Categoria: Economia

  • Ata dissipou desconfiança de divisão política no Copom, diz Haddad

    Ata dissipou desconfiança de divisão política no Copom, diz Haddad

    A divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dissipou a desconfiança de uma divisão política entre os diretores do Banco Central (BC), avaliou nesta terça-feira (14) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele considerou o tom do documento “técnico e adequado”.

    “A ata foi muito técnica, muito adequada, e está em linha com o que eu de fato esperava. Eu entendia que eram duas posições técnicas [corte de 0,5 ponto ou de 0,25 ponto percentual], respeitáveis, e a ata deixou claro que os argumentos de lado a lado eram pertinentes e defensáveis”, afirmou o ministro.

    Segundo Haddad, o texto da ata “fala por si”. O ministro defendeu que o Banco Central deve mirar o centro da meta oficial de inflação, definida em 3,5% para este ano. A margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos só deve ser usada em situações excepcionais.

    “A tensão do mercado se dissipou com a ata, conforme nós prevíamos. Tinha mais rumor do que verdade. Está tudo tranquilo agora. A ata fala por si mesma. É bem técnica e justifica os dois posicionamentos com muita clareza. Todo mundo que leu, entendeu que as questões estão bem colocadas”, argumentou o ministro.

    Desempate

    Na semana passada, o Copom reduziu a Taxa Selic (juros básicos da economia) em apenas 0,25 ponto percentual, de 10,75% para 10,5% ao ano. Pela primeira vez desde o início do ciclo de baixas nos juros, a decisão não foi unânime, com o corte de 0,25 ponto sendo aprovado por 5 votos a 4.

    O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto. Além de Campos Neto, votaram por essa redução os diretores Carolina de Assis Barros (Relacionamento Institucional), Diogo Abry Guillen (Política Econômica), Otávio Ribeiro Damaso (Regulação) e Renato Dias de Brito Gomes (Organização do Sistema Financeiro), indicados pelo governo anterior.

    Votaram por uma redução de 0,50 ponto percentual os diretores Ailton de Aquino Santos (Fiscalização), Gabriel Muricca Galípolo (Política Monetária), Paulo Picchetti (Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos) e Rodrigo Alves Teixeira (Administração), indicados pelo atual governo.

    Consensos

    Segundo o texto da ata divulgada nesta terça, o principal ponto de divergência entre os diretores do BC foi o impacto, sobre a credibilidade da autoridade monetária, de descumprir os comunicados anteriores, que apontavam corte de 0,5 ponto na reunião deste mês. Os diretores que votaram pelo corte de 0,25 ponto e o presidente Campos Neto entenderam que esse corte era condicionado à manutenção do cenário econômico, que mudou desde a reunião anterior, em março.

    Os diretores, no entanto, concordaram em outros pontos, como a necessidade de haver uma política monetária contracionista (que restrinja a atividade econômica) e a preocupação com o crescimento das expectativas de inflação, com o cenário internacional mais adverso, com a persistência da inflação de serviços e com possíveis impactos do aquecimento do mercado de trabalho sobre os preços .

    Fonte: Agência Brasil

  • Cascavelenses poderão pedir isenção do IPTU a partir desta quarta-feira (15)

    Cascavelenses poderão pedir isenção do IPTU a partir desta quarta-feira (15)

    Atenção, contribuintes de Cascavel, a partir desta quarta-feira (15) estará aberto o processo para solicitar a isenção do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) no Município. A isenção se estende à Taxa de Lixo e à Taxa de Desastres.

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    Os cascavelenses que têm direito ao benefício poderão fazer de forma online, no link https://cascavel.atende.net/autoatendimento/servicos/e-isencao-de-iptu-lixo-e-desastres-pessoa-fisica-inclusa-no-cadastro-unico/. O prazo para fazer a solicitação é até 30 de setembro. 

    Os contribuintes também poderão fazer o atendimento presencial na Prefeitura, que será de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, inclusive no horário de almoço. 

    Atualmente, 8.583 famílias estão liberadas do pagamento tributo em Cascavel, conforme decreto. Elas já não recebem o boleto. São famílias que conseguiram o benefício nos últimos cinco anos e estão isentas automaticamente, desde que ainda estejam inclusas no Cadastro Único e com renda de até 2 salários mínimos.

     Mas quem tem direito?

    Se você se encaixa no perfil e recebeu o carnê de IPTU, pode solicitar o a isenção. Para isso, o contribuinte precisa ter renda familiar de até 2 salários mínimos nacionais vigentes (R$ 2.824,00) comprovada pelo Cadastro Único do Governo Federal e ter único imóvel e nele resida.

    Para solicitar a isenção, precisa apresentar os seguintes documentos:

    – RG e CPF do requerente;- Documento que comprove o vínculo com o imóvel (escritura, matrícula, contrato de compra e venda, declaração de imóvel cedido ou contrato de locação);- Folha resumo atualizada do Cadastro Único do Governo Federal

    A isenção é para famílias em situação de vulnerabilidade social e garante justiça aos que mais precisam.

    Além disso, também de forma automática,a isenção vale para famílias de 11 residenciais do programa Minha Casa, Minha Vida, nos residencias: Parque dos Ipês I, II e III, Loteamento Esmeralda, Loteamento Cidade Verde, Jardim Veneza, Residencial Pazinatto, Residencial Quebec, Residencial Jaborá, Loteamento Gralha Azul e Conjunto Residencial Riviera.  Nos últimos sete anos o Município de Cascavel tem trabalhado para facilitar a vida das pessoas. Antigamente, todos os anos as famílias precisavam se deslocar até a prefeitura para validar a isenção.

    Fonte: Assessoria

  • Headhunter: o que é e como ele pode ajudar um negócio

    Headhunter: o que é e como ele pode ajudar um negócio

    O termo headhunter significa ‘caçador de cabeças’. Esses profissionais são conhecidos por buscar os melhores talentos do mercado para preencher vagas específicas dentro das empresas. Em outras palavras, eles são verdadeiros ‘caçadores de talentos’ – são especialmente úteis quando a empresa enfrenta dificuldades para preencher vagas estratégicas, pois, muitas vezes, os melhores profissionais já estão empregados em outras organizações.

    O CEO da Sim Carreira, Thiago Melo, explica que os headhunters são parceiros estratégicos das empresas. “Eles atuam de forma consultiva para que a organização tome uma decisão bem informada e contrate o profissional mais aderente possível para suas necessidades, de forma ágil e efetiva.”Entre suas atribuições, esses profissionais precisam entender profundamente o segmento em que a empresa atua para avaliar as competências técnicas necessárias para as vagas. Além das habilidades técnicas, eles também precisam conhecer as relações comportamentais. Isso inclui a capacidade de se comunicar efetivamente com os candidatos e entender as necessidades específicas da empresa.“As consultorias de recrutamento e seleção, nas quais os headhunters trabalham, possuem modelos de negócios distintos, então é importante que a contratante entenda bem o eventual investimento associado ao projeto”, afirma Melo. Ele conta ainda que algumas empresas cobram um valor antecipado ou até mesmo uma taxa de cancelamento. No entanto, outras trabalham em um modelo 100% baseado no sucesso, onde o investimento da contratante só ocorre caso o profissional apresentado seja efetivado.Diferença entre Headhunter e Recrutador

    O headhunter trabalha em uma empresa de recrutamento e seleção, e é especialista em selecionar profissionais para cargos de alta gestão e liderança ou no recrutamento para cargos específicos, enquanto o recrutador trabalha na Diretoria de Recursos Humanos da empresa e é responsável por engajar colaboradores para todas as áreas e níveis hierárquicos, além de ter outras responsabilidades na rotina colaborativa da empresa. 

    Devido à sua especialização e atuação única com recrutamento e seleção, o headhunter apoia o recrutador na busca do melhor profissional para a empresa, e sua rotina inclui a busca ativa pelos melhores talentos para a organização, utilizando de um profundo estudo e conhecimento de mercado, bem como se aproveitando de sua ampla rede de networking.Já o recrutador tem como uma das principais ferramentas de busca de profissionais o anúncio de vagas e a captação de currículos, além de prestar assistência em todos os processos de recrutamento da empresa em que trabalha, o que inclui estagiários, trainees, processos internos, seleções externas, entre outros.“Por mais que o headhunter apoie pessoas físicas ao conectá-las às organizações, seu cliente – e quem o remunera – é a empresa. Caso a pessoa física busque ajuda para se recolocar no mercado de trabalho ou realizar uma transição de carreira, o ideal é buscar por um job hunter ou um consultor de carreira”, explica o CEO.

    O que é um Job Hunter

    Apesar de ambos trabalharem com o tema de empregabilidade e mercado de trabalho, ao contrário do headhunter cujo objetivo é apoiar a empresa a contratar, o objetivo do job hunter é ajudar a pessoa física com sua colocação profissional. 

    Ou seja, o job hunter é um profissional que ajuda pessoas físicas em sua transição de carreira ao assessorar o indivíduo em seu processo de recolocação profissional. Suas principais funções incluem entender os objetivos e experiências profissionais do indivíduo, alinhar à realidade de mercado, construir um currículo e perfil de LinkedIn otimizado, orientar quanto à busca de vagas e preparar o profissional assessorado para eventuais entrevistas. Alguns job hunters ainda prospectam oportunidades pela pessoa e apresentam o perfil do indivíduo às empresas por meio de sua rede de contatos. O Job Hunter também ajuda o candidato a se organizar para o processo seletivo, priorizando quais ações devem ser tomadas e quais competências precisam ser melhoradas para aumentar as chances de êxito do candidato. 

    É importante ressaltar que empresas também podem contratar um job hunter e oferecer esse benefício ao profissional sendo desligado. Esse processo de desligamento humanizado é conhecido como outplacement.Como contratar um Headhunter

    Contratar um headhunter pode ser a forma mais eficaz para encontrar a pessoa certa para as necessidades do negócio e para preencher posições estratégicas ou desafiadoras em sua empresa. Contudo, o primeiro passo é identificar os melhores headhunters com experiência e boa reputação. Além disso, é importante se certificar de que o headhunter seja claro sobre os processos e custos envolvidos para que a empresa entenda os honorários e acordos financeiros antes de fechar o contrato.Para saber mais, basta acessar www.simcarreira.com.br

    Fonte: Agência Dino

  • Ag: marca jovem da Guerreiro completa dezoito anos

    Ag: marca jovem da Guerreiro completa dezoito anos

    A Ag, “marca jovem” da Guerreiro, rede de joalherias, atinge a “maioridade” em 2024. A marca foi criada pela segunda geração da Guerreiro, em 2006, dirigida ao público jovem e urbano, seguindo o conceito de marcas que buscam falar com um novo público e criam uma marca debaixo do mesmo “guarda-chuva” com um posicionamento atualizado a fim de atingir novos clientes e gerações.

    Hoje, a Ag Guerreiro conta com uma loja no Shopping Iguatemi, em São Paulo (SP). Rafaella Guerreiro, fundadora da marca e filha do designer José Carlos Guerreiro, conta que a Ag Guerreiro trouxe um novo conceito e significado à joia em prata. 

    “O nome Ag Guerreiro também tem um significado especial: ‘Ag’ é o símbolo da prata na tabela periódica”, comenta.

    Segundo a empresária, a criação de uma nova marca dentro do grupo visa, em primeiro momento, alcançar um público além do que já é impactado na primeira marca. “Tentamos mudar o público-alvo em diversos segmentos, alguns deles como faixa etária e poder aquisitivo”.

    A fundadora da Ag destaca que todas as peças da Ag são feitas em Prata 925. Algumas levam acabamento polido, outras em ouro 18k e, outras, em banho de ródio.

    A empresária conta que, há dezoito anos, a marca segue se reinventando a fim de continuar se comunicando com o público mais jovem. “Estar por dentro de tudo o que acontece no mundo virtual é uma das maiores características para se comunicar com esse público”.

    Na década de 1970, José Carlos Guerreiro, fundador da empresa, atuava como modelo e fazia retratos das mulheres da alta sociedade paulistana, quando entrou para o mundo das joias. Desde então, o artista e empresário investiu no segmento, “paixão” que passou para a filha, Rafaella Guerreiro. 

    Em maio, a Guerreiro inaugurou uma nova loja no Shopping Pátio Higienópolis, também na capital paulista. A nova unidade chega para somar aos espaços que a marca já possui em São Paulo, no Shopping Iguatemi, Oscar Freire e Shopping Cidade Jardim. Além disso, a empresa atende a todo o Brasil por meio de seu e-commerce.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.guerreiro.com/

    Fonte: Agência Dino

  • Sem impacto do RS, Conab reduz projeção para safra de grãos 2023/24

    Sem impacto do RS, Conab reduz projeção para safra de grãos 2023/24

    A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu novamente a estimativa para a produção brasileira total de grãos na safra de 2023/2024, que deverá ser 7,4% menor do que o colhido no período anterior. O dado consta no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024, divulgado nesta terça-feira (14).

    A expectativa agora é que o Brasil produza 295,4 milhões de toneladas de grãos em 2023/2024, 24,3 milhões de toneladas a menos em relação às 319,8 milhões de toneladas alcançadas na safra anterior, que foi recorde. A nova projeção é também menor que os 317,5 milhões de toneladas estimados em um primeiro levantamento sobre a atual safra.

    A redução é decorrente de ajustes na área semeada de culturas como soja e milho. Neste levantamento mais recente, contudo, ainda não foram contabilizadas as perdas decorrentes da tragédia climática que atinge o Rio Grande do Sul desde o fim de abril, com a ocorrência de enchentes e enxurradas em áreas rurais.

    “Não é possível ainda ter precisão nas perdas para o setor no estado. Os níveis de água estão elevados e o acesso às propriedades é difícil, impossibilitando que se faça uma avaliação mais detalhada”, disse o presidente da Conab, Edgar Pretto, ao comentar os dados.

    A Conab adiantou, contudo, que os próximos levantamentos sobre a atual safra devem revelar os impactos das fortes chuvas e das cheias que atingem o Rio Grande do Sul. A estatal, que é ligada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, antecipou que a produção de arroz, por exemplo, teve impacto em ao menos 8% da área plantada no estado.

    “Neste primeiro momento, a preocupação é com as vidas e com a garantia do abastecimento, fazer com que as pessoas atingidas pelas chuvas tenham o direito ao básico, como a alimentação”, acrescentou Pretto.

    A estimativa atual é que a produção de arroz no atual ciclo fique em 10,4 milhões de toneladas, mas “as frequentes e volumosas chuvas registradas no Rio Grande do Sul, principal produtor do grão no país, resultarão em perdas nas lavouras da cultura no estado”, constata o levantamento da Conab.

    Parte dessas perdas, contudo, poderá ser compensada pelo bom rendimento da colheita em outros estados, devido à estabilidade climática nas demais regiões. Até o dia 5 deste mês, cerca de 80,7% da área semeada em todo país já estava colhida, segundo o levantamento da Conab.

    A companhia ainda elevou a estimativa de consumo de arroz no país, para 11 milhões de toneladas na safra 2023/2024, devido à recente implementação de políticas públicas de incentivo ao consumo. As importações do grão foram aumentadas e agora estão projetadas em 2,2 milhões de toneladas, enquanto as exportações tiveram leve redução e podem atingir 1,2 milhão de toneladas.

    “No entanto, essas estimativas serão atualizadas à medida que os impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul forem mensurados, uma vez que os dados ainda são preliminares, dada a dificuldade de acesso às regiões afetadas”, ressalvou a Conab.

    Trigo

    Outra cultura que ainda deve sofrer o impacto da crise climática é o trigo, que é semeado para o desenvolvimento no inverno. Na maior parte do país – como no Centro-Oeste, Sudeste e em partes do Paraná – o plantio já começou, mas no Rio Grande do Sul o início da semeadura acabou atrasado pelo alto volume de chuvas. Tradicionalmente, o estado possui a maior produção de trigo do país, em regiões como Alto Uruguai e Missões.

    Feijão

    No caso do feijão, deve haver aumento de 9,5% na produção no ciclo 2023/2024, na comparação com o ciclo anterior. As três safras da leguminosas, que ocorrem em cada ciclo, devem gerar um total de 3,32 milhões de toneladas.

    O bom desempenho na produção de feijão ocorre pelo aumento da área plantada em Minas Gerais, por exemplo, e em estados como o Paraná houve uma melhora nas condições climáticos em relação ao início do ciclo atual, beneficiando as lavouras mais tardias e elevando a média produtiva em relação à temporada anterior.

    Soja

    A estimativa atualizada é que a produção de soja fique em 147,6 milhões de toneladas em 2023/2024, 4,5% a menos que na safra anterior, quando foi batido o recorde de maior colheita da história. A projeção já sofre leve impacto da catástrofe climática no RS, segundo a Conab.

    Apesar de ter havido aumento de 3,8% da área plantada, com um total de 45,7 milhões de hectares cultivados, houve queda na produtividade em quase todo o país, informou a companhia.

    Isso é “reflexo das condições climáticas adversas ocorridas durante a implantação e desenvolvimento da cultura, com falta e excesso de precipitações em épocas importantes”, destaca o levantamento feito pela estatal.

    A estimativa de exportações de soja ficaram em 92,5 milhões de toneladas. Essa projeção, contudo, tende a ser revisada à medida que os impactos das chuvas no Rio Grande do Sus forem dimensionados. Segundo a Conab, a produção brasileira atende ao abastecimento interno, devendo haver impactos maiores no mercado internacional.

    Milho

    O novo levantamento da companhia de abastecimento também estima uma queda de 15,4% na produção total de milho para 2023/2024, em comparação com 2022/2023. O resultado decorre de uma primeira colheita mais fraca do grão, influenciada por condições climáticas adversa, segundo a Conab.

    Na segunda colheita da safra atual, em estados como Mato Grosso há boas condições climáticas e do solo, o que deve resultar numa produtividade mais alta. Em Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e parte do Paraná, a redução das precipitações em abril provocou sintomas de estresse hídrico em diversas áreas.

    A íntegra do 8º Levantamento da Safra de Grãos 2023/2024 pode ser encontrada no site da Conab .

    Fonte: Agência Brasil

  • Expo Center Norte recebe a Feira Expo Empreendedor, em julho

    Expo Center Norte recebe a Feira Expo Empreendedor, em julho

    Se tornar empreendedor está cada vez mais em alta, e para auxiliar os novos empresários, o Expo Center Norte receberá entre os dias 26 e 27 de julho, a Expo Empreendedor 2024. A feira que já se consolidou como um hub de criatividade e negócios espera receber mais de 40 mil pessoas e gerar um impacto no mercado em mais de duzentos milhões de reais.

    O evento terá uma programação intensa e repleta de atividades, workshops, palestras e painéis, além de interação e entretenimento. Espaços conectados e direcionados por temas, como mulheres empreendedoras, saúde e bem-estar no trabalho, ações do bem. Palestrantes e empresas nacionais e internacionais, que inspiram, ajudam e desenvolvem novas habilidades aos participantes.

    Um dos grandes destaques será o networking presencial, onde os empresários poderão se conectar e trocar experiências com outros empreendedores, startups, investidores e mentores.

    Em megapalcos simultâneos, estarão presentes alguns dos mais importantes líderes, especialistas e personalidades do Brasil, como, João Branco, ex-CMO do McDonald’s, Ricardo Nunes, fundador da Ricardo Eletro, Diogo Portugal, comediante e empresário, Carol Paiffer, CEO da Atom e investidora do Shark Tank Brasil, Fernando Seabra, investidor-anjo e recordista em participação em Realities Shows de negócios, Renner Silva, eleito melhor palestrante do Brasil pelo TOP OF MIND, Felipe Cintra, ex-CEO do conglomerado de empresas de Pablo Marçal, Andre Diamand, Hacker da Mente, Alessandra Andrade, vice-presidente da Associação Comercial de SP, Sonia Abrão, jornalista e apresentadora, e muitos outros, que podem ser conferidos no site do evento.

    A inauguração contará ainda com a presença do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, autoridades, celebridades e representantes de entidades.

    Com o tema “Empreender ficou mais fácil”, a Expo Empreendedor 2024 tem entrada gratuita ao público em geral. Além dos ingressos VIP, para ter acesso às palestras, entre outros benefícios.

    Sustentabilidade e compromissos sociais

    Entre as ações previstas para 2024 está a destinação cuidadosa e atenta, dos resíduos gerados pelo evento, 80% do impacto ao meio ambiente será compensado e otimizado. Todos os participantes, expositores e visitantes, serão incentivados à mobilização e fortalecimento da cultura da inovação, mas com o propósito de que o crescimento deve acompanhar a manutenção do equilíbrio e harmonia do ecossistema socioambiental. “É fundamental gerar negócios e oportunidades, porém devemos pensar no legado que deixaremos para as futuras gerações e para o planeta”, diz Rafael Manfredini, Diretor de Operações da Expo Empreendedor.

    Serviço

    Expo Empreendedor 2024

    Quando: 26 e 27 de julho de 2024 – Das 11h às 19h

    Local: Expo Center Norte – Pavilhão Amarelo

    Endereço: Av. Otto Baumgart, 1000 – Vila Guilherme, São Paulo – SP

    Site: https://expoempreendedor.com.br

    Informações: (11) 4172.5266

    Fonte: Agência Dino

  • BC vê alta de expectativas de inflação e não indica corte de juros

    BC vê alta de expectativas de inflação e não indica corte de juros

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) mostrou preocupação com as expectativas de inflação acima da meta e, em meio a um cenário macroeconômico mais desafiador do que o previsto anteriormente, não prevê novos cortes na taxa Selic, os juros básicos da economia. Para os membros do colegiado, a extensão e a adequação de ajustes futuros na taxa “serão ditadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”.

    “O comitê, unanimemente, avalia que o cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade e expectativas desancoradas demandam maior cautela”, diz a ata da última reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (14). “A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento, expectativas de inflação desancoradas e um cenário global desafiador, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária”, acrescenta o BC.

    O encontro ocorreu na semana passada e, pela sétima vez consecutiva, o Copom reduziu a Selic. No entanto, a velocidade do corte diminuiu. De agosto do ano passado até março deste ano, o Copom tinha reduzido os juros básicos em 0,5 ponto percentual a cada reunião. Dessa vez, a redução foi de 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano .

    Expectativas

    Um dos principais motivos para a cautela do Copom é a desancoragem das expectativas de inflação. Apesar de estar em queda, o índice ainda se encontra acima da meta estabelecida pelo Banco Central , alimentando a incerteza entre os agentes econômicos. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é 3% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

    Além disso, as projeções para a inflação divulgadas no último Relatório de Inflação do BC, em março, apontam para uma diminuição da inflação em ritmo mais lento em 2024, pressionado pela alta dos preços de alimentos e combustíveis . No relatório, a autoridade monetária manteve a estimativa de que o IPCA fechará 2024 em 3,5% no cenário base. A projeção, no entanto, pode ser revista na nova versão do relatório, que será divulgada no fim de junho.

    Entre os possíveis motivos da recente desancoragem das expectativas de inflação, o BC elencou a piora do cenário externo; os recentes anúncios de política fiscal; e a percepção de agentes econômicos acerca do compromisso da autoridade monetária com o atingimento da meta ao longo dos anos.

    “O comitê avalia que a redução das expectativas requer uma atuação firme da autoridade monetária, bem como o contínuo fortalecimento da credibilidade e da reputação tanto das instituições como dos arcabouços fiscal e monetário que compõem a política econômica brasileira”, diz a ata.

    O cenário internacional mais adverso contribuiu para a decisão do Copom, de reduzir o ritmo do corte de juros. Para o BC, o aumento da volatilidade nos mercados financeiros globais, a desaceleração da economia americana e a persistência da inflação em diversos países geram incertezas quanto à trajetória da economia mundial.

    Mercado de trabalho

    Apesar dos desafios, o Copom reconhece que o cenário do mercado de trabalho e a atividade econômica brasileira apresentaram um desempenho mais dinâmico do que o esperado no primeiro trimestre de 2024. Esse crescimento, impulsionado principalmente pelo setor de serviços, contribuiu para a decisão de reduzir a taxa Selic, ainda que em um ritmo mais lento.

    Por outro lado, a resiliência da atividade e a pujança do mercado de trabalho sugerem uma menor elasticidade do hiato do produto (capacidade ociosa da economia) à política monetária, o que poderia induzir um processo de desinflação ainda mais lento.

    “Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o BC.

    Quando o Copom diminui a Selic , a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, estimulando a atividade econômica e reduzindo o controle sobre a inflação. Já quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

    Inflação

    A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). De março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo de aperto monetário que começou em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis. Por um ano, de agosto de 2022 a agosto de 2023, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano, por sete vezes seguidas.

    Como resultado, o IPCA encerrou 2022 com alta de 5,8%, recuando em relação ao observado em 2021, de 10,1%.

    Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemia da covid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da história de agosto de 2020 a março de 2021.

    Em 2023, o IPCA fechou o ano com alta acumulada de 4,62% , acima do centro da meta determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que era de 3,25%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, ou seja, entre 1,75% e 4,75%.

    Em abril deste ano, pressionada pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, a inflação do país foi a 0,38% , acima do observado no mês anterior (0,16%), mas abaixo do apurado em abril do ano passado (0,61%). De acordo com o IBGE, em 12 meses, o IPCA acumula 3,69%.

    Disciplina fiscal

    Novamente, o Copom reforçou a visão de que o “esmorecimento no esforço de reformas estruturais e disciplina fiscal” , o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, “com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre o custo de desinflação em termos de atividade”.

    A taxa neutra é aquela que nem estimula, nem desestimula a economia, ou seja, é a taxa de juros real consistente para manter o nível de atividade econômica, com o fomento ao pleno emprego e a inflação na meta. Quando o BC quer conter a demanda aquecida e frear a inflação, ele aumenta a taxa básica de juros para uma posição acima do juro neutro. A taxa de juros real neutra utilizada nas projeções pelo BC é de 4,5% ao ano.

    A política fiscal, de equilíbrio das contas públicas do país, também impacta as expectativas de inflação. O BC reafirmou que “uma política fiscal crível e comprometida com a sustentabilidade da dívida contribui para a ancoragem das expectativas de inflação e para a redução dos prêmios de risco dos ativos financeiros, consequentemente impactando a política monetária”.

    “Ainda que as projeções de resultado primário e de trajetória da dívida não tenham se alterado significativamente, observou-se, no período, um aumento do prêmio de risco e uma percepção de piora da situação fiscal, de acordo com os agentes [financeiros] que respondem o Questionário Pré-Copom”, diz a ata.

    Os membros do colegiado acrescentaram que a tragédia climática no Rio Grande do Sul, além dos seus impactos humanitários, também terá desdobramentos econômicos e o Copom seguirá acompanhando.

    Divergências

    A reunião do Copom no último dia 8 foi marcada pela divergência dos seus membros em torno do nível de corte de juros que seria realizado. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, desempatou a decisão ao votar por um corte de 0,25 ponto.

    Além de Campos Neto, votaram por essa redução os diretores Carolina de Assis Barros, Diogo Abry Guillen, Otávio Ribeiro Damaso e Renato Dias de Brito Gomes, indicados pelo governo anterior. Votaram por uma redução de 0,5 ponto percentual Ailton de Aquino Santos, Gabriel Muricca Galípolo, Paulo Picchetti e Rodrigo Alves Teixeira, indicados pelo atual governo.

    Os membros que defenderam um corte maior também compartilharam da percepção de aumento das incertezas, mas alertaram sobre o custo de oportunidade de não seguir o guidance (orientação futura do Copom) da última ata, de corte de 0,5 ponto. “Eles discutiram se o cenário prospectivo divergiu significativamente do que era esperado a ponto de valer o custo reputacional de não seguir o guidance, o que poderia levar a uma redução do poder das comunicações formais do Comitê”, diz a ata.

    “Para tais membros, julgou-se apropriado, tal como em reuniões anteriores, seguir o guidance, mas reafirmando o firme compromisso com a meta. Robustecendo a análise, notaram que as projeções de inflação eram mais afetadas pela determinação da taxa de juros terminal e que a redução de 0,50 ponto percentual ainda manteria a política monetária suficientemente contracionista”, acrescentou o BC.

    Já para os membros que defenderam a redução de 0,25 ponto percentual, o guidance indicado na reunião anterior era condicional ao cenário previsto na época, no entanto houve alteração nas condições macroeconômicas. “Tais membros ressaltaram que muito mais importante do que o eventual custo reputacional de não seguir um guidance, mesmo que condicional, é o risco de perda de credibilidade sobre o compromisso com o combate à inflação e com a ancoragem das expectativas”, diz a ata.

    Fonte: Agência Brasil

  • Consultoria jurídica vai ajudar empresas brasileiras nos EUA

    Consultoria jurídica vai ajudar empresas brasileiras nos EUA

    O Brasil é o país com a maior proporção de profissionais de Direito no mundo. É o que revela um estudo da Ordem dos Advogados Brasileiros (OAB), que contou com dados da International Bar Association (IBA) para fazer uma comparação com outros países, e apontou que há um advogado para cada 164 habitantes. Conforme revelou o levantamento, o Brasil tem a mesma quantidade de advogados que os Estados Unidos, no entanto, lá há um profissional para cada 253 habitantes.

    Muitos desses profissionais são brasileiros que optaram por seguir carreira em solo americano. E, para isso ser possível, existem alguns caminhos, como a prova do BAR, por exemplo, que é a OAB americana. Alguns estados, como a Califórnia, permitem que profissionais estrangeiros realizem a prova sem precisar fazer faculdade nos EUA. Outra opção para advogar no país é o chamado LLM, um mestrado em Direito que dura um ano. A terceira opção é o curso oficial de Direito dos EUA, Juris Doctor (JD), que dura de 3 a 4 anos.

    Outra alternativa é atuar como consultor estrangeiro, ou foreign legal consultant, em inglês. Ao optar por esse caminho, o advogado brasileiro pode levar seu conhecimento da legislação nacional para orientar empresas brasileiras que estão nos Estados Unidos, ou, ainda, companhias americanas que possuem relações com o Brasil. 

    Esse foi o caminho escolhido pelo advogado Moisés Cardoso dos Santos, que, com mais de sete anos de carreira, escolheu os EUA para comandar a Moises Cardoso Serviços Legais. “A consultoria vai auxiliar essas organizações brasileiras e americanas a resolverem suas disputas legais, compreenderem melhor as leis e regulamentações locais, melhorarem sua eficiência operacional e evitarem riscos e custos legais”, adianta Moisés, que é especialista em Direito Minerário e Direito Tributário. 

    De acordo com o advogado, a ideia é, também, fomentar o comércio e o investimento entre o Brasil e os Estados Unidos e proteger os interesses de empresas americanas sediadas na América Latina. “Também vamos fornecer serviços jurídicos a indivíduos americanos nos campos do direito de família, direito civil, direito penal, direito imobiliário e direito tributário”, adiciona.

    Moisés acredita que obter consultoria jurídica é uma parte importante da administração de um negócio. “Os proprietários de empresas inevitavelmente precisam procurar um especialista jurídico para orientação em áreas como contratos, recuperação de dívidas, direito empresarial, seguros, propriedade intelectual e muito mais”, explica e complementa: “Ter especialistas legais fornecendo consultoria jurídica empresarial equipa as empresas com tudo o que precisam saber para permanecerem em conformidade com as leis e regulamentações aplicáveis, incluindo aquelas relacionadas a licenças e registros, contratos e arrendamentos”.

    Com um número crescente de empresas dos Estados Unidos fazendo negócios no Brasil, Moisés defende a importância de ter um advogado que compreenda tanto as leis e regulamentações comerciais dos Estados Unidos quanto as do Brasil, e como elas se aplicam às operações comerciais. “Justamente por isso o objetivo é ajudar clientes corporativos com uma variedade de questões diferentes relacionadas ao direito comercial a fim de proteger seus ativos, alcançar seus objetivos comerciais e garantir um futuro melhor para seus negócios”, assegura.

    Sobre o profissional

    Moisés Cardoso dos Santos é bacharel em Direito, formado pela Escola Superior Dom Helder Câmara (ESDHC). Tem pós-graduação em MBA Planejamento Tributário (Unopar), em Direito Tributário (PUC Minas), e em Direito Minerário (Cedin – Centro de Estudos em Direito e Negócios). Advogado com mais de 7 anos de experiência, especializado em direito de família, civil, criminal, tributário e imobiliário. 

    Ao longo de sua atuação, foi nomeado Diretor Financeiro e membro da comissão de assuntos penitenciários no triênio 2019-2021, da OAB em Minas Gerais. Além disso, atuou como Inspetor de Equipe Operacional na Penitenciária José Martinho Drumond por 11 anos.

    Fonte: Agência Dino

  • Setor de serviços avança 0,4% em março, e recupera queda de fevereiro

    Setor de serviços avança 0,4% em março, e recupera queda de fevereiro

    O setor de serviços avançou 0,4% em março, depois de cair 0,9% no mês anterior. Com o resultado, a taxa ficou 12,1% acima do nível registrado no período da pré-pandemia, em fevereiro de 2020. E ficou 1,5% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em dezembro de 2022. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Na comparação do acumulado para o primeiro trimestre de 2024, com igual período de 2023, o setor apresentou crescimento de 1,2%. Já nos últimos 12 meses, a alta é de 1,4%.

    Das cinco atividades investigadas, quatro tiveram expansão. Com crescimento de 4%, o setor de informação e comunicação foi o principal destaque para o mês, eliminando a perda de 2,5% registrada em fevereiro. Desde janeiro de 2017 que a atividade não tinha um avanço tão intenso. Naquele momento, a alta atingiu 8,2%. Outro comportamento positivo, em março de 2024, é que o setor também alcançou o patamar mais alto da série histórica.

    De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, as altas de um conjunto de serviços investigados dentro de serviços de tecnologia da informação são o motivo da expansão. Entre eles estão desenvolvimento e licenciamento de software, portais, provedor de conteúdo e ferramenta de busca da internet e consultoria em tecnologia da informação (TI).

    “São tipos de serviços que têm um mercado muito dinâmico, que envolve muita inovação, principalmente depois da pandemia, quando acelerou a informatização de muitas empresas e serviços”, explica publicação do IBGE, pontuando ainda que o segmento de receita de empresas de TV aberta colaborou com a alta dessa atividade.

    A atividade de profissionais, administrativos e complementares também teve desempenho importante e registrou alta de 3,8%. Com isso, se recupera da queda de 2,1% no mês anterior. Segundo Lobo, as influências partiram dos serviços de engenharia; dos de administração de programas de fidelidade e de cartões de desconto; assim como a intermediação de negócios por meio de aplicativos, sendo os dois últimos ramos em franca expansão no pós-pandemia.

    “O que se observa nos últimos meses, é que, em geral, os serviços voltados às empresas são mais dinâmicos. Assim, estão ditando o ritmo do setor de serviços, mais do que os serviços voltados às famílias”, disse o gerente.

    As atividades de transportes (0,3%) e serviços prestados às famílias (0,6%) também tiveram expansão em março. Já a de outros serviços ficou estável.

    Turismo

    Depois de recuar por dois meses seguidos, quando acumulou queda de 1,9%, o índice de atividades turísticas subiu 0,2% em março, em relação a fevereiro. Com isso, o segmento chegou a 2,3% acima do patamar de pré-pandemia e 5,3% abaixo do ponto mais alto da série, em fevereiro de 2014.

    Na comparação com fevereiro, cinco dos 12 locais pesquisados registraram expansão. A mais positiva foi na Bahia (9,8%), seguida por Santa Catarina (4,5%) e Paraná (2,6%). Em movimento contrário, São Paulo recuou 1,6%, Distrito Federal (6,2%) e Rio de Janeiro (0,8%) e foram os destaques negativos.

    O agregado especial de atividades turísticas no primeiro trimestre de 2024 apontou elevação de 0,4% ante igual período de 2023.

    Com o segundo resultado negativo seguido, o volume de serviços de transporte de passageiros recuou 1,8%. Ainda em março, o segmento estava 5,6% abaixo do nível pré-pandemia e 27,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica em fevereiro de 2014. No acumulado do primeiro trimestre do ano, perdeu 7%.

    O volume do transporte de cargas caiu 0,2% em março de 2024, após recuo de 1,6% em fevereiro. “O volume de serviços do segmento ficou 7,1 % abaixo do ponto mais alto de sua série [julho de 2023] e 33,5% acima do patamar pré-pandemia. No acumulado do primeiro trimestre do ano, variação positiva de 0,3%”, informa o IBGE.

    Conforme a Pesquisa Mensal de Serviços, 13 das 27 Unidades da Federação (UF) apresentaram elevação no volume de serviços em março. O impacto positivo mais importante veio de São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (1,1%), Minas Gerais (1,2%) e Espírito Santo (5,1%). Em movimento contrário, Rio Grande do Sul recusou 3,6%, seguido por Mato Grosso (7,6%), Distrito Federal (4%) e Mato Grosso do Sul (9,7%).

    Primeiro trimestre

    Também no acumulado do primeiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, houve taxas positivas em quatro das cinco atividades. Além disso, ocorreu avanço em 54,8% dos 166 tipos de serviços investigados. O setor mais positivo foi informação e comunicação (5,5%). As outras expansões foram em profissionais, administrativos e complementares (2,9%); serviços prestados às famílias (5,5%); e dos outros serviços (1,5%). A única queda no primeiro tri (3,5%) ficou com transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio.

    Ainda no período, 19 das 27 UFs registraram expansão na receita real de serviços em março. Os destaques positivos foram Rio de Janeiro (4%) e em Minas Gerais (4,4%), Paraná (4,6%), Santa Catarina (5,5%) e Distrito Federal (9%). Já as influências negativas mais importantes foram São Paulo com queda de 0,3%, Mato Grosso (5,6%), Mato Grosso do Sul (3,8%), Rio Grande do Sul (0,8%) e Goiás (1,9%).

    Pesquisa

    De acordo com o IBGE, os indicadores produzidos pela Pesquisa Mensal de Serviços permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor no país, “investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação”.

    “Esta é a décima quinta divulgação da nova série da pesquisa, que passou por atualizações na seleção da amostra de empresas, além de alterações metodológicas, com o objetivo de retratar mudanças econômicas na sociedade”, explica o IBGE.

    Fonte: Agência Brasil

  • Petrobras tem lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024

    Petrobras tem lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024

    A Petrobras obteve um lucro líquido de R$ 23,7 bilhões no 1º trimestre de 2024, uma queda de 23% em relação ao 4º período do ano passado. De acordo com a companhia, o resultado é consequência da desvalorização cambial do final de período e menor venda de óleo e derivados, “algo comum no 1º trimestre do ano, quando há menor demanda por diesel, assim como a redução do preço do petróleo e da margem de diesel”.

    Segundo o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores, Sergio Leite, a desvalorização cambial impacta no demonstrativo financeiro, mas não afeta o caixa da companhia.

    No resultado financeiro do período, foi registrado Fluxo de Caixa Operacional de R$ 46,5 bilhões e resultado ajustado, antes de juros, impostos, depreciação e despesas de amortização, de R$ 60 bilhões. De acordo com o balanço da companhia, o endividamento financeiro no trimestre teve uma redução de US$ 1,1 bilhão, atingindo US$ 27,7 bilhões. A dívida bruta manteve-se em US$ 61,8 bilhões, incluindo os arrendamentos.

    O presidente da estatal, Jean Paul Prates, ressaltou o compromisso de manter os investimentos previstos e geração de valor para os acionistas. “Os dados financeiros e operacionais da Petrobras no 1º trimestre de 2024 são consistentes com a rota da companhia em cumprir seu Plano Estratégico (2024-28) de forma eficiente e sustentável. No trimestre, mantivemos uma geração de caixa consistente, que nos dá segurança em relação aos investimentos futuros, incluindo os que tem como foco o crescimento da produção da companhia”, avaliou Prates. No primeiro trimestre do ano, os investimentos totalizaram US$ 3 bilhões (cerca de R$ 15 bilhões).

    A produção média de óleo, gás natural liquefeito e gás natural alcançou 2.776 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento de 3,7% em comparação com a produção do mesmo período do ano anterior.

    Fonte: Agência Brasil