Categoria: Economia

  • Indicador antecedente de emprego da FGV sobe 4,7 pontos em maio

    Indicador antecedente de emprego da FGV sobe 4,7 pontos em maio

    O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou crescimento de 4,7 pontos na passagem de abril para maio deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que havia subido 1,6 ponto de março para abril.

    Com o resultado de maio, o Iaemp chegou a 83,4 pontos. O indicador busca antecipar tendências do mercado de trabalho com base em entrevistas com consumidores e com empresários da indústria e dos serviços. A principal contribuição para a alta deste mês veio do componente da Situação Atual dos Serviços.

    “A melhora nas expectativas para o mercado de trabalho tem sido influenciada pela flexibilização das medidas restritivas e do avanço do programa de vacinação. O cenário para os próximos meses parece ser de continuidade dessa retomada, mas ainda de maneira gradual e com alguns riscos, em especial, o de novas ondas da pandemia”, diz o economista da FGV Rodolpho Tobler.

    Fonte: EBC

  • Desestatização da Codesa trará cerca de R$ 1 bilhão em investimentos

    Desestatização da Codesa trará cerca de R$ 1 bilhão em investimentos

    O governo federal publicou as regras para a desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa). De acordo com a medida, a ação acontecerá por meio da venda de 100% das ações da estatal.

    O documento foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (9). Segundo o Ministério da Infraestrutura, a previsão é que o leilão ocorra no último trimestre de 2021, com expectativa de captação de investimentos de até R$ 1 bilhão.

    O secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni, disse que a privatização chega em momento oportuno, já que o Brasil passa por uma situação de restrição fiscal e busca atrair novos investimentos.

    “A ideia é que tenhamos uma condição de competitividade muito melhor, com portos muito mais dinâmicos, sem o peso trazido pelo modelo de gestão estatal e também pelas flutuações políticas. O concessionário assumirá o negócio com a obrigação de realizar investimentos, com metas de melhoria de parâmetros de desempenho”, acrescentou.

    De acordo com as expectativas da pasta, a desestatização deverá gerar uma receita de R$ 480 milhões em outorgas fixas, somadas a R$ 770 milhões em outorgas variáveis – que serão pagas no prazo de 25 anos. Para Diogo Piloni, ainda há a expectativa de dividendos de cerca de R$ 480 milhões ao longo de 35 anos – uma espécie de divisão de lucros que será devida ao governo federal por quem arrematar a Codesa.

    “Estamos muito confiantes de que a desestatização vai gerar bons resultados para as cadeias logísticas que dependem desses portos. A desestatização da Codesa mira, acima de tudo, serviços mais eficientes e dinâmicos, e vai gerar uma redução de custos logísticos para enfrentarmos um dos principais problemas do país: o custo de transporte de mercadorias”, afirmou o secretário.

    BR do mar

    Segundo o Ministério da Infraestrutura, as ações de desestatização são confluentes com o novo marco do setor de transportes aquaviários BR do mar, que visa a diminuir os custos logísticos e portuários do transporte de carga por cabotagem – a movimentação marítima que ocorre nas linhas da costa brasileira.

    O secretário Diogo Piloni destacou a campanha bem-sucedida de leilões promovida pela pasta. “O número de leilões feitos desde 2019 não encontra paralelo na história do setor. Foram 26 leilões – mais de R$ 4 bilhões em investimentos autorizados. Temos ainda 17 terminais para serem leiloados, o que resultará em mais R$ 3 bilhões em investimentos”.

    Além do leilão da Codesa, o Ministério da Infraestrutura planeja realizar os leilões do Porto de Santos – o maior do Brasil -, de São Sebastião, de Itajaí e da Companhia Docas da Bahia até 2022. Leilões de arrendamento portuário também estão previstos ao longo deste ano e de 2022.

    “Com certeza teremos a geração de muitos empregos diretos, indiretos e geração de renda. Esse é um dos grandes objetivos do ministério em todos os modais de transporte, além do acréscimo em eficiência para a logística do país”, concluiu Piloni. 

    Fonte: EBC

  • Número de empresas abertas no Paraná cresce 24% nos primeiros cinco meses

    Número de empresas abertas no Paraná cresce 24% nos primeiros cinco meses

    O Paraná registrou um crescimento de 24,06% no saldo de empresas nos primeiros cinco meses desse ano. Em 2021 o resultado de aberturas e baixas no período está em 78.976, contra 63.662 do ano passado. 

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    Esse salto foi alcançado graças ao crescimento de 30,4% na abertura de empresas nos primeiros cinco meses em comparação com o mesmo período de 2020. Foram abertas 118.800 empresas, contra 91.114 do ano passado, segundo relatório da Junta Comercial do Paraná(Jucepar), divulgado nesta quinta-feira (10).

    As Microempresas Individuais (MEIs) continuam como o segmento com maior crescimento até o momento, com 90.789 registros, sendo que 17.287 foram só em maio. O total das demais abertas nos cinco meses soma 28.011 empresas – de sociedade limitada (20.734), empresário (4.710), Empresa Individual de Responsabilidade Limitada – Eireli (2.042), cooperativa (129), Sociedade Anônima aberta (115), Sociedade Anônima fechada (236), consórcio (42) e outros (3).

    As baixas também superaram o ano anterior. Em 2020, a quantidade de baixas nos primeiros cinco meses somou 27.452 e em 2021 chegou a 39.824. Só em maio foram 7.941 baixas, contra 5.536 em 2020.

    TEMPO DE ABERTURA Em comparação a 2020, a abertura de empresas no Paraná ficouainda mais rápida. Em maio deste ano, segundo o RedeSim, do governo federal, o empresário levou 1 dia e 15 horas para abrir sua empresa. Em maio do ano passado, foram 2 dias e 21 horas em média. A redução foi de 1 dia e 6 horas.

    Com a celeridade, em maio o Paraná ficou em 4º lugar entre os estados mais rápidos na abertura de empresas, atrás de Goiás (1 dia e 7 horas), Roraima (1 dia e 8 horas) e Espírito Santo (1 dia e 14 horas). No entanto, o volume de protocolos analisados no Paraná foi duas vezes maior que os primeiros colocados, com 4.492 documentos. Goiás analisou 2.101 protocolos, Roraima, 128, e o Espírito Santo, 1.265.

    Nessa linha, o Paraná está em terceiro lugar em quantidade de processos analisados, ficando atrás apenas de São Paulo (17.994) e Minas Gerais (5.606).

    O tempo de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro e obtenção de CNPJ. Do total, 84% das empresas concluíram a abertura em menos de três dias, 10% entre três e cinco dias, 3% entre cinco e sete dias e outros 3% em mais de sete dias.

    No tempo médio de registro (que considera o tempo de análise do processo na Junta Comercial) de maio, o Paraná ficou com o 7º melhor do País, em 19h e 49 min. Nesta repartição, a análise é de responsabilidade da Junta Comercial (ou OAB), e leva em consideração o tempo em que o processo fica em Exigência, aguardando correção por parte do usuário.

    Confira o relatório da Jucepar de janeiro a maio

    Confira o relatório da Jucepar de maio.

    Fonte: Secom Paraná

  • Governador recebe executivos da JBS para discutir continuidade de investimentos no Paraná

    Governador recebe executivos da JBS para discutir continuidade de investimentos no Paraná

    O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu nesta quarta-feira (9) executivos da JBS, uma das maiores companhias de alimento e proteína animal do mundo, para dar continuidade às discussões sobre os investimentos da empresa no Estado. A reunião foi realizada no Palácio Iguaçu.

    Em maio, a JBS anunciou o investimentos deR$ 1,85 bilhão até 2025 em Rolândia, no Norte do Estado, para construir uma nova fábrica de empanados e salsichas. Com isso, a expectativa é de gerar 2,6 mil novos empregos diretos e 150 novas parcerias com produtores integrados na região. A nova fábrica ficará anexa à já existente no município e está em fase inicial das obras, cuja previsão de entrega é para o fim de 2022.

    O aporte também prevê a modernização e expansão da unidade de aves já existente no município, expandindo as vendas de proteína in natura e de alimentos preparados tanto para o mercado interno quanto externo. Esta unidade já emprega 3.700 colaboradores diretos e tem 390 produtores integrados.

    A reunião desta quarta-feira deu continuidade a tratativas referentes aos futuros investimentos da empresa para o Estado e retomou o andamento das obras na região Norte. “A maior fábrica de empanados e salsichas do mundo está sendo construída em Rolândia, o que para nós é motivo de grande orgulho. Agradecemos esse investimento que fortalece a grande vocação paranaense de produzir alimentos”, reforçou o governador.

    JBS– Além de Rolândia, a JBS tem plantas nos municípios de Santo Inácio, Jaguapitã, Santa Fé, Jacarezinho, Campo Mourão, Carambeí e Lapa. Com os centros de distribuição, incubatórios e fábricas de ração, a empresa está em 14 municípios. Essa presença gera 14,2 mil empregos diretos e 2 mil produtores integrados, além de 42 mil empregos indiretos no Estado.PRESENÇAS– Compareceram à reunião o vice-governador Darci Piana; o secretário de Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara; o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações e Internacionais e Institucionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; o diretor de Negócios da JBS no Paraná, Darlan Carvalho; o diretor de Relações Internacionais da JBS, Carlos Cidade; o diretor fiscal e tributário da JBS, Fernando Zupirolli e o diretor executivo de Negócios de Aves e Peixes da JBS, Ivan Siqueira.

    Fonte: Secom Paraná

  • IBGE: custos da construção sobem 1,78% em maio

    IBGE: custos da construção sobem 1,78% em maio

    O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) fechou o mês de maio com alta de 1,78%, ficando 0,09 ponto percentual abaixo do registrado em abril, quando o indicador subiu 1,87%. Os dados foram divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de 12 meses, a taxa subiu 18,18%, a maior alta da série histórica, ficando acima dos 16,31% registrados nos doze meses anteriores. De janeiro a maio, o acumulado ficou em 8,71%. Em maio do ano passado, o Sinapi fechou em 0,17%.

    Segundo o IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado passou, em maio, para R$ 1.387,73, ante os R$ 1.363,41 registrados em abril. Desse valor, R$ 810,08 são relativos aos materiais e R$ 577,65 à mão de obra.

    Os dados mostram que os materiais ficaram 2,66% mais caros, uma queda de 0,48 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando a taxa fechou em 3,14%. Na comparação com maio de 2020, houve aumento de 2,47 pontos percentuais. O gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, explica que a alta nos materiais foi registrada em todo o país, puxada pela influência do aço.

    “Houve alta generalizada nos preços dos materiais em todo o país, sobretudo na Bahia, que teve a maior alta, 4,94%. Os materiais também apresentam o maior índice acumulado dos últimos 12 meses de toda a série histórica, 31,58%. Dentre eles, aqueles que têm aço como matéria prima de produção continuaram com forte influência, já evidenciada em meses anteriores. Estamos trocando meses com variações baixas no ano passado por variações altas em 2021.”

    A parcela referente à mão de obra subiu 0,58%, influenciada pelos dissídios coletivos que foram homologados no mês no Rio de Janeiro e no Distrito Federal. O índice ficou 0,40 ponto percentual acima do registrado em abril (0,18%) e 0,44 ponto percentual maior na comparação com maio de 2020 (0,14%). No acumulado de 12 meses, a mão de obra subiu 3,44%.

    Índices regionais

    Por regiões, o Sudeste registrou alta na parcela dos materiais em todos os estados e fechou maio com a maior variação regional, de 2,07%. Na Região Norte, o Sinapi do mês ficou em 1,16%, no Nordeste em 1,90%, Sul com 1,14%, e no Centro-Oeste construir está 1,69% mais caro.

    Por metro quadrado, os custos ficaram em R$ 1.367,38 na Região Norte, R$ 1.318,11 no Nordeste, R$ 1.441,87 no Sudeste, R$ 1.438,67 no Sul e R$ 1.352,93 no Centro-Oeste.

    A maior variação entre os estados foi registrada no Rio de Janeiro, com alta de 3,73%, seguido da Bahia (2,95%) e Mato Grosso (2,66%).

    Fonte: EBC

  • Inflação para famílias com renda mais baixa é maior que a oficial

    Inflação para famílias com renda mais baixa é maior que a oficial

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação da cesta de compras para famílias com renda até cinco salários mínimos, ficou em 0,96% em maio deste ano, a maior taxa para o mês desde 2016 (0,98%). 

    O índice ficou acima do observado em abril (0,38%), segundo dados divulgados hoje (9), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O INPC acumula 3,33% no ano e 8,90% em 12 meses. O INPC teve percentuais maiores do que os da inflação oficial, medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que acusou variações de 0,83% em maio, de 3,22% no ano e de 8,06% em 12 meses.

    Em maio, os produtos alimentícios, medidos pelo INPC, tiveram inflação de 0,53%, enquanto os não alimentícios registraram alta de preços de 1,10%, no período.

    Fonte: EBC

  • Indústria paranaense cresce 18,1% no quadrimestre, terceira melhor do País

    Indústria paranaense cresce 18,1% no quadrimestre, terceira melhor do País

    O resultado da produção industrial nos primeiros quatro meses de 2021 confirma o processo de recuperação da economia no Paraná. A indústria paranaense cresceu 18,1% no quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, terceiro melhor resultado do País. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A média nacional de crescimento no período foi de 10,5%, com a região Sul liderando a expansão industrial. O Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina (24,4%) e do Rio Grande do Sul (20,5%).

    O resultado de abril de 2021, na comparação com o mesmo mês do ano passado, foi ainda mais expressivo. Primeiro lugar do Sul e terceiro do Brasil, a produção industrial estadual avançou 55,1% no período, reflexo da recuperação econômica, já que abril de 2020 foi um dos meses mais restritivos da pandemia da Covid-19. No País, o crescimento foi de 34,7%.

    Com relação a março deste ano, o resultado de 0,2% no Estado foi menos expressivo, mas ainda positivo. Apenas seis das 15 regiões avaliadas pelo IBGE apresentaram crescimento no período, e no Brasil a retração foi de 1,3% de um mês para o outro. No acumulado dos últimos 12 meses, a produção industrial paranaense avançou 4,7%, dividindo o terceiro melhor resultado brasileiro com o Rio Grande do Sul. A média nacional de crescimento foi de 1,1% no período.

    “Diversos índices mostram, mês a mês, que o Paraná caminha para superar os obstáculos impostos pela pandemia na economia. O crescimento da indústria paranaense é um deles, assim como a geração de emprego, recorde no quadrimestre, e a produção agropecuária”, destaca o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

    “Muitas empresas estão anunciando investimentos do Estado, resultado do bom relacionamento com o Governo do Estado e do bom ambiente do Paraná para negócios. É dessa forma, com a união de esforços, que vamos avançar”, afirma.

    SETORES– No quadrimestre, a indústria de transformação do Paraná avançou em 11 dos 13 setores analisados pelo IBGE. O crescimento mais expressivo foi na fabricação de máquinas e equipamentos, que aumentou 59,5% no período.

    É seguido pela fabricação de produtos de madeira (49,7%); de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (41,2%); de veículos automotores, reboques e carrocerias (41%); de móveis (35,9%); produtos minerais não metálicos (34,1%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (25,5%); borracha e material não plástico (20,6%); outros produtos químicos (13,5%); bebidas (12,9%); e de coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (10,3%).

    As únicas retrações foram nos segmentos de produtos alimentícios (-4,8) e celulose, papel e produtos de papel (-6,6%).

    Na comparação com abril de 2020, o crescimento foi expressivo em praticamente todos os segmentos, com destaque para a indústria automobilística, que saltou 4.006,9% com relação ao ano passado.

    Também avançaram a fabricação de máquinas e equipamentos (311,3%); de móveis (148,8%); produtos de madeira (129,1%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (79,5%); bebidas (76,1%); produtos de minerais não metálicos (64,3%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (57,1%); produtos de borracha e material não plástico (30,9%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (30,2%); e outros produtos químicos (4%).

    Novamente, os setores que tiveram redução na produção foram o de celulose, papel e produtos de papel (-19%) e produtos alimentícios (-6,9%).

    No acumulado dos últimos 12 meses, o melhor resultado foi na fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamento (29,6%). Na sequência estão os produtos de madeira (23%); móveis (20,9%); produtos de minerais não metálicos (20,9%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (15,9%); bebidas (14%); produtos de borracha e material não plástico (11,9%); coque, derivados do petróleo e biocombustíveis (7,7%); máquinas e equipamentos (6,7%); produtos alimentícios (4,9%).

    Houve queda na fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-16,8%); celulose, papel e produtos de papel (-3,9%) e de outros produtos químicos (-1,9%).

    Fonte: Secom Paraná

  • Governo libera R$ 3,1 bilhões para gastos dos ministérios

    Governo libera R$ 3,1 bilhões para gastos dos ministérios

    O Ministério da Economia publicou, hoje (9), a Portaria nº 6.518, que libera R$ 3,1 bilhões das dotações orçamentárias de ministérios e autarquias federais.

    O valor corresponde a 33,7% dos R$ 9,2 bilhões das dotações primárias discricionárias (o governo pode definir onde aplicar os recursos) dos órgãos que haviam sido bloqueadas pelo Decreto nº 10.686, de 22 de abril de 2021.

    Segundo o ministério, o desbloqueio foi possível em razão da redução na projeção de gastos com despesas obrigatórias, apresentada no final de maio pelo no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º Bimestre. “Observada a melhora nas projeções e o atendimento aos limites estabelecidos pelo teto de gastos, a Junta de Execução Orçamentária aprovou os valores para o desbloqueio em 2 de junho”, diz o Ministério da Economia.

    O ministério que teve o maior desbloqueio foi o da Educação, que teve bloqueio inicial total de R$ 2,7 bilhões. Hoje, foram liberados R$ 900 milhões. Ainda há 1,5 bilhão de bloqueio remanescentes.

    O Ministério da Infraestrutura teve liberação de R$ 700,6 milhões hoje e o da Economia, R$ 436,3 milhões.

    Desbloqueios

    O governo pode desbloquear até R$ 4,8 bilhões, segundo informou ao divulgar o Relatório de Avaliação de Despesas e Receitas, em maio deste ano.

    Além dos 3,1 bilhões de hoje, já haviam sido disponibilizados R$ 921,9 milhões para gastos na última segunda-feira (7), totalizando R$ 4,055 bilhões. O restante do valor que pode ser desbloqueado (cerca de R$ 745 milhões) está em processo de avaliação, segundo informou o Ministério da Economia.

    Entenda o bloqueio

    O Ministério da Economia explica que em atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano, o Poder Executivo pode realizar o bloqueio de dotações orçamentárias discricionárias em montante correspondente à necessidade de recursos para atendimento das despesas obrigatórias.

    “Ao longo do exercício, no entanto, ocorrem revisões nas projeções das despesas obrigatórias, o que pode possibilitar o desbloqueio. Identificada a possibilidade do desbloqueio, o art. 10 do Decreto nº 10.699/2021 permite que a revisão dos valores bloqueados pelo normativo se dê por ato do Secretário de Fazenda do Ministério da Economia”, acrescentou.

    Fonte: EBC

  • Inflação fica em 0,83% em maio, maior alta para o mês em 25 anos

    Inflação fica em 0,83% em maio, maior alta para o mês em 25 anos

    A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,83% em maio deste ano. A taxa é superior ao 0,31% de abril e a maior para um mês de maio desde 1996 (1,22%), segundo dados divulgados hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O IPCA acumula taxas de 3,22% no ano e 8,06% em 12 meses.  

    Os nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram inflação em maio, com destaque para habitação (1,78%) e transportes (1,15%).

    Os itens que mais influenciaram esses grupos foram energia elétrica (5,37%), que passou para a bandeira tarifária vermelha patamar 1 no mês, e gasolina (2,87%).

    Outros grupos com taxa de inflação importantes foram saúde e cuidados pessoais (0,76%), alimentação e bebidas (0,44%) e artigos de residência (1,25%). 

    Os demais grupos variaram entre 0,06% (educação) e 0,92% (vestuário).

    Fonte: EBC

  • Guedes: auxílio será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido

    Guedes: auxílio será prorrogado por mais 2 meses e pode ser estendido

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (8) que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.

    “Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais”, afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.

    “O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou. 

    Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.   

    “O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário”, explicou.

    O novo programa social que substituirá o Bolsa Família não foi detalhado pelo ministro durante a palestra. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá “linhas conservadoras” e ficará dentro da regra de teto de gastos. 

    O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais. Durante sua fala, Guedes defendeu a venda de ativos públicos e citou sua expectativa quanto à aprovação, pelo Senado Federal, da venda da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. A privatização já foi aprovada na Câmara dos Deputados. 

    Sobre o programa de desestatizações, o ministro ainda mencionou o processo de venda dos Correios, de privatização da Cedae, a companhia de saneamento do estado do Rio de Janeiro, além da concessão recente de portos e aeroportos.

    Fonte: EBC