Com base em consultas a instituições financeiras, o Banco Central elevou de 4,85% para 5% a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, para 2021.
As estimativas constam do boletim Focus de hoje (21), divulgado semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.
Para 2023 e 2024, o mercado financeiro a projeção é de expansão do PIB em 2,50%.
Para 2022, houve um recuo na expectativa, com um crescimento anual menor do que o projetado há uma semana. A projeção caiu de 2,2% para 2,1%.
Inflação
A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,82% para 5,90%. Para 2022, a estimativa de inflação se manteve em 3,78%. Tanto para 2023 como para 2024, a previsão para o índice se mantém em 3,25%.
A estimativa para 2021 supera o limite da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.
O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.
Taxa de juros
O principal instrumento usado pelo BC para alcançar a meta de inflação é a taxa básica de juros (Selic), que é fixada pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A previsão das instituições financeiras para a Selic em 2021 registrou alta, passando dos 6,25% previstos há uma semana para 6,50%, conforme o boletim Focus desta semana. O mesmo índice é esperado para 2022, 2023 e 2024.
Câmbio
Com relação ao valor do dólar, a expectativa do mercado para o valor da moeda norte-americana está menor do que a registrada na semana passada, passando de R$ 5,18 para R$ 5,10. Para os três anos seguintes, a projeção é estável, em R$ 5,20 para 2022; em R$ 5,10 para 2023 e em R$ 5 para 2024.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou, hoje (21), que a máquina de classificação de madeira, criada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), proporcionará importantes vantagens para o consumidor. A ferramenta fará com que o consumidor possa distinguir qual o tipo de viga está comprando e a utilize da forma mais adequada.
Explicou que a classificação permite eliminar vigas com defeitos não visíveis e proporciona funcionalidade, praticidade, economia e segurança na compra. Esclareceu, ainda, que o momento para recebimento da patente “não poderia ser mais propício”, já que o tema de classificação de madeira está há alguns anos em pauta, e voltou a ser discutido recentemente pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que instalou comitê específico de propositura de regulação da classificação de madeira serrada no Brasil.
A classificação de vigas de madeira a partir da máquina criada pelo Sistema Florestal Brasileiro é um dos tipos de classificação mecânica que poderá ser utilizada nessa normatização da ABNT.
O que é
O nível de elasticidade de uma viga de madeira determina sua utilização no mercado de construção civil e moveleiro. Para ser utilizada na construção de uma casa, por exemplo, como viga ou pilar de sustentação, a madeira deve suportar a quantidade de quilos definida no cálculo estrutural por um engenheiro.
Uma máquina que classifica a resistência da madeira foi criada pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e, após oito anos, conquistou o registro de patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
O pesquisador do Laboratório de Produtos Florestais e um dos inventores da máquina, Divino Teixeira, explica que o equipamento é de fácil operação, o que permite o transporte para inspeção em outras localidades, como madeireiras, e tem baixo custo de produção.
“A máquina é um equipamento hidráulico para classificação mecânica não destrutiva de peças de madeiras, ou seja, não causa nenhum dano à peça. Basicamente mede o nível de elasticidade, resistência da madeira para que seja possível classificá-la em agrupamento de lotes de peças, bem como eliminar as vigas com defeitos não visíveis, proporcionando funcionalidade, praticidade, economia e segurança”, explicou.
A máquina é composta por uma armação de estrutura reforçada com cantoneiras de aço e dois apoios para a peça de madeira e rodízios para fácil movimentação. No centro da armação, há um sistema de aplicação de carga composto de macaco hidráulico e pistão cilíndrico hidráulico acionado por uma bomba manual ou elétrica. Aplicada de forma manual, a carga deforma (enverga) a peça. A deformação é medida por um instrumento e, com os dados obtidos, pode-se calcular a elasticidade da peça.
Na prática, a máquina proporcionará que o consumidor distinga qual o tipo de viga está comprando e a utilize da forma mais adequada. A classificação funcionará como o Selo Procel de desempenho energético, criado em 1993, que orienta o consumidor no ato da compra, indicando os produtos que apresentam os melhores níveis de eficiência energética dentro de cada categoria.
Normatização
Segundo Teixeira, o momento para o recebimento da patente pela máquina “não poderia ser mais propício”. Há alguns anos em pauta, o tema de classificação de madeiras voltou a ser discutido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, que instalou comitê específico de propositura de regulação da classificação de madeira serrada no Brasil.
“A classificação de vigas de madeira a partir da máquina criada por nós é um dos tipos de classificação mecânica que poderá ser utilizada nessa normatização da ABNT”, disse.
A carta patente da máquina para classificação de peças de madeira para uso estrutural foi publicada na edição 2628 da Revista da Propriedade Industrial do INPI, concedendo o prazo de 20 anos para exploração pelo SFB em todo o território nacional. O equipamento foi criado pelos pesquisadores do Laboratório de Produtos Florestais do SFB, Mario Rabelo de Souza e Divino Eterno Teixeira.
Como se trata de uma patente, seu uso comercial com fins lucrativos depende de autorização e pagamento de royalties. Já as instituições sem fins lucrativos, como universidades, podem solicitar a autorização de uso da máquina, independentemente do pagamento de royalties.
Com a patente concedida à máquina de classificação de madeiras, o Serviço Florestal Brasileiro obteve o segundo reconhecimento pelo INPI de uma invenção em dois anos.
A Caixa paga a terceira parcela do auxílio emergencial 2021 para os beneficiários que fazem parte do Bolsa Família com número do NIS (Número de Identificação Social) final em 3, nesta segunda-feira (21).
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O recebimento do auxílio emergencial é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular para quem recebe o Bolsa Família. Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na rede lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
A Caixa paga neste domingo (20) a terceira parcela do auxílio emergencial 2021 para beneficiários nascidos em março.
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Os recursos serão depositados nas contas digitais dos beneficiários. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais. Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o Caixa Tem na Rede Lotérica. O saque desta parcela será liberado a partir de 5 de julho.
A Caixa lembra que o calendário da terceira parcela foi antecipado. Marcado inicialmente para encerrar em 12 de agosto, com a possibilidade de saques para os nascidos em dezembro, o terceiro ciclo agora finaliza no dia 19 de julho.
De acordo com a Caixa, central telefônica 111 funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente, e está preparada para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. Além disso, o banco disponibiliza, ainda, o site.
A Caixa realiza neste sábado (19) e domingo (20) os pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial 2021. Estão incluídos os beneficiários nascidos em fevereiro (sábado) e março (domingo).
Os recursos serão depositados nas contas digitais dos beneficiários. Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais. Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o Caixa Tem na Rede Lotérica.
A Caixa lembra que o calendário da terceira parcela foi antecipado. Marcado inicialmente para encerrar em 12 de agosto, com a possibilidade de saques para os nascidos em dezembro, o terceiro ciclo agora finaliza no dia 19 de julho.
Os beneficiários que recebem o crédito no sábado, terão o saque liberado a partir do dia 2 de julho. Os pagamentos para nascidos em março terão saque liberado a partir de 5 de julho.
De acordo com a Caixa, central telefônica 111 funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h, gratuitamente, e está preparada para atender os beneficiários do Auxílio Emergencial. Além disso, o banco disponibiliza, ainda, o site.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior conheceu nesta sexta-feira (18) os caminhões Euro 5 e Euro 6, modelos escolhidos para abrir a linha de montagem da TatraBras no Paraná, que prevê iniciar a produção a partir de setembro. Os veículos off-road, na categoria 6X6, foram levados ao Palácio Iguaçu para serem apresentados ao governador e ao vice-governador Darci Piana pelo presidente da empresa, Rui Lemes. A embaixadora da República Tcheca no Brasil, Sandra Lang Linkensederová, acompanhou a demonstração.
A indústria instalada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é a primeira planta da montadora Tatra Trucks fora da República Tcheca, fruto de uma articulação do Governo do Paraná. A prefeita de Ponta Grossa, Professora Elizabeth, também participou do encontro.
Beneficiada pelo programa de incentivos fiscais do Estado, a companhia está investindo R$ 102,7 milhões na unidade, com a previsão de gerar cerca de 300 empregos diretos até 2026. Os dois caminhões apresentados pela multinacional vieram do país europeu e devem rodar o Brasil para demonstração ao mercado.
Para o governador Ratinho Junior, o início da produção da companhia tcheca consolida o Paraná como um dos polos automobilísticos da América do Sul. “São veículos de grande porte que vão atender os mercados brasileiro e internacional. É mais um grande investimento do setor automotivo no Estado, que conta com importantes multinacionais como a Caterpillar, New Holland, Volvo, DAF, Renault e Volkswagen”, disse.
Depois do impacto da pandemia na produção, a indústria automobilística paranaense está em plena retomada e cresceu 4.006,9% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. No primeiro quadrimestre do ano, o crescimento foi de 41% ante os primeiros quatro meses de 2020, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
PLANTA PARANAENSE–A negociação para instalar a indústria no Paraná iniciou há cerca de três anos, e o protocolo de intenções com o Governo do Estado foi assinado em setembro de 2020. “Foi um trabalho que exigiu muita diplomacia e contou com a intermediação da Embaixada, porque é a primeira fábrica dessa empresa centenária, uma das principais fabricantes de caminhões do mundo, fora da República Tcheca”, destacou o governador. “É uma conquista que demonstra a capacidade do Paraná como um estado competitivo e com mão de obra capacitada”.
Ex-cônsul honorário da República Tcheca, o vice-governador Darci Piana foi um dos principais articuladores para a atração da empresa. “O Estado foi sempre muito solícito durante o processo e atendeu as expectativas da companhia, que entendeu a importância de expandir sua produção para além da Europa”, disse. “O Paraná e a cidade de Ponta Grossa são beneficiados com a geração de empregos e investimentos essenciais, mas a qualidade e a tecnologia desses veículos também vão atender outros setores estratégicos do Estado”.
A negociação foi bastante célere, afirmou a embaixadora da República Tcheca, porque o Paraná foi receptivo e demonstrou desde o início que reunia as condições de infraestrutura, mão de obra capacitada e um programa de incentivo fiscal atrativo. “Foi uma abertura inédita e em tempo recorde para tirar um projeto desse porte do papel”, explicou Sandra.
“É um grande momento para a indústria tcheca, porque nossa economia é orientada para a exportação e este pode ser o primeiro passo para conquistar novos mercados, não apenas o brasileiro, mas também a América Latina e outros países”, acrescentou. “E para o Paraná também é um processo interessante, porque não é apenas uma fábrica e novos modelos de caminhões que vêm para o Estado, mas são empregos, novas tecnologias e outros potenciais investimentos”.
Euro 5 e Euro 6, da Tatra. Foto: José Fernando Ogura/AEN
PRODUÇÃO– A previsão é iniciar a produção no último trimestre do ano pelo sistema CKD, no qual as peças são trazidas de fora e só a montagem é feita no Paraná. Mas o investimento no Estado deve contemplar todas as etapas de fabricação, a partir de partes, motores, componentes e acessórios fabricados ou fornecidos por empresas brasileiras, especialmente paranaenses. A linha de montagem iniciaria no começo de 2021, mas a pandemia acabou atrasando o processo.
No início, a expectativa é fabricar cerca de 100 veículos no ano, mas a planta de Ponta Grossa tem capacidade para produzir de 800 a 1.000 veículos anualmente. Além dos modelos 6X6, também está prevista a montagem de caminhões 8X8, todos eles voltados para os setores de mineração, produção florestal e sucroalcooleiro, e de veículos pesados para as áreas militares e de defesa.
A produção atenderá os mercados brasileiro, sul-americano e a África, e a expectativa de volume de negócios deve ultrapassar R$ 500 milhões nos próximos anos. “Existe uma demanda grande pelos modelos off-road no Brasil, que não circulam nas estradas e são utilizados por aqueles setores que exigem veículos de alta tração, como a área florestal, de mineração e sucroalcooleira”, explicou o presidente da TatraBras, Rui Lemes.
“A suspensão desses caminhões é totalmente diferente de qualquer outro modelo fabricado no Brasil, e atende a uma necessidade do mercado nacional. São modelos totalmente diferenciados”, disse Lemes.
TATRA– A montadora automotiva é uma das fábricas de caminhões mais antigas do mundo, com 170 anos de história. Ela é conhecida pelos veículos de alta tecnologia, caminhões para a indústria bélica e sobreviveu a duas grandes guerras mundiais no século passado e às grandes transformações da República Tcheca, antigo Império Austro-Húngaro e Tchecoslováquia.
A Caixa inicia hoje (18) os pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial 2021. Os beneficiários nascidos em janeiro serão os primeiros a receber os recursos em suas contas digitais.
Os valores podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas de estabelecimentos comerciais.
Os beneficiários também conseguem movimentar os recursos usando o Caixa Tem na Rede Lotérica.
A Caixa lembra que o calendário da terceira parcela foi antecipado. Marcado inicialmente para encerrar em 12 de agosto, com a possibilidade de saques para os nascidos em dezembro, o terceiro ciclo agora finaliza no dia 19 de julho.
Os beneficiários que recebem o crédito nesta sexta-feira, terão o saque liberado a partir do dia 1º de julho. Amanhã será a vez dos pagamentos para nascidos em fevereiro, com saque liberado a partir de 2 de julho.
Bolsa Família
O pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial 2021 para beneficiários do Bolsa Família com final de NIS (Número de Identificação Social) 2.
O recebimento do auxílio emergencial é realizado da mesma forma e nas mesmas datas do benefício regular para quem recebe o Bolsa Família. Para quem recebe por meio da Poupança Social Digital, os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem e na rede lotérica de todo o Brasil, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou Cartão Cidadão.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
O presidente Jair Bolsonaro fez um apelo a empresários para segurarem o preço dos alimentos. O pedido ocorreu durante encontro com diversos setores econômicos do estado do Rio, nesta quinta-feira (17). A reunião foi restrita e não pôde ser acompanhada pela imprensa. O relato sobre a fala presidencial foi feito pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ), em coletiva após a reunião.
“Ele passou a mensagem de expectativas boas para o futuro. Fez um apelo ao setor, porque, obviamente, em função dessa grande injeção de recursos na economia, há uma tendência, em todo o mundo, de se aumentar a inflação. Em especial sobre itens de primeira necessidade. Daí fez menção ao setor supermercadista, onde está o arroz, o feijão, o ovo”, disse o senador.
Segundo Flávio Bolsonaro, que falou ao lado do presidente da Associação de Supermercados do Rio de Janeiro, Fábio Queiroz, o presidente Bolsonaro reconheceu o sacrifício que os supermercadistas já fazem.
“Dentro dessa cadeia produtiva, obviamente, não são os supermercadistas os responsáveis pela alta dos preços. Ele [Bolsonaro] fez esse apelo, se for possível, de reduzir ainda mais, se houver espaço, a margem de lucro. A gente compreende que é uma equação difícil de fechar. Temos que sustentar aqueles que não têm condições, e precisam ter o que comer em suas casas. Em função do aumento da procura, a consequência natural é a elevação dos preços. Ele [o presidente Bolsonaro] demonstrou uma preocupação específica em relação à inflação dos produtos da cesta básica”, relatou o senador.
O presidente da associação dos supermercadistas reconheceu que o setor tem responsabilidade, conjunta com o governo, em segurar os preços. Mas lembrou que o câmbio, que enfraquece o real e fortalece o dólar, acaba fazendo os produtores se interessarem mais pela venda ao mercado externo.
“A alta do dólar é um convite muito grande à exportação e isso dá escassez de mercadoria no mercado interno, o que pressiona a inflação. Temos, todos nós, da cadeia produtiva e do abastecimento, junto com o governo, responsabilidade em segurar os preços”, disse Queiroz.
Os empresários, reunidos em torno do movimento Rio Produtivo, formado por 11 entidades econômicas do estado, apresentaram ao presidente Bolsonaro uma carta com propostas. Entre essas, estão a manutenção do auxílio emergencial à população e às empresas; a aceleração da vacinação para a retomada mais rápida da economia, e investimentos em obras de infraestrutura como rodovias e integração viária dos aeroportos do estado.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) cresceu 12,2% em maio na comparação com abril. Essa foi a primeira alta do ano e veio depois de cinco quedas consecutivas.
As informações foram divulgadas hoje (17), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Na comparação com maio do ano passado, a confiança do empresário avançou 47,6%.
De abril para maio, o principal aumento foi observado no item condições atuais, que cresceu 19,3%, puxado pela satisfação maior com a situação atual da economia (29,3%). A expectativa em relação ao futuro apresentou alta de 11,6%. Já a intenção de investimentos subiu 8%.
Na comparação com maio de 2020, foram apuradas altas de 71,8% na avaliação sobre as condições atuais (com aumento de 137% na confiança em relação à economia), de 53,9% nas expectativas e de 26,5% nas intenções de investimento.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, enalteceu nesta quinta-feira (17) o papel da agricultura para a economia brasileira. Ao defender o investimento na produção familiar, ele lamentou o desperdício e a fome no território nacional.
“O celeiro do mundo não pode ser um país que passa fome. […] Nós notamos o desperdício de alimentos no Brasil desde o transporte até a chegada na mesa”, disse Guedes em fala durante evento virtual da Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
De acordo com Guedes, existe hoje no Brasil mais investimentos em energia e infraestrutura para escoar toda produção nacional. “Precisamos dessa capacidade logística de levar a produção para o resto do mundo”, pontuo o ministro ao reforçar que a agricultura foi o que “preservou os sinais vitais da economia brasileira” durante a pandemia.
No evento ao lado da ministra Tereza Cristina (Agricultura) e dos ministros João Roma (Cidadania) e Ricardo Salles (Meio Ambiente), Guedes destacou a união dos membros do governo para manter a cadeia produtiva e garantir o abastecimento da população em meio à pandemia.
João Roma garantiu que novos programas sociais serão anunciados pelo governo em breve para apoiar a população mais necessitada. “A cesta-básica está para a segurança alimentar assim com o carro-pipa para a segurança hídrica”, pontuou o ministro da Cidadania.