Categoria: Economia

  • Caixa começa a pagar hoje segunda parcela do auxílio emergencial

    Caixa começa a pagar hoje segunda parcela do auxílio emergencial

    Trabalhadores informais nascidos em janeiro recebem hoje (16) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família. O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a quatro semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente. Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começaria hoje e terminaria em 16 de junho, será aberto hoje e acabará em 30 de maio. Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

    Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS. O pagamento da primeira parcela aos inscritos no Bolsa Família começou no último dia 16. O auxílio emergencial somente será pago quando o valor for superior ao benefício do programa social.

    A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

    Fonte: EBC

  • Petrobras bate recorde de vendas de diesel S-10

    Petrobras bate recorde de vendas de diesel S-10

    A Petrobras bateu o recorde de vendas de diesel S-10 com baixo teor de enxofre, no mês de abril, alcançando a marca de 437 mil barris por dia (bpd), o que representa aumento de 4,4% em relação ao recorde anterior de 418 mil bpd, registrado em março de 2021.

    O crescimento das vendas de S-10 gerou receita de US$ 4,6 bilhões no primeiro trimestre de 2021, 24% a mais do que no quarto trimestre do ano passado. Esse aumento reflete as ações da companhia para reduzir os efeitos da pandemia da covid-19 sobre a demanda de combustíveis e os esforços para ampliar a oferta de derivados com menor impacto ao meio ambiente.

    De acordo com o diretor de Comercialização e Logística, Cláudio Mastella, “essa ampliação da oferta de diesel S-10 é um dos projetos da companhia para oferta de produtos de maior valor agregado e com menos emissões. Desta forma, buscamos melhor performance operacional e mais competitividade no novo mercado de refino”, avaliou.

    A companhia está reestruturando seu parque de refino para ampliar a produção do diesel S-10, de baixo teor de enxofre, com adequações na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na  Refinaria de Paulínia (Replan) e na Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. A expectativa da Petrobras é aumentar a produção de diesel S-10,  que atualmente representa 50% da produção total de diesel da estatal e chegar a praticamente 100% até 2025.

    Fonte: EBC

  • Cerca de 12 milhões de pessoas ainda não enviaram declaração do IR

    Cerca de 12 milhões de pessoas ainda não enviaram declaração do IR

    Faltando 17 dias para o fim do prazo, cerca de 12 milhões de contribuintes ainda não acertaram as contas com o Leão. Até o momento, 20.002.908 contribuintes enviaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física, 61,3% do previsto para este ano.

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    O balanço foi divulgado pela Receita Federal, com dados apurados até as 16h de hoje (14).

    Neste ano, o Fisco espera receber até 32.619.749 declarações. No ano passado, foram enviadas 31.980.146 declarações.

    O prazo de entrega começou em 1º de março e vai até as 23h59min59s de 31 de maio. A data limite foi adiada em um mês para suavizar as dificuldades no recolhimento de documentos impostas pela pandemia de covid-19.

    Em abril, a Câmara e o Senado aprovaram projeto de lei que adiaria novamente o prazo para 31 de julho, por causa do agravamento da pandemia. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro vetou a proposta, após recomendação da Receita Federal.

    O programa para computador está disponível na página da Receita Federal na internet. Quem perder o prazo de envio terá de pagar multa de R$ 165,74 ou 1% do imposto devido, prevalecendo o maior valor.

    A entrega é obrigatória para quem recebeu acima de R$ 28.559,70 em rendimentos tributáveis em 2020. Isso equivale a um salário acima de R$ 1.903,98, incluído o décimo terceiro.

    Também deverá entregar a declaração quem tenha recebido rendimentos isentos acima de R$ 40 mil em 2020, quem tenha obtido ganho de capital na venda de bens ou realizou operações de qualquer tipo na Bolsa de Valores, quem tenha patrimônio acima de R$ 300 mil até 31 de dezembro do ano passado e quem optou pela isenção de imposto de venda de um imóvel residencial para a compra de um outro imóvel em até 180 dias.

    Restituição

    Pelas estimativas da Receita Federal, 60% das declarações terão restituição de imposto, 21% não terão imposto a pagar nem a restituir e 19% terão imposto a pagar.

    Assim como no ano passado, serão pagos cinco lotes de restituição. Os reembolsos serão distribuídos nas seguintes datas: 31 de maio (primeiro lote), 30 de junho (segundo lote), 30 de julho (terceiro lote), 31 de agosto (quarto lote) e 30 de setembro (quinto lote). As datas não mudaram, mesmo com o adiamento do prazo de entrega da declaração.

    Novidades

    Entre as principais novidades nas regras deste ano, está a obrigatoriedade de declarar o auxílio emergencial de quem recebeu mais de R$ 22.847,76 em outros rendimentos tributáveis e a criação de três campos na ficha “Bens e direitos” para o contribuinte informar criptomoedas e outros ativos eletrônicos.

    O prazo para as empresas, os bancos e as demais instituições financeiras e os planos de saúde fornecerem os comprovantes de rendimentos acabou em 26 de fevereiro. O contribuinte também deve juntar recibos, no caso de aluguéis, de pensões, de prestações de serviços, e notas fiscais, usadas para comprovar deduções.

    Fonte: EBC

  • Infraestrutura prevê R$ 260 bi em investimento privado até fim de 2022

    Infraestrutura prevê R$ 260 bi em investimento privado até fim de 2022

    O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse hoje (14) que as concessões de ativos públicos à iniciativa privada deverão render ao país cerca de R$ 260 bilhões em investimentos em infraestrutura até o final de 2022. De acordo com Freitas, o montante é aproximadamente 40 vezes o orçamento do ministério. 

    “Nós teremos alguns leilões de grande porte ainda no ano de 2021 e vamos fazer leilões importantes em 2022, e R$ 260 bilhões significam 40 vezes o orçamento disponível no Ministério da Infraestrutura. Então, não dá para comparar. Nós não temos outro caminho para alavancar a infraestrutura”, destacou no Abdib Fórum 2021, evento virtual da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib). 

    Segundo o ministro, os impactos econômicos desse processo não serão imediatos, mas farão do país “um grande canteiro de obras” dentro de alguns anos. “A repercussão econômica demora um pouquinho para vir, porque a gente está falando de contrato de concessão, que tem uma fase inicial de serviços, é o tempo de elaboração de projeto, obtenção de licença, sobretudo obtenção de funding [captação de recursos] no mercado”, disse. 

    “Mas a gente pode projetar que em 2024, 2025 e 2026, o Brasil vai se tornar um grande canteiro de obras”, reforçou.

    Entre os projetos citados pelo ministro Tarcísio de Freitas que deverão ocorrer até lá, destacam-se a concessão do Porto de Santos, do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

    Fonte: EBC

  • Parcelamento do Imposto de Renda é opção para não desfalcar orçamento

    Parcelamento do Imposto de Renda é opção para não desfalcar orçamento

    A tela final da declaração do Imposto de Renda (IR) pode surpreender com os números de imposto devido, e nem sempre o contribuinte tem reservas para cobrir o débito. O parcelamento pode sim ser uma boa opção para ficar quites com a Receita Federal. De acordo com o Conselho Federal de Contabilidade (CFC), os juros de 1% mais a variação da taxa Selic estão bem abaixo dos valores oferecidos no mercado. 

    “Quem desejar parcelar deve fazer contas ainda que dificilmente você vai encontrar um empréstimo no banco que tenha uma taxa menor que essa. Em tese, dificilmente vai valer a pena você pegar o empréstimo no banco e pagar à vista o imposto”, explica Adriano Marrocos, conselheiro CFC e coordenador da Comissão do Imposto de Renda da entidade. Ele aponta que o parcelamento pode ajudar a amenizar o impacto do leão no orçamento familiar.

    Pelas regras, todos podem parcelar o débito devido, mas a parcela mínima não pode ser inferior a R$ 50. “É um benefício que não tem uma restrição”, acrescenta Marrocos. O parcelamento é automático e pode ser debitado na conta do contribuinte por meio de instituições financeiras conveniadas à Receita Federal.

    O prazo para o envio da declaração é 31 de maio.

    Antecipar a restituição

    O outro lado da declaração do IR é daqueles que têm um valor a ser restituído, ou seja, que tiveram mais retenções de Imposto de Renda ao longo do ano e o governo deve devolver parte do valor, considerando o que for declarado. Nesses casos, o contribuinte pode negociar com um banco a antecipação da restituição. 

    “É como se você emitisse um cheque pro banco no valor da restituição, você transfere esse cheque e eles te pagam um valor menor, mas eles te pagam hoje”, explica. Ele alerta que as taxas ficam em torno de 8% a 10%. “É uma operação comum, muitas pessoas recorrem, e o alerta é o mesmo: observe qual a taxa de juros que o banco está cobrando.” Ele aconselha que, caso não esteja precisando, o melhor é aguardar o depósito do governo.

    Fonte: EBC

  • Diretor diz que mercado recebeu bem novo índice para venda de gás

    Diretor diz que mercado recebeu bem novo índice para venda de gás

    O diretor de Refino e Gás Natural da Petrobras, Rodrigo Costa Lima e Silva, disse hoje (14), que o mercado recebeu de forma bastante positiva o anúncio de novos contratos de gás indexados pelo índice conhecido como Henry Hub, dos Estados Unidos, embora as modalidades indexadas ao preço do petróleo tipo Brent ainda continuem em vigor. O Henry Hub é considerado mais estável, com menor oscilação e diretamente relacionado ao produto. A nova alternativa entrou em vigor no dia 3 deste mês.

    O diretor explicou que desde outubro de 2020 a companhia vem dialogando com seus clientes. Nessas conversas, Lima e Silva disse que a Petrobras percebeu o desejo dos clientes de ter a possibilidade de formarem seus portfólios com as diferentes indexações para permitir que construam um portfólio balanceado de produtos e, a partir daí, tenham previsibilidade maior em relação ao consumo de gás natural, em termos de precificação.

    Segundo Rodrigo Costa, foi dentro desse conceito que a Petrobras anunciou ao mercado a ampliação do conjunto de produtos, que vão permitir não só a questão da indexação, mas uma flexibilidade temporal – se são produtos de curto prazo, de seis meses; de médio prazo, de um ano a três anos; e com prazo mais dilatado, de quatro anos, além de características de flexibilidade diferenciada. 

    No momento, a empresa está conversando com diversas indústrias para, efetivamente, ter uma carteira concretizada com diferentes produtos no mercado, informou o diretor.

    Fonte: EBC

  • Monitoramento diário de preços é fundamental, diz Petrobras

    Monitoramento diário de preços é fundamental, diz Petrobras

    A Petrobras vai manter o prazo de cálculo anual da paridade internacional de preços dos combustíveis, adotado em fevereiro deste ano em substituição ao prazo anterior de três meses. Isso não significa, entretanto, que a Petrobras vai deixar de olhar, no dia a dia, a defasagem de preços em relação ao mercado, disse hoje (14) o diretor de Comercialização e Logística da empresa, Cláudio Mastella.

    “Essa métrica de monitoramento diária é fundamental, para manter a competitividade. E a variação em base anual serve para manter uma visão conjunta de que nossos preços seguem com flexibilidade no curto prazo, para poder praticar em alguns momentos, buscando maior competitividade, com margens mais baixas ou um pouco mais altas”, disse Mastella, em entrevista coletiva virtual.

    Sobre a frequência de reajustes de preços, Mastella afirmou que, no passado, a Petrobras já praticou frequências muito baixas e muito altas de reajustes. A empresa tem como pratica hoje uma frequência intermediária, buscando alinhamento aos preços internacionais, preços competitivos, com reajustes em bases de frequência variável, “de modo a gente continuar competindo no mercado”.

    No âmbito das exportações, a expectativa da Petrobras está em torno de 713 mil barris hoje, mas, segundo Mastelle, isso poderá ser reavaliado. “A revisão da nossa leitura de cenário, seja de preços, seja de demanda doméstica, seja de prêmios no mercado internacional, é feita o tempo todo, e isso faz com que reavaliemos permanentemente o melhor uso do nosso petróleo”. Isso vale para o mercado interno e para o internacional, sublinhou.

    Precificação

    Mastella explicou que o ganho de participação da Petrobras no mercado de gasolina e diesel já vinha ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado e faz parte da política mais agressiva de precificação em relação ao mercado, buscando um grande market share para estimular o uso do parque de refino.

    Ele disse que o que aconteceu no primeiro trimestre do ano, com aumento da participação da empresa no mercado de diesel, foi resultado da estratégia de preços e também da redução da importação de terceiros para o mercado brasileiro. “Esse é um parâmetro que a gente monitora, buscando rentabilidade para a empresa, que é o objetivo maior”. A participação de terceiros demonstra que o mercado é competitivo, “que não somos os únicos atores desse mercado e que a formação de preços que praticamos é transparente e em consonância com o mercado internacional”, acrescentou.

    Sobre o programa de redução de furtos em dutos da Petrobras, o diretor da empresa informou que, de 2018 até agora, vem se reduzindo o volume de produto furtado dos dutos, que era de 11 mil metros cúbicos para uma previsão, este ano, de menos de mil metros cúbicos de furtos. Mastella destacou que, nesse caso, o maior problema não é econômico, mas de segurança para a operação do sistema, para as comunidades localizadas perto das redes de dutos e para o meio ambiente. Os furtos, de modo geral, são feitos de maneira primitiva, gerando riscos ambientais e para a população, afirmou.

    A Petrobras gastou no ano passado R$ 180 milhões para o sistema de proteção aos dutos e monitoramento das faixas. As denúncias podem ser feitas pelo número 168.

    Dívida

    O diretor financeiro e de Relacionamento com Investidores, Rodrigo Araújo, assegurou que, em termos de exposição econômica, a Petrobras tem neutralidade importante em relação ao dólar. “A exposição ao dólar não é relevante para fins de equilíbrio econômico da companhia”. A Petrobras alcançou resultados significativos no primeiro trimestre deste ano em termos de redução da dívida em dólar. “A companhia teve geração de caixa sólida”, afirmou. “Tivemos um fluxo de caixa livre de US$ 5,6 bilhões e entradas adicionais no valor de US$ 800 milhões.”

    No período, a empresa teve também redução de alavancagem significativa. “A nossa dívida caiu US$ 4,6 bilhões”. A isso se somam mais R$ 3,2 bilhões de queda até o final de abril. Rodrigo Araújo disse que, na prática, a Petrobras segue fortemente engajada no atingimento da meta de dívida de US$ 67 bilhões para o final deste ano. Para 2022, a meta é reduzir ainda mais a dívida para US$ 60 bilhões.

    Em termos de desinvestimento,Araújo informou que, de janeiro a maio deste ano, a Petrobras encerrou operações de desinvestimento no valor de US$ 2,5 bilhões e registrou entrada de caixa de US$ 500 milhões até agora. Araújo admitiu que a pandemia do novo coronavírus impactou um pouco na questão de desinvestimento de ativos da companhia e ressaltou que a meta é encerrar o ano com maior número de processos da gestão de portfólio, mantendo o ritmo acelerado de venda.

    Estão na lista de alienações para este ano as refinarias Isaac Sabbá, Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste, Alberto Pasqualini, Gabriel Passos, Abreu e Lima, Presidente Getúlio Vargas, além da Unidade de Industrialização de Xisto e Gaspetro.

    Malha equatorial

    O diretor de Exploração e Produção, Fernando Borges, por sua vez, informou que o trabalho desenvolvido pela companhia junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está evoluindo bem, com perspectiva de obter licença no início de 2022 para perfuração da foz do Amazonas, na chamada malha equatorial. A previsão é furar pelo menos três poços exploratórios na Bacia Pará/Maranhão, foz do Amazonas e Barreirinhas, no Maranhão, a partir do fim do ano que vem. A malha equatorial é considerada fronteira exploratória, e a Petrobras está “empenhando bastante estudo e dedicação no sentido de atender os requisitos ambientais para uma área sensível como aquela, mas demonstrando que podemos fazer uma operação segura.”

    Borges garantiu que a estratégia de formar parcerias para atuar em águas profundas e ultraprofundas não foi abandonada. “Não se pode esquecer que exploração é uma atividade de risco”. Na área do pré-sal, acontece o mesmo: “não é bilhete premiado”. Para Borges, a beleza da parceria é que o sócio “vai sempre exigir que se faça o melhor projeto, tanto para explorar uma área como para desenvolver. E você sai mais forte para uma atividade que é de risco”.

    Na Bacia Sergipe e Alagoas, de águas profundas, a previsão é ter a Fase 3 aprovada em meados de 2022, “se tudo correr bem”. Nessa área, Borges disse que a alternativa é escoar o produto para terra, via gasoduto, e entregar o gás para o mercado brasileiro.

    O diretor de Desenvolvimento da Produção, João Henrique Rittershaussen, completou que a Petrobras está aguardando os sócios do projeto para dar o visto final para ir a mercado.

    Fonte: EBC

  • Pix Cobrança, que substituirá boletos, começa a funcionar hoje

    Pix Cobrança, que substituirá boletos, começa a funcionar hoje

    A partir de hoje (14), os bancos e as demais instituições financeiras que aderiram ao Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), passaram a oferecer o Pix Cobrança. Semelhante ao boleto bancário, esse serviço permite o pagamento imediato a empresas e prestadores de serviços por meio do código QR (versão avançada do código de barras).

    Assim como no boleto bancário, o Pix Cobrança permitirá a inclusão de juros, multas e descontos. Bastará o cliente abrir o aplicativo da instituição financeira, fotografar o código QR com a câmera do celular e fazer o pagamento pelo Pix com a data atual, com encargos e abatimentos calculados.

    Por enquanto, o serviço não permitirá agendar vencimentos futuros. Alegando necessidade de tempo para as instituições financeiras se adaptarem, o BC adiou o agendamento para datas futuras. Essa funcionalidade só entrará em vigor em 1º de julho.

    Alta adesão

    Neste domingo (16), o Pix completará seis meses de operação. Até o fim de abril, segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Pix tinha movimentado R$ 951 trilhões em 1 trilhão de transações. Até o mês passado, o sistema de pagamentos instantâneo tinha 82 milhões de pessoas físicas e 5,4 milhões de pessoas jurídicas cadastradas.

    Entre as pessoas físicas, 73% dos cadastrados usaram o Pix pelo menos uma vez. Entre as pessoas jurídicas, a adesão chegou a 85%.

    Fonte: EBC

  • JBS vai investir R$ 1,8 bilhão em Rolândia e fará maior fábrica de empanados do mundo

    JBS vai investir R$ 1,8 bilhão em Rolândia e fará maior fábrica de empanados do mundo

    A JBS, uma das maiores empresas do ramo agroindustrial do Brasil, anunciou nesta sexta-feira (14) investimento de R$ 1,8 bilhão na unidade de Rolândia para a construção da maior fábrica de empanados do mundo. O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou da cerimônia de anúncio na planta instalada no município do Norte do Estado. A nova unidade, que já está em fase inicial de construção, ficara anexa à atual. Também será feita a expansão de turno e modernização da unidade de aves da Seara na cidade.

    Ratinho Junior destacou a importância de um anúncio tão robusto no Paraná mesmo em um momento de crise causada pela pandemia do novo coronavírus. “O Paraná tem vocação para produzir alimentos e alimentar o mundo, e agora abrigará com muito orgulho a maior fábrica de empanados do planeta”, disse o governador.

    “Quando uma empresa consolidada e de porte internacional decide por um investimento bilionário, atesta que o Paraná está no caminho certo. Isso vai ser muito importante na retomada da economia paranaense e na geração de emprego e renda”, acrescentou.

    Segundo o governador, a gestão estadual tem foco na viabilização de novos negócios e na valorização da modernização do setor agropecuário no Estado. Essa agenda tem influenciado nos números positivos dageração de empregose do crescimento daprodução industrial.

    “Temos reduzido a burocracia, o que atrai mais investimentos e acelera o crescimento da economia. Mas vamos além, tendo um foco especial para a infraestrutura que vai escoar toda essa produção do agronegócio. Estradas de qualidade, ferrovias, um porto moderno, tudo isso influencia diretamente na competitividade do empresário que está no Paraná, e isso chega na ponta, na gôndola, para o consumidor final”, afirmou.

    INVESTIMENTOCom o investimento na unidade, que terá bandeira da Seara, serão gerados cerca de 2,6 mil novos empregos diretos, e também 150 novas parcerias com integrados. Atualmente, a unidade de Rolândia emprega 3.700 colaboradores diretos, além de 390 integrados. A obra de expansão já está sendo realizada, e a expectativa é de conclusão no final de 2022. A expectativa é de alcançar mil toneladas de produção por dia.

    Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o anúncio representa um marco para o agronegócio paranaense. “O impacto é gigantesco para os produtores de proteína animal do Paraná”, ressaltou. “É desafiador ampliar investimentos, principalmente no atual cenário. Mas o Paraná tem capacidade e potencial competitivo, tem selo de qualidade de sanidade animal e um cuidado para garantir que os negócios se desenvolvam de forma sustentável, desde o pequeno produtor até a grande indústria”.

    Darlan José Carvalho, diretor de negócios da companhia e responsável pela unidade de Rolândia, disse que o Paraná representa um polo muito importante para a JBS. Ele ressaltou a segurança sanitária da carne produzida no Estado, que tem qualidade reconhecida internacionalmente.

    “O Paraná tem uma série de qualidades, com DNA de produção agrícola, referência na produção de grãos e defrango, além de uma excelente mão de obra e logística. Tudo isso faz a diferença na hora de decidirmos onde fazer investimentos”, explicou o diretor. “Pesa também o cuidado do Estado com a sanidade animal, que é um item importante para acessar mercados internacionais”.

    Para o prefeito de Rolândia, Ailton Maistro, a expansão da JBS representa um grande ganho para a região. “Somos um município que tem carências na geração de emprego, isso afeta a cidade como um todo, e um empreendimento desse tamanho gera mais do que postos de trabalho, mas movimenta a economia como um todo, a arrecadação de impostos, atrai outros investimentos”, destacou. “Para nós é uma alegria muito grande, e ter uma gestão estadual comprometida com o avanço produtivo do Estado com certeza ajuda Rolândia a se desenvolver também”.

    Obras já estão em andamento em Rolândia. Foto: Jonathan Campos/AEN

    SANIDADE– Em março de 2021, o Paraná recebeu o parecer favorável do comitê técnico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e deu mais um passo para o reconhecimento internacional comoárea livre de febre aftosa sem vacinação. Essa foi a penúltima etapa de um processo de controle sanitário iniciado há 50 anos e que permitirá um salto na produção e comercialização da cadeia de carnes. A expectativa é que o último passo seja dado neste mês, com o reconhecimento definitivo.

    Além disso, o Paraná conquistou a chancela técnica da OIE como zona livre de peste suína clássica independente. Essa classificação retira o Estado de um grupo formado por 14 outros estados e garante vantagens sanitárias aos produtores locais no mercado internacional. Ambas as chancelas técnicas abrem as portas de mercados internacionais para as carnes produzidas no Paraná.

    “O Paraná buscava essa qualificação há 50 anos, meio século de luta. É um trabalho de muitos técnicos e do setor como um todo. Cerca de 65% do mundo não compra carne do Paraná pela ausência desse reconhecimento. Ou seja, alguns bilhões de dólares entrarão na nossa economia, gerando milhares de novos empregos”, ressaltou Ratinho Junior.

    DOAÇÕES– Durante o anúncio dos investimentos, o governador também agradeceu as doações realizadas pela JBS ao Paraná durante a pandemia, como parte do programa Fazer o Bem Faz Bem. Foram doze cidades atendidas com R$ 21 milhões, recurso que possibilitou a aquisição de 858 mil Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), 365 respiradores, 497 equipamentos hospitalares e 28 mil cestas básicas para populações mais vulneráveis.

    JBS NO PARANÁ– Atualmente, a JBS mantém plantas em Santo Inácio, Jaguapitã, Santa Fé, Jacarezinho, Rolândia, Campo Mourão, Carambeí e Lapa. Somando os Centros de Distribuição, incubatórios e fábricas de ração, a companhia está presente em 14 municípios paranaenses. São 14,2 mil colaboradores e 2 mil produtores integrados no Estado. Com a atuação da companhia também são gerados cerca de 42 mil empregos indiretos no Estado.

    PRESENÇAS– Acompanharam a solenidade de anúncio de investimentos os secretários de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, e do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, João Carlos Ortega; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; os deputados estaduais Cobra Repórter e Do Carmo; além de secretários municipais e outras autoridades locais e regionais.

    Fonte: Secom Paraná

  • Ipea: inflação desacelera para todas as faixas de renda em abril

    Ipea: inflação desacelera para todas as faixas de renda em abril

    A inflação de abril desacelerou em relação a março para todas as faixas de renda pesquisadas pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que divulgou hoje (14) uma análise do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda.

    Apesar disso, a pesquisa mostra que a redução no ritmo de aumento de preços foi mais forte entre as famílias de maior renda, que também acumulam menor inflação em um período de 12 meses, de acordo com o Ipea.

    Com esse movimento, o aumento mensal de preços em abril foi mais intenso entre as famílias de renda muito baixa (menor que R$ 1.650,50), para quem a inflação passou de 0,71% em março para 0,45% em abril. Em 12 meses, essas famílias acumulam inflação de 7,71%, enquanto a inflação geral foi de 6,76%, segundo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Para as famílias de renda baixa (de R$ 1.650,50 a R$ 2.471,09), a inflação de abril foi de 0,42%, enquanto a de março registrou índice de 0,85%. Essas famílias acumulam uma inflação de 7,5% em 12 meses, também acima da inflação média da economia brasileira.

    Na outra ponta da tabela, as famílias de renda alta (mais de R$ 16.509,66) acumulam uma inflação anualizada de 5,21%, abaixo do índice geral. Para essas famílias, a inflação mensal caiu de 1% em março para 0,23% em abril.

    O Ipea explica que, em abril, o grupo saúde e cuidados pessoais constituiu o principal fator de pressão sobre os preços, com a alta de produtos farmacêuticos.

    Para as famílias de renda mais baixa, esse quadro se soma ao peso do aumento das carnes, aves, ovos, leites e derivados. Mesmo assim, contribuíram para a desaceleração da inflação entre os mais pobres as quedas de tarifas de energia elétrica, ônibus intermunicipais e botijão de gás.

    Para as famílias mais ricas, o peso do encarecimento de alimentos e medicamentos é menor, o que se soma à deflação (redução de preços) de combustíveis e transportes por aplicativo.

    Classe média

    As famílias de renda média alta (R$ 8.254,83 e R$ 16.509,66) foram as que tiveram maior desaceleração da inflação entre todos os grupos de renda, já que o índice de março foi de 1,08%, e o de abril, de 0,20%. No caso dessas famílias, a variação de preços em 12 meses está em 5,85%, baixo da inflação geral.

    Para o grupo de renda média (R$ 4.127,41 e R$ 8.254,83), a inflação de abril foi de 0,26%, enquanto a de março era de 1,09%. Em 12 meses, a inflação que incide sobre a cesta de compras dessas famílias acumula 6,61%, também abaixo do índice geral de 6,76%.

    Assim como os grupos de renda baixa (R$ 2.471,09 e R$ 4.127,41), os de renda média-baixa experimentam uma inflação acumulada maior que os demais grupos de renda média. A inflação para essas famílias passou de 1,02% em março para 0,33% em abril e acumula 7,3% em 12 meses, acima do IPCA.

    Inflação de 2021

    Quando são analisadas somente as taxas mensais de 2021, a situação se inverte e os grupos de menor renda passam a acumular as menores variações de preço. Enquanto a renda muito baixa tem inflação de 2,06% desde janeiro, sobre a renda alta incide uma variação acumulada de 2,52%.

    Segundo o Ipea, essa diferença repercute, basicamente, a desaceleração dos alimentos e a forte alta dos combustíveis ocorrida no primeiro trimestre de 2021.

    A inflação acumulada em 2021 é mais intensa sobre a renda média, com uma taxa acumulada de 2,62% entre janeiro e abril.  

    Fonte: EBC