Categoria: Economia

  • Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 614 milhões

    Vendas do Tesouro Direto superam resgates em R$ 614 milhões

    As vendas do Tesouro Direto superaram os resgates da aplicação, em abril, em R$ 614 milhões. No mês, as vendas atingiram R$ 2,171 bilhões. Já os resgates somaram R$ 1,557 bilhões, sendo R$ 1,531 bi relativos a recompras e R$ 26,3 milhões a vencimentos. Os números constam do balanço do Tesouro Direto divulgado hoje (25), em Brasília, pelo governo federal.

    O balanço mostra que os títulos mais procurados pelos investidores foram os indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ Juros Semestrais), cuja participação nas vendas atingiu 42,7%. O título indexado à Selic (Tesouro Selic) correspondeu a 36,5% do total e os prefixados, 20,8%.

    Em relação ao prazo de emissão, 15,3% das vendas no Tesouro Direto no mês corresponderam a títulos com vencimentos acima de dez anos. As vendas de títulos com prazo entre cinco e dez anos representaram 48,9% e aquelas com prazo entre um e cinco anos, 35,8% do total.

    Expansão

    No mês, houve 373.825 operações de venda de títulos a investidores. A utilização do programa por pequenos investidores pode ser observada pelo considerável número de vendas até R$ 5 mil, que correspondeu a 84,7% das vendas em abril. O valor médio por operação foi de R$ 5.808,28.

    Em abril, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 63,92 bilhões, o que significa expansão de 1,7% em relação a março (R$ 62,83 bilhões) e alta de 6,1% sobre abril de 2020 (R$ 60,24 bilhões).

    Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque: 54,2% do total. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 25,7%, e, por fim, os títulos prefixados: 20,2%.

    Em relação aos investidores, em abril 357.926 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto. O total de investidores cadastrados atingiu 10.643.707, o que representa alta de 57,2% nos últimos 12 meses.

    O número de investidores ativos chegou a 1.503.720, uma variação de 20,6% nos últimos 12 meses. No mês, o acréscimo foi de 23.915 novos investidores ativos.

    Fonte: EBC

  • BC aponta potencial “não realizado” de portabilidade de crédito

    BC aponta potencial “não realizado” de portabilidade de crédito

    O Banco Central avalia que existe um potencial não realizado de portabilidade de crédito no Brasil que soma 18,9 milhões de tomadores de empréstimos no crédito consignado, 4,2 milhões no financiamento de veículos e 493 mil no crédito imobiliário.

    Esses clientes pagam taxas de juros acima da média atual do mercado e, caso optassem pela portabilidade, poderiam transferir sua operação para outra instituição, com custo menor, segundo o estudo Evolução da portabilidade de crédito no Brasil: comportamento e perfil divulgado nesta terça-feira.

    O relatório do BC afirma que, mesmo em um cenário de redução das taxas de juros, resultante do processo de reduc?a?o da taxa Selic, a procura pela portabilidade ainda representa um percentual pequeno. Em 2020, foram registradas quase 6,3 milhões de solicitações de portabilidade de crédito. Desse total, 62% foram efetivadas e 13% foram retidas após negociação com o cliente.

    Criada em 2006, a portabilidade é a modalidade na qual os consumidores podem transferir suas dívidas para outras instituições financeiras. Entre os benefícios que a modalidade pode trazer estão a reduc?a?o nas taxas de juros, cre?dito adicional, alongamento do prazo, entre outras convenie?ncias.

    Na avaliação do BC, a análise das solicitações ocorridas no ano de 2020 aponta para um funcionamento satisfatório do instrumento da portabilidade, com 75% de sucesso no resultado dos pedidos registrados e menos de 5% do total de reclamações registradas.

    Crédito consignado

    De acordo com o BC, o potencial na?o realizado de portabilidade e? bastante expressivo para modalidades como cre?dito consignado e aquisic?a?o de vei?culos.

    Nessas modalidades, respectivamente, 47% e 28% dos tomadores (25% e 12% do saldo total de operações de portabilidade) ativos em dezembro de 2020 esta?o em operac?o?es com taxas de juros acima de 25% a.a., enquanto as taxas me?dias em 2020 foram de 19,7% no crédito consignado e de 19,3% a.a. na aquisição de veículos.

    O documento aponta que os contratos de portabilidade no crédito consignado apresentaram redução média de 5,7 pontos percentuais.

    No caso do consignado, os resultados foram dispersos em relação à variação do saldo e do número de parcelas. Foram encontradas tanto de operações em que ocorreu alongamento de prazo e aumento do saldo devedor quanto de situações de diminuição e manutenção da quantidade de parcelas e do saldo.

    “Para parte significativa das operações portadas nessa modalidade, a principal motivação parece ser a obtenção de crédito adicional e/ou ampliação do prazo”, diz o relatório.

    Crédito imobiliário

    Em 2019, o estudo concluiu que os 36 mil contratos de crédito imobiliário que haviam se beneficiado com reduc?a?o de taxa de juros representavam apenas 6,4% do total de contratos.

    “Os resultados encontrados em 2019 continuam va?lidos. Na?o obstante a queda significativa das taxas e do grande crescimento nas operac?o?es de portabilidade, em dezembro de 2020 havia ainda 493 mil tomadores (saldo de R$ 63 bilho?es) em operac?o?es com taxas de juros acima de 10% a.a., mais elevada que a taxa me?dia de aproximadamente 7% a.a. praticada pelo mercado em 2020”, diz o Banco Central.

    O relatório aponta ainda que as operações portadas de crédito imobiliário tendem a manter valores de carteira ativa próximos aos da operação original, com variação inferior a 2% dos valores devidos. Entretanto, o documento ressalta que, nessa modalidade, ocorre redução média de 2,9 pontos percentuais das taxas de juros e uma redução do número de parcelas expressiva.

    Fonte: EBC

  • IBGE: prévia da inflação de maio fica em 0,44%

    IBGE: prévia da inflação de maio fica em 0,44%

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), conhecido como prévia da inflação, apresentou em maio alta de 0,44%. O índice ficou abaixo da taxa de abril (0,60%) e acumula alta de 3,27% no ano. Nos últimos 12 meses, a variação está em 7,27%, acima dos 6,17% registrados nos 12 meses anteriores.

    Os dados foram divulgados hoje (25), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É o maior resultado para um mês de maio desde 2016, quando o índice foi de 0,86%. Em maio de 2020, ficou em -0,59%.

    O maior impacto na prévia da inflação foi o grupo saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,23%, após aumento de 0,44% em abril. O grupo foi influenciado pelo reajuste de 10,08% nos medicamentos.

    Individualmente, o maior impacto veio da alta na energia elétrica, que subiu 2,31%, dentro do grupo habitação, que teve aumento de 0,79%. O IBGE destacou que, em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, depois de quatro meses na amarela, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Também contribuíram para a alta os reajustes nas contas de luz de Fortaleza (8,27%), Salvador (5,83%) e Recife (5,40%).

    O aumento de 1,45% no gás de botijão também foi destacado pelo IBGE, registrando o 12º mês consecutivo de reajuste, embora menor que em abril (2,49%).

    A alimentação no domicílio passou de aumento de 0,19% em abril para 0,50% em maio, contribuindo para a aceleração de 0,48% no grupo alimentação e bebidas. As carnes subiram 1,77% e acumulam alta de 35,68% em 12 meses, enquanto o tomate subiu 7,24%, após cair 3,48% em abril. O preço das frutas recuou 6,45% em maio.

    Deflação

    O único grupo que teve deflação em maio foi o de transportes (-0,23%), influenciado pela queda de 28,85% nas passagens aéreas. Houve recuo também nos transportes por aplicativo (-9,11%) e no seguro voluntário de veículo (-3,18%). 

    Os automóveis novos ficaram mais caros 1,16%, o conserto de automóvel subiu 1,05% e a gasolina aumentou 0,29%, acumulando alta de 41,55% nos últimos 12 meses. O IBGE registrou aumento também nas tarifas do metrô (0,46%) e do ônibus urbano (0,25%).

    Por região, Brasília foi a única região com deflação em maio, onde o IPCA-15 ficou em -0,18%. A queda foi influenciada pelas passagens aéreas (-37,10%), gasolina (-1,42%) e frutas (-10,03%). O maior índice no mês foi observado em Fortaleza (1,08%), com as altas da energia elétrica (8,27%) e dos produtos farmacêuticos (3,51%).

    A coleta de preços do IPCA-15 ocorreu entre 14 de abril e 13 de maio de 2021, sendo comparados com os valores vigentes de 16 de março a 13 de abril.

     

    Fonte: EBC

  • Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em agosto

    Caixa paga hoje auxílio emergencial a nascidos em agosto

    Trabalhadores informais nascidos em agosto recebem hoje (25) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

    Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 6 poderão sacar o benefício.

    No último dia 13, a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último dia 16 e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

    Ao todo, 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (Veja guia de perguntas e respostas no último parágrafo).

    Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

    O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 18 e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

    Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada (Veja guia de perguntas e respostas).

    A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Décimo terceiro do INSS começa a ser depositado hoje

    Décimo terceiro do INSS começa a ser depositado hoje

    Antecipada para maio por causa da pandemia de covid-19, a primeira parcela do décimo terceiro do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começa a ser paga hoje (25). Os depósitos ocorrerão até 8 de junho.

    RECEBA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS PELO WHATS. ENTRE NO GRUPO 

    A segunda parcela do décimo terceiro será paga entre 24 de junho e 5 de julho. As datas são distribuídas conforme o dígito final do benefício, começando pelos segurados de final 1 e terminando nos de final 0.

    Essas datas valem para quem recebe aposentadorias, auxílios e pensões de até um salário mínimo. Para quem ganha acima do mínimo, o calendário é um pouco diferente. A primeira parcela será paga de 1º a 8 de junho; e a segunda, de 1º a 7 de julho. Começam a receber os segurados de final 1 e 6, passando para 2 e 7 no dia seguinte e terminando nos finais 9 e 0.

    As datas estão sendo informadas no site e no aplicativo Meu INSS. A primeira parcela do décimo terceiro é isenta de Imposto de Renda e equivale à metade do benefício mensal bruto pago pelo INSS. O imposto só é cobrado na segunda parcela.

    A tributação varia conforme a idade. O segurado de até 64 anos paga Imposto de Renda caso receba acima de R$ 1.903,98. De 65 anos em diante, a tributação só é cobrada se o benefício for superior a R$ 3.807,96.

    O decreto com a antecipação do décimo terceiro para aposentados e pensionistas foi publicado em 4 de maio. Segundo o Ministério da Economia, a medida deve injetar cerca R$ 52,7 bilhões na economia do país e não terá impacto orçamentário, por tratar-se apenas de mudança de data de pagamento.

    Fonte: EBC

  • Dia Livre de Impostos promete descontos de até 70% na quinta-feira

    Dia Livre de Impostos promete descontos de até 70% na quinta-feira

    Mais de mil lojistas irão participar da 15ª edição do Dia Livre de Impostos, que ocorrerá na próxima quinta-feira (27), de forma online. Na data, os lojistas participantes vão comercializar produtos sem as taxas de tributação cobradas pelos governos. 

    O evento, que abrangerá todos os estados e o Distrito Federal, é promovido pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem) e pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCDLESP).

    Segundo as entidades organizadoras, a ação visa alertar a população sobre o valor de impostos pagos em cada produto e sensibilizar as autoridades sobre as dificuldades enfrentadas pelo setor. 

    “O evento chama atenção para um dos principais entraves do comércio varejista: a alta carga tributária nos produtos e serviços. Com a pandemia de covid-19, os estabelecimentos foram ainda mais afetados pelo abre e fecha. Esperamos que a data aqueça o setor e reforce a necessidade da reforma tributária”, destacou o presidente da FCDLESP, Maurício Stainoff.

    Durante o Dia Livre de Impostos, os produtos e serviços oferecidos pelos lojistas poderão chegar a ter descontos de 70%. A lista das lojas participantes pode ser vista no site do evento. Os descontos serão ativados na data do evento.

    Fonte: EBC

  • Mesmo com venda recorde, cai oferta de unidades no setor imobiliário

    Mesmo com venda recorde, cai oferta de unidades no setor imobiliário

    Ainda que haja uma forte demanda, com venda recorde, o setor imobiliário passa por uma queda na oferta de imóveis. O número menor de novos lançamentos reflete a recente alta nos custos da construção, avalia a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

    Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, houve uma alta de 27,1% nas vendas de imóveis nos três primeiros meses deste ano no país, revela o estudo Indicadores Imobiliários Nacionais, da CBIC. Ao todo, foram 207.946 unidades vendidas nos últimos 12 meses, maior número já registrado.

    Por outro lado, a oferta final de imóveis – que contabiliza todos os imóveis disponíveis para venda, seja na planta, em construção ou prontos – caiu 14,8% na mesma comparação ano a ano. Nos últimos 12 meses, foram lançadas 168.673 novas unidades no país.

    O levantamento do CBIC, divulgado trimestralmente, é feito com dados coletados em 150 municípios, sendo 20 capitais.

    Alto custo

    O inusitado efeito “boca de jacaré”, com a curva de demanda apontando para cima enquanto a de oferta vai para baixo, se deve à inflação recorde nos materiais de construção, sobretudo de insumos como o aço, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins. “As empresas estão muito ressabiadas”, afirmou.

    Na sondagem feita periodicamente, 57,1% dos empresários disseram que a maior dificuldade atual do setor imobiliário é a falta de insumos e o aumento nos preços. Esse é o maior índice de toda série histórica dos Indicadores Imobiliários Nacionais da CBIC, iniciada no primeiro trimestre de 2015.  

    Em abril, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou alta acumulada de 12,9% nos últimos doze meses. O custo com materiais e equipamentos subiu 29,9% em um ano, maior taxa desde o início do Plano Real.

    Casa Verde e Amarela

    Para o vice-presidente da Área de Indústria Imobiliária da CBIC, Celso Petrucci, um dos principais efeitos da alta nos custos da construção é a redução de lançamentos de habitações de interesse social, cujo financiamento é ligado ao programa Casa Verde e Amarela, do governo federal.

    “A gente percebe que está havendo uma migração [das empresas] para outros mercados”, disse Petrucci ao apresentar os dados da CBIC. O setor prefere investir na construção de imóveis mais caros, nos quais os custos podem ser mais facilmente repassados, destacou ele.

    Isso porque os custos dos materiais de construção são o principal fator a afetar os preços dos imóveis do Casa Verde Amarela, o que pressiona as margens de lucro nas vendas, uma vez que os preços das unidades no programa possuem um teto. “Então se tiver um aumento de materiais que é significativo……..os empresários começam a pensar mais, a recuar um pouco”, explicou Petrucci.

    O presidente da CBIC, José Carlos Martins, defendeu que o governo “use a caneta” para reduzir taxas de importação e derrubar barreiras técnicas para promover um “choque de oferta” nos preços de materiais de construção.

    No estudo dos Indicadores Imobiliários, a CBIC indicou ainda que a queda nos novos empreendimentos vem se refletindo na geração de empregos pela construção civil. Em janeiro, o setor gerou 44.075 postos com carteira assinada, número que caiu para 25.020 em março, segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Ministério da Economia.

    Fonte: EBC

  • Intenção de consumo das famílias recua em maio, diz CNC

    Intenção de consumo das famílias recua em maio, diz CNC

    A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 1,6% na passagem de abril para maio deste ano e chegou a 67,5 pontos. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador, que atingiu o menor patamar do indicador desde agosto de 2020 (66,2 pontos). O dado foi divulgado hoje (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

    Em relação a maio de 2020, a queda chegou a 17,3%. Esse é o 14º recuo do indicador neste tipo de comparação e o pior mês de maio da série histórica, iniciada em 2010.

    Na passagem de abril para maio, os sete componentes da ICF tiveram redução, com destaque para perspectiva profissional (-4,4%) e momento para a compra de bens duráveis (-3%).

    Na comparação com maio, também houve queda nos sete componentes, sendo as maiores deles na renda atual (-23,5%) e no momento para bens duráveis (24,7%).

    “De modo geral, ainda há muita desconfiança com relação à capacidade de recuperação econômica até o fim do ano. O mercado de trabalho vem amparando a resiliência do brasileiro, incentivando sua capacidade de consumo, mas mesmo as empresas encontram obstáculos. Até a imunização coletiva, não conseguiremos encerrar essa oscilação completamente”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

    Fonte: EBC

  • Ipea prevê inflação oficial de 5,3% neste ano

    Ipea prevê inflação oficial de 5,3% neste ano

    O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revisou sua previsão para a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), neste ano. Segundo o instituto, a taxa deve fechar o ano em 5,3%. A estimativa divulgada hoje (24) é superior à previsão anterior, de 4,6%.

    Segundo o Ipea, nos últimos meses houve mudança nos fatores de pressão sobre a inflação brasileira. Atualmente, o principal impacto na alta de preços vem dos itens monitorados, ou seja, produtos como gasolina, gás de botijão e medicamentos.

    A previsão de inflação dos monitorados para 2021 subiu de 6,8% para 8% na pesquisa divulgada hoje.

    O Ipea também revisou a estimativa para os grupos de bens industriais, de 3,8% para 4,3% em maio, e dos serviços livres, exceto educação, de 3,6% para 4%. A previsão para a inflação dos alimentos em domicílio foi mantida em 5% e da educação em 3,8%.

    A previsão para o INPC, que mede a inflação para famílias com renda de até cinco salários mínimos, subiu de 4,3% para 4,7%.

    Fonte: EBC

  • Brasil deverá ter moeda digital emitida pelo Banco Central

    Brasil deverá ter moeda digital emitida pelo Banco Central

    O Brasil poderá ter uma moeda digital emitida pelo Banco Central (BC), como uma extensão da moeda física. O BC anunciou hoje (24), em Brasília, as diretrizes para a criação da moeda no país.

    Em nota, a instituição disse que “tem promovido discussões internas e com seus pares internacionais visando ao eventual desenvolvimento” da moeda. Afirmou que a moeda deve “acompanhar o dinamismo da evolução tecnológica da economia brasileira”.

    Diretrizes

    Entre as diretrizes estão a ênfase na possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas, como contratos inteligentes (smart contracts), internet das coisas (IoT) e dinheiro programável; a previsão de uso em pagamentos de varejo; e a capacidade para realizar operações online e eventualmente operações offline.

    A distribuição ao público será intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), sem remuneração às instituições.

    Também deverá ser garantida a “segurança jurídica em suas operações” e a “aderência a todos os princípios e regras de privacidade e segurança determinados, em especial, pela Lei Complementar nº 105, de 2001 (sigilo bancário), e pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”.

    De acordo com o Banco Central, a tecnologia de criação da moeda deve “seguir as recomendações internacionais e normas legais sobre prevenção à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e ao financiamento da proliferação de armas de destruição em massa, inclusive em cumprimento a ordens judiciais para rastrear operações ilícitas”. A moeda também deve permitir pagamentos em outros países.

     

    Fonte: EBC