Categoria: Economia

  • “Navio terá multa se não descarbonizar combustível”, alerta Mercadante

    “Navio terá multa se não descarbonizar combustível”, alerta Mercadante

    O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, chamou a atenção, nessa quinta-feira (9), sobre mudanças nos combustíveis para a navegação e a aviação. As regras são definidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), que vem adotando medidas com o objetivo de reduzir as emissões de carbono, num esforço para mitigar os efeitos do aquecimento global. De acordo com Mercadante, o país precisa estar preparado, e o BNDES vem se debruçando sobre a questão.

    “A ONU é mandatária sobre navegação e espaço aéreo. No espaço aéreo, já estão dados a data e o volume do combustível renovável que terá que ser adotado a partir de 2027. Nós estamos financiando a produção de SAF, que é o combustível sustentável da aviação”, disse Mercadante, durante apresentação do balanço financeiro do BNDES referente ao primeiro trimestre de 2024.

    Em sua visão, a maior preocupação envolve, no entanto, a navegação marítima. “Cerca de 90% de todo o transporte de mercadorias do planeta são feitos por navios. Eles terão multas se não descarbonizarem o combustível. E temos um problema logístico para chegar, por exemplo, à China. Nosso navio demora muito mais tempo do que, por exemplo, o da Austrália. Com isso, podemos perder competitividade. E o BNDES está debruçado sobre isso”, explicou.

    Uma das ferramentas que o país possui para fomentar essa transição energética é o Fundo da Marinha Mercante, que existe desde 1958 e é voltado para promover o desenvolvimento da marinha mercante e da indústria naval nacional. São vários gestores, mas o BNDES responde por 75%. Segundo Mercadante, por meio do fundo, estão em processo de contratação R$6,6 bilhões, envolvendo balsas, rebocadores, empurradores para transporte de grãos e minério, entre outras embarcações.

    Apesar dos desafios, ele vê uma oportunidade. “No curto prazo, para adaptar os navios, a melhor resposta é o etanol e o metanol, dos quais o Brasil é o segundo maior produtor. Nós temos a produção de etanol mais evoluída, que é o de segunda geração. É o mais eficiente, o que mais descarboniza. Podemos entrar nesse mercado”. O presidente do BNDES afirmou que, para atender à demanda, será preciso dobrar a produção de etanol no Brasil.

    Subsídio à aviação

    O BNDES também está estudando uma forma de apoiar as empresas aéreas, tendo em vista que o setor ainda sente os prejuízos acumulados ao longo da pandemia de covid-19, quando as medidas de distanciamento social reduziram drasticamente a locomoção das pessoas, incluindo o transporte para negócios e turismo. A alternativa que vem sendo discutida envolve o Fundo Nacional da Aviação Civil (FNAC). Ele conta com recursos de contribuições provenientes das atividades ligadas ao próprio setor. “Esse fundo poderia ser acionado como garantidor para que possamos operar e oferecer crédito. Temos uma discussão em andamento”, diz Mercadante.

    Segundo ele, as empresas vivem um bom momento. “Elas estão bem. O faturamento é crescente, os resultados são excelentes. Mas elas têm um passivo da pandemia. Os aviões ficaram no chão praticamente um ano e elas pagando leasing , tendo que manter equipes de profissionais, pagando taxas aeroportuárias. Foram custos muito pesados e as empresas sem faturamento. O Brasil não adotou nenhuma medida naquele período”.

    Mercadante também afirmou que, em diversos países, o setor recebeu apoio para suportar os prejuízos do período. “Depois da pandemia de covid-19, houve subsídios à aviação no mundo inteiro. Houve nos Estados Unidos, em quase todos os países europeus, na Índia e em outros. A China sempre fez isso. E é muito importante para um país do tamanho do Brasil ter o setor estruturado. A gente não chega em muitos locais importantes do território nacional se não tiver empresas que tenham uma visão sistêmica do país e que deem prioridade ao Brasil. A disposição do BNDES é contribuir para que essas empresas resolvam a situação”.

    Fonte: Agência Brasil

  • Empresas do RS podem pedir suspensão de débitos com BNDES por 12 meses

    Empresas do RS podem pedir suspensão de débitos com BNDES por 12 meses

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quinta-feira (9), que empresas do Rio Grande do Sul com operações de crédito junto à instituição poderão requisitar a suspensão, por até 12 meses, dos pagamentos previstos em contrato.

    A medida foi anunciada durante apresentação do balanço financeiro do primeiro trimestre de 2024.

    “O BNDES está totalmente mobilizado e solidário para contribuir para a reconstrução do Rio Grande do Sul e para adaptar o estado às mudanças climáticas. O aquecimento global está avançando e os extremos climáticos serão cada vez mais frequentes e mais fortes. Precisamos nos preparar com medidas de pronta resposta, mas principalmente pensar estrategicamente o futuro”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Marcelo Porteiro, superintendente de operações e canais digitais do BNDES, explicou que a suspensão dos pagamentos poderá ser requisitada por qualquer empresa sediada no Rio Grande do Sul até 31 de outubro. “Há 56 mil operações elegíveis, envolvendo majoritariamente micro, pequenas e médias empresas”, destacou ele.

    Após os 12 meses, elas poderão optar entre duas formas para quitar os valores do período: diluindo nas parcelas do período remanescente do contrato ou alongando o prazo original por mais um ano.

    Outra medida que também foi anunciada é a destinação de R$ 500 milhões para reforçar o fundo garantidor FGI Peac Crédito Solidário. Ele foi criado para viabilizar o acesso ao crédito por parte de micro, pequenas e médias empresas e microempreendores individuais (MEI). Por terem menos capacidade de oferecer garantias financeiras aos bancos, sejam eles públicos ou privados, muitas vezes eles não conseguem obter financiamento para suas atividades. Em um contexto de desastre, o acúmulo de perdas e prejuízos torna a situação ainda mais difícil, justamente em um momento de necessário apoio financeiro.

    Dessa forma, o FGI Peac Crédito Solidário pode ser acionado por interessados em obter financiamento junto a qualquer banco, seja ele público ou privado. De acordo com Mercadante, o programa será uma alavanca para fazer com que o crédito possa fluir no Rio Grande do Sul nesse momento. “Os bancos só emprestam se tiver garantias. O que o BNDES está dizendo é o seguinte: dependendo da operação, nós garantimos até 80%. Com isso, nós devemos estimular que os bancos emprestem R$ 5 bilhões”, explicou.

    O BNDES também apresentou ao governo federal mais uma medida para facilitar o acesso a crédito, que deve ser implementada por medida provisória nos próximos dias. “Para obter qualquer crédito por meio de bancos públicos como o BNDES, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, é obrigatória a verificação da regularidade tributária. Estamos propondo uma dispensa transitória dessa exigência, para esse momento de crise que as empresas estão passando”, explicou Porteiro.

    Mercadante destacou que as necessidades mais imediatas de investimento em infraestrutura no estado são em rodovias e internet banda larga.

    Fonte: Agência Brasil

  • Folha de pagamento de 17 setores será reonerada a partir de 2025

    Folha de pagamento de 17 setores será reonerada a partir de 2025

    Após um acordo entre o governo, o Congresso Nacional e representantes de 17 setores da economia, a folha de pagamento para essas atividades continuará desonerada neste ano, mas haverá alíquotas gradualmente recompostas entre 2025 e 2028.

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (foto), detalhou o fechamento do acordo após reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o líder do Governo do Senado, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP).

    “Isso é importante porque vamos dar respaldo a uma receita da Previdência, e é da lógica da reforma da Previdência o equilíbrio das contas. Quando a gente pega o sacrifício de um trabalhador que tem de, às vezes, trabalhar um ano, dois anos, três anos a mais, como aconteceu com a reforma da Previdência, temos que compreender que, da parte da receita, tem que haver uma correspondência do mesmo esforço”, disse Haddad no Senado.

    A reoneração começa no próximo ano, com a contribuição patronal dos 17 setores à Previdência Social sendo feita da seguinte forma:

    • 2024: desoneração total;

    • 2025: alíquota de 5% sobre a folha de pagamento;

    • 2026: alíquota de 10% sobre a folha de pagamento;

    • 2027: alíquota de 15% sobre a folha de pagamento;

    • 2028: alíquota de 20% sobre a folha de pagamento e fim da desoneração.

    Modulação

    Antes de anunciar o acordo no Senado, Haddad se encontrou com os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça e Luiz Fux. O ministro da Fazenda afirmou que o governo pedirá ao Supremo a modulação da liminar concedida pelo ministro do STF, Cristiano Zanin, que barrou a desoneração da folha salarial de setores da economia. Por meio da modulação, o Judiciário pode dar aval ao acordo para o encerramento gradual do benefício.

    Prorrogada até o fim de 2027, após a aprovação de um projeto de lei que cinco ministros do Supremo consideraram inconstitucional, a desoneração da folha de pagamento permite que empresas de 17 setores substituam a contribuição previdenciária, de 20% sobre a folha de pagamento dos empregados, por uma alíquota de 1% a 4,5% sobre a receita bruta.

    Em vigor desde 2012, a desoneração permite que as empresas dos setores beneficiados contribuam menos para a Previdência Social e, em tese, contratem mais trabalhadores.

    No fim do ano passado, o Congresso aprovou o projeto de lei que também reduziu de 20% para 8% da folha a contribuição para a Previdência Social de pequenos municípios. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o texto, mas o Congresso derrubou o veto no fim do ano passado.

    Nos últimos dias de 2023, o governo editou uma medida provisória revogando a lei aprovada. Por falta de acordo no Congresso para aprovar o texto, o governo concordou em transferir a reoneração para projetos de lei.

    No entanto, no fim de abril, a Advocacia-Geral da União recorreu ao Supremo. O ministro Cristiano Zanin, do STF, acatou o pedido de suspensão imediata da desoneração da folha e da ajuda aos pequenos municípios. Desde então, o governo vem tentando chegar a um acordo com os 17 setores da economia.

    Fonte: Agência Brasil

  • BNDES lucra R$ 2,7 bi e amplia carteira de crédito no 1º trimestre

    BNDES lucra R$ 2,7 bi e amplia carteira de crédito no 1º trimestre

    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro recorrente de R$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre deste ano. É um aumento de 58,82% na comparação com R$ 1,7 bilhão contabilizado no mesmo período de 2023. A instituição também ampliou sua carteira de crédito e seu patrimônio líquido chegou a R$ 155 bilhões. É uma alta de 17,39% frente ao anotado no primeiro trimestre do ano passado.

    Os dados foram apresentados nesta quinta-feira (9), no Rio de Janeiro. O diretor financeiro e de crédito digital para micro, pequenas e médias empresas do BNDES, Alexandre Abreu, destacou ainda a inadimplência de 0,00001%. “Nunca pensei que fosse anunciar isso”, disse, em referência ao índice. Segundo ele, estão em atraso apenas R$ 395 mil de uma carteira de crédito de R$ 520 bilhões.

    “É muito difícil ter uma combinação que une aumento de resultado recorrente, diminuição de uma inadimplência que já era baixa e aumento de desembolso e carteira”, acrescentou Abreu, avaliando o resultado como excelente.

    O lucro recorrente desconsidera fatores extraordinários e foca nas movimentações mais constantes. “O desempenho aumentou na intermediação financeira, que é a principal atividade do banco. Ou seja, o resultado foi decorrente da atuação principalmente no crédito”, observou Abreu.

    Os dados também mostram uma pequena influência dos resultados relacionados com participações societárias, que geraram uma adicional de R$ 200 milhões. O BNDES possui atualmente R$ 73,9 bilhões em ações, dos quais destacam-se 52% da Petrobras, 14% da JBS, 11% da Eletrobras e 8% da Copel. De outro lado, a despesa com tributos cresceu, mas também teve impacto pequeno no resultado.

    Quando se considera o lucro contábil, que inclui movimentações extraordinárias, o saldo positivo foi de R$ 5,2 bilhões. É um aumento de 33,33% frente aos R$ 3,9 bilhões dos primeiros três meses de 2023.

    Segundo dados divulgados pelo BNDES, para se chegar ao resultado contábil, incorporou-se ao lucro recorrente as somas de R$ 1,2 bilhão em dividendos da Petrobras, de R$ 800 milhões em recuperação de crédito e em R$ 500 milhões de arranjos tributários.

    Carteira de crédito

    A carteira de crédito expandida somou R$ 520,4 bilhões. Trata-se de um aumento de 8,64% na comparação com o primeiro trimestre de 2023. O balanço mostra também que houve um aumento de 68% nas consultas, 91% nas aprovações e 22% no desembolso. Segundo o BNDES, é o melhor desempenho da carteira de crédito dos últimos 10 anos.

    Houve aprovações de R$ 6,9 bilhões para a indústria, o que representa aumento de 189%. Outros R$ 6,8 bilhões foram aprovados para a agropecuária (crescimento de 50%), R$ 6,6 bilhões para infraestrutura (expansão de 97%) e R$ 4,4 bilhões para comércio e serviços (aumento de 65%).

    “A distribuição foi pulverizada, sem concentração em um setor. Todos os segmentos da economia foram contemplados”, observou Abreu. Os dados também revelam que 52,2% das aprovações envolveram micro, pequenas e médias empresas.

    De acordo com Alexandre Abreu, a carteira de crédito do BNDES chegou a ser próxima de R$ 1 trilhão por volta de 2013 e 2014, mas sofreu um período de queda em anos mais recentes. Foi apresentado um recorte desde o fim de 2018, quando ela estava próxima ao patamar atual: R$ 514,2 bilhões.

    Entre o segundo trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2023, a carteira de crédito da instituição se manteve abaixo dos R$ 500 bilhões. O mínimo da série histórica apresentada foi de R$ 438,4 bilhões no segundo trimestre de 2021.

    Mudanças

    Abreu destacou, também, as mudanças sob o comando do atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, que ocupa a função desde o início do governo do presidente Lula. “A gente nota uma tendência de queda da carteira até a nossa chegada em 2023, quando começamos a recuperar o caixa da empresa. Também desembolsamos mais e o crédito voltou a crescer”.

    Os resultados também foram considerados muito positivos por Mercadante. “Quando nós chegamos, havia um certo descrédito em relação à indústria. E a indústria nesse trimestre foi o setor que teve o maior crescimento de crédito aprovado no BNDES. Esse é o papel histórico do BNDES. Esse país precisa se reindustrializar”, disse.

    Mercadante também destacou algumas iniciativas nesse sentido. “Estamos com uma projeção de investimento de R$ 130 bilhões na indústria automotiva. Temos 95 municípios que vão adquirir ônibus elétricos e o BNDES, junto com a Caixa Econômica Federal, está financiando. São cinco empresas produzindo. E teremos o carro híbrido, que terá uma autonomia mais de duas vezes maior que o carro elétrico”, afirmou ele, acrescentando que outros setores deverão fazer anúncios de grandes volumes de investimento até o fim do mês.

    Fonte: Agência Brasil

  • Após apagões, Enel anuncia investimentos e contratação de funcionários

    Após apagões, Enel anuncia investimentos e contratação de funcionários

    A concessionária Enel, responsável pelo abastecimento de eletricidade na capital paulista e parte da região metropolitana, anunciou nesta quinta-feira (9) a expansão do quadro de funcionários. Passaram a fazer parte das equipes que fazem o atendimento emergencial e manutenção preventiva 180 trabalhadores de um total de 1,2 mil que devem ser integrados em até 12 meses.

    As contratações são uma “resposta” a questionamentos e sanções sofridas pela empresa após os apagões ocorridos na capital paulista. Em novembro de 2023, cerca de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pela falta de luz ,e parte só teve o abastecimento restabelecido quase uma semana depois. “Isso também é uma resposta à demanda dos clientes por um nível de serviço melhor”, disse o presidente da Enel Brasil, Antonio Scala, durante o anúncio.

    Scala disse que, com as contratações previstas, as equipes de atendimento devem dobrar em um ano. Assim, a empresa pretende, segundo Scala, conseguir reduzir pela metade o tempo de espera por atendimento na capital paulista. Além disso, a Enel vem implementando um plano para melhorar a capacidade de previsão meteorológica e aumento de ações preventivas, como o trabalho de poda de árvores, informou o executivo.

    Ao todo, a Enel apresentou um plano de investimentos de R$ 6,2 bilhões de 2024 a 2026 na área de concessão em São Paulo.

    Multas e investigações

    As propostas de melhorias pela concessionária foram trazidas após a empresa ser multada em R$ 165,8 milhões pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em fevereiro deste ano. A agência considerou que a companhia descumpriu termos contratuais no apagão que atingiu a capital paulista em novembro.

    Os episódios de interrupção do fornecimento para um grande número de clientes também levaram o Procon de São Paulo a multa a concessionária. O Ministério de Minas e Energia abriu um procedimento para investigar os apagões e a prefeitura de São Paulo chegou a pedir a rescisão do contrato de concessão da empresa.

    No Ceará, a empresa também enfrenta questionamentos em relação aos serviços prestados. O relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado (Alece) recomendou nesta terça-feira (8) o encerramento do contrato de concessão por descumprimento sistemático das obrigações.

    “No Ceará também respeitamos assim como no caso de São Paulo, todos os elementos contratuais de qualidade que temos que entregar. E, igualmente, temos definido para o Ceará um plano de melhora que passa através dos mesmos pilares: contingência, atividade preventiva e depois investimentos no tempo mais curto possível para entregar um nível de qualidade melhor para os clientes”, rebateu Scala sobre os pedidos de cancelamento contratual.

    Áreas de concessão

    A Enel também opera o fornecimento de eletricidade no estado do Rio de Janeiro. Nas três localidades, a empresa tinha, até o final de 2023, um total de 8 mil empregados diretos e 38 mil terceirizados.

    Atendendo a um total de 15,5 milhões de clientes em todo o país, a Enel lucrou no ano passado R$ 2,6 bilhões.

    Em São Paulo, a empresa atende a um total de 7,9 milhões de clientes, entre residências, estabelecimentos comerciais, unidades industriais e setor público. No estado, o lucro da concessionária em 2023 ficou em R$ 1,3 bilhão.

    Fonte: Agência Brasil

  • Gestor de tráfego pago pode impulsionar vendas e visibilidade no mundo digital

    Gestor de tráfego pago pode impulsionar vendas e visibilidade no mundo digital

    O tráfego pago é um dos principais métodos usados com o propósito de aumentar o número de visitantes em um site, tendo como objetivo adquirir mais leads ou promover uma determinada marca. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), ao implementar estratégias de tráfego pago de forma efetiva, é possível que uma empresa alcance resultados expressivos em projetos de marketing digital.

    Indo de encontro a esse cenário, um novo tipo de profissional vem se destacando no ambiente on-line: o gestor de tráfego. Esse especialista é responsável por planejar e executar as estratégias de anúncios pagos para a divulgação de uma marca, aumentando a visibilidade e conversões, com a segmentação e otimização de campanhas.

    Para Victor Hugo, Gestor de Tráfego Pago na ProAds, em um cenário digital competitivo, o gestor de tráfego pago se torna peça crucial para o sucesso das empresas. Através de campanhas direcionadas e otimizadas, esses profissionais garantem que os anúncios atinjam o público certo, no momento certo, impulsionando vendas e conseguindo mais visibilidade on-line.

    “Este profissional pode posicionar estrategicamente os anúncios da empresa em plataformas digitais relevantes, ampliando sua visibilidade para o público-alvo. Além de aumentar a visibilidade, ele pode contribuir também significativamente para a geração de leads qualificados”, pontua.

    Ainda segundo ele, ao otimizar campanhas de tráfego pago, os gestores conseguem direcionar o tráfego qualificado para as páginas de produtos ou serviços das empresas, aumentando assim as chances de conversão.

    “Uma das maiores vantagens do tráfego pago é a capacidade de mensurar o retorno sobre o investimento de forma precisa. Estes gestores acompanham de perto o desempenho das campanhas, coletando dados e realizando ajustes para garantir a otimização dos recursos e o máximo retorno sobre o investimento (ROI)”, reforça.

    Victor Hugo ainda analisa que há cada vez menos espaços para agir sem planejamento em um ambiente tão competitivo como o dos negócios, com destaque para o meio digital. Por isso, contar com o trabalho de especialistas pode fazer a diferença para várias empresas.

    “No mundo atual, onde as marcas disputam a atenção do público, o papel do gestor de tráfego pode se tornar um trunfo. Ele pode ajudar a garantir que todas as estratégias e ações estejam direcionadas para impulsionar o crescimento e o sucesso do negócio no ambiente digital”, conclui o profissional.

    Para mais informações sobre tráfego pago, basta acessar: https://proads.com.br/

    Fonte: Agência Dino

  • Confaz reduz burocracia para doações ao Rio Grande do Sul

    Confaz reduz burocracia para doações ao Rio Grande do Sul

    As doações de mercadorias ao Rio Grande do Sul serão dispensadas de documentos fiscais para o transporte até o fim de junho, decidiu o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), órgão que reúne os secretários de Fazenda dos estados e do Distrito Federal. Essa é uma das medidas de ajuda para o estado, que enfrenta uma crise humanitária após as fortes enchentes.

    Além de facilitar as doações, o Confaz flexibilizou as obrigações tributárias. A implementação da Nota Fiscal Eletrônica pelos produtores rurais do estado foi adiada para 1º de janeiro de 2025. Além disso, o conselho autorizou o Rio Grande do Sul a isentar de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) a compra de máquinas, equipamentos e peças necessárias para a recuperação das empresas nos municípios afetados.

    Para aliviar o caixa das empesas, o Confaz também autorizou o governo gaúcho a não cobrar juros e multas por atraso no pagamento de ICMS que vence entre abril e junho. O Confaz manteve os créditos de ICMS para as mercadorias em estoque perdidas, destruídas ou roubadas após o evento climático extremo. A medida evitará que as empresas percam os bens e ainda sejam punidas com a perda de créditos fiscais (direito a ressarcimento) previamente acumulados.

    Em nota, o Confaz informou que as medidas pretendem não apenas ajudar na recuperação das áreas afetadas, mas implementar uma estrutura que permita maior resiliência a futuros desafios climáticos e econômicos.

    Fonte: Agência Brasil

  • Dia das Mães: comércio paulista espera maior faturamento em 16 anos

    Dia das Mães: comércio paulista espera maior faturamento em 16 anos

    A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o faturamento dos cinco segmentos varejistas mais impactados pelas vendas no Dia das Mães deve crescer 3% e chegar a R$ 63 bilhões. O valor representa R$ 1,8 bilhão a mais em relação ao mesmo período de 2023.

    Caso as projeções se confirmem, a data terá o maior volume de vendas desde 2008, início da série histórica.

    As estimativas indicam que as vendas no varejo devem crescer 3,2%, o que equivale a R$ 20,3 bilhões, R$ 634 milhões a mais em comparação com maio de 2023.

    No estado, as vendas devem aumentar no segmento de bens essenciais: farmácias e perfumarias (9,5%), supermercados (3%), lojas de móveis e decoração (7,8%). O grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, no entanto, deve ter queda de 1%, assim como as lojas de vestuário, tecidos e calçados, que devem cair 2,4%.

    Segundo a Fecomércio, o resultado negativo do grupo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos pode ser justificado por uma provável desaceleração da economia e o fato de que o segmento viveu um bom momento de vendas durante a pandemia, quando as famílias compraram novos eletrodomésticos e eletrônicos para suas residências. “E por se tratar de produtos duráveis, reposição e troca muitas vezes são adiadas.”

    Para a entidade, a expansão de 3% nas vendas do varejo paulista reflete umaa economia estável, mas existem variações significativas entre os setores analisados. “Isso acontece porque alguns se beneficiam mais de tendências sazonais relacionadas ao Dia das Mães, como o grupo de farmácias e perfumarias, que inclui maquiagens e perfumes, produtos mais procurados para a data. Já outros podem sofrer graças a fatores macroeconômicos ou mudanças nos padrões de consumo, como é o caso de eletrodomésticos e eletrônicos.”

    Fonte: Agência Brasil

  • Estratégias de marketing podem potencializar vendas para o Dia das Mães

    Estratégias de marketing podem potencializar vendas para o Dia das Mães

    No próximo domingo, 12 de maio, o Brasil comemora o Dia das Mães, data em que os comerciantes se preparam para um dos períodos mais lucrativos do ano. A celebração não só homenageia essa figura importante, mas também impulsiona significativamente as vendas em muitos setores. De acordo com uma projeção, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a expectativa é de que cerca de 128 milhões de consumidores adquiram presentes para celebrar o dia, o que representa uma movimentação estimada de mais de 40 bilhões de reais. 

    Para o varejo trata-se de uma oportunidade para impulsionar as receitas. De acordo com estatísticas recentes da Granito Pagamentos, empresa  especializada em recebimento por meio de transações eletrônicas, estima-se que as vendas durante o período cresçam em até 21,47% no segmento de cosméticos e 4,13% em vestuário e moda. 

    Para os empresários, é importante capitalizar essa oportunidade, ajustando estratégias de marketing e oferta de produtos para atender às necessidades e preferências dos consumidores. Segundo Pamela Farias, Gerente de Marketing da Granito, “aqueles que conseguem aproveitar efetivamente essa demanda sazonal podem colher benefícios significativos em termos de receita e fidelidade do cliente”.

    A especialista elenca algumas dicas para os empresários que desejam quer potencializar as vendas nesse período: 

    Conhecer o público-alvo: entender quem são os clientes e o que eles procuram para presentear suas mães. Isso ajudará a ajustar a oferta de produtos e serviços de acordo com as preferências e necessidades; 

    Conteúdo temático: criar conteúdo relevante e inspirador relacionado ao Dia das Mães no blog, site ou redes sociais da empresa. Isso pode incluir guias de presentes, histórias emocionantes sobre mães, dicas de celebração e muito mais. O objetivo é envolver os clientes e aumentar o interesse nos produtos ou serviços; 

    Personalizar a experiência do cliente: oferecer opções de personalização, como gravar mensagens em presentes ou criar cartões personalizados. Isso tornará os presentes mais significativos; Facilitar as compras: simplificar o processo de compra, tanto na loja física quanto online, certificar-se de que os clientes possam encontrar facilmente os produtos desejados e oferecer opções de pagamento convenientes; Programas de fidelidade e recompensas: oferecer incentivos especiais, descontos exclusivos ou pontos de recompensa para clientes que comprarem presentes para o Dia das Mães. Isso não apenas encoraja as vendas, mas também aumenta a fidelidade do cliente a longo prazo; 

    Retargeting: utilizar estratégias de retargeting para alcançar os clientes que visitaram o site, mas não concluíram uma compra. Exibir anúncios personalizados para eles em diferentes plataformas, incentivando-os a retornar e finalizar a compra de presentes para o Dia das Mães; 

    Parcerias com outras marcas: estabelecer parcerias com outras marcas complementares para criar promoções conjuntas ou pacotes de presentes. Isso pode ampliar a base de clientes e oferecer mais opções aos consumidores em busca de presentes para o Dia das Mães.

    Sobre a Granito Pagamentos

    A Granito é uma empresa brasileira de tecnologia para soluções de meios de pagamento. Fundada em 2015, ainda como a marca Pago, a Granito nasceu com o objetivo de atender a expectativa e necessidade do empreendedor que deseja aumentar suas vendas e reduzir seus impostos. Hoje, possui cerca de 700 colaboradores, com presença em todos os estados brasileiros e tem como sócios as instituições financeiras BMG e Inter.

    Para saber mais, basta acessar: https://granitopagamentos.com.br/

    Fonte: Agência Dino

  • Cassação: infrações que podem levar a perca da CNH

    Cassação: infrações que podem levar a perca da CNH

    A cassação da CNH é uma penalidade prevista no Código de Trânsito Brasileiro para casos graves de infrações cometidas no trânsito, acarretando na suspensão do direito de dirigir por um período mínimo de dois anos. Essa medida pode ser aplicada em diversas circunstâncias, como conduzir com a habilitação suspensa, reincidência em infrações graves ou gravíssimas, ou ser condenado judicialmente por delitos de trânsito.

    Segundo informações do DETRAN PR , em 2021, 205 condutores obtiveram a CNH cassada por reincidência e 259 condutores por dirigirem com a CNH suspensa.

    Esta é uma das penalidades mais severas previstas no CTB, tendo como objetivo principal garantir a segurança no trânsito ao punir comportamentos que colocam em risco a vida e a integridade física das pessoas. 

    Após o período de cassação, o condutor pode pleitear a reabilitação, mas terá que passar por todos os exames necessários para obter a habilitação, seguindo os mesmos procedimentos de quando adquiriu a CNH pela primeira vez, incluindo testes práticos e teóricos. Caso a cassação seja considerada injusta ou irregular, é viável buscar recursos legais com a assistência de um advogado especializado em direito de trânsito.

    Devanir Poyer, diretor da Liberty Multas e especialista em trânsito, destaca que além do impacto na mobilidade do motorista, a cassação da CNH traz consigo uma série de desafios burocráticos e financeiros. Poyer acrescenta que para recuperar o direito de dirigir, é necessário cumprir todo o período de suspensão determinado pelas autoridades de trânsito, que pode variar de acordo com a gravidade das infrações cometidas. Além disso, é preciso passar por um longo processo de reabilitação, que inclui a realização de cursos específicos e a aprovação em exames teóricos e práticos.

    Dirigindo dentro da legalidade

    “Se o condutor receber uma multa que gere a cassação da CNH e entender que foi aplicada injustamente, ele pode recorrer administrativamente aos órgãos de trânsito”, conforme informa Devanir. “Em casos de recurso, a elaboração de uma defesa consistente, respaldada por fatos, evidências e base legal, desempenha um papel crucial. E reforça: “muitos motoristas deixam de exercer esse direito, seja por falta de conhecimento ou pela dificuldade de elaborar uma defesa adequada. O processo de recurso percorre diversas instâncias até a sua conclusão”

    Fonte: Agência Dino