Uma Vez

    Grupo colaborativo de escritores e ilustradores de literatura infantil e juvenil, que produz em Curitiba para leitores de toda parte. Tem como missão contribuir para formar novos leitores e tornar a literatura infantil e juvenil mais visível e acessível, por meio da aproximação entre os autores locais e os leitores.

    Humaitá

    Dedica-se à valorização e visibilidade da presença negra e da herança cultural afrodescendente no Paraná. Desde 2015, esta experiência vem sendo traduzida em linguagem poética, buscando sensibilizar, despertar o interesse e promover o amplo acesso a conhecimentos, valores e atitudes de respeito, dignidade e igualdade.

    Kotter Editorial

    Fundada em agosto de 2014, com sede em Curitiba, já publicou mais de 450 livros. Ficção, poesia, clássicos, filosofia, traduções e política de viés progressista estão no catálogo da editora, que disponibiliza obras de autores consagrados sem perder de vista a produção contemporânea. Um braço da casa curitibana está em Lisboa, Portugal, onde edita autores brasileiros, portugueses e dos demais países lusófonos.

    Máquina de Escrever

    Editora e produtora cultural. Atua no mercado desde 2007 e desenvolve projetos culturais nas áreas de patrimônio histórico, artístico e cultural, folclore e manifestações tradicionais, literatura, audiovisual e artes visuais. Suas publicações acompanham essas temáticas, com mais de 90 títulos publicados, entre livros impressos e digitais. Seus últimos lançamentos foram “Cervejarias de Curitiba”, “Se Essa Rua Fosse Minha: Santa Felicidade” e “Seus Italianos e Berenice da Capadócia: a Jornada do Não Herói”.

    Medusa

    Casa editorial nascida a partir da revista homônima, lançada no final da década de 1990. Em 2002, após concluir um projeto editorial que previa dez números, a publicação saiu de circulação e se transformou em Editora Medusa. Desde então, tem se dedicado a publicar livros, revistas e publicações de artistas. A partir de 2010, passou a atuar como produtora de festivais literários, mostras de performances, feiras de publicações e exposições de arte.

    Membrana Literária

    Coletivo interessado na criação de uma rede afetiva, crítica e colaborativa entre pessoas que escrevem e pensam as diferentes dinâmicas do trabalho literário. Além dos livros de seus integrantes, o grupo traz ao Encontro de Editoras sua mais recente publicação, “BRA_IL” (2022) — surgido a partir de uma investigação coletiva sobre os escombros, muma tentativa de habitar um território de sobrevivência —, e “CORJA!” (2019), composto por “16 desejos de insurgência e diversão”.

    Telaranha

    Casa de publicação de literatura, artes visuais e ciências humanas que se propõe a pensar o texto em suas diferentes configurações, concebendo a edição como um vértice entre livros e leitores. A editora foi fundada em janeiro de 2022 por Bárbara Tanaka e Guilherme Conde Moura Pereira, e teve como primeira publicação “Instruções para Morder a Palavra Pássaro”, livro póstumo da autora Assionara Souza (1969-2018).

    Têmpora Criativa

    Fundada em 2018 por Mylle Silva e Cássio Menin, é voltada para a publicação de coletâneas de contos, histórias em quadrinhos e a produção de projetos por meio de leis de incentivo e financiamentos coletivos.

    Serviço:

    6ª Festa Literária da Pública do Paraná

    Atrações diárias, em vários horários, até sábado (12)

    Entrada gratuita para todos os eventos

    Veja a programação completa em bpp.pr.gov.br

    Fonte: Secom Paraná

  • MIS Paraná homenageia vida e obra do fotógrafo Kalkbrenner

    MIS Paraná homenageia vida e obra do fotógrafo Kalkbrenner

    O Museu da Imagem do Som do Paraná (MIS-PR) abre na quinta-feira (10) a exposição “Kalk – 91 anos de história”, que homenageia a trajetória do curitibano José Kalkbrenner, expert da fotografia publicitária e do fotojornalismo.

    Com a curadoria de Sérgio Sade, a mostra conta o passado ainda tão vivo na memória de Kalk por meio de retratos, histórias e objetos pessoais que enfatizam a carreira de quem se tornou um nome de referência em fotografia e influenciador de gerações.

    Nessa viagem pelos 91 anos da vida de Kalk estão lembranças de diferentes períodos, desde a sua estreia no fotojornalismo, sua paixão e desempenho no ciclismo, seu pioneirismo na indústria publicitária paranaense, até chegar aos dias de hoje, em que faz maravilhosas imagens com sua câmera por hobby.

    COMO TUDO COMEÇOU– Com apenas 14 anos, Kalk teve seus primeiros contatos com a fotografia, ainda como office-boy do laboratório fotográfico Carlos Boutin, em Curitiba. Com o passar do tempo, ali aprendeu a mexer nas máquinas, revelar filmes e tirar fotos. 

    Aliado à fotografia, em 1947 Kalk se envolveu com o ciclismo. Segundo ele, entrou no esporte da mesma forma que entrou na fotografia: “não sabendo nada’”. Mesmo que por acaso, em pouco tempo começava a correr na seleção brasileira de ciclismo.

    Como atleta, se tornou um talento e, em 1950, chegou a representar o país em uma competição sul-americana no Uruguai, onde foi chamado para morar em Montevideo. O convite foi interrompido pelo amigo e jornalista João Silveira Filho, que o chamou para trabalhar como fotojornalista na Gazeta do Povo.

    Sérgio, o curador, brinca: “perdemos um campeão de ciclismo e ganhamos um excelente fotógrafo”.

    Ao falar sobre sua atuação, Kalk reforça que não sabia de nada, no entanto, a realidade provou o contrário. Autodidata, o fotógrafo sempre esteve em busca da melhor foto para estampar as manchetes.

    Ele revela que, para além da fotografia social, foi o fotojornalismo que realmente marcou a sua vida. Sob sua lente, já se passaram toda a sorte de eventos, desde os bailes da Capital até os cliques trágicos, como um acidente de avião.

    Passando pelos jornais Gazeta do Povo e Diário do Paraná, além da sua experiência com fotografia documental no Instituto Brasileiro do Café, Kalk fez seu nome na cultura paranaense, sendo reconhecido local e nacionalmente por suas fotos.

    PRIMEIRO DO PARANÁ– Após ter chegado a fotografar mais de 800 debutantes para o estúdio Foto Paris, em 1962, Kalk abandonou de vez o fotojornalismo e empreendeu na publicidade. Juntamente com os sócios Helmuth Wagner e Maria Luiza Richlin, fundou o estúdio Fototécnica, o primeiro especializado em fotografia publicitária do Paraná.

    O nome da empresa exemplifica exatamente o serviço e produto – a destreza técnica de Kalk era algo que impressionava e trazia excelentes resultados, entre o seu olhar matemático para a regulagens de obturadores, abertura de diafragma e posição de refletores.

    “É, quando a luz está perfeita, você não erra”, brinca Kalk, dizendo que muitas das fotos demoravam dias para serem registradas, por conta da montagem das estruturas.

    Ele, que hoje tira fotos por hobby, afirma que consegue lembrar cada detalhe das fotografias já tiradas. “Eu volto a viver todos os momentos ao olhar uma foto. Na minha mente, consigo ver até o diretor de arte bem aqui na minha frente”.

    PRESERVAR MEMÓRIAS– “Kalk – 91 anos de história” inaugura o projeto Memória Viva, iniciativa da diretora do MIS-PR, Mirele Camargo, que pretende organizar ações, exposições e mostras para homenagear a trajetória de agentes culturais ainda em vida. “Homenagens póstumas são bonitas, mas ficam no ar. Queremos enaltecer as jornadas das pessoas vivas”, diz Mirele.

    Por meio do trabalho de pesquisa e curadoria de Sérgio Sade, esta é a primeira vez que as fotos de Kalk passam por uma exposição. Desdobrando caixas e mais caixas de fotos e documentos do amigo, Sérgio esteve maravilhado ao descobrir fotos pessoais de Kalk.

    Sobre sua jornada, “tudo o que tiver de acontecer, vai acontecer”, diz o homenageado, que encarou o acaso em suas escolhas com muita coragem e senso prático, trilhando um curioso percurso de vida.

    Serviço:

    “Kalk – 91 anos de história”

    A partir de 10 de novembro 

    MIS-PR – Museu da Imagem e do Som do Paraná

    Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro – Curitiba

    Entrada gratuita

    Fonte: Secom Paraná

  • Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta no domingo com peças de Mozart e Brahms

    Orquestra Sinfônica do Paraná se apresenta no domingo com peças de Mozart e Brahms

    Veterano de concertos à frente da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), o maestro Cláudio Cruz retorna à regência em um repertório que conta com Mozart e Brahms. Ele já havia conduzido a OSP nesta temporada de 2022, no concerto em homenagem ao Dia das Mães, em maio passado. A apresentação acontece no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) no próximo domingo (13), às 10h30. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 20,00.

    “A OSP é uma das boas orquestras do Brasil. É um privilégio ser convidado para regê-la, e ainda por cima pela segunda vez na mesma temporada”, afirma o maestro.

    Para ele, o retorno é uma demonstração da boa relação que desenvolveu com os músicos. “Vou reger os solistas – e a OSP tem bons solistas – a pedido deles, em especial porque uma das peças é feita para o naipe de sopros”, acrescenta Cruz, se referindo à sinfonia concertante de Mozart, que ocupa boa parte da primeira metade do programa.

    Para Cleverson Cavalheiro, diretor-presidente do Centro Cultural Teatro Guaíra, não importa que não seja comum repetir maestros, se o resultado for bom para os músicos e, especialmente, para o público. “Em maio o maestro Cláudio Cruz fez um grande trabalho regendo as Bachianas Brasileiras de Villa-Lobos. Tenho certeza que ele vai fazer o Guaíra se emocionar com Mozart e Brahms”, disse.

    MOZART E BRAHMS– O programa inicia combinando duas obras de Mozart: a abertura da ópera Don Giovanni e a sinfonia concertante para oboé, clarineta, fagote, trompa e orquestra, em mi bemol maior (K 297-b). “Como é uma obra muito particular, com seus solos de sopro, era importante escolher uma abertura que pudesse manter um diálogo. Por isso iremos tocar esse primeiro movimento de Don Giovanni, para dialogar com a sinfonia concertante”, explica Cláudio Cruz.

    Se, por um lado, a abertura de Don Giovanni apresenta um Mozart já confiante em suas construções harmônicas, a sinfonia concertante, composta uma década antes, é justamente o ponto de rompimento com as formas barrocas. Os solos marcam essa ruptura, mas o compositor austríaco a personaliza ao focar nos sopros (uma predileção particular), com a excepcionalidade de que todos os três movimentos são no mesmo tom de Mi bemol maior.

    Os solos serão tocados por Paulo Barreto (oboé), Jairo Wilkens (clarinete), Jamil Bark (fagote) e André Vieira Rocha (trompa).

    “Além disso, vou reger a 2ª sinfonia de Brahms, que é magnífica, uma obra-prima”, diz o maestro. Ela recebeu, desde as primeiras sessões, um grande clamor do público austríaco, inclusive superior ao da primeira. Ela possui uma compreensão mais fácil, com uma seção sonora mais imediata, sobretudo em seu primeiro movimento.

    “É uma sinfonia com grande apelo popular, com tudo o que se pode querer de otimismo, com esperança no destino da humanidade. Uma obra robusta, romântica”, conclui o maestro.

    Serviço:

    Concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná, com Maestro Cláudio Cruz

    Data: 13 de novembro, domingo

    Horário: 10h30

    Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo S/N – Centro – Curitiba

    Tempo de duração do espetáculo: 90 minutos

    Classificação etária: 7 anos

    Inteira: R$ 20,00; meia: R$ 10,00

    Ticket Fácil

    Fonte: Secom Paraná

  • Festa Literária e novas exposições marcam a programação cultural da semana no Paraná

    Festa Literária e novas exposições marcam a programação cultural da semana no Paraná

    Toda sexta-feira, a Agência Estadual de Notícias reúne os principais destaques da programação das instituições culturais do Estado. Entre estreias, novidades e programações em cartaz, grande parte é de opções gratuitas e livres para todos os públicos.

    CRIANÇAS NO TEATRO

    O projeto Crianças no Teatro prossegue até segunda-feira (7), agora no Anfiteatro da UTFPR de Pato Branco. Crianças no Teatro é fruto de uma iniciativa da Secretaria Estadual da Comunicação Social e da Cultura, Superintendência-Geral da Cultura e PalcoParaná, com apoio da Audi do Brasil. O público-alvo é composto de alunos de 6 a 12 anos de escolas públicas. Todas as informações AQUI .

    MUSEU OSCAR NIEMEYER

    Arte para Maiores

    A edição de novembro do programa Arte para Maiores do Museu Oscar Niemeyer (MON), destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá visita mediada, oficina artística e videoconferência. As ações acontecerão nos dias 8 e 23 de novembro. No dia 8 (terça-feira), o colecionador e curador Fausto Godoy conduzirá uma visita mediada na exposição “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, que está com sua nova edição: “Colonialismo”. Em seguida, o Educativo fará uma oficina prática.

    MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

    Sala Adalice Araújo

    A partir de segunda-feira (7), o público poderá conferir a nova mostra do MAC Paraná, “Interferências”. Obras de arte contemporânea de grandes artistas paranaenses e brasileiros estarão reunidas nesta exposição, a partir de uma iniciativa inédita de curadoria coletiva. Ao total, são 12 curadores que trabalham na equipe do Museu e atuaram conjuntamente no conceito. “Interferências” estará montada na Sala Adalice Araújo, espaço gerido pelo MAC que fica no hall do edifício-sede da Superintendência-Geral da Cultura do Paraná. A entrada é gratuita de segunda a sexta. 

    MUSEU DA IMAGEM E DO SOM 

    Kalkbrenner – 91 anos de História

    O Museu da Imagem e do Som recebe a partir do dia 10 de novembro (quinta) a exposição definitiva do fotógrafo Kalkbrenner, um dos grandes expoentes da arte fotográfica paranaense. “Kalkbrenner – 91 anos de História” reúne histórias e fotos de diferentes naturezas, que marcaram a carreira do fotógrafo. A curadoria é de Sergio Sade.

    Curso de Preservação Audiovisual

    Dias 8 e 9 de novembro, das 14h às 18h, o MIS promove curso gratuito e aberto ao público de Introdução à Preservação Audiovisual. Ministrado pelo cineasta e professor Fernando Severo, o curso garante a atribuição de certificado aos participantes. Para participar, basta clicar aqui e acessar o  formulário de inscrição.

    Quintas musicais

    Professores e alunos de música da Unespar levam novamente na quinta-feira (10) seu som para a varanda do Museu da Imagem e do Som do Paraná. “Tons Vizinhos: Quintas Musicais” é uma parceria entre o MIS e a Unespar, que promove as apresentações de um projeto de extensão do curso de Música. É possível pedir certificado de participação, que pode contar como validação de horas complementares. As apresentações são gratuitas e acontecem às 18 horas.

    MUSEU CASA ALFREDO ANDERSEN

    Pintura+Docência

    Em comemoração à Semana Andersen 2022, período que celebra o aniversário de nascimento do artista Alfredo Andersen, o Museu Casa Alfredo Andersen promove neste sábado (5), às 10h, a abertura da exposição “Pintura+Docência”. Com curadoria de Marcelo Conrado, artista visual e professor da UFPR, a exposição é resultado de uma soma de narrativas, que se dão da figuração à abstração, das técnicas empregadas ao hibridismo da pintura na arte contemporânea, do museu à universidade e, principalmente, da pintura à docência.

    CENTRO CULTURAL TEATRO GUAÍRA 

    G2 leva espetáculo “La Cena” para Cascavel, Medianeira e Assis Chateaubriand

    Inspirado em contos e personagens criados pelo escritor alemão E.T.A. Hoffmann (Quebra-Nozes & Camundongo Rei e o Homem de Areia); pelo britânico Neil Gaiman (autor de “Sandman”) e pelos Ballets Russes de Serguei Diaguilev, “La Cena”, que tem texto e direção de Cleide Piasecki, traz doses de humor e ironia que encantam espectadores de todas as idades. O espetáculo é uma produção do G2 Cia. de Dança. As apresentações acontecem dia 6, às 19h – Teatro Municipal Sefrin Filho, em Cascavel; dia 8, às 20h – CPC Arandurá, em Medianeira; e dia 10, às 20h – Teatro Municipal Deputado Federal Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand (espetáculo acessível em libras e audiodescrição). Entrada Franca.

    Eventos externos

    Festival de Dança de Curitiba, nos dias 3, 4, 5 e 6 de novembro, no Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha). Múltiplas sessões, conforme programação. Entrada gratuita.

    Tango Fascinante, nos dias 5 e 6 de novembro, sábado às 20h e domingo às 19h. Teatro José Maria Santos. R$ 80.

    Show da banda Blindagem – Ainda Mais Verde, dia 6 de novembro, às 19h, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Ingressos: Ticket Fácil. 

    Aquele que ouve a voz do coração, em 8, 9 e 10 de novembro, às 20h, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Ingressos Disk ingressos.

    Betta e Bifes 1, dias  10 a 13 e de 17 a 20, quinta a sábado, às 20h, e domingos às 19h. Teatro José Maria Santos. Entrada gratuita – sujeito a lotação.

    CANAL DA MÚSICA

    Show com a cantora de jazz francesa Camille Bertault e trio, dia 10 (quinta-feira), às 19h30 horas.

    BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ

    Hora do Conto

    Contação de histórias com o grupo Era Uma Vez, seguida de atividade artística sobre o conteúdo apresentado. Sexta-feira (4), às 11h e 15h, e sábado (5), às 11h, na seção infantil. 

    Cine Inclusivo

    Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual. Títulos disponíveis neste mês: A Mulher Invisível (classificação 14 anos), Madagascar (classificação 12 anos) e Operação Babá (classificação 12 anos). Agendamento pelo telefone (41) 3221-4985. Sexta-feira (4), das 8h30 às 18h, e sábado (5), das 8h30 às 13h, na seção Braille. 

    Flibi

    Confira a programação até a próxima quinta-feira: 

    Dia 7, segunda-feira

    Conferência de abertura: “A identidade dos povos indígenas no Brasil do século XXI”. O escritor roraimense Cristino Wapichana fala sobre o reconhecimento dos indígenas como parte integrante da sociedade brasileira e como alinhar tradição e contemporaneidade no mundo atual. Às 17h30, no hall térreo. 

    Mesa: “O Brasil da desesperança”. Sonhos despedaçados pela realidade brasileira são o assunto dos romancistas Lucas Lazzaretti e Tatiana Salem Levy, que discutem como a literatura e a filosofia pensam o abismo intelectual do país. Às 19h30, no auditório com mediação de Christian Schwartz.

    Dia 8, terça-feira

    Mesa: “Família e memória”. Vanessa Vascouto e Carlos Eduardo Pereira, vozes distintas na produção contemporânea, exploram as fronteiras entre criação e memória em seus enredos familiares de traumas e partidas. Às 17h30, no hall térreo, com mediação de Rodrigo Casarin.

    Mesa: “Livros e séries”. Produções televisivas e cinematográficas que estão investindo cada vez mais em roteiros de qualidade apostam nos premiados escritores Jim Anotsu e Morgana Kretzmann, que debatem os pontos de contato e divergência entre a literatura e o cinema. Às 19h30, no auditório, com mediação de Ana Johann.

    Dia 9, quarta-feira

    Mesa: “Abaixo Dostoiévski”. O “cancelamento” de autores russos como parte dos protestos contra a guerra na Ucrânia é parte recorrente da história da recepção dessa literatura no exterior. Os tradutores Irineu Franco Perpétuo e Letícia Mei explicam como os russos enxergam o fenômeno e como escritores são mesclados na história política do país. Às 17h30, no hall térreo, com mediação de Yuri Al’Hanati.

    Mesa: “Ficções e construções”. A celebrada autora Luci Collin discute, a partir de seu romance “Nossa Senhora D’Aqui”, como a linguagem literária ajuda a moldar nosso entendimento sobre noções como nação e identidade, abstratas se vistas de perto, e como elas norteiam a escrita contemporânea. Às 19h30, no auditório com mediação de Daniélle Carazzai.

    Dia 10, quinta-feira

    Mesa: “Costumes castigados”. A crítica bem-humorada à classe média coloca em evidência comportamentos hipócritas e retrógrados sob a pena do cartunista Bruno Maron, que discute como o humor desvela a comédia da vida privada. Mediação de Benett, às 17h30, no hall térreo. 

    Mesa: “Devassos no Paraíso”. João Silvério Trevisan, veterano da literatura LGBTQIAP+, fala sobre sua obra e os desafios que enfrentou ao longo de 45 anos de carreira como escritor e ativista dos direitos humanos. Às 19h30, no auditório, com mediação de Juliana Barbosa. 

    Oficinas

    Criação poética

    Por meio de uma série de atividades, o poeta londrinense Rodrigo Garcia Lopes oferece aos alunos experiências com a linguagem, tornando-os conscientes das palavras enquanto um meio poderoso de expressão e forma de conhecimento do mundo. Dias 7 e 8, das 14h às 15h30, no Coworking. Inscrições gratuitas pelo e-mail [email protected]. 20 vagas.

    Humor gráfico

    Criador da série “Dinâmica de Bruto”, popular nas redes sociais, Bruno Maron apresenta um painel histórico e propõe uma genealogia que combina duas correntes distintas: a história do riso e a história do desenho. Dias 9 e 10, das 10h às 11h30, no Coworking. Inscrições gratuitas pelo e-mail [email protected]. 20 vagas

    ENDEREÇOS:

    Museu Oscar Niemeyer (MON)

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

    (41) 3350-4468 / 3350-4448

    Museu Paranaense (MUPA)

    Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba

    (41) 3304-3300

    Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

    Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba

    (41) 3232-9113

    Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

    Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba

    (41) 3221-4951

    Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

    Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba

    (41) 3222-8262

    Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)

    Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9

    Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba

    (41) 3323-5328 / 3222-5172

    Sala Adalice Araújo

    Rua Ébano Pereira, 240 – Centro

    Canal da Música – Grande Auditório

    Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba

    (41) 3331-7579

    Centro Cultural Teatro Guaíra

    Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo s/n – Centro, Curitiba

    Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba

    Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Mini Guaíra) – Rua Amintas de Barros s/n – Centro, Curitiba 

    Teatro José Maria Santos – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba

    Fonte: Secom Paraná

  • Licitação da cafeteria do Teatro Guaíra está na fase de apresentação de projeto

    Licitação da cafeteria do Teatro Guaíra está na fase de apresentação de projeto

    O Governo do Estado está em fase final da licitação para a instalação de uma cafeteria no Salão de Exposição do Centro Cultural Teatro Guaíra (CCTG), situado no térreo do prédio, em Curitiba. Ela vai atender não apenas os frequentadores dos espetáculos, mas todos que transitam pela região da Praça Santos Andrade, no Centro da Capital.

    O edital foi publicado no dia 11 de outubro e a disputa ocorreu no último dia 26. A empresa escolhida foi a Merenda Mais de São José Alimentos, segunda classificada. A primeira, a paulista Gestão Empresarial, foi desclassificada por não atender a documentação exigida.

    A licitação agora está na etapa de análise dos documentos. Se tudo estiver em conformidade, a empresa terá um prazo de 30 dias para entregar o projeto arquitetônico e funcional do café. Ele deverá ter afinidade com a identidade artística e cultural do Teatro Guaíra, aprovado pela Comissão de Gestão e Fiscalização de Contrato.

    A empresa escolhida no processo licitatório pagará uma mensalidade no valor de R$ 4.463,00, sendo que o prazo da outorga será de dez anos.

    O novo café poderá funcionar diariamente. A expectativa é que isso ocorra a partir do início de 2023. O acesso ao local será pela Rua Conselheiro Laurindo, ao lado da bilheteria, e logo atrás da entrada do público do teatro. 

    A empresa ainda poderá explorar o espaço da Bomboniere, no primeiro andar, em dias de eventos culturais no teatro. Apenas neste ano o local já recebeu nomes como Caetano Veloso, Chico Buarque, Erasmo Carlos, Ney Matogrosso, Gal Costa e Jorge Drexler.

    Fonte: Secom Paraná