Categoria: Economia

  • Ipea aumenta previsão de alta do PIB do setor agropecuário

    Ipea aumenta previsão de alta do PIB do setor agropecuário

    O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou de 2,2% para 2,6% a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB – soma de todos os bens e serviços produzidos no país) do setor agropecuário para este ano, na comparação com 2020. Os dados, divulgados hoje (23) pelo órgão, indicam também avanço de 2,7% para a produção vegetal e de 2,5% para a produção animal.

    De acordo com o Ipea, a razão da revisão para cima foi a melhora no resultado esperado de itens importantes tanto na produção vegetal como animal no ano. O Ipea alerta, no entanto, que a crise hídrica “pode prejudicar mais do que o previsto a produção vegetal, e ao segmento da pecuária de bovinos, que ainda tem incertezas relativas à oferta e à demanda”.

    Produção vegetal

    Na produção vegetal, a projeção do crescimento de 2,7% no ano, que deve ocorrer apesar da queda esperada nas culturas, como o café (-21,0%), o algodão (-19,7%), o milho (-3,9%) e a cana-de-açúcar (-3,1%), não será “suficiente para comprometer o bom desempenho geral da agricultura sustentada nas altas da produção de soja (9,4%), do arroz (2,8%) e do trigo (27,9%)”, observou o Ipea.

    Produção animal

    Já na produção animal, a alta de 2,5% no ano, deve ser favorecida pelo crescimento de todos os segmentos conforme a projeção em bovinos (0,9%), nos suínos (6,8%), nas aves (6,5%), no leite (3,2%) e nos ovos (2,3%). O levantamento destacou que mesmo positivo, o desempenho da carne bovina ficou aquém do esperado, compensado pela forte alta de suínos e aves.

    Para o pesquisador associado do Ipea e um dos autores do estudo, Pedro Garcia, o aumento do consumo de suínos e frangos compensou a desaceleração da carne bovina. “A produção de suínos e frangos foi impulsionada pelo aumento do consumo em substituição ao da carne bovina, que permanece com preço elevado e oferta limitada de animais para abate”.

    A pesquisa chamou atenção ainda para os principais riscos relacionados ao setor. A necessidade de poupar água para a geração de energia hidrelétrica pode interferir na produção vegetal, agravada pela ocorrência de choques climáticos adversos no centro-sul. Na produção animal, o risco permanece com “uma possível frustração na projeção de crescimento da produção de bovinos, que pode ser impactada por uma recuperação na oferta de animais mais lenta do que o projetado”.

    O levantamento levou em consideração as estimativas do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e em projeções próprias para a pecuária a partir de dados das Pesquisas Trimestrais do Abate, Produção de Ovos de Galinha e Leite.

    Fonte: EBC

  • Novo Hospital da Criança em Guarulhos é incluído no PPI

    Novo Hospital da Criança em Guarulhos é incluído no PPI

    O presidente Jair Bolsonaro publicou, no Diário Oficial da União de hoje (23), um decreto que permite a realização de estudos para a inclusão do novo Hospital da Criança, localizado em Guarulhos (SP), no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), de forma a viabilizar alternativas de parcerias com a iniciativa privada.

    De acordo com o Ministério da Economia, o objetivo da medida é “permitir que sejam realizados ou contratados estudos multidisciplinares – econômico-financeiros, gerenciais, políticos, jurídicos e sociais – a fim de estruturar um modelo integrado de atendimento público inovador na área da saúde”.

    Ainda segundo o ministério, a iniciativa pela parceria do hospital, que é considerado “referência no atendimento à população infanto-juvenil”, com o setor privado partiu da administração municipal de Guarulhos, “visando a modernização do hospital e adaptações para melhoria do atendimento ao público”.

    Caso implementada a parceria, a expectativa é que sejam abertos 150 novos leitos no total.

    De acordo com o decreto, os estudos deverão ter como premissa o acesso universal, integral, gratuito e igualitário aos usuários do Sistema Único de Saúde. O suporte técnico para a parceria será prestado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    Fonte: EBC

  • Receita libera consulta a segundo lote de restituição do IR

    Receita libera consulta a segundo lote de restituição do IR

    Às 10h de hoje (23), o contribuinte que entregou a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até meados de março poderá saber se acertou as contas com o Leão. A Receita Federal liberará a consulta ao segundo dos cinco lotes de restituição de 2021.

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    Esse será o maior lote de restituição da história, tanto em valor desembolsado como em número de contribuintes. Ao todo, 4.222.986 contribuintes receberão R$ 6 bilhões. Desse total, 2.906.310 contribuintes entregaram a declaração até 21 de março.

    O restante tem prioridade legal, sendo 97.082 contribuintes idosos acima de 80 anos, 779.763 contribuintes entre 60 e 79 anos, 54.240 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 385.591 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

    O dinheiro será pago em 30 de junho. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal. Basta o contribuinte clicar no campo “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, “Consultar Restituição”. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para smartphones Android e iOS.

    A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes.

    Inicialmente prevista para terminar em 30 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi encerrado em 31 de maio por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.

    A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.

    Neste caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).

    Fonte: EBC

  • Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em maio

    Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em maio

    Trabalhadores informais nascidos em maio recebem hoje (23) a terceira parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

    O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

    Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 5 poderão sacar o benefício.

    » Leia o tira-dúvidas sobre o auxílio emergencial 2021

    No último dia 15, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da terceira parcela. O calendário de depósitos, que começaria no último domingo (20) e terminaria em 21 de julho, teve o início antecipado para a última sexta-feira (18) e será concluído em 30 de junho.

    Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

    Segundo informou Pedro Guimarães, presidente da Caixa, a quarta parcela do benefício também deverá ser antecipada.

    Veja abaixo o calendário de pagamentos para o público geral:

    Mês de nascimento Crédito para uso digital Saques em espécie Janeiro 18 de junho 1º de julho Fevereiro 19 de junho 2 de julho Março 20 de junho 5 de julho Abril 22 de junho 6 de julho Maio 23 de junho 8 de julho Junho 24 de junho 9 de julho Julho 25 de junho 12 de julho Agosto 26 de junho 13 de julho Setembro 27 de junho 14 de julho Outubro 29 de junho 15 de julho Novembro 30 de junho 16 de julho Dezembro 30 de junho 19 de julho

    Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

    O pagamento da terceira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou na quinta-feira (17) e segue até o dia 30. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

    Veja o calendário para beneficiários do Bolsa Família:

    Final do NIS Dia de pagamento 1 17 de junho 2 18 de junho 3 21 de junho 4 22 de junho 5 23 de junho 6 24 de junho 7 25 de junho 8 28 de junho 9 29 de junho 0 30 de junho

    Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

    A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Microempresas individuais puxam a criação de empresas em março

    Microempresas individuais puxam a criação de empresas em março

    O mês de de março registrou a criação de 351.714 empresas no país, um aumento de 17,9% em comparação com igual período de 2020. A abertura das empresas em março, o último mês com dados consolidados, foi impulsionada pelo crescimento das micro empresas individuais (MEIs) e dos negócios do setor de serviços. Os dados, divulgados hoje (22), são do Indicador Nascimento de Empresas da Serasa Experian. 

    Segundo o levantamento, do total de 351.714 empresas criadas em março, 240.166 foram do setor de serviços (68,2%); 81.890, do comércio (23,3%); 26.419, da indústria (7,6); e demais, 3.239 (0,9%). Quanto à natureza jurídica, foram abertas 282.211 MEIs (80,3%); 45.145 sociedades limitadas (12,9%); 10.383 empresas individuais (2,9%); e 13.965, outros tipos (3,9%).

    “As pessoas seguem optando por investir na abertura de empresas para geração de renda, já que o desemprego continua em alta”, destacou o economista da Serasa Experian Luiz Rabi.

    Em comparação à março do ano passado, as sociedades limitadas tiveram o maior crescimento do mês, com alta de 67,3%. “O aumento desse tipo de empresa pode indicar que os empreendedores estão preferindo trabalhar em sociedade para garantir, principalmente, apoio financeiro em meio à crise econômica, já que o investimento inicial costuma ser decisivo para garantir a saúde e o sucesso do novo negócio”, ressaltou Rabi.

    O Sudeste registrou o maior número de empresas abertas (178,3 mil), seguido do Sul (63,7 mil), Nordeste (58 mil), Centro-Oeste (31,7 mil), e Norte (19,7 mil).

    Fonte: EBC

  • Copom: Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado

    Copom: Inflação persiste, mas economia evolui mais que o esperado

    O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) informou hoje (22) que o aumento de 0,75 ponto percentual na taxa básica de juros levou em consideração a “persistência da pressão inflacionária” maior que a esperada, sobretudo entre os bens industriais. Apesar da persistência, o comitê identifica tendência de melhora na economia do país. Na última quarta-feira (16), o Copom elevou a Selic de 3,5 para 4,25% ao ano.

    “Adicionalmente, a lentidão da normalização nas condições de oferta, a resiliência da demanda e implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica contribuem para manter a inflação elevada no curto prazo, a despeito da recente apreciação do Real”, informou a autoridade monetária ao divulgar a ata da reunião realizada na semana passada pelo comitê.

    Apesar da persistência inflacionária apontada, o BC prevê uma “evolução mais positiva do que o esperado” para a economia brasileira, conforme vem sendo identificado nos indicadores recentes que mostram “revisões relevantes” nas projeções de crescimento. Com isso, acrescenta a ata, “os riscos para a recuperação econômica reduziram-se significativamente”.

    No cenário externo, a ata registra que estímulos fiscais e monetários em alguns países desenvolvidos têm promovido ”uma recuperação robusta da atividade econômica”, o que corrobora para um cenário mais otimista nesses países.

    “No cenário básico, com trajetória para a taxa de juros extraída da pesquisa Focus e taxa de câmbio partindo de USD/BRL 5,052, e evoluindo segundo a paridade do poder de compra, as projeções de inflação do Copom situam-se em torno de 5,8% para 2021 e 3,5% para 2022”, diz a ata.

    Levando em conta esse cenário, o Copom prevê uma trajetória de juros que se eleva para 6,25% ao ano em 2020 e para 6,5%, em 2022. “As projeções para a inflação de preços administrados são de 9,7% para 2021 e 5,1% para 2022. Adota-se uma hipótese neutra para a bandeira tarifária de energia elétrica, que se mantém em ‘vermelha patamar 1’ em dezembro de cada ano-calendário”, complementa.

    Na avaliação do BC, manifestada semana passada pelo Copom, foi dito que o cenário indica ser apropriada a normalização da taxa de juros para patamar considerado neutro, de forma a mitigar a disseminação dos atuais choques temporários sobre a inflação. “Não há compromisso com essa posição e que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados para assegurar o cumprimento da meta de inflação”, complementa a nota.

    Para a próxima reunião, a expectativa é de “continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude”. O comitê, no entanto, ressalta que uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte “pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”.

    Trajetória

    Com a decisão, a Selic continua em um ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.

    Em julho de 2019, a Selic voltou a ser reduzida até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse foi o menor nível da série histórica iniciada em 1986.

    Inflação

    A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

    A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

    Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

    O centro da meta inflacionária, definida pelo Conselho Monetário Nacional, está em 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

    Fonte: EBC

  • Paraná avança na industrialização e tem o terceiro maior crescimento do País em 10 anos

    Paraná avança na industrialização e tem o terceiro maior crescimento do País em 10 anos

    O Paraná foi o terceiro estado que mais ganhou participação na produção da indústria de transformação brasileira na última década. O crescimento de 1,05 ponto percentual fez com que o índice passasse de 6,38% para 7,43%. De acordo com a pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a evolução paranaense foi puxada pelos setores de Impressão e Reprodução, Produtos de Madeira, Veículos Automotores e Celulose e Papel.

    O levantamento foi feito com base nos dados do Sistema de Contas Regionais (SCR) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e leva em consideração o intervalo entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018. Apenas Pará (1,41) e Rio Grande do Sul (1,08) tiveram desempenho melhor neste recorte de 10 anos.

    O resultado consolida o Paraná como o quarto maior polo industrial do País, atrás de São Paulo (30,68%), Minas Gerais (10,80%) e Rio de Janeiro (10,14%). E a tendência é de aumentar esse crescimento nos próximos anos, diante da atração de novos negócios.

    “É uma demonstração da força do trabalho da nossa gente e também de que as grandes empresas veem o Paraná como um estado estratégico para investir. Grandes indústrias estão se instalando por aqui, o que se reflete também na geração de emprego”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. A indústria é responsável por 792.630 postos de trabalho ou 25% do emprego formal no Paraná.

    Com saldo de R$ 93,7 bilhões, o Estado é também o quarto com maior participação no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria no Brasil – com 7,1%, novamente atrás apenas de São Paulo (29,8%), Rio de Janeiro (11,4%) e Minas Gerais (10,9%).

    Essa fatia, contudo, sobe para 37,6% quando se observa a soma das riquezas industriais apenas da Região Sul – Rio Grande do Sul tem 35,7% e Santa Catarina 26,7%. “Esse resultado é fruto de um esforço constante no Governo do Estado pela desburocratização, pelo incentivo ao bom ambiente para as empresas e por políticas públicas voltadas às nossas melhores qualidades, do campo à indústria”, ressaltou o governador.

    A pesquisa aponta que a expansão se dá em virtude do desempenho de alguns segmentos em especial. Os Serviços de Utilidade Pública, por exemplo, respondem por 19,4% do PIB industrial paranaense, seguido pela Construção (17,4%), Alimentos (17,2%), Veículos Automotores (8,1%) e Derivados de Petróleo e Biocombustíveis (6,8%).

    “Percebemos uma onda de crescimento no Estado em todas as regiões de maneira uniforme. A paranaense já é a quarta maior indústria do País. E, por segmentos, vemos a relevância de setores como o automotivo, de alimentos, madeira e celulose”, afirmou o economista da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Evanio Felippe. Ele lembra que foi justamente durante o período do levantamento que o Estado assumiu o posto de segundo maior polo automotivo do País, atrás somente de São Paulo.

    PRODUÇÃO INDUSTRIAL– Crescimento do passado que tem sequência no Estado. Ratinho Junior lembra que o resultado daprodução industrial nos primeiros quatro mesesde 2021 aponta crescimento de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano passado, terceiro melhor resultado do País. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional de crescimento no período foi de 10,5%.

    O resultado de abril de 2021, na comparação com o mesmo mês de 2020, foi ainda mais expressivo. Primeiro lugar do Sul e terceiro do Brasil, a produção industrial estadual avançou 55,1% no período, reflexo da recuperação econômica, já que abril de 2020 foi um dos meses mais restritivos da pandemia da Covid-19. No País, o crescimento foi de 34,7%.

    “Diversos índices mostram, mês a mês, que o Paraná caminha para superar os obstáculos impostos pela pandemia na economia. O crescimento da indústria paranaense é um deles”, comentou Ratinho Junior.

    No quadrimestre, a indústria de transformação do Paraná avançou em 11 dos 13 setores analisados pelo IBGE. O crescimento mais expressivo foi na fabricação de máquinas e equipamentos, que aumentou 59,5% no período.

    Um bom exemplo dessa expansão é a Valmet. Instalada desde 2011 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, a indústria especializada em tecnologias, serviços e automação para celulose, papel e energia passa pela pandemia sem sentir qualquer efeito da crise econômica. Pelo contrário. Cresceu em produção e na contratação de mão de obra durante todo o período. Atualmente conta com 500 colaboradores – 470 instalados em Araucária e outros 30 em Ortigueira, nos Campos Gerais, fruto de um contrato de fornecimento para o projeto de expansão da Klabin na região.

    “A necessidade dos nossos clientes casada com a nossa opção por tecnologia e inovação ajudam a explicar esse bom momento. Já abrimos a planta em Araucária em processo de expansão por causa de um contrato muito grande que assinamos ainda em 2011”, disse o presidente da Valmet para a América do Sul, Celso Tacla.

    Se destacaram também durante o quadrimestre a fabricação de produtos de madeira (49,7%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41,2%); veículos automotores, reboques e carrocerias (41%); móveis (35,9%); produtos minerais não metálicos (34,1%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,5%); borracha e material não plástico (20,6%); outros produtos químicos (13,5%); bebidas (12,9%); e coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (10,3%).

    ALIMENTOS– Um dos mais importantes produtores de alimento do mundo, o Paraná vê o crescimento consistente em diversas cadeias. Principal produtor nacional de proteína animal, o Estado produziu1,5 milhão de toneladas de carneno primeiro trimestre de 2021, quase um quarto das 6,5 milhões de toneladas produzidas nos primeiros três meses em todo o Brasil.

    Entre janeiro e março, foram abatidas 521,6 milhões de cabeças de bovinos, suínos e aves no Estado, 12,2 milhões de animais a mais que no mesmo período do no passado.

    Enquanto o volume de carne reduziu no Brasil em relação ao primeiro trimestre de 2020, a produção paranaense cresceu 4,8% no período. Março foi o mês que liderou o abate, com a produção de 548,5 mil toneladas de carne de frango, suína e bovina, seguido do mês de janeiro (496,2 mil toneladas) e fevereiro (473,4 mil toneladas).

    Números com viés de alta, especialmente após a chancela deárea livre de febre aftosa sem vacinaçãoconquistada em maio – o selo é dado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Mudança de patamar que cria a perspectiva de incremento no comércio internacional de proteínas animal.

    Especializada em cortes de suínos, a Alegra, instalada em Castro, acompanha a movimentação do mercado com atenção. Com pouco mais de 1.600 colaboradores, a empresa planeja dobrar a produção em um curto espaço de tempo. Atualmente, são processadas na planta dos Campos Gerais 8 mil toneladas de carne por mês – 3.500 cabeças são abatidas diariamente. “Crescemos em torno de 10% no ano passado e estimamos crescer outros 10% neste ano”, afirmou Matthias Rainer Tigges, superintendente da Alegra.

    O Paraná é o segundo maior produtor de suínos, segmento que teve aumento de 10,6% no primeiro trimestre de 2021. Foram 241,3 mil toneladas de carne produzidas e 2,5 milhões de porcos abatidos no período, 211 mil a mais que no mesmo período do ano passado.

    O Estado ocupa também a vice-liderança na produção de leite. Entre janeiro e março de 2020 foram adquiridos 879,2 mil litros de leite cru, dos quais 879 mil litros acabaram industrializados. O volume foi 3,8% superior ao do primeiro trimestre de 2020. “Estamos instalados dentro da maior bacia leiteira do País com um crescimento médio de 10% ao ano”, afirmou Rogério Wolf, coordenador comercial de leite da Unium.

    Intercooperação das Cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium é a segunda maior fabricante de leite do País e também está localizada na região dos Campos Gerais. Emprega mais de700 pessoas entre as sedes de Castro e Ponta Grossa.

    MAIS INVESTIMENTOS– De acordo com a Invest Paraná, autarquia responsável pela atração de investimentos privados, o Estado soma mais de R$ 45 bilhões em atração de indústrias desde o início da atual gestão, em 2019. Entre os contratos confirmados e em andamento estão Klabin (R$ 11,7 bilhões), JBS (R$ 1,8 bilhão), Renault (R$ 1,1 bilhão), Heineken (R$ 865 milhões) e Prati Donaduzzi (R$ 650 milhões), entre outros.

    “Desde o primeiro momento a cabeça do governador Ratinho Junior está voltada para o desenvolvimento do Estado, a atração de investimentos e a geração de empregos. Sem esquecer da infraestrutura, mas uma infraestrutura que possa facilitar a vida do cidadão e otimizar investimentos”, destacou o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin.

    Fonte: Secom Paraná

  • Auxílio Emergencial: nascidos em abril podem sacar 3ª parcela

    Auxílio Emergencial: nascidos em abril podem sacar 3ª parcela

    A Caixa paga nesta terça-feira (22) a terceira parcela do auxílio emergencial aos trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em abril, inscritos no programa por meio do site e do aplicativo, mas estão fora do Bolsa Família. A quarta parcela está marcada para 1º de agosto.

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    Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta-corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro apenas podia ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

    Bolsa Família

    Também hoje, a Caixa realiza o pagamento da terceira parcela do auxílio para beneficiários do Bolsa Família com o Número de Identificação Social (NIS) terminado em 4. O pagamento do auxílio é feito da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular do programa.

    Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na Rede Lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.

    Atendimento ao cidadão

    A central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente, e está pronta para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. Além disso, o banco disponibiliza, ainda, o site auxilio.caixa.gov.br.

    Pelas regras estabelecidas pela Medida Provisória 1.039/2021, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo.

    É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso. O beneficiário recebe o maior valor, seja a parcela paga no programa, seja a do auxílio emergencial.

    O valor médio do benefício será de R$ 250, variando de R$ 150 a R$ 375, a depender do perfil do beneficiário e da composição de cada família.

    Fonte: EBC

  • Arrecadação cresce no DF e em 25 estados, diz Tesouro

    Arrecadação cresce no DF e em 25 estados, diz Tesouro

    A arrecadação ao longo dos primeiros quatro meses de 2021 (janeiro a abril) subiu em 25 estados e no Distrito Federal, na comparação com o mesmo período do ano passado. Apenas o Espírito Santo não registrou crescimento de receita. Os dados constam no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos estados e DF, divulgado nesta segunda-feira (21) pelo Tesouro Nacional.

    Segundo o relatório, as maiores altas de arrecadação do primeiro quadrimestre ocorreram em Roraima (31%), Rio Grande do Norte (27%), Piauí (25%), Goiás (24%), Sergipe (24%), Alagoas (23%) e Mato Grosso (23%).

    Em relação às despesas, também houve crescimento, mas em 21 das unidades da federação. Os maiores crescimentos foram registrados no Maranhão (32%) e Amapá (23%). Nestes dois estados, inclusive, as despesas superaram o crescimento das receitas, que foram 19% e 7%, respectivamente.

    O relatório aponta que houve redução ou estabilidade das despesas em 6 estados, na comparação entre o primeiro quadrimestre deste ano e o mesmo período do ano passado. A maior queda na despesa ocorreu no Espírito Santo (-10%), seguido de São Paulo (- 6%), Rio Grande do Sul (- 3%) e Alagoas (-1%).  No Tocantins e no Paraná, as despesas ficaram estáveis (crescimento zero) entre os dois períodos comparados.

    A publicação também apresentou o resultado orçamentário dos estados, que corresponde à diferença entre as receitas realizadas e as despesas liquidadas em relação à Receita Corrente Líquida (RCL). No primeiro quadrimestre de 2021, a mediana do resultado orçamentário dos estados ficou em 20%. No mesmo período de 2020, a mediana havia sido de 14% da RCL.

    Composição das despesas

    O RREO do primeiro quadrimestre de 2021 mostra a composição das principais despesas dos estados e o DF em relação à receita total. Ao todo, 19 estados gastam mais da metade de suas receitas com pagamento de pessoal e encargos sociais. O maior percentual é do Rio Grande do Norte, que compromete 70% das receitas com pagamento de pessoal, seguido por Rio Grande do Sul (69%), Mato Grosso do Sul (63%) e Tocantins (60%). Os estados que gastam menos com pessoal, em relação à receita total arrecadada são: Roraima (40%), São Paulo (44%), Maranhão (45%), Ceará (46%) e Espírito Santo (46%).

    O relatório aponta ainda o grau de dependência das transferências de recursos federais na composição das receitas dos estados. A unidade da federação que apresenta mais dependência das transferências é o Acre, que possui 20% de receitas próprias e 80% de transferências correntes na sua receita total. Na outra ponta, São Paulo é o estado em que a composição das receitas tem 7% de transferências e 93% de receitas próprias.

    Publicado a cada dois meses pelo Tesouro Nacional, o Relatório Resumido de Execução Orçamentária apresenta as informações fiscais consolidadas de cada ente da República Federativa do Brasil. Segundo o órgão, os dados foram extraídos do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro, mantido pelo Tesouro, no 1º de junho.

    Fonte: EBC

  • CNC aponta melhorias no mercado de trabalho e retomada no consumo

    CNC aponta melhorias no mercado de trabalho e retomada no consumo

    O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgado hoje (21) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), ficou em 67,5 pontos, revelando alta de 2,1% em junho, considerando o ajuste sazonal. De acordo com a CNC, apesar do aumento, esse foi o menor nível desde agosto de 2020 (66,2 pontos) e o pior junho da série histórica iniciada em 2010. Em comparação a junho do ano passado, o ICF baixou 2,6%.

    A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, disse a Agência Brasil que todos os indicadores tiveram crescimento. “Todos eles colaboraram de alguma forma”. Apontou que as famílias registraram expectativas positivas sobre o mercado de trabalho tanto no curto quanto no longo prazo, o que permitiu a retomada no consumo. O ICF de junho repetiu o número obtido em maio, mas teve uma melhora em função do ajuste sazonal, explicou a economista. Catarina chamou a atenção para a parte do emprego, que foi o maior indicador do mês. “Tanto o emprego atual, como em perspectiva profissional tiveram aumento”.

    Segundo ela, isso tem a ver com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que estão vindo positivos nos últimos meses. “ Isso está animando os consumidores e a renda atual também, que teve crescimento com o auxílio emergencial, que está sendo disponibilizado e está amenizando as dificuldades das famílias, incentivando o consumo”.

    Retomada

    O indicador de renda atual cresceu 1,5% no mês, mesmo atingindo seu menor nível histórico (74,2 pontos). Por outro lado, o indicador de perspectiva de consumo (64,3 pontos), que apresentou o maior avanço em junho (+6,5%), teve redução na percepção de menor expectativa de compra (56,9 pontos). Enquanto isso, o indicador de emprego atual permaneceu como o maior índice do mês (86,4 pontos), seguido por perspectiva profissional, com 76,3 pontos.

    Para que haja uma retomada do consumo, Catarina Carneiro da Silva afirmou que a população precisa estar totalmente vacinada. “Para reativar totalmente o consumo, as pessoas que estão inseguras para sair precisam estar vacinadas e precisam estar seguras também em relação à economia, ter seu emprego e seu salário normalizado. Só com vacinação que tudo vai se normalizar e as pessoas vão poder consumir tanto quanto gostariam”, sinalizou.

    De acordo com a pesquisa da CNC, do total de 18 mil famílias consultadas, a maioria dos entrevistados (43,2%) apontou que a renda de sua família piorou em relação ao ano passado, contra 42,9% no mês anterior e 37,9% em junho de 2020. No entanto, com o ajuste de sazonalidade, o índice apresentou crescimento de 1,5%. A maior parte dos entrevistados (35,5%) respondeu que se sente tão segura com seu emprego quanto no ano passado, maior percentual da série histórica e uma proporção acima do mês anterior (34,3%) e do que em junho passado (31,3%). Ao contrário de maio passado, quando o item havia sido destaque negativo, em junho o tema voltou a ser o maior marco do mês.

    Catarina lembrou que a pandemia começou no Brasil em março de 2020 e, em junho, o país já estava com problemas no mercado de trabalho. “Então, é uma melhora mas, de qualquer maneira, bom mesmo seria quando chegasse na parte mais segura”. Disse que, em fevereiro, a maior parte das famílias se sentia insegura. De março em diante, essa parcela passou a se tornar mais segura e maioria. “Ou seja, a gente já está melhorando. Desde então essa parcela vem melhorando e se sobressaindo. O mercado de trabalho está se fortalecendo e puxando o consumo”.

    Fonte: EBC