Categoria: Economia

  • Mais de 34 milhões de declarações do IRPF foram enviadas para Receita

    Mais de 34 milhões de declarações do IRPF foram enviadas para Receita

    Depois de 92 dias de prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF), 34 milhões 168 mil e 166 documentos foram enviados para a Receita Federal até as 23h59 dessa segunda-feira (31).

    De acordo com a Receita, quem entregar a declaração partir desta terça-feira (1º) terá de pagar uma multa por atraso na entrega da declaração. O valor mínimo da multa é R$ 165,74, mas pode chegar a 20% do valor do imposto devido. O prazo de entrega foi prorrogado por causa da pandemia, no entanto, o cronograma de pagamento das restituições foi mantido.

    Segundo o Fisco, com isso, o primeiro lote de restituição também começou a ser pago ontem, conforme calendário divulgado. A decisão de manter o cronograma foi tomada para que não houvesse atraso no pagamento das restituições. Uma medida para reduzir os danos econômicos trazidos pela pandemia.

    Novidade tecnológica

    De acordo com a Receita, uma das novidades tecnológicas deste ano foi a democratização da declaração pré-preenchida, que, até então, só estava disponível para usuários com certificação digital e passou a ser utilizada também por usuários do gov.br. Outra inovação foi o chatbot para tirar dúvidas dos contribuintes, que, em apenas dez dias de funcionamento, recebeu mais de 300 mil perguntas.

    Durante o período de envio da declaração, 114 servidores de rede do Serpro operaram continuamente, verificando as informações de cada uma das declarações em aproximadamente 0,3 segundos.

    “É um desempenho considerado um dos melhores do mundo, segundo avaliação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)”, disse o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Neto.

    *Com informações da Receita Federal

    Fonte: EBC

  • Receita eleva previsão de declarações do IR para 34,1 milhões

    Receita eleva previsão de declarações do IR para 34,1 milhões

    A Receita Federal elevou para 34.089.712 o número de declarações do Imposto de Renda Pessoa Física que devem ser enviadas neste ano. Segundo o Fisco, o aumento no envio de declarações retificadoras em relação ao ano passado foi responsável pelo ajuste na estimativa, que inicialmente estava em cerca de 32 milhões de documentos. Ao considerar o número de contribuintes, a estimativa passou de 31 milhões para 31.000.800. Até as 17h de hoje (31), segundo o balanço mais recente, 29.600.832 contribuintes haviam enviado 32.549.400 declarações. Desse total, 2.949.343 eram retificadoras e 1.778.523 haviam sido retidas para malha fina. Segundo o supervisor do Programa do Imposto de Renda, José Carlos Fonseca, o Fisco espera receber 3.058.832 declarações até as 23h59min59s de hoje, último dia de entrega. Até as 17h desta segunda-feira, 1,627 milhão de documentos haviam sido enviados.

    Sem incidentes

    O presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Gileno Barreto, disse que não foram registrados incidentes no último dia de entrega. Ao todo, 114 servidores (computadores centrais) estão sendo usados pelo Serpro para receber as declarações, com a ocupação máxima em menos da metade nos horários de pico. O tempo médio de transmissão de cada declaração está em 0,3 segundo. “Tivemos um pico de entregas no último dia, e tudo transcorreu sem o menor tipo de problema ou de atrasos, como aliás acontece há muitos anos”, declarou Barreto.

    Tecnologia

    O envio de declarações por canais alternativos deu um salto neste ano. O total de documentos entregues por celular ou tablet aumentou de 1.156.752, em 2020, para 1.343.863 em 2021. O número de declarações enviadas pelo Centro de Atendimento Virtual da Receita (e-CAC), que permite o preenchimento diretamente pela internet, sem necessidade de baixar o programa gerador, passou de 91.572, em 2020, para 288.730 em 2021. O principal motivo para o aumento no uso do e-CAC foi a ampliação do uso da declaração prepreenchida, que neste ano foi estendida para os usuários do Portal Gov.br com contas prata ou ouro (contas com reconhecimento facial e armazenamento mais detalhado de dados). Nessa modalidade, o contribuinte recebe um rascunho da declaração com base em informações do empregador e de empresas com quem teve algum relacionamento, bastando conferir os números e enviar o documento. O total de declarações pré-preenchidas transmitidas até as 17h de hoje somou 268.258, cerca de 20 mil a mais que o enviado em todo o ano passado (248.125). O e-CAC permite o envio tanto de declarações pré-preenchidas como o preenchimento de declarações do zero. Mesmo assim, o modelo tradicional, com a declaração preenchida no computador com o programa gerador continua a modalidade preferida dos contribuintes, com 95% dos envios.

    Restituição

    Segundo José Carlos Fonseca, a expectativa é que 55% das declarações deste ano tenham imposto a restituir, 21%, a pagar e 24%, sem imposto a pagar nem a restituir. Em relação à malha fina, o supervisor do Imposto de Renda disse esperar que as cerca de 1,8 milhões de declarações retidas caiam pela metade até o fim de setembro, quando será pago o último lote de restituição, por causa da autocorreção de informações pelos contribuintes. O primeiro lote de restituição, que totalizou R$ 6 bilhões, teve a consulta liberada no último dia 24 e está sendo pago hoje. A Receita divulgou uma previsão do tamanho dos próximos lotes. O segundo lote, que será pago em 30 de junho, também somará R$ 6 bilhões. O terceiro e o quarto lotes, pagos no último dia útil de julho e de agosto, destinarão R$ 5 bilhões, cada um. O quinto e último lote, previsto para 30 de setembro, terá R$ 3,6 bilhões. Adiado em um mês por causa da nova onda da pandemia de covid-19, o prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda acaba hoje. Quem perder o prazo pagará multa de R$ 165,74 ou 20% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

    Fonte: EBC

  • Ministério das Comunicações reajusta tarifas dos Correios

    Ministério das Comunicações reajusta tarifas dos Correios

    O Ministério das Comunicações reajustou a tarifa dos serviços postais e telegráficos nacionais e internacionais prestados exclusivamente pelos Correios. A correção média autorizada para este ano é de 4,2915% para serviços nacionais e internacionais. O valor corresponde ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de janeiro a dezembro de 2020.

    A portaria publicada hoje (31) criou uma tabela de preços com base no peso do produto e de acordo com o país e localização do envio e destino. A nova tabela incidirá nos serviços como carta, telegrama, malote e Franqueamento Autorizado de Cartas (FAC) da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

    O primeiro porte, para correspondências de até 20 gramas, da carta e aerograma nacional, passou para R$ 2,12. As cartas e cartões postais internacionais na modalidade econômica passam a custar R$ 1,74 na primeira faixa

    Já o telegrama nacional redigido pela internet passa a custar R$ 8,90 por página. O fonado ficará em R$ 10,74.

    Os produtos como Sedex, PAC e Mala Direta não tiveram alterações na tabela de preços.

    Fonte: EBC

  • Contas públicas têm superávit recorde de R$ 24,2 bilhões em abril

    Contas públicas têm superávit recorde de R$ 24,2 bilhões em abril

    As contas públicas registraram saldo positivo em abril pelo segundo mês seguido, segundo dados divulgados hoje (31), em Brasília, pelo Banco Central (BC). O setor público consolidado, formado por União, estados e municípios, apresentou superávit primário de R$ 24,255 bilhões no mês passado, o maior resultado positivo para o mês da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001.

    O resultado primário é formado pelas receitas menos os gastos com juros, sem considerar o pagamento de juros da dívida pública. Assim, quando as receitas superam as despesas, há superávit primário.

    Em abril de 2020, houve déficit primário de R$ 94,303 bilhões, devido aos gastos extraordinários necessários para o enfrentamento da pandemia de covid-19.

    Segundo o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha, essa mudança no resultado em relação a igual mês do ano passado deve se repetir nos próximos meses. Isso acontece porque o resultado do ano passado foi impactado por aumento de despesas públicas para enfrentar a pandemia, recessão econômica e adiamento de pagamento de impostos.

    No primeiro quadrimestre, houve superávit primário de R$ 75,841 bilhões, contra o déficit de R$ 82,583 bilhões, de janeiro a abril de 2020.

    Em 12 meses, encerrados em abril, as contas acumulam déficit primário de R$ 544,526 bilhões, o que corresponde a 7,08% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em dezembro, essa porcentagem era de 9,44% (R$ 702,950 bilhões), devido aos déficits causados pela pandemia.

    A meta para o déficit primário do setor público consolidado é de R$ 250,89 bilhões este ano.

    Resultado mensal

    No mês passado, o Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) apresentou superávit primário de R$ 16,265 bilhões. Os governos estaduais também contribuíram para o resultado positivo no mês passado e registraram superávit de R$ 5,528 bilhões. Os governos municipais apresentaram saldo positivo de R$ 1,444 bilhão.

    As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluídas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, tiveram superávit primário de R$ 1,019 bilhão no mês passado.

    Despesas com juros

    Pela primeira vez no mês de abril, o resultado de juros apresentou receita maior do que as despesas. Em abril deste ano, houve receita líquida R$ 5,711 bilhões. Na série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2001, o único mês em que tinha registro de receita líquida era março de 2016 (R$ 648 milhões).

    Em abril de 2020, foi registrada despesa líquida de R$ 21,517 bilhões.

    Segundo o BC, contribuiu para essa evolução o resultado das operações de swap cambial no período (ganho de R$ 30,4 bilhões em abril de 2021 ante perda de R$ 8,3 bilhões em abril de 2020).

    O swap cambial é a venda de dólares no mercado futuro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita, quando há ganhos, e como despesa, quando há perdas.

    “O Brasil tem uma dívida líquida, ou seja, a dívida é maior que ativos, de forma que o esperado é que o Brasil pague os juros todos os meses. As exceções são muito raras”, explicou Rocha.

    Em 12 meses, os juros nominais (despesa líquida) alcançaram R$ 282,7 bilhões (3,68% do PIB).

    Resultado nominal

    Em abril, o superávit nominal, formado pelo resultado primário e os gastos com juros, ficou em R$ 29,966 bilhões, contra o déficit de R$ 115,820 bilhões em igual mês de 2020.

    Em 12 meses, houve déficit nominal de R$ 827,224 bilhões, ou 10,76% do PIB.

    Dívida pública

    A dívida líquida do setor público (balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais) chegou a R$ 4,655 trilhões em abril, o que corresponde a 60,5% do PIB. Em março, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 61,1%.

    A dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 6,665 trilhões ou 86,7% do PIB, contra 88,9% no mês anterior, quando a dívida bruta chegou no maior percentual da série histórica do BC, iniciada em dezembro de 2006.

    Fonte: EBC

  • Governador destaca vocações regionais em fórum mundial sobre desenvolvimento econômico

    Governador destaca vocações regionais em fórum mundial sobre desenvolvimento econômico

    Fortalecer pequenos produtores e incentivar a agricultura familiar. Devido às suas ações voltadas a esses focos, o Paraná foi destaque no V Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, nesta segunda-feira (31). Realizado pela Organização das Regiões Unidas (ORU-FOGAR), o evento reúne líderes para debater o papel dos territórios em tempos de incerteza, temática que guia esta edição. O congresso, que acontece de forma online, começou na quarta-feira (26) e segue até esta terça (01).

    O Paraná participou de um painel que discutiu mecanismos de diversificação de modelos produtivos sustentáveis. Nesse sentido, o governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou ações criadas pelo Estado para fortalecer a economia local.

    “Temos investido nas potencialidades das vocações regionais. Esse é um trabalho construído especialmente na agricultura familiar, incentivando a industrialização de produtos que cada região já produz, mas de forma não tão estratégica comercialmente. Por isso, estamos desenvolvendo um trabalho que organiza a cadeia produtiva nessas pequenas propriedades, dando capacitação comercial para poder agregar valor a seus produtos e criando mecanismos para vendê-los”, explicou o governador.

    Criado pela Invest Paraná, a iniciativa é batizada de Programa de Vocações Regionais Sustentáveis do Paraná e tem o objetivo de valorizar a originalidade de produtos locais através do fortalecimento das relações sociais, culturais e ambientais que perpassam sua produção.

    Para isso, o programa cria um ciclo de três etapas: valorização do conhecimento tradicional, inserção de inovações tecnológicas e aberturas de canais de vendas. Os produtos que concluírem o ciclo do projeto passam a ter uma certificação e a integrar um portfólio de ações comerciais de exportação da Invest Paraná. Assim, a iniciativa resulta em um fortalecimento do senso de pertencimento e na inclusão econômica e social dos participantes.

    Atualmente, o projeto está em fase de preparação do piloto. Essa primeira fase será aplicada nas cidades de Morretes, Antonina e Guaraqueçaba, trabalhando os conceitos de turismo de natureza e de base comunitária, além de produtos originais da região. Na sequência, é esperado um lançamento oficial dentro dos próximos meses.

    “O Governo do Estado tem o olhar para os menores, os pequenos, os que precisam de uma mão amiga para poder se modernizar e automaticamente crescer”, disse Ratinho Junior.

    O programa é baseado em duas metodologias similares já desenvolvidas e aprovadas em outros países: a “Value Links”, da agência alemã GIZ, e a “One Village, One Product”, criada pelo Japão e difundida por diversas outras nações em desenvolvimento.

    ESTAÇÕES DA ESTRADA – Outra proposta apresentada pelo governador é voltada para aumentar o potencial de venda de pequenos produtores em suas próprias regiões, criando grandes centros de serviços em rodovias de todo o Estado. A ideia é atrair motoristas e viajantes que passam pela estrada para consumir os produtos locais e conhecer a região.

    Com as chamadas “Michi-no-eki” – estação da estrada, em japonês – o modelo é idealizado em parceria com a província japonesa de Hyogo, estado-irmão do Paraná há 50 anos.

    “Temos uma inspiração nesse modelo japonês que constrói um ambiente na frente das estradas, no qual cada família tem uma área para expor e vender seu produto. Essas rodovias com alto fluxo de tráfego já têm o cliente passando na porta desse estabelecimento, e pela falta de um ambiente físico para venda os produtores acabam perdendo um grande volume de consumidores”, explicou o governador.

    Para fomentar a região, essas estruturas ficam em pontos estratégicos das rodovias e apresentam diferentes serviços, como venda de produtos locais, turismo regional, incubadoras de negócios e centros de eventos para cultura local, além de restaurantes, lanchonetes e banheiros.

    O projeto das Michi-no-eki está em fase de desenvolvimento pela Invest Paraná.

    CRESCIMENTO – O governador também destacou que o Paraná, maior produtor de proteína animal do Brasil, recebeu na última semana acertificação de área livre de aftosa sem vacinaçãopela Organização de Saúde Animal (OIE), medida que devemultiplicar o potencial de exportaçãode produtos do agronegócio.

    Além disso, Ratinho Junior reforçou que medidas de desburocratização e de apoio aos empreendedores levam aos bons indicadores que o Estado tem apresentado, mesmo em meio à pandemia do coronavírus.

    “A desburocratização da máquina e o foco em atender os pequenos produtores com conhecimento técnico e ajuda financeira para sua modernização contribuem para uma velocidade acima da média. Tudo isso fez com que o Paraná fortalecesse cada vez mais as pequenas indústrias no Interior, evitando o êxodo rural, melhorando a qualidade de vida dessa população e, acima de tudo, gerando empregos”, destacou, disse o governador.

    PRESENÇAS– Também participaram do painel do fórum o governador de Huancavelica (Peru), Maciste Alejandro Díaz Abad; Teresa Carvajal Salcedo, presidente do Conselho Profissional de Medicina Veterinária e Zootecnia da Colômbia e coordenadora da Área Agropecuária da rede universitária Agroambiental da União de Universidades de América Latina e Caribe; Pablo Di Si, CEO da Volkswagen Latinoamérica; Hugo Salomão França, diretor de Relações Internacionais de Belo Horizonte; e Cesar Carrillo Vega, diretor de Economia Rural e Abastecimento da Secretaria Distrital de Desenvolvimento Econômico de Bogotá (Colômbia). O diretor-presidente da Invest Paraná, José Eduardo Bekin, e o diretor de Desenvolvimento Econômico e Relações Internacionais e Institucionais, Giancarlo Rocco, também acompanharam a videoconferência.

    Fonte: Secom Paraná

  • Índice de Confiança Empresarial avança para 97,7 pontos

    Índice de Confiança Empresarial avança para 97,7 pontos

    O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) avançou 7,9 pontos em maio e atingiu 97,7 pontos. É o maior nível desde março de 2014, que foi o último mês antes da recessão de 2014-2016. No ano passado, o índice chegou a 97,5 pontos em setembro, mas depois disso, até março, apresentou fase declinante. O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV/Ibre: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.

    Segundo o Ibre, depois de perder 9,4 pontos de dezembro de 2020 a março de 2021, o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) cresceu pela segunda vez consecutiva. Agora em 5,7 pontos, atingindo 94,9 pontos. Outra alta foi no Índice de Expectativas (IE-E), com elevação de 5,4 pontos, alcançando 95,5 pontos, o maior nível desde outubro de 2020.

    Também pela segunda vez seguida, os destaques setoriais foram as altas da confiança do Comércio e de Serviços, em maio, justamente os dois segmentos que mais foram impactados no bimestre março-abril. Conforme a FGV, nos dois casos o motivo dos avanços foi, principalmente, a melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios. A avaliação mostrou ainda que após quatro meses de queda, os índices de confiança da Indústria de Transformação e da Construção também subiram em maio. Nesses dois setores, o componente de expectativas contribuiu para a melhora.

    O setor com o maior nível de confiança continua sendo o da Indústria. “Apesar da acomodação do ISA-I, as avaliações sobre a situação atual continuam mais favoráveis que as expectativas para o futuro próximo. A mesma combinação foi registrada neste mês no Comércio”, apontou a avaliação.

    Na visão do superintendente de Estatísticas do FGV/Ibre, Aloisio Campelo, a confiança empresarial consolida em maio a recuperação esboçada no mês anterior, com destaque para a alta da confiança no Comércio e nos Serviços. 

    “Dois segmentos que sofreram muito em março com a piora dos números da pandemia no Brasil e a adoção de medidas de restrição à circulação. A confiança dos Serviços atinge o maior nível desde o início da pandemia e pode continuar em rota ascendente com a evolução da campanha de vacinação, embora o risco de uma terceira onda de covid-19 continue no radar dos setores mais dependentes da circulação de clientes“, observou.

    Ainda conforme a FGV, “a confiança empresarial avançou em 82% dos 49 segmentos integrantes do ICE em maio, uma maior disseminação frente aos 49% do mês passado.Todos os grandes setores registram alta na maioria de seus segmentos, com destaque para Comércio e Serviços”.

    Fonte: EBC

  • Termina hoje prazo para envio da Declaração do Imposto de Renda

    Termina hoje prazo para envio da Declaração do Imposto de Renda

    Termina hoje (31), às 23h59, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física 2021, ano-base 2020.

    Após o prazo, é cobrada uma multa por atraso na entrega da declaração. O valor mínimo da multa é R$ 165,74, mas pode chegar a 20% do valor do imposto devido.

    O prazo do envio foi prorrogado por causa da pandemia de covid-19. O período de ajuste anual, que começou em 1º de março, terminaria no dia 30 de abril.

    Restituição

    Mesmo com a prorrogação do prazo de entrega, o cronograma de pagamento das restituições foi mantido.

    O primeiro lote de restituição foi liberado hoje (31). Segundo a Receita, a decisão de manter o cronograma foi tomada para que não houvesse atraso no pagamento das restituições.

    O segundo lote será pago no dia 30 de junho; o terceiro, em 30 de julho; o quarto, em 31 de agosto; e o quinto, em 30 de setembro deste ano.

    Balanço

    Até as 11h da última sexta-feira (28), foram entregues 27.576.564 declarações. A expectativa da Receita é de que cerca de 32 milhões de documentos sejam enviados.

    Fonte: EBC

  • Confiança do comércio sobe 9,8 pontos, diz pesquisa da FGV

    Confiança do comércio sobe 9,8 pontos, diz pesquisa da FGV

    O Índice de Confiança do Comércio (Icom), do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), subiu 9,8 pontos em maio. O indicador passou de 84,1 para 93,9 pontos. Segundo o Ibre, é o nível mais elevado desde outubro de 2020, quando registrou 95,8 pontos. Nas médias móveis trimestrais, o Icom cresceu 1,0 ponto, acusando a primeira alta depois de seis meses de quedas consecutivas.

    O Ibre informou hoje (31), no Rio de Janeiro, que a confiança avançou em todos os seis principais segmentos do comércio e nos dois horizontes temporais em maio. O Índice de Situação Atual (Isa-com) avançou 13,3 pontos, alcançando 94,9 pontos, o maior valor desde novembro de 2020, quando tinha ficado em 99,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE-com) também subiu (5,9 pontos) atingindo 93,2 pontos, o mais alto valor desde fevereiro de 2021, quando chegou a 95,9 pontos.

    Para o coordenador da Sondagem do Comércio do FGV Ibre, Rodolpho Tobler, a segunda alta consecutiva da confiança do comércio mais do que compensa a queda observada em março, retornando a patamar próximo ao observado em novembro do ano passado.

    “A melhora ocorreu tanto na percepção do ritmo de vendas no mês quanto nas expectativas, sugerindo que o impacto das medidas restritivas, na virada do primeiro para o segundo trimestre, ficou para trás. A continuidade desse cenário ainda depende de uma melhora mais expressiva da confiança dos consumidores, continuidade do plano de vacinação e consequentemente melhora da pandemia”, disse.

    Limitação

    As empresas do comércio respondem mensalmente sobre quais os principais fatores que limitam a evolução dos seus negócios. Desde março de 2020 uma parte das empresas reporta que a pandemia aumentou expressivamente e se manteve em patamar elevado no fim do ano passado. 

    No final do primeiro trimestre de 2021, o relato voltou a subir com o recrudescimento da pandemia. No entanto, nos últimos dois meses, vem caindo.

    A avaliação é de que isso significa melhoria na percepção das empresas de que a pandemia está limitando a expansão dos negócios ao mesmo tempo que a parcela das empresas que mencionam demanda insuficiente recuou nos dados de maio, sugerindo uma melhora da demanda nesse último mês. Apesar disso, a parcela dos que reportam demanda insuficiente ainda se mantém em nível elevado historicamente.

    Fonte: EBC

  • Mercado financeiro prevê crescimento econômico de 3,96% neste ano

    Mercado financeiro prevê crescimento econômico de 3,96% neste ano

    As instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) elevaram a projeção para a expansão da economia brasileira pela sexta semana consecutiva. A previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – subiu de 3,52% para 3,96%.

    Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB caiu de 2,30% para 2,25%, na segunda redução consecutiva. Em 2023 e 2024, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 2,50%.

    As estimativas estão no boletim Focus de hoje (31), pesquisa divulgada semanalmente pelo BC, com a projeção para os principais indicadores econômicos.

    Inflação

    A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano subiu de 5,24% para 5,31%, na oitava alta consecutiva.

    Para 2022, a estimativa de inflação foi ajustada de 3,67% para 3,68%. Tanto para 2023 como para 2024 a previsão para o índice é de 3,25%.

    A estimativa para 2021 está quase no limite superior da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. O centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é de 2,25% e o superior de 5,25%.

    O centro da meta de inflação para 2022 é 3,50% e para 2023, 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos.

    Taxa de juros

    Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, fixada atualmente em 3,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

    Para o mercado financeiro, a expectativa é de que a Selic termine 2021 em 5,75% ao ano. Na semana passada, a previsão era 5,5% ao ano. Para o fim de 2022, 2023 e 2024, a estimativa é de que a taxa básica encerre estes períodos em 6,5% ao ano.

    Câmbio

    A expectativa para a cotação do dólar permaneceu em R$ 5,30 para o final deste ano e de 2022.

    Fonte: EBC

  • Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 0

    Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 0

    Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 0 recebem hoje (30) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.

    Com o depósito, a Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da segunda parcela aos participantes do Bolsa Família. O recebimento dos recursos segue o calendário regular do programa social, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 18, conforme o dígito final do NIS.

    Em caso de dúvida, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

    O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

    Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

    Regras

    Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

    Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

    A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio. * Colaborou Andreia Verdélio

    Fonte: EBC