Categoria: Economia

  • Supermercados têm alta de 5% nos primeiros meses de 2021, diz Abras

    Supermercados têm alta de 5% nos primeiros meses de 2021, diz Abras

    O setor de supermercados acumula alta real nas vendas de 5,32% (deflacionado pelo IPCA/IBGE) no acumulado de janeiro a maio deste ano, de acordo com o Índice Nacional de Consumo dos Lares Brasileiros (ABRAS) calculado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) divulgado nesta quinta-feira (8) pela entidade. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado ficou em 2,88%. Contra abril/21, a alta foi de 1,98%.

    Para a ABRAS, o desempenho positivo teve influência de um conjunto de fatores. Entre eles, o pagamento da primeira parcela do décimo terceiro salário para aposentados e pensionistas do INSS na segunda quinzena de maio. Foram R$ 25 bilhões nas contas de 31 milhões de beneficiários. O pagamento do auxílio emergencial por parte do governo também contribuiu para o aumento.

    Outro fator importante foi que o setor não parou, apesar da pandemia e houve planejamento, ressaltou o vice-presidente Institucional da Abras, Marcio Milan. “O planejamento feito em 2020 para os primeiros meses de 2021 está sendo realizado e o resultado está aparecendo. Só entre abril e maio passados foram abertas 24 novas lojas no Brasil. E outras 45 passaram por grandes reformas“.

    Durante a coletiva de imprensa, Milan destacou os investimentos do setor. “O varejo continua investindo e empregando, hoje é o setor da economia que mais emprega no país”.

    Com os investimentos houve geração de empregos: 30.883 postos de trabalho foram abertos no setor entre janeiro e maio de 2021 e há previsão de abertura de pelo menos outras 12 lojas. “O investimento que gera emprego acaba voltando para o próprio setor. Os novos funcionários também passam a aplicar parte de sua renda na alimentação da família”, explica Milan.

    Abrasmercado

    Em maio o índice Abrasmercado subiu 1,52% em relação a abril, com isso, a cesta chegou ao valor de R$ 653,42, contra R$ 643,67 do mês anterior.

    A cesta Abrasmercado é composta por 35 produtos mais vendidos nos supermercados: alimentos, incluindo cerveja e refrigerante, higiene, beleza e limpeza doméstica.

    As maiores altas nos preços da cesta em maio foram: tomate, 7,12% , biscoito cream cracker, 3,58%, carne (corte dianteiro) 3,20, carne ( traseiro) 3,07% e a farinha de trigo com 3,02%.

    Entre as principais baixas aparecem: cebola 11,47%, arroz 1,92%, xampu 1,20%, batata 0,86%, feijão 0,83% e queijo muçarela  0,83%. Destaque para o tomate que, apesar da alta no mês, acumula uma queda de preços de 15,24% no ano. Batata com acumulado de quase 30% de queda de janeiro a maio. E para a cebola a tendência é mais redução de preços nos próximos meses. Garantia da boa safra.

    Em maio as cinco regiões do país tiveram alta nos preços da cesta Abrasmercado. A maior oscilação foi no Sul, 2,10%. A cesta passou de R$ 694,99 para R$ 709,59. O nordeste veio em segundo lugar com aumento de 2,01%. Nesta região cesta subiu de R$ 569,78 para R$ 581,26. Nas capitais e principais regiões pesquisadas, a cesta só baixou de preço em João Pessoa, 0,75%, passando de R$ 557,80 para R$ 553,62. A maior elevação no custo da cesta foi em Natal, 6,51%, saindo de R$ 565,81 para R$ 602,65. Em Fortaleza, alta de 2,25%.

    Vacinação e perspectivas

    A entidade tem expectativas otimistas para o setor no segundo semestre do ano. Entre os fatores está o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro aos beneficiários do INSS; a prorrogação do auxílio emergencial até outubro e a restituição do Imposto de Renda Pessoa Física: são mais R$ 6 bilhões pagos aos contribuintes só pela restituição.

    Para o executivo da Abras, a avanço da vacinação também vai reverter o melhor funcionamento da economia, com reflexo sobre o movimento nos supermercados. “A vacinação traz uma segurança pra a economia como um todo”, disse Marcio Milan durante  a coletiva.

    Fonte: EBC

  • Indústria paranaense avança 20% nos primeiros cinco meses do ano

    Indústria paranaense avança 20% nos primeiros cinco meses do ano

    A produção industrial paranaense teve crescimento de 20% entre janeiro e maio de 2021, na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado, o quinto melhor resultado do País. É o que mostra a Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). No Brasil, a média de crescimento no período foi de 13,1%.

    Com relação a maio de 2020, a atividade industrial avançou 23,7% no Estado, próximo à média nacional, de 24%. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 8,5%, superior ao crescimento no País, de 4,9% no período. Houve uma pequena retração na produção paranaense no mês de maio na comparação com abril, com queda de 1,4% – no Brasil, o crescimento de um mês a outro foi de 1,4%.

    Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior, vários índices econômicos demonstram que o Paraná está superando os períodos mais críticos das restrições da pandemia da Covid-19, que impactou diversos setores. O crescimento acumulado em relação a 2020, destacou, mostra capacidade de adaptação rápida ao momento mais desafiador da história.

    “O Estado tem uma indústria forte e diversificada, que está contribuindo para o Estado superar a crise causada pela pandemia”, disse. “E a expansão da indústria impacta em todos os setores, puxa a geração de empregos e ajuda a desenvolver as cidades”.

    O governador também destacou a geração de novos empreendimentos. “Desde 2019, o Paraná atraiu cerca de R$ 45 bilhões em investimentos privados, que estão ajudando a transformar a realidade de todas as regiões. Com um ambiente propício para atrair novidades, mão de obra qualificada e uma logística de qualidade, a tendência é que esses números cresçam cada vez mais”, acrescentou.

    SETORES– De janeiro a maio, 11 dos 13 segmentos analisados pelo IBGE no Paraná tiveram aumento na produção, com a liderança das fábricas de máquinas e equipamentos, que cresceu 83,4%. O setor também puxou a expansão da indústria em maio deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2020, com salto de 119,8%.

    Liderando a produção nacional, a indústria de produtos de madeira foi outra que se destacou em cada um dos recortes, com aumento de 107,4% em maio deste ano ante maio de 2020, de 58,9% no acumulado do ano e de 33,5% nos últimos 12 meses – melhor resultado para o período entre os setores analisados no Estado.

    No acumulado do ano, também ampliaram a produção as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (53,7%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41%); fabricação de móveis (35,7%); fabricação de produtos de minerais não metálicos (32,3%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (28,1%); de produtos de borracha e de material não plástico (17,3%); de bebidas (16,5%); de outros produtos químicos (13,4%); e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (5,7%).

    Dois segmentos reduziram a produção no período: fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-5,9%) e de produtos alimentícios (-6,2%).

    Na produção de maio deste ano, comparado ao mesmo mês do ano passado, apresentaram crescimento as indústrias de veículos automotores, reboques e carrocerias (119,6%); fabricação de móveis (44,6%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (42,3%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (36,8%); de bebidas (30,1%); de produtos minerais não metálicos (29%); de outros produtos químicos (9,8%); de produtos de borracha e de material não plástico (3,8%).

    Houve queda, no período, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-2,7%); de produtos alimentícios (-7,3%) e de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-10,3%).

    Já no acumulado dos últimos 12 meses, expandiram a produção as indústrias de fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (33,3%); de móveis (25,8%); de produtos minerais não metálicos (23,5%); de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (21,9%); bebidas (17%); de produtos de borracha e de material não plástico (12,8%); de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (6,2%); produtos alimentícios (3,6%).

    A retração aconteceu na fabricação de outros produtos químicos (-1%); de celulose, papel e produtos de papel (-4,5%); e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,8%).

    NACIONAL – No crescimento acumulado da produção industrial nacional, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram taxas positivas. As maiores, além do Paraná, foram em Amazonas, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará.

    Fonte: Secom Paraná

  • Produção de motocicletas cresce 45% no primeiro semestre de 2021

    Produção de motocicletas cresce 45% no primeiro semestre de 2021

    A produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus chegou a 568.863 unidades no primeiro semestre do ano, o que corresponde ao aumento de 45% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando a produção totalizou 392.217 unidades.

    De acordo com balanço da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Segundo a entidade, no mês de junho foram produzidas 105.450 unidades, 1,6%a mais do que em maio (103.792) e 35% a mais do que em junho de 2020 (78.130).

    Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, o setor mantém seu ritmo de recuperação de forma consistente. “Ainda estamos trabalhando para atender a demanda reprimida resultado da pandemia. Todas as unidades fabris trabalham para recuperar parte do atraso registrado no primeiro bimestre devido à crise sanitária enfrentada pela cidade de Manaus”, disse.

    Fermanian observou que o volume produtivo segue no ritmo estimado, mas pode haver revisão para ajustar a projeção anual, devido ao cenário econômico atual. A estimativa atual é a de que sejam produzidas 1.060.000 motocicletas neste ano.

    “Se necessário, isso será feito no segundo semestre. Existem condições favoráveis, mas também uma série de fatores, como o aumento dos juros, do índice de desemprego e da diminuição da renda dos brasileiros, que ainda pode impactar o mercado”, afirmou. 

    Balanço

    De acordo com o balanço mensal da Abraciclo, as vendas no primeiro semestre totalizaram 517.154 unidades, aumento de 47,7% em relação ao mesmo período de 2020 (350.141). As categorias mais emplacadas foram Street (250.131 unidades e 48,4% do mercado), Trail (109.401 unidades e 21,2%) e Motoneta (70.503 unidades e 13,6%).

    Em junho, foram emplacadas 106.680 motocicletas, uma queda de 3,3% na comparação com maio (110.376 unidades). Na comparação com o junho do ano passado, que teve 45.855 unidades licenciadas, houve aumento de 132,6%. 

    “A entrega de modelos de média e alta cilindrada já está regularizada. Já as motocicletas de baixa cilindrada e scooters ainda têm fila de espera e os consumidores precisam esperar um pouco mais”, explicou Fermanian. 

    Fonte: EBC

  • Inflação fica em 0,53% em junho, puxada pela alta da energia elétrica

    Inflação fica em 0,53% em junho, puxada pela alta da energia elétrica

    A inflação desacelerou para 0,53% em junho, depois de chegar a 0,83% em maio. Esse é o maior resultado para o mês desde junho de 2018, quando ficou em 1,26%. Com esse resultado, o indicador acumula alta de 3,77% no ano e 8,35% nos últimos 12 meses.

    Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é usado como referência para a inflação oficial do país e utiliza como base os custos das famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos.

    Segundo o levantamento, a variação acumulada em 12 meses é a maior desde setembro de 2016 (8,48%). Em junho de 2020, a taxa da inflação foi de 0,26%.

    Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta em junho. O maior impacto (0,17 ponto percentual – p.p) foi do grupo habitação (1,10%), principalmente, por causa da energia elétrica (1,95%). Embora tenha desacelerado em relação ao mês anterior (5,37%), a conta de luz teve o maior impacto individual no índice do mês (0,09 p.p.).

    “A energia continuou subindo muito por conta da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a vigorar em junho e acrescenta R$ 6,243 à conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em maio, estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, cujo acréscimo é menor (R$ 4,169). Os preços, porém, desaceleraram em junho devido aos diversos reajustes captados em maio nas áreas pesquisadas”, disse, em nota, o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.

    Na sequência dos aumentos, vieram alimentação e bebidas (0,43%) e transportes (0,41%), ambos com o segundo maior impacto no índice (0,09 p.p). A alimentação no domicílio passou de 0,23% em maio para 0,33% em junho, puxada pelas carnes (1,32%), que subiram pelo quinto mês consecutivo e acumulam alta de 38,17% em 12 meses. Em relação à queda de preços, destacam-se a batata-inglesa (-15,38%), a cebola (-13,70%), o tomate (-9,35%) e as frutas (-2,69%).

    A alimentação fora do domicílio (0,66%) desacelerou em relação a maio (0,98%), principalmente devido ao lanche (0,24%), cujos preços haviam subido 2,10% no mês anterior. Já a refeição subiu 0,85%, enquanto havia apresentado alta de 0,63% em maio.

    No grupo dos transportes (0,41%), os combustíveis subiram 0,87% e acumulam alta de 43,92% nos últimos 12 meses. Mais uma vez, o maior impacto (0,04 p.p.) veio da gasolina (0,69%), cujos preços haviam aumento 2,87% em maio. Os preços do etanol (2,14%) e do óleo diesel (1,10%) e do gás veicular (0,16%) também registraram alta em junho.

    Segundo o IBGE, a maior variação no mês, entre os grandes grupos, ficou com vestuário (1,21%), com destaque para calçados e acessórios (1,53%), roupas masculinas (1,52%) e  roupas femininas (1,10%). Todos esses itens aceleraram em relação a maio.

    Em junho, todas as áreas pesquisadas apresentaram inflação. O maior índice ficou com a região metropolitana de Recife (0,92%), influenciada pelas altas nos preços da gasolina (4,92%) e da energia elétrica (2,78%). Já o menor resultado ocorreu em Brasília (0,17%), por conta da queda nos preços das frutas (-7,53%) e da taxa de água e esgoto (-2,40%).

    INPC desacelera para 0,60% em junho

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também desacelerou para 0,60% em junho, ficando abaixo do resultado de maio (0,96%). No ano, o indicador acumula alta de 3,95% e, em 12 meses, de 9,22%, acima dos 8,90% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. O INPC mede a inflação para as famílias com renda mensal de até oito salários mínimos.

    Segundo o IBGE, essa é a maior variação acumulada em 12 meses desde agosto de 2016 (9,62%). Em junho de 2020, a taxa foi de 0,30%.

    “Energia elétrica, por causa da mudança da bandeira tarifária, alimentação e bebidas e transportes também influenciaram o INPC em junho”, disse o analista André Filipe. Ele destacou que os produtos alimentícios subiram 0,47%, ficando abaixo do resultado de maio (0,53%).

    Todas as áreas também tiveram alta em junho. As regiões metropolitanas de Recife e de Salvador tiveram variação de 0,90%. Ambas as áreas foram influenciadas pela energia elétrica (2,85% em Recife e 2,53% em Salvador) e pela gasolina (4,92% em Recife e 2,22% em Salvador). O menor índice ficou com Brasília (0,14%), onde influenciou as quedas nos preços das frutas (-6,83%) e da taxa de água e esgoto (-1,71%).

    Fonte: EBC

  • Construção civil tem inflação de 2,46% em junho

    Construção civil tem inflação de 2,46% em junho

    O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou inflação de 2,46% em junho deste ano. É a maior taxa mensal da série histórica iniciada em 2013.

    Em maio, a taxa ficou em 1,78%. Já em junho de 2020, o índice havia ficado em 0,14%. Com o resultado de junho deste ano, o Sinapi acumula taxas de inflação de 11,38% no ano e de 20,92% em 12 meses. O custo da construção por metro quadrado chegou a R$ 1.421,87.

    A mão de obra teve alta de 2,60% e passou a custar R$ 592,68 por metro quadrado. Já os materiais de construção subiram 2,36% e passaram a ter um custo por metro quadrado de R$ 829,19.

    Fonte: EBC

  • Cresce 23,86% o número de novas empresas no Paraná no primeiro semestre

    Cresce 23,86% o número de novas empresas no Paraná no primeiro semestre

    O Paraná registrou crescimento de 23,86% no saldo de novas empresas nos primeiros seis meses de 2021. Neste ano, o resultado de aberturas e baixas, de janeiro a junho, foi de 93.601, contra 75.571 no ano passado.

    Segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (7) pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar) foram abertas 141.241 empresas e fechadas outras 47.640. Já em 2020, no semestre que registrou a chegada do coronavírus ao Paraná, houve 108.874 constituições e 33.303 fechamentos.

    Considerando apenas as empresas abertas, o percentual comparativo sobe para 29,73%. As baixas formais tiveram aumento de 43,05%. Até o momento, todos os meses do ano tiveram mais aberturas de empresas do que nos mesmos períodos de 2020, com destaque para janeiro e março, com os melhores indicadores. O Paraná tem 1,4 milhão de empresas ativas.

      “As altas nos percentuais de abertura de empresas são um reflexo da agilidade da Junta Comercial nos trâmites para concluir esse processo. Em junho fomos o Estado mais rápido na constituição de empresas, mesmo sendo o terceiro com maior volume de pedidos para abertura”, afirmou o presidente da Junta Comercial, Marcos Rigoni.

      A natureza jurídica mais gerada nestes seis meses foi de Microempresa Individual (MEI), com 107.243 aberturas, o que corresponde a 75,93% do total. Em seguida vem sociedade limitada, com 25.253. Foram estabelecidos, ainda, 5.668 empresários (pessoa física que exerce profissionalmente atividade econômica), 2.461 Eirelis (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada), 272 S/A fechada; 154 cooperativas; 133 S/A aberta; 50 consórcios; e sete de outros tipos. 

      TEMPO DE ABERTURA– Além da quantidade, o Paraná é destaque na velocidade. O Estado obteve o melhor tempo no País para a abertura de empresas nomês de junho. Os 5.467 empresários que protocolaram seus pedidos levaram, em média, 1 dia e 10 horas para concluir o processo. Em junho de 2020 esse tempo era de 3 dias e 5 horas, considerando a análise de 3.500 pedidos. O Paraná foi o terceiro estado com mais pedidos de abertura de empresas do País (5.467) nesse estudo, atrás de São Paulo (21.949) e Minas Gerais (6.779).

      Confira os números do painel mensal de aberturas e baixas da Jucepar (junho/2021)AQUI.

      Fonte: Secom Paraná

    • Governo assina contratos para investimentos em terminais privados

      Governo assina contratos para investimentos em terminais privados

      O Ministério da Infraestrutura assinou, nesta quarta-feira (7), 11 contratos para investimento em terminais de uso privado (TUP) de oito estados. Os recursos, privados, somam R$ 1,4 bilhão, e serão destinados para a exploração de nove áreas, na melhoria da infraestrutura e aquisição de novos equipamentos, entre outras benfeitorias, informou a pasta.

      Os contratos assinados pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e pelo diretor geral da Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), Eduardo Nery, se referem a terminais localizados nas cidades de Aracruz (ES), Barcarena (PA), Itaguaí (RJ), Itaituba (PA), Jaguarão (RS), Manaus (AM), Maragogipe (BA), Santana (AP) e São Luís (MA). Por ano, mais de 60 milhões de toneladas de carga sólida devem circular por esses terminais.

      Os contratos foram assinados com as empresas WSAM, Edlog & Zport, Imetame, Porto São Luiz, Rio Amazonas, Hidrovias do Brasil, PLA, Chibatão, Enseada, Porto Sudeste e Plataforma Logística do Amapá.

      Fonte: EBC

    • Governador participa da inauguração da Tirol, maior investimento da história de Ipiranga

      Governador participa da inauguração da Tirol, maior investimento da história de Ipiranga

      O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (07) da inauguração oficial da primeira unidade industrial da Lacticínios Tirol no Paraná, em Ipiranga, nos Campos Gerais – os testes assépticos, que antecedem a produção comercial, foram iniciados em abril na nova planta. O complexo de 33,1 mil metros quadrados de área construída vai gerar 160 empregos diretos neste primeiro momento, além de outras centenas de vagas indiretas. O investimento por parte da empresa foi de R$ 152 milhões.

      A capacidade inicial de produção da unidade, com foco de leite longa vida (UHT), será de 600 mil litros por dia, com potencial de expansão para até 1,2 milhão de litros. “Com a Tirol, o Paraná passa a abrigar mais uma grande empresa do País. Uma conquista importante para a geração de emprego e renda na região dos Campos Gerais, sem contar o fortalecimento da nossa bacia leiteira”, afirmou o governador. “A empresa nos ajuda também ao funcionar como uma espécie de cartão de visitas, atraindo mais investimentos para o Paraná. E, por consequência, mais emprego, renda e desenvolvimento em todo o Estado”, acrescentou.

      Ratinho Junior lembrou que o Paraná é a segunda unidade da federação que mais produz leite no Brasil. São, em média, 4,4 bilhões de litros por ano, inferior apenas a Minas Gerais, com 8,9 bilhões de litros/ano, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE/2018). Em dez anos, destacou ele, a produção paranaense cresceu cerca 55% – em 2008 era de 2,8 bilhões de litros.

      Os Campos Gerais respondem por cerca de 646 milhões de litros deste montante. É superado apenas pela Região Sudoeste, a maior bacia leiteira do Paraná com 1 bilhão de litros por ano. “Trabalhamos agora para industrializar essa produção. Fazer exatamente o que a Tirol faz: transformar em leite longa vida, leite condensado, achocolatado. É isso que agrega valor e tem condições de gerar milhares de empregos no Paraná”, ressaltou Ratinho Junior.

      Panorama de crescimento da produção de leite que deve se repetir em 2021. Entre janeiro e março, segundo a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, foram adquiridos 879,2 mil litros de leite cru, dos quais 879 mil litros acabaram industrializados. O volume foi 3,8% superior no comparativo com o primeiro trimestre de 2020 – produção de 315,7 mil litros em janeiro, 278,9 mil litros em fevereiro e 284,6 mil litros em março.

      “O Paraná tem as maiores produtividades do Brasil, por isso conseguimos chegar a 4,4 bilhões de litros de leite. Não só passamos o Rio Grande do Sul, voltando a ocupar a segunda posição no ranking nacional, como também ajudamos a consolidar o Sul do Brasil como a Meca do leite”, afirmou o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “E a Tirol vem para ajudar a impulsionar ainda mais essa produção, agregando valor a produção paranaense”.

      RENDA– Considerado o maior investimento industrial já realizado no município, a fábrica da Tirol de Ipiranga vai contribuir com a geração de renda na cidade. Além dos 160 empregos diretos, haverá a ativação de uma cadeia econômica na região com 150 fornecedores diretos, exclusivos para o abastecimento da unidade.

      “A instalação de uma empresa do porte da Tirol em Ipiranga é resultado de um trabalho de parceria, que contou muito com a colaboração do Governo do Estado. Para nós que moramos na cidade é motivo de grande orgulho e satisfação. Temos de agradecer pelos empregos que serão gerados”, disse o prefeito Douglas Cruz.

      TIROL– Fundada em 1974, a Tirol possui três unidades em Santa Catarina (Treze Tílias, Pinhalzinho e Chapecó), com captação diária de 2,5 milhões de litros de leite por dia. Tem um mix de mais 150 produtos, distribuídos entre leites, achocolatados, iogurtes, bebidas lácteas, requeijões, manteigas, queijos, cremes de leite, doces de leite e leites condensados. São mais de 1.800 colaboradores

      “Já éramos um pouco paranaenses mesmo antes da instalação da fábrica. Criamos raízes devido aos muitos clientes, fornecedores e consumidores que temos no Estado. Viemos para ficar. Tenho certeza de que este é o primeiro, mas não será o último investimento da Tirol no Paraná”, disse o diretor executivo industrial do lacticínio, Carlos Dresch.

      PRESENÇAS– Participaram da cerimônia de inauguração o secretário de Estado da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex; os deputados estaduais Luiz Cláudio Romanelli e Alexandre Curi; a vice-prefeita de Ipiranga, Ivonete Gobel Costa; o presidente da Câmara Municipal de Ipiranga, Laertes Prestes; além de executivos da Lacticínios Tirol.

      Fonte: Secom Paraná

    • Comércio paranaense cresce quase 9% nos primeiros cinco meses do ano

      Comércio paranaense cresce quase 9% nos primeiros cinco meses do ano

      O volume de vendas do comércio paranaense cresceu 8,9% nos primeiros cinco meses de 2021. É um comparativo com o mesmo período do ano passado, severamente impactado pela pandemia do novo coronavírus. O estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi divulgado nesta quarta-feira (7) e leva em consideração todos os setores, o chamado comércio ampliado, inclusive construção civil e automóveis/peças de automóveis, que foram os grandes indutores do resultado positivo.

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      O volume de vendas cresceu 3,6% em maio, na comparação com abril, e 8,8% em relação ao mesmo mês de 2020. O índice acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2020 a maio de 2021 contra período exatamente anterior) foi de 5%. Os sucessivos aumentos apontam recuperação da economia e estímulo renovado nesse setor, nos mesmos moldes docrescimento da indústria.

      No indicador sem construção civil e automóveis, que têm peso muito grande sobre o cálculo final, o crescimento foi de 2,8% em maio (ante abril), 2,5% na comparação com maio de 2020, e de 1,6% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano e nos últimos 12 meses.

      Nas lojas de construção civil, o crescimento das vendas alcançou 23,1% na comparação com maio de 2020 e 24,3% nos primeiros cinco meses. Em relação ao setor de veículos, partes e peças, os aumentos foram de 20,6% em maio e 22,8% entre janeiro e maio de 2021.

      O governador Carlos Massa Ratinho Junior disse que os números refletem um momento de retomada econômica já indicado pelo crescimento de quase16 mil carteiras assinadas em maio, tendo o comércio como grande propulsor. O Produto Interno Bruto (PIB) paranaense cresceu1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva.

      “Esses números apontam novo momento, que esperamos que seja duradouro. A indústria está produzindo com intensidade e o comércio voltou a vender. O Estado implementou um auxílio emergencial para setores mais afetados e também tem linhas de crédito com juros reduzidos. A expectativa é de crescimento ainda mais significativo a partir do segundo semestre”, disse.

      SETORES– Segundo o IBGE, o crescimento acumulado do ano e mensal foi impulsionado pelos setores de construção e veículos/peças. No primeiro caso, são cinco meses seguidos de avanços comparativos (10% em janeiro, 17,8% em fevereiro, 30,9% em março, 43,2% em abril e 23,1% em maio), o que significa que os cinco meses de 2021 foram melhores que 2020. Em veículos, foi a terceira alta seguida (43,2% em março, 106,6% em abril e 20,6 em maio).

      Setorialmente, o crescimento nos cinco primeiros meses de 2021 teve como condutores materiais de construção (24,3%); veículos, motocicletas, partes e peças (22,8%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (22,6%); móveis (17,2%); artigos de uso pessoal e doméstico (14,4%); móveis e eletrodomésticos (11,3%); tecidos, vestuário e calçados (7,6%); e equipamentos para escritório, informática e comunicação (5,3%).

      Já o crescimento setorial mensal (diferença do volume de vendas entre maio de 2020 e maio de 2021) foi impulsionado por tecidos, vestuário e calçados (40%); artigos de uso pessoal e doméstico (30%); materiais de construção (23,1%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (28,8%); veículos, motocicletas, partes e peças (20,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (5,7%); e combustíveis e lubrificantes (5,2%).

      NACIONAL– O volume de vendas do comércio varejista nacional cresceu 1,4%, em maio frente a abril, na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral foi de 1,1% no trimestre encerrado em maio. O acumulado no ano foi a 6,8% e o acumulado em 12 meses, a 5,4%. Sete das oito atividades pesquisadas tiveram alta.

      No comércio varejista ampliado também foi o segundo mês seguido de alta, sendo que o volume de vendas cresceu 3,8% em relação a abril. Frente a maio de 2020, houve alta de 26,2%. No ano, o varejo ampliado acumula alta de 12,4% e, em 12 meses, as vendas subiram 6,8%. Nacionalmente, também tiveram desempenho positivo veículos, motos, partes e peças e materiais de construção.

      Fonte: Secom Paraná

    • Em 12 meses, IPC tem inflação menor para pessoas com mais de 60 anos

      Em 12 meses, IPC tem inflação menor para pessoas com mais de 60 anos

      O Índice de Preços ao Consumidor do Município de São Paulo (IPC) registrou alta de 8,69% nos últimos 12 meses nos domicílios com pessoas com 60 anos ou mais. O índice de inflação medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) começa a partir de hoje (7) a trazer esse novo recorte que diferencia os impactos nas famílias com pessoas com 60 ou mais.

      A inflação, no entanto, foi mais alta no índice em geral, medido para as famílias que recebem entre um e dez salários mínimos. Nos últimos 12 meses, o IPC acumula alta de 8,95%. Em junho, o índice teve elevação de 0,81% na medição geral e de 0,7% para as famílias com pessoas com 60 anos ou mais.

      Em junho, o grupo de gastos com habitação teve a maior alta nas duas medições, registrando uma elevação de 1,27% no índice geral e de 1,05% para o IPC 60+. Em 12 meses, as despesas com habitação registraram alta de 31,12% no IPC geral e de 38,44% na medição a partir de 60 anos de idade.

      Gastos com transportes

      Em relação aos gastos com transportes houve uma diferença significativa, com alta de 1,11% para as famílias em geral e de 0,61% para os domicílios com pessoas a partir de 60 anos.

      As despesas pessoais tiveram variação de 1,12% para as famílias 60+ e de 0,99% no IPC geral.

      O grupo de gastos com saúde teve um resultado muito parecido nas duas medições, com alta de 0,86% no IPC geral e 0,85% no 60+. No entanto, no acumulado dos últimos 12 meses, a inflação da saúde para as famílias com pessoas a partir de 60 anos chega a 16,29%, enquanto no geral fica em 6,09%.

      No acumulado dos últimos 12 meses, os gastos com alimentação formam o segundo grupo com maior aumento, com variação de 24,55% no índice geral e de 23,02% no 60+. Porém, em junho, as despesas com alimentação registraram alta de 0,09% no IPC geral e retração de 0,13% para as famílias 60+.

      Fonte: EBC